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<p>KALIA NUNES DE OLIVEIRA</p><p>ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM HUMANIZADO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA</p><p>(</p><p>Caxias</p><p>-</p><p>MA</p><p>2024</p><p>)CAXIAS-MA 2024</p><p>(</p><p>Público</p><p>)</p><p>KALIA NUNES DE OLIVEIRA</p><p>ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM HUMANIZADO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA</p><p>Projeto apresentado ao Curso de Bacharelado em Enfermagem da Instituição Universidade Anhanguera.</p><p>Orientador: Camila Cristina Rodrigues</p><p>Caxias - MA 2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO 4</p><p>O PROBLEMA 4</p><p>OBJETIVOS 6</p><p>OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 6</p><p>OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 6</p><p>JUSTIFICATIVA 7</p><p>FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8</p><p>ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGENCIA E EMERGENCIA 11</p><p>METODOLOGIA 13</p><p>CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO...........................................................14</p><p>REFERÊNCIAS 15</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A demanda por atendimentos nos serviços de Urgências e Emergências têm crescido cada vez mais ao longo dos anos, por incontáveis motivos que podem estar relacionadas às inúmeras questões socioeconômicas. Tornando o atendimento nas Urgências e Emergências (EU) um serviço relevante na assistência à saúde, concedendo cuidados de média e alta complexidade para os pacientes. Desta forma, esse aumento na procura por atendimento pelos usuários acontece de forma desordenada, gerando sobrecargas nas unidades de saúde, como consequências demoras nos acolhimentos, longas filas e reclamações por parte dos pacientes e dos profissionais de saúde (Caveião et al., 2014).</p><p>A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu através dos séculos, mantendo uma estreita relação com a história da civilização. Neste contexto, ela tem um papel de destaque por ser uma profissão que busca promover o bem-estar do ser humano, considerando sua liberdade e dignidade, atuando na promoção da saúde, prevenção de enfermidades, no transcurso de doenças e agravos, nas incapacidades e no processo de morrer (Soares et al., 2012).</p><p>A enfermagem se ramifica em especializações para melhor atender aos pacientes, uma dessas ramificações e a enfermagem em urgências e emergências. As unidades de emergências são locais destinados a atender indivíduos que necessitam de assistência imediata. As urgências e emergências são um conjunto de métodos e ações executadas por pessoas treinadas e direcionadas para a estabilização do quadro clínico apresentado pelo paciente e sua posterior recuperação (Cristina, 2010).</p><p>A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde (Brasil, 2006).</p><p>Um imenso desafio, no que concerne à humanização do SUS, é assegurar um exercício ético que se faz através de um método de tríplice inclusão: dos sujeitos, dos</p><p>(</p><p>10</p><p>)</p><p>(</p><p>Público</p><p>)</p><p>coletivos e dos analisadores sociais. Busca-se prática ética que não se processa afastada do mundo em que vivemos, com o objetivo de retirar a humanização do campo de uma moral que deve optar entre o bem e o mal, ao aprofundar os processos de produção de subjetividades. Nessa perspectiva, os vínculos entre os sujeitos não se exercem ausentes do plano das práticas de cuidado e dos processos de gestão (Garcia et al., 2010).</p><p>Levando-se em consideração o atendimento das pessoas nos serviços de saúde, foi possível constatar que a qualidade da atenção dispensada aos usuários é uma das questões mais críticas do sistema de saúde brasileiro. Desta forma, acredita- se que a implantação de um sistema de atendimento humanizado nas unidades de UE, aumentaria de forma positiva as relações interpessoais entre profissionais como na melhoria da qualidade da assistência ao paciente/cliente e também aos seus entes envolvidos neste processo (Versiani, 2012 et al.).</p><p>1.1 O PROBLEMA</p><p>O princípio norteador do PNH é promover uma cultura de respeito e valorização da pessoa humana, o fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade assim conseguir maior qualidade nos cuidados, melhoria nos resultados dos trabalhos. É relevante entender e responder as questões levantadas na pesquisa para solucionar os problemas estabelecidos entre profissionais de saúde e usuários no processo de atendimento (Lima Neto, 2014 et al.).</p><p>Dessa forma, surgiu a seguinte questão problema que norteia a pesquisa: Quais fatores que influenciam a humanização do atendimento prestado por profissionais de saúde das urgências e emergências?</p><p>2 OBJETIVOS</p><p>2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO</p><p>Revisar na literatura cientifica os fatores relacionados a humanização no atendimento de enfermagem nas urgências e emergências.</p><p>2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS</p><p>Levantar os fatores que favoreçam o atendimento humanizado pela equipe de enfermagem nas urgências e emergências;</p><p>Identificar as dificuldades que os profissionais de enfermagem encontram para prestar o atendimento humanizado nas urgências e emergências e;</p><p>Caracterizar na literatura sobre a humanização do atendimento de enfermagem na urgência e emergência.</p><p>3 JUSTIFICATIVA</p><p>O interesse por esse estudo surgiu na observação do grande número de reclamações em relação a qualidade do atendimento dispensado aos usuários nas unidades de urgências e emergências do sistema de saúde brasileiro. O estudo pretende compreender as questões relacionadas às queixas dos pacientes e tentar descobrir as motivações que geram esse mau atendimento, problema esse que se constitui em um grande desafio para pesquisa e uma dificuldade a ser enfrentado pelas autoridades e profissionais da saúde, visto que as reclamações vêm aumentando significativamente em todo o país (OMS, 2016).</p><p>Buscam-se dá soluções aos problemas relacionados à qualidade dos serviços oferecidos nas unidades de saúde, sob a ótica da melhoria da satisfação dos usuários, a afetividade demostradas pelos profissionais é decisiva para o aumento da qualidade nos cuidados oferecidos (Fell; Matté; Campo, 2010).</p><p>Através dessa pesquisa espera-se obter subsídios e elementos para incentivar a melhoria no atendimento oferecido à população nas unidades de urgência e emergências, e atentar as autoridades para o problema em que o setor de UE vive no século XXI. Desta forma, podendo contribuir com o incentivo de mudanças no atual modelo do atendimento mais humanizado nas UE, contribuindo com medidas de para que possam diminuir os números crescentes de reclamações dos usuários nessas unidades de saúde, além de imbuir à comunidade acadêmica no desenvolvimento de novas formas de acolhimento. Abrir discussões sobre a humanização das urgências e emergências é imprescindível para o crescimento dos profissionais de saúde envolvidos no contexto.</p><p>A importância deste trabalho é buscar à integração entre usuários e colaboradores para que se estabeleça os vínculos necessários para o sucesso dos tratamentos de quem procura pelo serviço. Ao abordar questões referentes à humanização no atendimento e a qualidade do serviço oferecido nas urgências e emergências é preciso considerar necessidades existenciais, atender com solidariedade, com isso aumentar o índice de satisfação dos usuários em relação ao acolhimento recebido, dessa forma auxiliarem na melhoria do atendimento.</p><p>4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>Os serviços de atendimento as urgências e emergências seguem instituídos pela Política Nacional de Atenção as Urgências (PNAU), tendo como finalidade atender usuários em estado grave, como também casos não urgentes que deverão após ser encaminhados aos serviços ambulatoriais ou especializados da rede de atenção à saúde (Brasil, 2006).</p><p>Urgência e emergência são termos usados na área da medicina, que muitas vezes são confundidos por usuários e pelos profissionais de saúde. Urgência é uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível que não ultrapasse a duas horas, a fim de evitar</p><p>complicações e sofrimento. Emergência é toda situação em que há ameaça eminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de atendimento imediato (Oliveira et al., 2011).</p><p>Com a assistência humanizada à saúde surge o “acolhimento” com o recurso de avaliação e classificação de risco, caracterizado como uma ferramenta de mudança no trabalho da atenção e produção de saúde, representado por um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento (Chernicharol; Silva; Ferreira, 2014).</p><p>De acordo com o Ministério da Saúde a mortalidade precoce, as sequelas decorrentes de acidente de trânsito e das doenças cardiovasculares, fazem necessário a priorização da permanência da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo assim, há a necessidade da utilização de uma intervenção de forma efetiva e organizada, sobre o atendimento rápido e humanitário em unidades de saúde de urgência e emergência (Brasil, 2013).</p><p>A RUE é utilizada no acolhimento humanizado dos pacientes, usando de protocolos necessários para realização do atendimento, tendo como finalidade: articular e integrar toda a equipe e equipamentos de saúde. Seu objetivo é de “ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência, de forma ágil e oportuno” (UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO; UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS, 2018, p. 14).</p><p>Para o atendimento nas unidades de urgência emergência é utilizado o protocolo do acolhimento com classificação de risco (ACCR), esse dispositivo é uma diretriz operacional, desta forma permitindo a reflexão dos atendimentos e das ações realizada no acolhimento pela assistência (Brasil, 2009).</p><p>A Política Nacional de Humanização (PNH) foi criada com objetivo para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho (Brasil, 2010).</p><p>Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com equipes, regionais de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos de fazer saúde. Com a análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em todo o país (Brasil, 2013).</p><p>Dessa forma, o Ministério da Saúde através do seu programa da humanização da assistência hospitalar (PNHAH) salienta que o desenvolvimento científico e tecnológico vem trazendo uma série de benefícios para a assistência hospitalar no qual diz que humanizar em saúde é respeitar a vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas, presente em todo relacionamento humano (Brasil,2013).</p><p>O número de sujeitos que desempenham a humanização é muito pequeno, salienta-se a necessidade mobilizar um maior número de profissionais que promovam a humanização, e só assim irá conseguir garantir uma assistência de qualidade a um número maior de usuários. Nesse processo do cuidado especial com os pacientes é considerado um diferencial que vai melhorar o atendimento no sistema de saúde brasileiro. Um atendimento mais humano centralizado na dignidade das pessoas nas situações de cuidado e atenção, sendo indispensável à realização de uma leitura das</p><p>necessidades pessoais e sociais do usuário para a concretização de ações humanizadas (Barbosa, 2011).</p><p>Nos serviços hospitalares de atenção à urgência e emergência, a atuação do enfermeiro envolve especificidades e articulações indispensáveis à gerência do cuidado a pacientes com necessidades complexas, que requerem aprimoramento científico, manejo tecnológico e humanização extensiva aos familiares pelo impacto inesperado de uma situação que coloca em risco a vida de um ente querido. Esse conjunto de elementos justifica um olhar pormenorizado para a organização desses serviços (Azevedo et al. 2010).</p><p>De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem cabe ao enfermeiro à direção do serviço de enfermagem em instituições de saúde e de ensino, públicos, privados e a prestação de serviço, as atividades de gestão como planejamento da assistência de enfermagem, consultoria, auditoria, consulta de enfermagem, a prescrição da assistência de enfermagem, os cuidados diretos a pacientes com risco de morte e todos os cuidados de maior complexidade técnica (COREN, 2013).</p><p>4.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGENCIA E EMERGENCIA</p><p>A abordagem humanizada é de fundamental importância no atendimento inicial ao paciente em situação de urgência/emergência, e o principal papel do enfermeiro assistencialista na sala de emergência é o de decisão segura e livre de riscos. Os serviços de urgência e emergência são caracterizados pelo atendimento a pacientes em situações agudas com risco de morte e/ou sofrimento intenso, porém a maioria dos usuários que procuram estes serviços poderiam ter seus problemas resolvidos na atenção primária Unidade Básica de Saúde (UBS) (Lopes, 2011).</p><p>A palavra humanização num sentido literal significa “ato ou efeito de humaniza”, que por sua vez significa “tornar humano”, “compassivo, benevolente”. Quando falamos de humanização nas relações interpessoais podemos retomar os sentidos denotativos da palavra, ou seja, configurar a humanização como algo inato ao ser humano, um sentimento instintivo que todos os homens trazem em si, no qual emergem atos e ações de “bondade”, amor ao próximo tendo o bem como foco guiar as relações em sociedade. No entanto, o conceito de humanização torna-se muito</p><p>mais amplo quando adentramos em diversas instancias (Chernicharol; Silva; Ferreira, 2014).</p><p>É importante enfatizar que o atendimento humanizado não é só condição técnica, mas também a solidariedade, o respeito e o amor pelo ser humano, sendo importante ressaltar que de todos os profissionais da saúde envolvidos na assistência, o enfermeiro, é o que tem maior responsabilidade nesta humanização, uma vez que mantém sob sua responsabilidade muitos profissionais de enfermagem, que deverão estar comprometidos com esta assistência. Assim a enfermagem pode ser considerada a principal responsável pela implantação e manutenção da sistematização e humanização da assistência nas unidades de urgências e emergências, proporcionando alívio do sofrimento imediato e reorientações de condutas (Zem; Montezeli; Peres, 2012).</p><p>Sendo assim, humanizar representa um conjunto de iniciativas que visam à produção de cuidados em saúde, capazes de conciliar a melhor tecnologia disponível com promoção de acolhimento, respeito ético e cultural do paciente, espaços de trabalho favoráveis ao bom exercício técnico e a satisfação dos profissionais de saúde e usuários (Versiani, 2012 et al.).</p><p>O enfermeiro destaca-se pelas suas características generalistas, que lhe permitem na realização de triagem no setor de emergência assumir a responsabilidade pela avaliação inicial do paciente, iniciar a obtenção do diagnóstico, encaminhar paciente para a área clínica adequada, supervisionar o fluxo de atendimento, ter autonomia e dirigir os demais membros da equipe. Os enfermeiros nas urgências e emergência buscam desenvolver habilidades e competências para compreender a situação de vulnerabilidade dos pacientes e colocar em pratica o atendimento humanizado (COREN, 2013).</p><p>Dentro da perspectiva de um atendimento humanizado, espera-se que os enfermeiros estejam preparados para um acolhimento mais tranquilo, onde o usuário seja visto como ser humano merecedor de atenção,</p><p>entretanto com a instalação de recursos tecnológicos que auxiliou nos tratamentos e diagnósticos dos problemas, e o estresse do dia a dia, passou a existir a mecanização do trabalho das equipes, o que as distanciou do fator humano, causando insatisfação dos pacientes e suas famílias (Sallum; Paranhos, 2010).</p><p>Os profissionais de enfermagem são os profissionais que farão a ponte entre as duas partes, promovendo ações para um acolhimento mais suavizado, visando sempre a melhoria da qualidade do atendimento e consequentemente de vida dos sujeitos. Desse modo, este trabalho busca contribuir para diminuir as tensões existentes entre a demanda de carentes por atendimento médico e profissional da área de saúde (COREN, 2013).</p><p>Humanizar na assistência à saúde exige qualidade tanto na competência clínica como comportamental dos profissionais seja da Enfermagem ou de qualquer outra área de atendimento. Humanização na assistência é adotada de práticas na qual o profissional respeite o cliente considerando-o como um ser independente e digno. No que se refere às unidades de urgências e emergências hospitalares sabe-se que estes serviços apresentam uma rotina acelerada o que pode tornar um ambiente exaustivo e gerador de conflitos entre os profissionais. Com frequência a visão integral do ser humano perde-se em meio a situações de risco eminente de morte, consequentemente fazendo com que o cuidado emergencial seja pouco humanizado (Moraes et al., 2013).</p><p>Assim sendo, a humanização em saúde pode ser entendida como processo, filosofia ou modo de prestar assistência. Dentre as várias conceituações existentes, a humanização se traduz em uma forma de cuidar, compreender, abordar, perceber e respeitar o doente em momentos de vulnerabilidade a etimologia da palavra humanização, seu significado é o ato de humanizar: dar condição humana tornar- se humano (Lazzari, 2012).</p><p>5 METODOLOGIA</p><p>Este trabalho utilizará do método exploratório e descritivo, pesquisa de natureza revisão de literatura, tendo como local de busca os bancos de dados virtuais Scielo e Bireme sendo considerado os artigos publicados após o ano de 2000. Os descritores utilizados serão: humanização, urgências e emergências, atendimentos hospitalares. Os artigos serão selecionados, lidos na íntegra e classificados de acordo com a relação com o tema. Os artigos que não tenham ligação com o tema serão descartados.</p><p>A Revisão Integrativa de Literatura (RIL) é um método de pesquisa criteriosa com a finalidade de sintetizar resultados obtidos de maneira sistemática, tendo como local de busca sites, jornais, livros e revistas com assunto pertinente ao tema, às fontes da pesquisa terão caráter secundário levantadas na literatura científica, buscando dados essenciais para formulação do trabalho. A revisão integrativa oferece informações mais amplas e sobre um assunto problema (Ercole; Melo; Alcoforado, 2014).</p><p>Para busca de artigos, serão utilizados, os termos: “enfermagem”, “atendimento pré-hospitalar”, “urgência” e “emergência”, conforme os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS/BIREME).</p><p>O levantamento dos dados será realizado em 4 fases: 1) leitura exploratória; 2) leitura seletiva, pela leitura do título e resumo para identificação dos artigos que correspondem aos objetivos do estudo; 3) leitura analítica, visando ordenar as informações detectadas nos artigos encontrados; 4) leitura interpretativa, com vistas à compreensão do material selecionado e à construção do referencial teórico para análise.</p><p>6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO</p><p>JUL</p><p>AGO</p><p>SET</p><p>OUT</p><p>NOV</p><p>DEZ</p><p>Escolha do tema</p><p>X</p><p>Definição dos objetivos, justificativa, problema de pesquisa e metodologia</p><p>X</p><p>Desenvolvimento do projeto</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>Revisão do trabalho</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>Apresentação do trabalho</p><p>X</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AZEVEDO, A.L.C.S. et al. Organização de serviços de emergência hospitalar: uma revisão integrativa de pesquisas. Rev. Eletr. Enf., Goiânia, v. 12, n. 4, p. 736-45, out/dez. 2010.</p><p>BARBOSA, A. M. M. Atuação dos enfermeiros no acolhimento a criança no serviço de urgência e emergência de um hospital universitário. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de enfermagem, Porto Alegre, 2011.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde. Humaniza SUS: Área Temática da Humanização na Biblioteca Virtual em Saúde. 2013.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências. 3. ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS: Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010.</p><p>CAVEIÃO, Cristiano et al. Desafios ao enfermeiro na implantação da classificação de risco em unidade mista. Rev. Enferm. UFSM, v. 4, n. 1, p. 189-196, jan./mar. 2014.</p><p>CHERNICHAROL, I. M.; SILVA, F. D.; FERREIRA, M. A. Caracterização do termo humanização na assistência por profissionais de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, [S.l], v. 18, n. 1, jan./mar. 2014.</p><p>COREN. Conselho Regional de Enfermagem. Quais as devidas funções do enfermeiro, do técnico de enfermagem e do auxiliar enfermagem e quais as diferenças entre cada categoria?. 2013.</p><p>CRISTINA, F. J. et al. Humanização da enfermagem dentro da equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) durante os atendimentos de emergência e urgência. Revista Eletrônica de Enfermagem Ceen, [S.l], v. 3, n. 1, p. 1-15, ago./dez. 2010.</p><p>ERCOLE, F. F.; MELO, L. S.; ALCOFORADO, C. L. G. C. Revisão integrativa versus.</p><p>Rev. Min. Enferm., Minas Gerais, v. 18, n. 1, p. 1-260, 2014.</p><p>FELL, A.; MATTÉ, F. C.; CAMPO, G.B. Humanização da assistência de enfermagem à pacientes atendidos na emergência em um hospital de pequeno porte no município de Xaxim – SC (Fundamentado na teoria de Josephine e. Paterson e Loretta t. Zderad). Chapecó – SC, 2010.</p><p>GARCIA, A.V. et al. O grupo de trabalho de humanização e a humanização da assistência hospitalar: percepção de usuários, profissionais e gestores. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 811-834, 2010.</p><p>LAZZARI, D. D.; JACOBS, G. L.; JUNG, W. Humanização da assistência na enfermagem a partir da formação acadêmica. Rev Enferm. UFSM., [S.l], v. 2, n. 1, p. 116-124, jan./abr. 2012.</p><p>LIMA NETO, A. V. et al. Humanização e Acolhimento em Emergência Hospitalar: Fatores Condicionantes Sob o Olhar dos Enfermeiros. Rev. Pesqui. Cuid. Fundam. [Online], v. 5, n. 4, p. 519-28, 2014.</p><p>LOPES, J. B. Enfermeiro na classificação de risco em serviços de emergência: revisão interativa. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem, Porto Alegre, 2011.</p><p>MORAES, J. C. O. et al. Percepção de pacientes idosos acerca da humanização profissional nas unidades de urgências e emergência de um hospital no alto sertão paraibano. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENVELHECIMENTO HUMANO: AVANÇO DA CIÊNCIA E DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ENVELHECIMENTO.</p><p>3. Resumo [...]. Campina Grande: CiEh, 2013.</p><p>OLIVEIRA, G. N. et al. Perfil da população atendida em uma unidade de emergência referenciada. Rev Latino-Am Enferm., [S.l], v. 19, n. 3, 2011.</p><p>OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. 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Revista digital, Buenos Aires, ano 17, n. 170, jul. 2012.</p><p>ZEM, K. K. S.; MONTEZELI, J. H.; PERES, A. M. Acolhimento com classificação de risco: concepção de enfermeiros de um pronto socorro. Rev Rene., [S.l], v. 13, n. 4, p. 899-908, 2012.</p><p>image1.png</p>