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<p>1EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA __ VARA FEDERAL DE CURITIBA –</p><p>SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ</p><p>Ação Revisão de Benefício do Professor – Matéria de Direito</p><p>Assunto principal Revisão do benefício de aposentadoria por tempo de</p><p>contribuição do professor (57) concedida à autora na via</p><p>administrativa, mediante a exclusão do fator previdenciário</p><p>aplicado no cálculo da RMI do benefício, sendo garantido o</p><p>pagamento das diferenças devidas desde a DER.</p><p>Valor da causa R$ 5.000,00 (cinco mil reais).</p><p>QUALIFICAÇÃO DO SEU CLIENTE, por sua procuradora ora signatária, devidamente</p><p>inscrita na OAB/UF sob n.º XX.XXX, ut anexo instrumento de mandato, com escritório</p><p>profissional ENDEREÇO DO SEU ESCRITÓRIO, onde recebe intimações, notificações e citações,</p><p>vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência propor:</p><p>:</p><p>AÇÃO DE REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO</p><p>1 Atenção: Em fevereiro de 2021 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a</p><p>aposentadoria por tempo de contribuição de professores vinculados ao Instituto Nacional do Seguro</p><p>Social (INSS) está sujeito à incidência do fator previdenciário.</p><p>Por este motivo, o CJ destaca que cabe ao advogado avaliar se este modelo de petição deve ou não ser</p><p>utilizado para auxiliar na fundamentação do caso do cliente."</p><p>Contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, Autarquia Federal,</p><p>Agência da Previdência Social, com endereço para citação agência do processo administrativo,</p><p>pelos motivos de fato e de direito adiante declinados.</p><p>I. DA SÍNTESE FÁTICA</p><p>A parte autora sempre exerceu exclusivamente a função de magistério, conforme faz</p><p>prova CTPS da autora que segue em anexo, razão pela qual requereu a concessão do benefício</p><p>previdenciário de aposentadoria por tempo de contribuição do professor junto ao INSS, em</p><p>01/01/2017.</p><p>Destaca-se que para provar o tempo de serviço como professora, o Decreto 3.048/99</p><p>admite a Carteira de Trabalho e Previdência Social:</p><p>Art. 19. A anotação na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdência</p><p>Social e, a partir de 1º de julho de 1994, os dados constantes do Cadastro Nacional de</p><p>Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência</p><p>Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de contribuição e salários-de-contribuição e,</p><p>quando for o caso, relação de emprego, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pelo Instituto</p><p>Nacional do Seguro Social a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação.</p><p>Em razão disso, a autarquia concedeu na esfera administrativa o benefício pleiteado,</p><p>contudo, aplicou o fator previdenciário no cálculo da RMI da segurada, desconsiderando o</p><p>caráter especial da atividade de professora, conforme demonstra trecho da carta de concessão</p><p>que segue em anexo:</p><p>Ocorre que a requerente entende inconstitucional a incidência do fator previdenciário</p><p>no caso da Aposentadoria da Professora, tendo em vista que o direito à jubilação com tempo</p><p>diferenciado vem previsto expressamente no texto constitucional, de modo que não cabe ao</p><p>Plano de Benefícios, por força das alterações criadas pela Lei n. 9.876/99, acarretar reduções no</p><p>cálculo da renda mensal.</p><p>Por força da supracitada inconstitucionalidade cometida na elaboração do cálculo de</p><p>sua aposentadoria, a autora vem sofrendo substancial prejuízo financeiro em seus proventos</p><p>mensais, conforme se depreende do anexo Cálculo estimativo da RMI e do valor da causa.</p><p>Desta forma, a autora propõe a presente demanda, com o objetivo de ver seu lídimo</p><p>direito reconhecido em sede judicial, para que seja determinada a revisão do benefício de</p><p>aposentadoria por tempo de contribuição do professor (NB 57/000.000.000-7) que lhe fora</p><p>concedido na via administrativa, mediante a exclusão do fator previdenciário do cálculo da RMI</p><p>da segurada, devendo o INSS ser condenado a proceder o pagamento das diferenças devidas</p><p>desde a DER.</p><p>Grifa-se que: “O ajuizamento da ação revisional de benefício da seguridade social que</p><p>não envolva matéria de fato dispensa o prévio requerimento administrativo. ”, conforme</p><p>entendimento pacificado no enunciado 78 do FONAJEF, desta forma, não há que se falar em</p><p>necessidade de prévio requerimento de revisão administrativo.</p><p>II. DO DIREITO</p><p>1. DA</p><p>APOSENTADO</p><p>RIA DO</p><p>PROFESSOR</p><p>O § 8.º do artigo 201 da Constituição Federal de 1988 confere ao exercente das funções</p><p>de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio o direito à Aposentadoria</p><p>por Tempo de Contribuição com tempo diferenciado:</p><p>§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social,</p><p>nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada</p><p>pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)</p><p>I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de</p><p>contribuição, se mulher; (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº</p><p>20, de 1998)</p><p>II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de</p><p>idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os</p><p>trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas</p><p>atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o</p><p>produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído dada</p><p>pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)</p><p>§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior</p><p>serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove</p><p>exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de</p><p>magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.</p><p>(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)</p><p>Nesse sentido, dispõe o artigo 56 da Lei n.º 8.213/91 que preconiza: “o professor, após</p><p>30 (trinta) anos, e a professora, após 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício em funções de</p><p>magistério poderão aposentar-se por tempo de serviço, com renda mensal correspondente a</p><p>100% (cem por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III deste</p><p>Capítulo.”.</p><p>Ocorre que com a desconstitucionalização da fórmula de cálculo das</p><p>aposentadorias pela EC n. 20/1998 e com a vinda da Lei n. 9.876/99 a jubilação dos professores</p><p>passou a sofrer incidência do fator previdenciário, ante a nova redação conferida ao artigo 29</p><p>da Lei n. 8.213/91, a saber:</p><p>Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº</p><p>9.876, de 26.11.99)</p><p>I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art.</p><p>18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição</p><p>correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo,</p><p>multiplicada pelo fator previdenciário;</p><p>(...)</p><p>§ 7o O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a</p><p>expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao</p><p>se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei.</p><p>(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) (Vide Decreto nº 3.266, de</p><p>1.999)</p><p>§ 8o Para efeito do disposto no § 7o, a expectativa de sobrevida do</p><p>segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua</p><p>completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto</p><p>Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média</p><p>nacional única para ambos os sexos. (Incluído pela Lei nº 9.876, de</p><p>26.11.99)</p><p>§ 9o Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de</p><p>contribuição do segurado serão adicionados: (Incluído pela Lei nº</p><p>9.876, de 26.11.99)</p><p>(...)</p><p>III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove</p><p>exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério</p><p>na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Incluído pela</p><p>Lei nº 9.876, de 26.11.99)</p><p>Todavia, cumpre lembrar que o § 1º do artigo 201 da CF/1988 dispõe claramente que</p><p>“é vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria</p><p>aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades</p><p>exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se</p><p>tratar de segurados portadores de deficiência”.</p><p>Destarte, afigura-se de direito o afastamento do fator previdenciário no cálculo da</p><p>aposentadoria especial da professora,</p><p>ante a previsão no texto constitucional do direito ao</p><p>benefício com tempo diferenciado, sob pena de inversão hierárquica das normas federais, pelo</p><p>que a procedência do pleito exordial é medida de lídimo direito.</p><p>Vale lembrar que a atividade de professor foi primeiramente tratada como especial</p><p>pelo Decreto nº 53.831/64, quadro anexo, item 2.1.4.</p><p>Com o advento da Emenda Constitucional n.º 18/81, criaram-se os critérios para a</p><p>aposentadoria especial dos professores que passaram a ser fixados pela própria Constituição</p><p>Federal, reiterados na Magna Carta de 1988.</p><p>Na vigência da Emenda Constitucional n.º 18/81 e nas alterações constitucionais</p><p>posteriores, a atividade de professor possui tempo diferenciado de aposentadoria, que não se</p><p>confunde, quando da concessão nos moldes da Constituição, com a atividade especial/insalubre.</p><p>Ou seja, não se confunde a aposentadoria especial do professor, cujos requisitos</p><p>encontram-se previstos no art. 201, § 8º da CF/88, com a aposentadoria decorrente do trabalho</p><p>em atividades especiais, regulada pela Lei 8213/91, arts. 57 e 58.</p><p>O art. 56 da Lei n.º 8.213/91 também dispõe sobre a aposentadoria por tempo de</p><p>serviço dos professores, nos seguintes termos:</p><p>"Art. 56 . O professor, após 30 (trinta) anos, e a professora, após 25</p><p>(vinte e cinco) anos de efetivo exercício em funções de magistério</p><p>poderão aposentar-se por tempo de serviço, com renda mensal</p><p>correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício,</p><p>observado o disposto na Seção 111 deste Capítulo.".</p><p>Cabe ressaltar ainda que a lei não distingue a atividade de professor com ou sem</p><p>diplomação correspondente para fins previdenciários, se no magistério de aulas na educação</p><p>infantil e ensino fundamental e médio. Isso porque a Constituição Federal não faz qualquer</p><p>ressalva quanto à necessidade de diplomação do professor para fins da aposentadoria específica</p><p>em exame.</p><p>Posto isto, cumpre esclarecer que a tese defendida pela autora tem amparo</p><p>jurisprudencial.</p><p>Com efeito, o entendimento adotado pela Quinta Turma do STJ é no sentido de não</p><p>incide o fator previdenciário no cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria do professor,</p><p>vide ementa que segue:</p><p>AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO.</p><p>APOSENTADORIA. PROFESSOR. FATOR PREVIDENCIÁRIO.</p><p>INAPLICABILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. Não incide o fator</p><p>previdenciário no cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria</p><p>do professor. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega</p><p>provimento. (AgRg no REsp 1251165 / RS, AGRAVO REGIMENTAL NO</p><p>RECURSO ESPECIAL 2011/0095303-2, Ministro JORGE MUSSI (1138),</p><p>T5 - QUINTA TURMA, 07/10/2014, DJe 15/10/2014)</p><p>Outrossim, a TNU tem entendimento favorável a tese defendida pela autora, no</p><p>sentido de que o fator previdenciário não pode ser aplicado quando importar redução do valor</p><p>da renda mensal inicial da aposentadoria em funções de magistério, sob pena de anular o</p><p>benefício previsto constitucionalmente, vide ementas que seguem colacionadas:</p><p>PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. FATOR</p><p>PREVIDENCIÁRIO. CONDIÇÕES DIFERENCIADAS ASSEGURADAS PELA</p><p>CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIO DE</p><p>APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO AO PROFESSOR</p><p>(ART. 201, §8º). NÃO INCIDÊNCIA DO FATOR PREVIDENCIÁRIO</p><p>QUANDO ACARRETAR REDUÇÃO DO VALOR DA RENDA MENSAL</p><p>INICIAL. PEDIDO CONHECIDO E PROVIDO. 1. (...)18. Meu voto,</p><p>portanto, conhece e dá provimento ao pedido de uniformização</p><p>interposto pela parte autora, firmando o entendimento de que o fator</p><p>previdenciário não pode ser aplicado quando importar redução do</p><p>valor da renda mensal inicial da aposentadoria em funções de</p><p>magistério, sob pena de anular o benefício previsto</p><p>constitucionalmente. (...) (PEDILEF 50108581820134047205, Juiz</p><p>Federal JOÃO BATISTA LAZZARI, TNU, DOU 10/07/2015, PÁGINAS</p><p>193/290).</p><p>PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO FORMULADO PELA PARTE AUTORA.</p><p>PREVIDENCIÁRIO. FATOR PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA DE</p><p>PROFESSOR (ESPÉCIE 57). NÃO INCIDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ.</p><p>PEDIDO CONHECIDO E PROVIDO. (...)8. Meu voto, portanto, conhece e</p><p>dá provimento ao pedido de uniformização interposto pela parte</p><p>autora, firmando o entendimento, na linha dos julgados emanados da</p><p>Corte Superior, de que não incide o fator previdenciário no cálculo do</p><p>salário de benefício da aposentadoria do professor (espécie 57). (...)</p><p>(PEDILEF 50093226920134047205, Juiz Federal DANIEL MACHADO DA</p><p>ROCHA, TNU, DOU 03/07/2015, PÁGINAS 116/223).</p><p>Ante o exposto, a parte autora requerer que a presente demanda seja julgada</p><p>totalmente procedente, sendo determinada a revisão do benefício de aposentadoria por tempo</p><p>de contribuição do professor (NB 57/000.000.000-7) que lhe fora concedido na via</p><p>administrativa, mediante a exclusão do fator previdenciário do cálculo da RMI da segurada,</p><p>devendo o INSS ser condenado a proceder o pagamento das diferenças devidas desde a DER.</p><p>III. DA SEPARAÇÃO DOS HONORÁRIOS CONTRATUAIS</p><p>O direito a separação dos honorários advocatícios contratuais, previsto no artigo 22</p><p>da Lei 8.906/94, determina que estes devem ser pagos diretamente ao advogado constituído,</p><p>deduzindo-os do montante a ser recebido pelo seu cliente, desde que apresentado o contrato</p><p>de honorários com cláusula expressa</p><p>Porquanto, é possível a separação do percentual dos honorários contratuais relativo</p><p>aos valores que a parte autora venha receber, no caso de total ou parcial procedência da</p><p>presente ação, ou qualquer acordo judicial, extrajudicial ou outra espécie de composição ou de</p><p>reconhecimento da pretensão ora requerida pelos órgãos estatais.</p><p>IV. DOS PREQUESTIONAMENTOS</p><p>Pelo princípio da eventualidade, o que se admite apenas para fins de argumentação,</p><p>caso superado todo o embasamento traçado para firmar o convencimento judicial sobre o</p><p>direito que assiste à parte autora, impende deixar prequestionadas eventuais violações aos</p><p>dispositivos constitucionais e às legislações infraconstitucionais acima mencionados, com o fito</p><p>único de viabilizar o ingresso à via recursal junto aos tribunais superiores, quais sejam o Colendo</p><p>Superior Tribunal de Justiça e o Egrégio Supremo Tribunal Federal.</p><p>V. DO PEDIDO</p><p>Ante o exposto, a parte autora requer:</p><p>a) A citação do INSS, em razão do exposto no art.° 239 e seguintes da Lei</p><p>13.105/2015, na pessoa de seu representante legal para, querendo, apresentar</p><p>defesa e acompanhar a presente ação; sob pena dos efeitos da revelia;</p><p>b) A intimação do INSS para que junte aos autos cópia do processo administrativo</p><p>(NB 57/000.000.000-7) na íntegra, CNIS atualizado da segurada e eventuais</p><p>documentos de que disponham e que se prestem para o esclarecimento da</p><p>presente causa; em conformidade com o § 1. ° do art.° 373 da Lei 13.105/2015;</p><p>b.1) Caso seja apresentado aos autos documento a qual a autora não teve</p><p>prévio acesso, por exemplo, contagem de tempo de serviço diferente daquela</p><p>que consta no processo administrativo, a parte autora requer que lhe seja</p><p>oportunizada a emenda ou retificação da petição inicial;</p><p>c) A parte autora requer que NÃO seja designada audiência de conciliação nos</p><p>termos do art.° 334 da 13.105, de 16 de março de 2015;</p><p>d) Ao final, com ou sem contestação, a parte autora requer que a presente ação</p><p>seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE homologando a contagem</p><p>administrativa do INSS e condenando-o a:</p><p>d.1) Revisar o benefício de aposentadoria de professor (a) da parte autora,</p><p>excluindo o fator previdenciário do cálculo e recalculando a sua RMI sem o</p><p>redutor;</p><p>d.2) Recalcular os valores mensais em manutenção com observância do</p><p>item acima, sem prejuízo de outras vantagens advindas da lei ou da decisão</p><p>judicial;</p><p>d.3) Condenar o réu ao pagamento de todas as diferenças devidas desde a</p><p>data da DER, bem como ao pagamento das parcelas vincendas, devendo</p><p>todos os valores serem monetariamente corrigidos, inclusive acrescidos dos</p><p>juros moratórios à razão de 1% ao mês a contar da citação, incidentes até a</p><p>data do efetivo pagamento, a ocorrer por meio de RPV/precatório;</p><p>e) Condenar o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios;</p><p>f) Deferir a produção de todas as provas</p><p>em direito admitidas, em especial juntada</p><p>de documentos, e o que mais o deslinde do feito vier a exigir;</p><p>g) Determinar a separação dos honorários contratuais de 25% do montante devido</p><p>à autora, conforme contrato de prestação de serviço, ao DADOS DO SEU</p><p>ESCRITÓRO; e</p><p>h) Que seja concedida a parte autora os benefícios da GRATUIDADE DA JUSTIÇA,</p><p>assegurado pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pelo Novo Código de</p><p>Processo Civil, nos termos do artigo 98 e seguintes, em razão da parte autora se</p><p>tratar de pessoa pobre na mais lídima acepção jurídica do termo, não possuindo</p><p>meios suficientes para custear eventuais despesas processuais e/ou verbas de</p><p>sucumbência sem o imediato prejuízo do próprio sustento e de seus familiares,</p><p>vide declaração firmada pela parte autora que segue em anexo.</p><p>Dá-se a causa o valor da causa de R$ 24.729,02 (vinte e quatro mil, setecentos e vinte</p><p>e nove reais e dois centavos) para fins processuais.</p><p>Nestes termos,</p><p>Pede deferimento.</p><p>Curitiba/PR, data do protocolo eletrônico.</p>