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Banco de Neurologia Neuroanatomia 1. Nomeie as seguintes estruturas de acordo com a ordem numérica da imagem: a. 1-Lobo parietal; 2- Ponte; 3- Lobo parietal; 4- Corpo caloso; 5- Lobo Occipital b. 1-Lobo occipital; 2- Ponte; 3- Corpo caloso; 4- Ponte; 5- Cerebelo c. 1-Lobo frontal; 2-Hipófise; 3-Lobo parietal; 4-Ponte; 5- Cerebelo d. 1-Lobo frontal; 2-Corpo caloso; 3- Lobo occipital; 4- Ponte; 5-Cerebelo. e. 1-Lobo frontal; 2- Hipófise; 3-Cerebelo; 4- Lobo Occipital; 5- Cerebelo Semiologia neurológica 2. Paciente de 48 anos, com história prévia de astrocitoma anaplásico tratado há 4 anos com cirurgia seguida de radioterapia, apresenta déficit motor contralateral a lesão inicial e afasia há 2 dias. Qual a melhor conduta? a. tomografia computadorizada sem contraste b. iniciar dexametasona para controle de sintomas c. ressonância magnética de sistema nervoso central d. encaminhamento a neurocirurgia por progressão de doença 3. Um paciente com 60 anos chegou ao PS com queixas de cefaleia ha 20 dias e episódios de confusão mental referida pelos familiares. O exame neurológico não mostrou sinais focais. Qual a melhor conduta médica? a. analgésicos e memantina b. encaminhar ao psiquiatra para avaliação c. nenhum dessas respostas d. realizar ressonância magnética de crânio 4. Sobre as ponderações na ressonância magnética de crânio: a. em T2 a gordura é hipointensa e os líquidos hiperintensos. b. em T2 a gordura é hipeintesa e os líquidos hipointensos c. em T1 A gordura é hipointesa e os líquidos hipointensos d. em T1 a gordura é hipointensa e os líquidos hiperintensos e. em T1 a gordura é hipertensa e os líquidos são hiperintensos. 5. Sobre os métodos diagnósticos em neuroanatomia pediátrica é correto: a. a TC é o método de escolha para avaliação de hemorragias na matriz germinativa em neonatos. b. a ultrassonografia transfontanelar é o método de escolha para avaliação de hemorragias na matriz germinativa em neonatos devido ao seu baixo custo e fácil acesso. c. a RM não é um bom método diagnóstico em neuronatomia pediátrica na avaliação do SNC devido as altas doses de radiação ionizante d. as baixas doses de radiação ionizante utilizadas na na tomografia de crânio não oferecem riscos aos pacientes pediátricos. e. a radiografia é o método de escolha para a avaliação de fraturas na base do crânio. Epilepsias 6. Marque a alternativa INCORRETA em relação a epilepsia: a. o eletroencefalograma nem sempre é alterado, sendo o diagnóstico essecialmente clínico b. crises focais são aquelas que se originam redes neurais limitadas a um hemisfério cerebral c. as crises de ausência são classificadas como de início focal d. medicamentos antiepilepticos nem sempre estão indicados após a primeira crise e. história familiar positiva, atraso do desenvolvimento e alterações no exame neurológico são fatores de risco 7. Qual dos pacientes abaixo possui diagnóstico de epilepsia conforme as definições operacionais da ILAE? a. Recém-nascido com crises focais em vigência de hipoglicemia b. Mulher de 23 anos com episódios repetidos de crises mioclônicas pela manhã e história familiar positiva c. Homem de 40 anos com crise epiléptica generalizada durante atendimento de traumatismo crânio encefálico grave d. Lactente com convulsões febris simples (2 episódios) Acidente vascular cerebral 8. Você está de plantão em um Pronto Atendimento que não tem estrutura para internação e não possui aparelhos para exames laboratoriais ou de imagem (como tomografia computadorizada ou ressonância magnética). Em plantão nesse Pronto Atendimento chega um paciente de 70 anos, sexo masculino, com história de hipertensão arterial, diabetes e tabagismo. Há 1h iniciou subitamente com quadro de paresia em membro superior esquerdo e disartria. No momento da avaliação a pressão arterial é de 180x100 mmHg, ausculta cardiaca com ritmo regular, glicemia capilar de 120 mg/dL. Qual seria a conduta adequada para este paciente e alvo de pressão arterial neste momento, nesse contexto de atendimento. a. Não administrar medicação anti-hipertensiva, tolerar pressão arterial até 180x100mmHg e encaminhar para centro de referência em AVC. b. Administrar anti-hipertensivo com alvo de pressão de 120x80mmHg e encaminhar para centro de referência em AVC. c. Não administrar medicação anti-hipertensiva, tolerar pressão arterial até 220x120mmHg e encaminhar para centro de referência em AVC. d. Administrar anti-hipertensivo com alvo de pressão de 140x90mmHg e encaminhar para centro de referência em AVC. e. Administrar anti-hipertensivo com alvo de pressão de 140x90mmHg e observação por 24h no Pronto Atendimento. 9. Você está de plantão em um Pronto Atendimento que não tem estrutura para internação e não possui aparelhos para exames laboratoriais ou de imagem (como tomografia computadorizada ou ressonância magnética). Em outro plantão no mesmo Pronto Atendimento chega uma paciente do sexo feminino, 46 anos, ansiosa, com queixa de formigamento e fraqueza no membro superior direito e dificuldade para falar, de início súbito há 30 minutos. Familiar nega que a paciente tenha doenças crônicas e disse que às vezes ela queixa "coração acelerado". Ao exame você nota que a paciente apresenta paresia do quadrante inferior da face à direita, paresia e parestesia em membro superior direito e afasia de expressão. No momento da avaliação a pressão arterial é de 150x90mmHg, glicemia capilar de 130mg/dL, ausculta cardíaca com ritmo irregular. Frente a este quadro, qual a principal hipótese diagnóstica e manejo mais adequado. a. Crise de ansiedade, Diazepam 10mg VO e liberação para casa. b. AVC, não administrar anti-hipertensivos e encaminhar para centro de referência em AVC. c. AVC, diminuição da pressão com anti-hipersivos e encaminhamento para centro de referência em AVC. d. Crise de ansiedade, diminuição da pressão com anti-hipersivos e Diazepam, e observação no Pronto Atendimento por 24h. e. AVC, Diazepam e liberação para casa. 10. Marque a alternativa incorreta: a. O trombolítico pode ser usado em até 4,5 horas do início dos sintomas de AVC isquêmico. b. Hipoglicemia pode mimetizar um quadro de AVC. c. AAS + estatina é sempre o tratamento de escolha para prevenção secundária do AVC isquêmico, independentemente de sua etiologia. d. O AVC isquêmico corresponde a cerca de 85% dos casos de AVC. Gabarito 1. C 2. C 3. D 4. A 5. B 6. C 7. B 8. C 9. B 10. C