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66 CROMATOGRAFIA A LÍQUIDO – parte I – HPLC Bibliografia COLLINS, C. H., BRAGA, G. L., BONATO, P. S., Introdução a Métodos Cromatográficos, 1997, 7ª ed Cope, M.J., Davidson, I.E., J. Phys E: Sci Instrum, 19 p. 763, 1986. OBSERVAÇÃO: Trazer um comprimido de um medicamento que contenha ácido acetilsalicílico. Instruções gerais: . i)Preparo da fase móvel: A fase móvel deverá ser preparada medindo-se os volumes de água e solvente orgânico separadamente, com auxílio de uma proveta. O pH deverá ser ajustado ainda na fase aquosa, antes da adição do solvente orgânico. A fase móvel deve ser desgaseificada em banho de ultrassom por 20 min; ii) Condicionamento da coluna: Ajustar gradativamente a vazão da fase móvel de 0 a 1,5 mL/min, deixando-a passar pela coluna por 15 min a 1,5 mL/min; iii) Limpeza da coluna: Após o uso, diminuir de forma gradual, a vazão da fase móvel até zero, e lavar a coluna com metanol por 30 min a 1,0 mL/min. Caso a fase móvel contenha tampão, antes da limpeza com metanol, a coluna deverá ser lavada com a mesma proporção da fase móvel, porém sem o tampão (esse procedimento evita a precipitação do sal do tampão em metanol dentro do sistema cromatográfico). 2. Ligar previamente o detector UV-Vis para que a lâmpada possa ser aquecida. 3. Introduzir (com auxílio de uma micro-seringa) um volume, no mínimo, três vezes maior que da alça de amostragem para garantir que a alça esteja totalmente preenchida com a solução a ser injetada. Cuidado para não introduzir bolhas no sistema. Instrumentação Equipamento: Cromatógrafo a líquido Shimadzu modelo LC-10A, equipado com uma bomba de pistão. Pré- coluna: Shim-pack G-ODS (4), sílica RP18, 5 µm de diâmetro de partícula, 10 mm de comprimento por 4,0 mm de diâmetro interno. Coluna: Shim-pack CLC-ODS (M), sílica RP18, 5 µm de diâmetro de partícula, 250 mm de comprimento por 4,6 mm de diâmetro interno. Detector: UV-vis, ajustado em 230 nm. Volume da alça de amostragem: 5 µL. Reagentes e Amostras Solvente de limpeza da coluna: Metanol. Fase Móvel: Acetonitrila: água (50:50 v/v), pH = 2,5 (ajustado com HCl) Soluções padrão: AB = padrão de ácido benzóico; AAS = padrão de ácido acetilsalicílico; MIX = mistura de ácidos benzoico, gálico e acetilsalicílico. Amostra: Determinar em balança analítica a massa de 1 comprimido. Triturar o comprimido em um almofariz. Pesar, em um béquer de 100 mL, a massa de comprimido necessária para que a concentração final de AAS esteja dentro da faixa de calibração usada, num volume total de 100,0 mL. Adicionar cerca de 30 mL da solução da fase móvel. Manter o béquer em banho de ultrassom por 15 min. Transferir a solução para um balão de 100,0 mL completá-lo com água deionizada e filtrar a solução resultante em um filtro com poro de 0,2 µm. Experimento A: Identificação dos analitos pela técnica de spiking. Injetar a mistura de padrões (MIX). Depois, injetar MIX + AAS (mistura 1:3). Por fim, injetar MIX + AB (mistura 1:3), e identificar os picos dos três componentes da mistura através da técnica de spiking. Experimento B: Quantificação do ácido acetilsalicílico Para melhorar a resolução dos picos observados no cromatograma do MIX, no qual foi usada como fase móvel, a solução de acetonitrila: água, 50:50, prepare 150 mL de uma nova fase móvel, cuja composição permita a separação em linha de base dos picos. A partir da solução AAS 100 mg/L, preparar, em um balão de 10,0 mL, soluções para a obtenção de uma curva de calibração na faixa de 20 a 100 mg/L. Completar com água deionizada. Injetar cada uma das soluções preparadas e construir uma curva de calibração com as soluções padrão preparadas. Injetar a amostra preparada e determinar a massa de cada analito encontrada no medicamento. Instruções para abertura dos arquivos: Programa OriginLab: No menu principal, abrir: File/Import/Simple Single ASCII. Procurar o arquivo no diretório salvo, abrir e selecionar ambas as colunas abertas. No menu Plot, selecionar a opção Line para obter o gráfico. Para cópia do gráfico em arquivo doc, ir ao menu Edit e selecionar CopyPage. Colar o gráfico no documento de destino. Para integração dos picos, na janela do gráfico do programa, selecionar Baseline no menu Tools; na guia “baseline”, clicar em “create baseline”; na guia “peaks”, clicar em “find peaks”, deixando habilitadas todas opções; por fim, na guia “área”, habilitar “use base markers” e clicar em “use baseline”. CROMATOGRAFIA A LÍQUIDO – parte II – CI Instrumentação Equipamento: Cromatógrafo de íons Metrohm, modelo 761 SD Compact IC, equipado com uma bomba de pistão, bomba peristáltica para regeneração da coluna supressora e detector condutométrico. Pré-coluna: RP 2, 4,6 µm de diâmetro de partícula e 4,0 mm de diâmetro interno. Coluna: Metrosep A SUPP 4, 9 µm de diâmetro de partícula, 250 mm de comprimento por 4 mm de diâmetro interno. Reagentes e Amostras Solução de regeneração do supressor: H2SO4 100 mmol/L e H2O deionizada. Fase Móvel: Tampão 4,0 mmol/L Na2CO3 + NaHCO3, pH = 10,0. Esta solução deve ser desgaseificada (banho de ultrassom e vácuo) por 15 minutos antes do uso. Amostra: deve ser desgaseificada apenas em banho ultra-som. Solução padrão estoque: MIX, contendo cloreto, brometo, acetato e fosfato, a 15 mg/L cada. Identificação dos padrões na mistura Injetar a solução padrão MIX. Discutir a ordem de eluição e fazer spiking com padrão cuja ordem de eluição seja duvidosa.
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