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• Principal causa de morte no mundo; agente etiológico mais frequente → Streptococcus pneumoniae Fatores de Risco → • Episódios prévios de pneumonia, infecção viral do trato respiratório inferior, doenças cardio e neurovasculares, doenças respiratórias crônicas, disfagia, diabetes mellitus, neoplasias, doenças hepáticas ou renais, imunossupressao, abuso de álcool, baixo peso, tabagismo ativo, convivência com mais de 10 pessoas e/ou crianças Diagnóstico CLÍNICO • Sintomas → tosse produtiva/seca, dispneia, dor toracica, hipoxemia, estertores ou roncos; febre, adinamia, anorexia, taquicardia, hipotensão, alteração do nível de consciência ou lesões de órgãos alvo • Propedêutica auxiliar → RX de Tórax, TC de Tórax, USG de Tórax, testes moleculares, antígenos urinários (Pneumococo ou Legionella), Lavado Broncoalveolar • Estratificação de Risco → CRB-65 ou CURB-65; PSI Tratamento • Ambulatorial: Amoxicilina ou Amox-Clav ou Macrolídeos (sem fatores de risco) / B-lactâmico + Macrolídeos (com fatores de risco) 1.1 Epidemiologia • Constitui a principal causa de morte no mundo; • Streptococcus pneumoniae → principal agente etiológico. • No Brasil; • Redução das taxas de morbimortalidade nos últimos anos, contudo ainda permanece como a terceira causa de morte. • Dados DATASUS: jan/2019 – abr/2022: 1.2 Fatores de risco • Condições clínicas: • Outros episódios de pneumonia; • Infecções virais do TRI (trato respiratório inferior); • Doenças cardiovasculares/neurovasculares (AVE’s e demência); • Doenças respiratórias crônicas (DPOC, asma…); • Disfagia – ou algum grau de microaspiração contínua; • Diabetes mellitus; • Neoplasias; • Doenças hepáticas ou renais; • Condições que levam à imunossupressão. • Relacionados ao estilo de vida – modificáveis: • Abuso de álcool – maior propensão a aspiração? • Baixo peso; • Convivência com mais de 10 pessoas; • Enfermaria: Cefalosporina 3a ou Ampi- Sulbactam + Macrolídeo ou Amox-Clav ou Levo/ Moxifloxacino em monoterapia • UTI: Cefalosporina 3a ou Ampi-Sulbactam + Macrolídeo ou Cefalosporina 3a + Quinolona Respiratória • Casos Especiais: Pneumococo resistente à penicilina (não grave: B-lactâmico em altas doses + macrolídeo ou quinolona respiratória / grave: cefalosporinas 3a ou 4a); MRSA (Clindamicina - comunitário, Vancomicina ou Linezolida - hospitalar); Pseudomonas (fluoroquinolonas, pipetazo, meropenem, poliB); Quadros aspirativos (quinolonas ou cefalosporinas de 3a; aspiração documentada, dentição ruim, abscesso pulmonar, pneumonia necrotizante → Blactâmico + inibidor de B-lactamase, pipetazo, clindamicina ou moxifloxacino) Pneumonia Hospitalar / Nosocomial • Internação > 48 horas (precoce até 4 dias, tardia após 4 dias); sem relação com IOT/VM Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica • Diagnóstico: fatores de risco maiores/menores + suspeita clínica + febre/hip 1. PNEUMONIA PNEUMONIA: PAC E HOSPITALAR Mortalidade (TOTAL) 11,54 1 Região Norte 6,64 2 Região Nordeste 9,60 3 Região Sudeste 14,16 4 Região Sul 12,27 5 Região Centro-Oeste 9,75 Fonte: adaptado de: J. Bras Pneumol. 2018; 44(5): 405-424/tabnet. datasus.gov.br. Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMOLOGIA912 • Tabagismo ativo; • Contato persistente com crianças. Bactérias “típicas” Vírus Bactérias “atípicas” Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Haemophillus influenzae Moraxella catarrhalis Staphylococcus aureus Estreptococo do grupo A Bacterias gram negativas Influenza A e B SARS-CoV-2 + outros CoV Rinovírus Parainfluenza Adenovirus VSR / Metapneumovírus Legionella spp. Mycoplasma pneumoniae Chlamydia pneumoniae Chlamydia psittaci Coxiella burnetii 1.3 Microbiologia • A suscetibilidade à infecção e a evolução do quadro dependem de alguns fatores externos, como: • Vacinação; • Geografia; • Agentes externos; • Fatores de risco; • Sazonalidade; • Gravidade do quadro. 1.4 Fisiopatologia • Transmissão → colonização → replicação → liberação de mediadores inflamatórios → pneumonia; • Os mediadores inflamatórios sinalizam para células do sistema imune que há um “problema”, levando ao acúmulo dessas células no parênquima pulmonar e ao desenvolvimento da pneumonia; 1.5 Sintomas • Sintomas respiratórios: • Tosse produtiva - ou seca; • Dispneia - com ou sem taquipneia; • Dor torácica – do tipo pleurítica; • Aumento do trabalho respiratório; • Estertores ou roncos; • Hipoxemia. • • Sinais e sintomas sistêmicos: • Febre; • Prostração/fadiga; • Dor torácica; • Anorexia; ou hiporexia; • Taquicardia; • Hipotensão; • Alteração do nível de consciência; • Lesão de órgão-alvo. ATENÇÃO! idosos e pacientes imunossuprimidos costumam evoluir com apresentação atípica, iniciar quadro clínico com rebaixamento de consciência! Nova teoria para o desenvolvimento de pneumonia: • Os patógenos competiriam com o microbioma local, levando a uma resposta inflamatória - que é decisiva para o desenvolvimento do quadro; • Uma resposta efetiva → leva ao não desenvolvimento de pneumonia; • Uma resposta não efetiva, devido aos fatores - como insulto local (tabagismo, infecção viral, disbiose alveolar) → desenvolvimento de pneumonia. Pneumonia Transmissão Colonização Replicação Liberação de mediadores Alvéolo normal Neutrófilo Linfócito Flora normal do alvéolo Alvéolo durante pneumonia S. pneumoniae Etapa 1: Chegada de patógenos no espaço alveolar Etapa 2 multiplicação do patógeno Etapa 3 Produção de citocinas por macrófagos alveolares Etapa 4 Recrutamento de neutrófilos no espaço alveolar e passagem de citocinas na circulação sistêmica Fonte: adaptado de 2022 UpToDate, Inc. Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMONIA: PAC E HOSPITALAR 913 1.6 DiagnósticoSintomas respiratórios: • CLÍNICO! Anamnese + exame físico; • Exames de imagem: • Radiografia de tórax → recomendado de rotina → solicitar as incidências PA e Perfil. Válido para avaliar a extensão das lesões, diagnóstico diferencial e complicações. Indisponível? Não atrase o tratamento; • USG de tórax → demonstra maior sensibilidade para identificar alterações de parênquima; • Achados: consolidações; padrão intersticial focal; lesões subpleurais; anormalidades em linha de pleura; • Em especialistas: 94% de sensibilidade; 96% de especificidade. Outros exames: • Avaliação de agente etiológico → feita em casos de PCT grave, não respondedores à terapia inicial, internados em UTI. Dificuldade: qualidade da amostra. Escarro → 25 leucócitos por campo; • Testes moleculares → influenza; M. tuberculosis; • Tomografia de tórax → é um método mais sensível; • Útil em imunossuprimidos, obesos e idosos. Imunossuprimidos e idosos, pelo fato de a apresentação da doença ser diferente e haver a necessidade de melhor diagnóstico. Obesos, pela dificuldade de realizar um bom exame físico; • Considerações: Possibilita a exclusão de diagnósticos diferenciais (neoplasias, doenças microbacterianas e fúngicas); avaliação de complicações; custo elevado e baixa disponibilidade; alta exposição radiológica – atenção!!! Fonte: J. Bras Pneumol., 2018; 44(5): 405-424/radiopaedia.org. Fonte: J. Bras Pneumol., 2018; 44(5): 405-424/radiopaedia.org. Fonte: J. Bras Pneumol. 2018; 44(5): 405-424/radiopaedia.org. PAC Exame físico Anamnese RX Tórax USG Tórax TC Tórax Exames laboratoriais Microbiologia/Etiologia Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMOLOGIA914 Painel viral – busca identificar diversos tipos de vírus respiratórios, incluindo o Sars-CoV 2 (Covid-19). Atípicos - M. pneumoniae, C. pneumoniae, Legionella spp, B. pertussis; • Antígenos urinários (S. pneumoniae, Legionella spp.); • Avaliação complementar – útil em casos com complicação associada. Lavado broncoalveolar (mais sensível que o escarro) ou toracocentese (pacientes com derrame pleural parapneumônico).10 5,0 1,0 0,75 0,5 0,25 0,05 Indivíduos sãos e outros diagnósticos cardiopulmonares PAC sem repercussão sistêmica PAC com critérios de sepse Bacteremia Bacteremia Choque Séptico Viral Bactérias atípicas PCT (ng/mL) Valores de Referência Bactérias típicas Legionella pneumophilla Streptococcus pneumoniae PAC mista Mortalidade > 10% Mortalidade > 25% • Avaliação de biomarcadores: • Proteína C reativa – pouco específica; • Procalcitonina (PCT) - muito baixa → diminui a chance de ser infecção bacteriana; muito alta → desfecho de mortalidade. • Biomarcadores secundários → cortisol; dímero – D; lactato (guia o manejo do paciente com sepse); peptídeo atrial natriurético. 1.7 Estratificação de risco • PSI: • Considerações gerais: escore complexo; agrupa características demográficas, comorbidades, alterações laboratoriais e achados de exame Fonte: J. Bras Pneumol., 2018; 44(5): 405-424. RISCO SMART COP PSI ATS/IDSA 2007 CURB 65 SCAP CRB 65 físico; classificação em 5 categorias; • Parâmetros: idade, sexo e procedência de asilos; achados laboratoriais e radiológicos; comorbidades; exame físico. • Atenção aos detalhes importantes: prediz a mortalidade em 30 dias; determina o local de tratamento; subestima a doença em pacientes jovens e sem comorbidades associadas; muitas variáveis – complexidade de cálculo. Fatores Demográficos Escore Achados laboratoriais e radiológicos Escore Idade, anos pH 65 mg/L +20 Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMONIA: PAC E HOSPITALAR 915 CURB 65/ CURB 65: • Parâmetros: nível de Consciência; Ureia sérica; frequência Respiratória; pressão arterial – Blood pressure (B); • Idade > 65 anos. • Escore simplificado – CRB-65: dispensa a dosagem de ureia: • Ponto de atenção: fragilidade por dispensar as comorbidades; • Como avaliar? • ATS/IDSA 2007: • Demonstra critérios de gravidade, avaliados em menores e maiores; • Usado quando o paciente está em internação, para avaliar direcionamento à UTI. Um critério maior OU três ou mais critérios menores. • Não é recomendado para avaliação de pacientes ambulatoriais; • SCAPlk: • Considerações: é uma estratificação de risco para ponderar a indicação clínica à UTI. Útil para avaliação de pacientes em sepse, sob ventilação mecânica ou em risco de falência terapêutica; • Interpretação: maior risco de ventilação mecânica invasiva ou uso de DVA se ≥ 10 pontos. Classe Pontos Mortalidade (%) Local sugerido de tratamento I - 0,1 Ambulatório II ≤ 70 0,6 Ambulatório III 71 - 90 2,8 Ambulatório ou intervenção breve IV 91 - 130 8,2 Internação V > 130 29,2 Internação Critérios maiores Choque séptico Necessidade de verificação mecânica Critérios menores FR > 30 ciclos/min Confusão mental Pa02/FiO2 250 mg/L +10 Hematócrito 30 ciclos/ min +20 +10 PAS 40 ºC +15 +10 FC ≥ 124 bpm +10 CURB-65 2 ≥ 30 - 1 Mortalidade intermediária 9,2% Mortalidade elevada 22% Mortalidade baixa 1,5% Considerar tratamento hospitalar Tratamento hospitalar como PAC grave Se 4 - 5: avaliar UTI Candidato ao tratamento ambulatorial CRB-65 1 - 2 3 - 40 Mortalidade intermediária 8,15% Mortalidade elevada 31% Mortalidade baixa 1,2% Considerar tratamento hospitalar Hospitalização urgente Candidato ao tratamento ambulatorial Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMOLOGIA916 Critérios Pontuação Maiores pH 30 irpm 9 pontos PaO2/FiO2 3 pontos → risco de VMI e DVA 1.8 Tratamento • Observe o fluxograma a seguir: • Paciente internado em UTI; • CASOS ESPECIAIS; • Pneumococo resistente à penicilina • Não grave: • B-lactâmico em altas doses + macrolídeo ou quinolona respiratória • Grave: • ceftriaxona, ceftarolina, cefotaxima ou cefepima MRSA (comunitário) • Clindamicina, vancomicina ou linezolida MRSA • Vancomicina ou linezolida Pseudomonas • Fluoroquinolonas antipseudomonas, piperacilina + tazobactam, meropenem, polimixina B (isolada ou combinada) Pneumonia Aspirativa • Quinolonas ou cefalosporina de 3ª geração • Aspiração de conteúdo gástrico, pneumonia necrosante, abscesso pulmonar ou doença periodontal grave: B-lactâmico + inibidor de betalactamase, piperacilina-tazobactam, clindamicina ou moxifloxacina 1.9 Corticoide e pneumonia • Em contexto de PAC grave: • Diminui o tempo de internação; • Promove estabilização clínica rápida; • Menor taxa de ventilação mecânica; • Menores índices de SARA. Critérios menores PAS 24 irpm 1 ponto FC > 125 bpm 1 ponto Confusão Mental 1 ponto SpO2 60 anos; doenças crônicas pulmonares ou cardiovasculares, renais, hepáticas, hematológicas ou metabólicas; imunossuprimidos; cuidadores; gestantes; profissionais de saúde. 2.1 Considerações gerais - distinção en- tre os grupos • PAH: • Ocorre após 48 horas da admissão hospitalar; • Deve ser tratada em uma unidade de internação; • Não demonstra relação com IOT/VM; • Precoce: se ocorre até o 4° dia de internação; • Tardia: ocorre após o 4° dia de internação. • PAVM: • Ocorre em um período de 48=72 horas após a intubação orotraqueal (IOT); • Precoce: se ocorre até o 4° dia de internação; • Tardia: ocorre após o 4° dia de internação. 2.2 PAVM – pneumonia associada à ven- tilação mecânica • Fatores de risco: Estudo (referência) País Esquema Terapêutico Torres et al. (109) Espanha Metilprednisolona 0,5 mg/kg de 12/12h por 5 dias Fernandez- Serrano et al. (107) Espanha Metilprednisolona 20 mg de 6/6h por 3 dias, 20 mg de 12/12h por 3 dias, 20 mg/dia por 3 dias Blum et al. (108) Suíça Prednisona 50 mg/dia por 7 dias Snijders et al. (110) Holanda Prednisolona 40 mg/ dia por 7 dias Confalonieri et al. (111) Itália Hidrocortisona 200 mg/dia por 7 dias Sabry ey al. (112) Egito Hidrocortisona 300 mg/dia por 7 dias ChinLi et al. (113) China Metilprednisolona 80 mg/dia por 7 dias > 60 anos > 60 anos VPP 23 6-12 M 5 A PCV 13 VPP 23VPP 23 1 A 5 A* PCV 13VPP 23 VPP 23 1 A INTERVALO MÍNIMO DE 5 ANOS TERCEIRA DOSE RECOMENDADA CASO A SEGUNDA TENHA OCORRIDO COM 60 anos; doenças crônicas pulmonares ou cardiovasculares; doenças falciformes; fístulas cérebro-espinhais ou implantes cocleares; indivíduos entre 2 e 59 anos com doença ou condição imunossupressora (medicamentosa ou adquirida); indivíduos entre 19 a 59 anos portadores de asma ou tabagistas. • Esquema de vacinação: 2. PNEUMONIAS ASSOCIADAS À ASSISTÊNCIA AO PACIENTE Maiores Menores Outros Trauma Doença cardiovascular Idade > 60 anos Queimadura Doença respiratória Sexo masculino Doença neurológica Doença gastrointestinal Paciente proveniente da sala de emergência Tempo de VM > 10 dias Cir. torácica ou abdominal Piora do SOFA Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMOLOGIA918 Broncoaspiração presenciada Uso de BNM Nutrição nasoenteral Colonização TRI por BGN Tabagismo > 20 AM Nutrição enteral por qualquer via Ausência de antibioticoterapia Alb ≤ 2,2g/dL na admissão SARA PEEP ≥ 7,5 cmH2O Insuficiência renal Bacteremia Dreno de tórax • Diagnóstico de PAVM: • Presença de fatores de risco e suspeita clínica; • Febre, leucocitose e leucopenia; • Secreção traqueal purulenta; • Avaliação através de radiografia de tórax; • Coleta de culturas: amostras do TRI (trato respiratório inferior); • Toracocentese – se for o caso; • Em casos suspeitos – avaliação do CPIS score clínico de infecção pulmonar (Quadro ao lado): Temperatura ºC pH 11.000 = 1 ponto + bastões ≥ 500 = +1 ponto Secreção traqueal (0-4+, cada aspiração, total/ dia) 240 ou SARA = 0 ponto ≤ 240 e ausência de SARA = 2 pontos Radiografia do tórax Sem infiltrado = 0 ponto Infiltrado difuso = 1 ponto Infiltrado localizado = 2 pontos Cultura semiquantitativa do aspirado traqueal (0 – 1 – 2 ou 3+) Cultura de bactérias patogênicas ≤ 1 + ou sem crescimento = 0 pontos Cultura de bactéria patogênica >1 + = 1 ponto + mesma bactéria identificada ao gram > 1+ = +1 ponto Deborah Oliveira da Silva Quixaba - dennyze.silva@hotmail.com - 05622790328 PNEUMONIA: PAC E HOSPITALAR 919 Suspeita clínico-radiológica de PAH/PAV Obter secreção respiratória para cultura quantitativa Considerar a presença de fatores de risco para patógenos resistentes