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UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II Lojas Pernambucanas Gabriel Acerbi de Alcantara – RA 2341570 São Paulo – SP 2023 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 ORIGEM, DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO...................................................... 5 ESTRATÉGIAS ESPACIAIS......................................................................................9 ESTRATÉGIAS DE FIDELIZAÇÃO.......................................................................... 10 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 17 REFERÊNCIAS..........................................................................................................19 3 INTRODUÇÃO Diante desse mundo cada vez mais globalizado, se torna grande o ritmo das mudanças que se verificam na sociedade bem como a rapidez que processos e dinâmicas são estabelecidos e constantemente superados. As novas tecnologias, permitem também que as empresas encorajem constantemente os consumidores a ampliar o seu poder aquisitivo e seu poder de compra. O setor de varejo, diferente do setor industrial, possui grandes vantagens em estar próximo ao seu público, pois possibilita agilidade, detecção de tendências atuais e até a maior fidelização com os seus compradores, o que faz com que a indústria da moda se atualize diversas vezes em um mesmo ano. Portanto, é extremamente necessário focar em processo de melhoria sempre que possível, criando e colocando em prática avanços tecnológicos par que possa satisfazer as necessidades de seus clientes, mas, ainda sim, sempre que possível reduzir custos operacionais. Sendo assim, se torna de extrema importância que as empresas decidam com muito cuidado e estudo a localização da qual irão criar ou expandir seu novo local de trabalho, procurando sempre locais de maior público com intenção de consumir produtos e que possa ser determinado um bom preço para o consumo do cliente em questão, determinando assim as chamadas demanda e oferta, que configuram um plano de economia essencial para o crescimento de empresas, comércios ou startups, mas além disso para que as empresas sejam mantidas e estabelecidas no mercado de trabalho. Entretanto, a criação e expansão de novas lojas e locais de venda não ocorrem aleatoriamente, é extremamente minuciosa a forma em que novos pontos de venda são criados, pois a uma forte relação com a situação econômica do país, assim como taxas de juros, inflações, taxa de câmbio e de importações e também a média do salário e da pretensão dos clientes que buscam o produto ou serviço oferecido pela empresa. Isso tudo nos leva a compreender as estratégias que todo comércio varejista deve seguir em relação a expansão de seus serviços, garantindo assim uma maior taxa de sucesso e alavancagem do comércio ou empresa em questão. Além disso, também é colocado em pauta, e será analisado nesta pesquisa, as estratégias de fidelização, facilidade de compra e aproximação ao cliente, colocadas em dados, números, descrições e entrevistas com líderes, gestores e grandes 4 responsáveis pelo crescimento e popularidade de uma das pioneiras, e que hoje se tornou uma das maiores empresas varejistas do Brasil, a empresa estudada nesta ocasião será as Lojas Pernambucanas. Ao descrever toda a evolução de lojas e comércios não podemos deixar de fora a Lojas Pernambucanas, por conta de ser uma das primeiras empresas a trazer uma nova forma de comercialização com uma variedade grande de seus produtos e serviços oferecidos, é necessário colocá-la em pauta ao falar de mudanças de foco no setor varejista, onde inicialmente o foco maior era em simplesmente vencer os seus próprios concorrentes, e deixando de lado a necessidade do consumidor em geral. Logo o comércio foi se adaptando e ao longo do tempo foi notado os verdadeiros aspectos dos quais deveriam ser olhados com mais atenção aos consumidores e a satisfação dos mesmos em estar presente nas lojas e sentir confiança na qualidade, durabilidade e é claro, no preço oferecido para o cliente. Nos dias de hoje, uma das maiores técnicas dos comércios varejistas com certeza é o fato de colocar como prioridade dois fatores: O marketing e o cliente. Isso porque, juntando os dois aspectos é justamente o que é buscado hoje por todas as empresas no Brasil e no mundo, tornando-se quase um lema que se consiste em realizar um bom marketing, atrair seus clientes a usufruírem ou adquirir seus produtos ou serviços e, ainda sim, entregar tudo na melhor qualidade possível. Uma empresa que consegue atender e facilitar todo o procedimento citado acima, tem grandes chances de ter sucesso no mercado, simplesmente pelo fato de uma citação de Philip Kotler "A melhor propaganda é feita pelos clientes mais satisfeitos". A tecnologia é uma das principais ferramentas que mantém essa relação personalizada com o cliente, identificada hoje por aplicativos que facilitam a compra, pagamento e que até interagem com o usuário, seja com chats de assistência totalmente automáticos, o que permite que o usuário ganhe tempo do seu dia e não precise comparecer em lojas físicas para resolver seus problemas, ou até mesmo em assistentes virtuais que de forma criativa e humorada aproximam o cliente da empresa, sempre com carisma, frases de efeitos e soluções apresentadas que prendem o cliente ao serviço contratado pelo mesmo, se tornando uma forte feramente de captação de clientes. A Lojas Pernambucanas surgiu no Brasil como uma pequena loja de tecidos, no estado de Pernambuco, mas, com a grande concorrência de jovens empresas 5 formadas no país como suas competidoras, a mesma buscando maiores lucros, resolveu diversificar seus produtos comercializados, se tornando uma loja de departamentos. Sendo assim, o artigo tem como objetivo fazer o levantamento de informações e apresentar estratégias de fidelização, estratégias espaciais, procedimentos metodológicos e levantamentos bibliográficos com dados comparativos e internos da rede Lojas Pernambucanas, bem como trazer entrevistas com gerentes de algumas das mais de 400 lojas espalhadas por todo o Brasil. Desta forma esse artigo será classificado em 4 tópicos, além da introdução será colocado em pauta o desenvolvimento e expansão de uma das mais importantes empresas varejistas do Brasil, além da conclusão de toda a pesquisa, informações e dados levantados nesta ocasião. ORIGEM, DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO A história da Lojas Pernambucanas tem seu início em 1855, quando o sueco Herman Theodor Lundgren se dedicou a suas atividades comerciais e industriais em Recife-PE. Herman deixou o mundo em 1907, deixando suas conquistas aos seus filhos Herman, Frederico, Alberto e Arthur que um pouco mais tarde, em 1908, inauguraram a primeira loja com o nome Casas Pernambucanas. Começaram sua expansão em São Paulo, abrindo a segunda loja na Praça da Sé em 1910, e ao passar dos anos, ainda em 1915, a rede já tinhas lojas espalhadas pelas cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Teresina, além de Recife e São Paulo. A empresa conseguiu crescer e colocar o seu lugar no mercado de trabalho através de seus produtos sempre comercializados com grande qualidade e preços acessíveis, colocando oferta e demanda no devido equilíbrio, e assim, dando um retorno muito positivo para a empresa. A Lojas Pernambucanas também focava muito no marketing da sua marca, com publicidades em pedras, beiras de estradas e postes de iluminação. Já atualmente a loja tem seu foco maior em divulgação em televisão e internet, além de utilizar sempre a sua fachada como um enorme outdoor, deixando sempre em destaque seu logo e se fazendo com que esse tipo de propaganda se torneuma marca registrada da empresa. 6 Ressaltando os eventos mais importantes da linha cronológica da empresa disponível em seu próprio site, enfatizando que na década de 60 a empresa ganhou atenção no mercado depois de uma campanha extremamente famosa no Brasil que era apresentada como "Quem bate? É o frio" que teve como a frase mesmo se refere, uma campanha divulgando a linha inverno de produtos da época, a campanha foi novamente publicada em 2013, como grande estratégia de marketing para recordar o sucesso da época. Já em 1970 foi quando a rede começou a diversificar os seus produtos, começando também a comercializar eletrodomésticos e aparelhos de tecnologias, como celulares, e também sua vasta possibilidade de vestuário que havia dezenas de opções para homens, mulheres e crianças, além de ser uma das pioneiras no Brasil a adotar a utilização de carnês para crediários em suas lojas. Logo, em 1990, ocorreu o lançamento do Cartão Pernambucanas, que já era aceito em toda a sua rede, também adotando as etiquetas com códigos de barras nas roupas, facilitando na operação da loja e na velocidade do pagamento do cliente, pois os caixas tinham mais praticidade. E nos anos 2000 a empresa se adequou as necessidades do mercado, implementando na rede empréstimos pessoais, seguros e garantias estendidas de seus eletroportáteis e de aparelhos do setor de tecnologia, ganhando grande destaque em todos os quesitos por ter condições que facilitam para o cliente. De acordo com o site da empresa e com o Gerente da Lojas Pernambucanas em Presidente Prudente, entrevistado em maio de 2013, atualmente as Lojas Pernambucanas estão ancoradas em quatro departamentos, são eles Cama, Mesa e Banho; Vestuário; Eletro; e Produtos Financeiros. A Lojas Pernambucanas também revolucionou a venda de seus produtos trazendo marcas próprias para serem comercializadas dentro de suas lojas, como a Anik, Flobelle, Baila e Greta, que comercializam produtos para Cama, Mesa e Banho; e também as marcas Vanguard, Norton, Argonaut, Giardino e Anne Claude que compõem grande parte do vestuário de suas lojas. De acordo com o IBEVAR (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo) Lojas Pernambucanas saiu da 14ª colocação do Ranking de varejistas no Brasil no ano de 2015, descendo para a 27ª colocação em 2013, com o faturamento bruto de R$4,6 bilhões por ano (IBEVAR, 2017), já em dezembro de 2022 a empresa inaugurou a sua 500ª loja no Brasil, com a sua simbólica inauguração na cidade Paulista, em São 7 Paulo, sendo a 35ª loja inaugurada somente no ano de 2022. Ano em que, no ranking divulgado pelo IBEVAR, o mais atualizado dentre o mercado de varejo, foi medida a eficiência de todas as empresas varejistas no Brasil, e a Lojas Pernambucanas ocupou algumas classificações importantes no ranking citado. A Lojas Pernambucanas, na categoria Moeda e esporte ficou localizada na categoria "Grupo de empresas com eficiência menor que 80 e maior ou igual a 60", ao lado de nomes como Grupo Guararapes e C&A, porém ficando para trás de concorrentes diretos como Renner e Havan, que atingiram eficiência nota 100 de acordo com o estudo da IBEVAR. Ainda com relação aos estudos da IBEVAR e buscando informações no próprio site da loja, onde disponibilizam o balanço geral de todos os anos citados, podemos ver as seguintes evoluções: Número de Lojas - 2012 foram 275 lojas; 2013 foram 303 lojas; 2014 foram 326 lojas; 2015 foram 312 lojas; 2016 foram 309 lojas; 2017 foram 318 lojas; 2018 foram 346 lojas; 2019 foram 379 lojas; 2020 foram 363 lojas; 2021 foram 449 lojas e em 2022 foram totalizadas 502 lojas. Número de Funcionários - 2012 com 16 mil; 2013 com 17 mil; 2014 com 16 mil; 2015 com 16 mil; 2016 com 16 mil; 2017 com 11 mil; 2018 com 10 mil; 2019 com 11 mil; 2020 com 10 mil; 2021 com 9 mil e 2022 com um total de 14 mil. Faturamento Anual Bruto (Bilhões) - 2012 R$4.2; 2013 R$6.1; 2014 R$6.3; 2015 R$4.4; 2016 3.7; 2017 R$4.6; 2018 R$4.2; 2019 R$3.8; 2020 R$4.1; 2021 R$5.0 e 2022 foram R$5.3. Fontes: IBEVAR (rankings anuais das empresas) Site pernambucanas disponibilizando o balanço geral. Com estas informações podemos identificar alguns pontos, primeiro relacionar a comparação no período de 10 anos (2012 - 2022) mostrando a evolução percentual no número de lojas, com a inauguração de 227 novas lojas, a Lojas Pernambucanas ganhou um aumento de 82,5% de unidades espalhadas no Brasil. Isso mostra como a empresa é focada em sua própria expansão, focando no aumento de unidades espalhadas em todo o Brasil. Durante o período de 2016 a 8 2017 houve uma grande queda na quantidade de funcionários muito pela questão da contratação de prestadores de serviços e funcionários terceirizados, medida da qual a empresa adota até hoje em suas lojas, mas também é válido destacar a variação citada em seu quadro de funcionários, que neste caso sofreu uma queda de 2.615 trabalhadores comparado ao ano de 2012, também mostrando uma qualidade que, mesmo com o aumento de mais de 200 lojas, conseguiu ainda sim reduzir o seu quadro de funcionários que, ainda é válido recordar que no ápice da pandemia do COVID-19 em 2021 ocasionou uma queda significativa no quadro de funcionários da empresa mas também mostra um ponto positivo onde os gestores, através de planos de negócios e um bom gerenciamento de profissionais conseguiu realizar a distribuição de funcionários por loja e assim, não afetar o faturamento, fator do qual será discutido ainda abaixo. Diferentemente do número de funcionários registrados na empresa, o faturamento da Lojas Pernambucanas durante os 10 anos estudados aumentou em R$1.1 bilhões com relação à média do ano de 2012, um aumento significativo de 26,19%. Dentro deste tópico precisamos destacar alguns pontos que foram cruciais para que o faturamento não só se mantivesse alto, mas sim crescesse juntamente com o número de lojas inauguradas. Isso se deve muito a escolha do ponto de abertura das novas lojas da rede, o estudo de mercado e de local se prova um fator determinante para o sucesso como pode ser observado neste tópico, e além disso podemos citar outro fator que seria a criação de marcas próprias que, além de diminuir o custo de produção, fez com que empresa tivesse a disposição uma oferta maior para o seu cliente, pois com o custo reduzido para a produção, conseguiu diminuir o preço do seu produto final, o que gera uma demanda maior no mercado. E por fim, mas não menos importante, destacamos também a implementação da loja virtual, que foi lançada em 2021, ano em que os mercados de todo o país sofreram uma queda por conta da COVID-19, a Lojas Pernambucanas adotou um aplicativo para dispositivos móveis, implementando também em seu site de compras uma forma do seu cliente não se desvincular da empresa e continuar adquirindo seus produtos, fator fundamental que fez com que o ano de 2021 se tornasse um dos melhores nos últimos 10 anos em questão de faturamento, mesmo sendo um ano em que a sua quantidade de funcionários diminuiu consideradamente, mostrando mais uma vez a importância da versatilidade de produtos, marketing e meios de 9 venda de seu produto. ESTRATÉGIAS ESPACIAIS Como já dito anteriormente, a análise para escolher a localização de ontem serão lançadas novas lojas se mostrou de extrema importância, não só para a organização Lojas Pernambucanas, mas sim para todas as empresas que desejam ingressar no mercado ou até mesmo expandir suas lojas e indústrias. Através do geomarketing é possível compreender e balancear todos os elementos que podem influenciar neste quesito, tendo em vista que as empresas analisam o comportamento de movimento, mercadologia, acesso e visibilidade de uma localização antes de tomar a decisão final, onde colocam em questão se a região agregaria ou não as suas necessidades. Com alguns dados disponibilizados pela própria empresa,é possível localizar que a distribuição de filiais teve maior ênfase na região Sudeste do país, com 75,3% de lojas abertas na região, deixando em segundo lugar a região Sul do Brasil com 19,3%, seguida da região Centro-Oeste com 5,4% de lojas distribuídas. É possível observar nos dados citados uma concentração maior na região Sudeste, onde todo o mercado conta com um poder aquisitivo muito grande, sobretudo um destaque maior a São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A rede também conta com 3 centros de distribuição de seus produtos, sendo dois deles na região de Barueri-SP e um localizado em Araucária- PR. Classificando também as menores cidades e regiões onde a Lojas Pernambucanas possui filiais distribuídas, se destacam as cidades de -MS e Muzambinho-MG, que juntas somam pouco mais de 40.000 habitantes. A rede adotou este interesse em criar filiais em cidades menores como as citadas acima, mas também no interior dos estados de São Paulo e Paraná, que são suas principais regiões de atividade, interesse do qual visa fugir de tamanha concorrência no ramo de vestuário em cidades maiores, dominando assim as regiões menores do Brasil, onde, comercializando seus próprios produtos, não tem um custo tão alto para colocar variedades em sua loja, podendo assim atender as necessidades de clientes em todo o Brasil. 10 ESTRATÉGIAS DE FIDELIZAÇÃO A fidelização do cliente consiste em ações adotadas pela empresa relacionadas a estratégias para fazer com seus clientes consumam com frequência os seus produtos, e assim, deixando de lado de comprar ou visitar lojas concorrentes, pois já estarão satisfeitos com a excelência de qualidade, atendimento e facilidade de compra de sua empresa. Para que essa fidelização seja feita, o objetivo principal é conhecer o seu cliente, identificar suas necessidades e desejos, e com essas informações criar um relacionamento de confiança mútua entre cliente e empresa, e com isso, a empresa obterá uma maior retenção do seu cliente, além do chamado “Marketing boca-a-boca” que consistem no fato de um cliente satisfeito recomendar os seus serviços sem que você invista fundos para isso, aumentando o seu alcance e sua fonte de vendas e diminuindo a receita de divulgação. Entretanto é necessário manter esse bom relacionamento com o cliente, pois a partir de fidelizado, o mesmo precisa continuar se sentindo atraído e confortável em sentir que suas necessidades estão sendo realizadas de uma forma correta e que não o desfavoreça em nenhum aspecto. Uma estratégia adotada pela Lojas Pernambucanas no decorrer de sua história adotou uma inovação importante e revolucionaria dentro do mercado varejista no país, a estratégia de emissão de cartões da própria loja foi criada para facilitar as compras dos seus clientes e também promover diversas vantagens para a utilização dos cartões, como a possibilidade de maior parcelamento de compras, descontos exclusivos e uma taxa de juros menor, ou quase nula, benefício que foi responsável por praticamente invalidar compras que eram realizadas em crediários, que a empresa implementou nos anos 2000 em suas lojas, sendo a pioneira a colocar tal facilidade ao cliente facilitando cada vez mais suas compras pela empresa, não necessitando de um pagamento a vista, onde o consumidor tinha mais possibilidades de parcelamentos em 12, 24 ou até 48 vezes parceladas, mas com juros muito altos. O cartão da loja foi muito bem-visto por seus consumidores pelas condições pensadas em facilitar a compra, conforme já listado acima, e como a empresa foi uma das pioneiras a utilizar e promover esta nova “forma de pagamento”, trazendo assim novos clientes e fidelizando ainda mais os que já eram ativos na empresa. Já relacionando os cartões com os dias de hoje, mesmo a ideia 11 não ter sido baseada em tal fato, a utilização do cartão de crédito trás para as empresas diversas informações sobre o seu cliente e a maneira da qual ele prefere consumir, seus hábitos e valores que podem ajudar a oferecer produtos que atendem as condições e necessidades de cada pessoa, além disso as empresas também disponibilizam para seus clientes alguns benefícios que, com certeza, são levados em contas no momento de obtenção ou não do mesmo, visto que a grande maioria dos cartões cobra um valor fixo de anuidade para utilizar o cartão, que normalmente é dividida em 12 vezes, facilitando o pagamento anual, dentre esses benefícios, listamos: Cartão Carimbo, onde todas as compras feitas pelo consumidor geram um número em específico, que varia de empresa para empresa, juntando um certo número as empresas disponibilizam premiações em troca deles, como o desconto na fatura, retirada de anuidade ou prêmios; também temos o Cashback, que consiste em receber um pequeno percentual do valor gasto, podendo utilizar como desconto na fatura, saques ou futuras compras; e Milhas Aéreas, que são geradas ao gastar um certo valor pré-definido no cartão, podendo ser trocadas por viagens, descontos em hotéis ou até mesmo vendidas a outras companhias aéreas. A escolha de qual benefício colocar em seu cartão e oferecer ao cliente, cabe a necessidade e a relação do que a empresa visa mais importante para o seu cliente, o que pode melhor beneficiá-lo e o fidelizar. Voltando a enfatizar o crediário, produto financeiro do qual trouxe muito reconhecimento a loja, o crediário surgiu como uma tentativa de se diferenciar de suas concorrentes no mercado, ofertando uma maneira a mais de compra e sem muita burocracia para adquirir os produtos desejados, com parcelas que cabiam no bolso do seu consumidor, gerando um de seus mais famosos slogans “Seu crédito aberto num piscar de olhos”. Hoje, apesar de não ser o meio mais procurado tanto na loja como em todas as redes varejistas, o crediário ainda se torna ativo na maioria das lojas, ainda possibilitando parcelas maiores para adquirir um produto, mas em compensação juros acima da média comparado a cartões. De acordo com a pesquisa “Crediário, carnê e cartão: processo decisório e hábitos de compra”, que foi realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) já em 2016, 26,6% dos consumidores ainda continuam fazendo compras através do crediário, de acordo com os mesmos, a maior motivação para isso é o desejo de realizar seu sonho de 12 consumo com menor burocracia. Uma importante diferença entre carnê e cartão fica por conta da sua forma de contratação, sendo que o carnê tem como predominância a solicitação por conta do cliente, já o cartão, é comum serem visto casos em que ao entrar em uma loja ou estabelecimento, os próprios funcionários oferecem este método, provando a importância e boa rentabilidade para a loja. A fidelização tem como objetivo promover a interação entre o consumidor e a empresa. O carnê, método do qual foi deixado de lado nos últimos anos pela chegada do cartão, pois o novo método possibilita e amplia em grande escala a de vendas e facilidade de pagamento, parcelamento e taxa de juros, como já indicado. Com isso se torna algo natural o ato do consumidor comprar mais e consumir mais produtos ou serviços da loja, visando que o mesmo tem facilidade em basicamente todos os processos, com exceção é claro, da burocracia de análise de crédito. Também é natural nos depararmos com situações do tipo em que o consumidor, ao entrar na loja, consulta ao balcão de atendimento o limite disponível, sendo assim é fácil perceber a diferença para esse consumidor de necessidade ou desejo do produto. A expansão do cartão de crédito ocorreu muito por conta de parcerias realizadas entre empresas do varejo e as instituições financeiras, que neste caso forneciam o cartão como formato de crédito, isso já a partir dos anos 2000, resultando também em alguns impactos organizacionais, tais como: aberturas de novoscapitais, fusões e maiores participações em resultados de atividades financeiras. Esses formatos organizacionais criados pelas parcerias entre bancos ou instituições financeiras com as empresas, podem ser classificadas em 3 tipos, são eles: In-house (a autonomia de decisões é totalmente realizada pelos varejistas, modelo no qual é adotado por grandes lojas, por requerer uma grande estrutura por parte da empresa); terceirizada (sendo o contrário, onde as instituições financeiras assumem a autonomia pelo fato de trabalharem com empresas com um porte não tão grande administrativo e tecnológico) e joint-venture (onde essa automação, gestão e responsabilidades são compartilhadas). Diante dessa grande diversificação encontrada no mercado em relação a agentes financeiros (ou não-financeiros) que oferecem crédito aos consumidores, foi criado um reconhecimento da importância de 13 tornar esse procedimento menos burocrático, requerendo assim menos exigências para disponibilizar crédito, ampliando assim a quantidade de estabelecimentos oferecendo essa opção e aumentando o lucro em geral, fator que auxilia a manter uma boa economia. Hoje, em geral, as empresas solicitando poucas informações ao seu consumidor para que possam gerar um cartão de sua loja, muitas vezes se limita apenas a RG, CPF e um comprovante de residência, onde muitas vezes, nem ele mesmo é solicitado, como no caso da Lojas Pernambucanas onde a partir da sua parceria com sua instituição financeira, apenas com a documentação com foto do cliente já é possível verificar a partir de uma análise de crédito com a instituição financeira parceira, se o consumidor tem ou não direito deste benefício de compra, processo do qual demora em média 5 minutos e a emissão do cartão, também é feita imediatamente na própria loja, fora a possibilidade que a empresa fornece que deixa a disposição compras imediatas a partir da emissão do cartão. Ressaltamos destacar que a condições citadas são especialmente para os cartões da Lojas Pernambucanas, possibilitando compras exclusivamente na empresa, os cartões com bandeiras internacionais como Mastercard ou Elo, possuem outras exigências necessárias, como a comprovação de renda, que determina o crédito a ser liberado, normalmente sendo bem próximo a renda mensal obtida pelo consumidor. Para que possamos compreender melhor toda essa dinâmica, ela pode ser definida em três períodos, sendo o primeiro iniciado nos anos 2000, onde realmente foi constatado a demanda maior do cliente ao consumir na loja tendo o cartão da mesma disponível, prática adotada para cartões internos das lojas, conhecida como Private Label (PL). Isso ocorreu pela aproximação que foi gerada entre os bancos/instituições financeiras aos varejistas que se interessavam em ampliar suas opções de crédito e atingir um maior público em suas vendas. Já o segundo período se trata do final dos anos 2000, onde os bancos/instituições financeiras parceiras conseguem quebrar esse tabu e ampliar ainda mais o crédito em pró ao consumidor, tirando a restrição dos cartões que poderiam ser utilizados em loja e criando uma segunda opção ao cliente, onde o mesmo poderia solicitar um cartão que viria com os mesmos benefícios de um cartão de loja, mas com a possibilidade também de uso externo, são os chamados Co-Branded (CB), que tem como definição “Cartão gerado pelas empresas varejistas em parceria com instituições financeiras e bancos”. Algo importante a ser destacado foi o fato de nesse período também ser 14 possível observar a regulamentação de cartões em geral no Brasil, promovida pelo Governo Federal, tinha como objetivo aumentar o mercado no país e incentivar a abertura de novas lojas, podemos citar algumas providencias tomadas pelo Governo Federal para auxiliar neste mercado e na regulamentação, como: Cobrança de preços diferentes caso o pagamento seja realizado a vista ou parcelado; falta de competição em atividades de credenciamento; bandeiras exigiam que o consumidor estivesse associado a bancos; indefinição de qual seria o órgão emissor responsável pela regulamentação; processamento de informações entre as bandeiras dos cartões. Em meio as expectativas que goram criadas pela regulamentação, estavam a queda de preço e as taxas e impostos que seriam cobradas pelas empresas credenciadoras, fato que não ocorreu conforme o esperado, com os preços não caindo tanto conforma haviam sido divulgados os indicativos. Já o terceiro período é onde as empresas varejistas conseguem encontrar novas opções de lucros, com operações financeiras, sejam elas feitas através de taxa de juros, tarifas cobradas em seus cartões, empréstimos ou até seguros em geral, aumentando assim a renda e a captação de clientes de forma considerável no período citado. Na medida em que os bancos percebem que esta emissão de cartão e todo o processo financeiro na instituição vem beneficiando os próprios varejistas do que a eles mesmos, decidem encerrar algumas parcerias e acordos firmados com essas empresas. Podemos citar como exemplo desta parceria encerrada a Lojas Americanas com o Itaú-Unibanco, que foi criada em 2005 e com previsão de 20 anos de duração, porém foi encerrada ainda em 2012, visto que o banco obteve resultados abaixo do esperado. Além disso, a parceria entre as empresas varejistas e os bancos se diz muito sobre os diferentes formatos organizacionais, variando bastante de acordo com os objetivos de operação e emissão de cada empresa. Alves e Menezes (2007), estipulam que as empresas que buscam implementar esse processo de emissões de cartões em suas empresas, visam uma nova fonte de receita, internalizando toda a sua gestão de negócios que estão relacionadas a instituições e os próprios serviços financeiros; as empresas que buscam o compartilhamento de riscos, custos ou até sobre receitas, estão associadas a parcelar suas vendas a prazo, e firmam o chamado joint-ventures com as instituições financeiras e, por fim as empresas também buscam na emissão de cartões uma nova maneira de fidelizar o seu cliente, deixando a gestão disto a uma instituição financeira e terceirizando o serviço. Para 15 fins de comparação e análise deixamos em comparação para o primeiro formato as empresas Pernambucanas, Riachuelo e C&A; do segundo o Grupo pão de açúcar, Magazine Luiza e Casas Bahia; e do terceiro, parceria entre Lojas Americanas e Bradesco. Uma só empresa pode adotar diversos formatos que possam de alguma forma auxiliar com o aumento da sua participação no mercado, com isso também aumentar seu faturamento e margem de lucro, ou até mesmo o aumento de sua imagem divulgada, grandes empresas varejistas criam além da própria empresa, um cartão próprio, com o intuito de levar credibilidade aos seus clientes. Com isso é possibilitado ao cliente que ele possa realizar compras através de pagamentos a prazo, e a partir de taxas de juros em empréstimos pessoais ou até com a venda de seguros e serviços financeiros, conseguem aumentos significantes seus lucros ao mesmo tempo em que fornece formas a mais de pagamento ao seu cliente e ao mesmo tempo o fideliza na empresa por oferecer pagamentos com parcelas maiores e juros menores também, muitas vezes quase nulos. A exemplo da Lojas Pernambucanas, a empresa possui 6 cartões diferentes disponíveis. Os dois primeiros a serem citados são o Cartão Pernambucanas e o Cartão Pernambucanas Diferenciado, ambos são Private Label, ou seja, de uso exclusivo nas Lojas Pernambucanas, ambos possuem o benefício de parcelar em até 12 vezes com juros de 13,90% a.m. e também possuem dois limites, um para compras à vista e outro para compras a prazo (parceladas), também disponibilizam até quatro cartões adicionais, possibilitam também a escolha por parte do cliente do dia de vencimento do cartão e prazos de pagamentos diferenciados, como: 60 dias para pagamento de produtos do departamentode lar e moda e até 40 dias para pagamento de produtos do setor eletro. A diferença entre os dois fica por conta do Cartão Pernambucanas Diferenciado tem anuidade de R$59,88 (R$4,99 ao mês) e também em cada pagamento da fatura o cliente concorre a prêmios exclusivos de 10 mil reais, além de ter um cashback em compras na loja, onde o retorno é dado em créditos no celular do consumidor. Os outros 4 cartões da loja são Co-Branded, que no caso não são de uso exclusivos da própria loja, assim, sendo aceito em qualquer estabelecimento que aceita as bandeiras Elo ou Mastercard. Todos eles possuem um chip de segurança e senha cadastradas, alguns também tem a disposição o pagamento por aproximação, método muito conhecido e que traz muita praticidade nos dias de hoje. Assim como os cartões internos da loja, eles fornecem 16 possibilidade de parcelamento elástico em compras na Pernambucas, mas também trazem um novo benefício, onde é possível parcelar a fatura em 12 vezes, com justos de 13,90% mensal; crédito rotativo (16,99 juros mensal, também somado a 2% da multa); possibilidade de quatro ou até cinco cartões adicionais; flexibilidade de escolha do vencimento; dois limites, sendo um para utilizar na loja e o outro nos demais estabelecimentos; contam com a vantagem de saques emergenciais e por fim, o acesso a serviços financeiros, como por exemplo o empréstimo pessoal de até R$6.000 em doze vezes, com até 45 dias para a primeira parcela. A Pernambucanas busca sempre facilitar o pagamento de sua fatura, tendo como possibilidades o pagamento nas próprias lojas; recebimento da fatura via e-mail ou também o pagamento via aplicativo da loja, aplicativo do qual fornece a possibilidade de verificar limites, descontos exclusivos e concorrer a prêmios mensais. A diferença entre esses cartões está fixada na anuidade de cada um deles, visto que o Elo Mais tem o valor fixado em R$95,88; Elo Grafite R$298,88; Mastercard Standard Internacional R$190,80 e Mastercard Gold R$418,80. Importante ressaltar que, a diferença dos cartões está basicamente em prêmios, descontos e limites disponíveis, que se traduzem em cartões com a anuidade maior tem um limite maior disponível. Outro ponto a se destacar é que as anuidades são parceladas em 12 vezes, facilitando o pagamento da mesma ao consumidor. Trazendo destaque agora para outra grande estratégia da loja para fidelização dos seus consumidores, vamos ressaltar os produtos financeiros que a Pernambucanas oferece ao seu cliente, visto que os valores são reduzidos a clientes com cartão da loja (mais uma vez buscando inserir os maiores benefícios aos seus cartões), e também que esses valores são ajustados, de acordo com idade, média salarial, preço médio da residência, aparelho eletrônico adquirido ou até, como ressaltado, se o cliente possui ou não o cartão da loja, portanto, o preço dos produtos não serão detalhados. A empresa oferece serviços como Proteção Financeira (Cobertura do saldo devedor em caso de morte, invalides incapacidade, desemprego e acidentes); Seguro Residencial (Indenização em caso de incêndios, explosão, vendaval ou morte acidental); Bolsa Protegida (Em caso de roubo de bolsa ou até a parda da mesma e furto qualificado); Garantia Estendida (Proteção de eletrônicos contra defeitos elétricos e mecânicos por 12 ou 24 meses após garantia oferecida pelo fabricante); Roubo e Furto (Proteção contra roubo e furto de portáteis 17 e danos acidentais); Assistência Computador (Serviço oferecido para auxiliar em problemas técnicos); Seguro Mulher (Indenização em caso de diagnóstico de doenças como: câncer de mama, colo de útero e ovário, além de cobertura de morte natural ou acidental) e o Plano Odontológico (Cobrindo consultas e diagnósticos, assim como radiografias, restaurações e tratamentos de gengivas). Os seguros, além de uma excelente estratégia de fidelização, promovem os varejistas inserindo- os em um outro mercado, aumentando sua visibilidade e reconhecimento no mercado. De maneira geral, o público-alvo é preferencialmente as pessoas de menor poder aquisitivo, que necessitam de crédito onde muitas vezes o banco não fornece, pois é necessária uma maior burocracia, então neste caso recorrem a loja, buscando uma facilidade de crédito, parcela e rapidez para receber o valor. As empresas ao longo do tempo perceberam que os estratos socioeconômicos mais baixos se tornariam de certa forma uma clientela mais cativa e dependente dos serviços oferecidos pela empresa varejista, e já pensando na perspectiva de modo de produção e a necessidade de acumulação capitalista do país. A fidelização dos clientes tem dois objetivos por conta da empresa, o primeiro que traremos destaque é por conta de oferecer o crédito a pessoas de menor poder aquisitivo, que buscam conquistar a fidelidade do cliente, e o segundo, considerado mais perverso, [e a necessidade de manter o seu cliente sempre vinculado a empresa e sempre “endividado” onde se torna incapaz de pagar suas dívidas e busca em outros modos p pagamento, seja em parcelamento de fatura ou a aquisição de empréstimos pessoais, que sempre aumentam os juros e junto a isso, o faturamento em geral da empresa. CONCLUSÃO Com este estudo conseguimos identificar alguns pontos que levam as empresas varejista ao sucesso e visibilidade em todo o mercado nacional e internacional, citados como principais as estratégias espaciais, onde as empresas buscam sempre a expansão, estudando antes os locais, o tráfego do cliente na região buscada, movimentação e a oferta e demanda do seu ramo no espaço requerido. Isso traz uma taxa alta de sucesso em questão de faturamento, visibilidade e faz com que as lojas se mantenham abertas por conta de gerar um lucro alto a empresa. Também foi bastante destacado o fato das estratégias de 18 fidelização do cliente, destacadas através de cartões e serviços financeiros. As estratégias citadas sempre buscam, sobretudo, preencher a lacuna deixada pelos bancos e outras empresas, visto que as oportunidades e de crédito, as facilidades de pagamento e os benefícios que são colocados em conta nesses produtos (cartões e serviços financeiros) precisam necessariamente se diferenciar das empresas que são concorrentes no mercado varejista. A quantidade de empresas que oferecem esses produtos não é baixa, portanto, sempre é necessário buscar inovações tecnológicas, estéticas e sempre visar o cliente final, para que essa fidelização possa ser realizada com facilidade. Os varejistas além disso precisam sempre se adaptar a mudança de comportamento do consumidor, pois isso é fundamental para a garantia da sobrevivência das empresas, sendo essencial focar no marketing e divulgar todos os seus produtos, ressaltando sempre as melhores estratégias que atraem o consumidor, através de envio de panfletos com promoções visando seus clientes efetivos e potenciais, outro ponto em que as empresas precisam criar estratégias de onde e como realizar as divulgações de seus produtos, buscando lugares e regiões onde o valor investido para a divulgação precisa ser calculado com o valor de faturamento da região, e assim colocado em conta se é ou não necessário o marketing efetivo na região escolhida. Destacamos os fatores que as empresas visam, já os clientes, tem como perspectiva que a fidelização ocorre por fatores que vão além dos citados acima, para os clientes é mais importante que as empresas forneçam produtos de qualidade, que tenham uma experiência em lojas físicas com bom atendimentos e conforto, além da rapidez e facilidade de pagamento, mas também buscam uma boa experiência e fluidez em sites e aplicativos de compras, também é claro que preço e qualidade dos produtos são essenciais para a fidelização. Portanto, o que temos de novo no período contemporâneo é que em virtude do acirramento da concorrência, do aumento do poder de consumo e damobilidade da população e, consequentemente, do poder de escolha, a preocupação dos varejistas deixou de ser somente com a localização ótima do ponto de vista da acessibilidade e do fluxo de pessoas. 19 REFERÊNCIAS PERNAMBUCANAS. Disponível em: