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Popper e o Falsificacionismo

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Karl Popper 
O Falsificacionismo 
1. Um novo critério de demarcação 
científica. 
2. Crítica ao método tradicional da ciência 
Um novo critério de demarcação 
científica. 
 As afirmações que não podem ser falsificadas 
pela experiência não podem constituir-se como 
conhecimento científico. 
 Exemplo: Ou chove ou não chove 
 Não é científico 
 Amanhã à tarde, entre as 15h e as 18h vai chover 
 Científico 
Argumentos para validar esta teoria: 
 
 As teorias científicas que usam a experiência para confirmação 
podem nunca ser verdadeiras nem falsas. 
 Exemplo: A teoria psicanalítica de Adler diz que todo o 
comportamento humano pode ser explicado pelo complexo 
de inferioridade. 
 O facto 1: O pai bate violentamente no filho – confirma a teoria 
– quer mostrar superioridade, impelido pela consciência da sua 
inferioridade. 
 Facto 2 : O pai é carinhoso com o filho – confirma a teoria – 
porque o pai revela o seu complexo de inferioridade de modo a 
suscitar uma reacção contrária no filho. 
 CONCLUSÃO: Factos contrários são interpretados como 
confirmando sempre a teoria. 
Argumento 2 
 Estas teorias são VAGAS 
 NADA DIZEM ACERCA DO MUNDO 
 As teorias mais informativas são as que correm mais riscos de 
falsificação: 
 Exemplo: A previsão amanhã vai chover entre as 15h e as 
18h é mais informativa, logo mais facilmente falsificável, 
logo científica. 
 Se de facto chover, revela-se que a teoria permanece verdadeira, 
até se revelar falsa e ser substituída por outra. 
 Conclusão: Quanto mais arriscada, mais informativa, e mais 
facilmente falsificável. Este é o critério de separação entre as 
afirmações científicas e as que não são. 
Crítica ao método tradicional: a 
indução 
 Os positivistas, para quem a observação era a 
fonte de toda a investigação e verificação 
científica, partem dos seguinte pressupostos: 
1. Há uma observação neutra e pura 
2. É possível registar todo o tipo de dados 
empíricos. 
3. Popper refuta estes pressupostos: 
4. Não há observação neutra e pura, porque o 
cientista selecciona e previlegia na realidade os 
fenómenos que quer observar e não dá valor a 
outros 
5. Toda a observação já tem uma finalidade, já 
está sujeita a um critério de escolha. 
6. A forma como se classifica os factos também 
está sujeita a um método prévio de 
classificação 
7. Assim o que vamos observar nas formigas não pode ser 
o mesmo que observamos nos leões. 
 
CONCLUSÃO: Há realidades que não são observáveis 
(átomos). O sujeito afecta e o objecto a 
observar. 
Crítica à Indução 2 
 As leis científicas como são universais não podem ser 
empiricamente verificáveis. 
 Podem permanecer como conjecturas, até serem falsificadas. 
 Não podem constituir-se como verdades inabaláveis. 
 O método indutivo não é suficiente para provar a universalidade 
porque por mais casos que se verifiquem é impossível verificar 
todos e as leis referem-se a todos. 
 Propõe-se um método hipotético-dedutivo: Formulação de 
hipóteses explicativas para resolver os problemas. 
 Teste experimental às hipóteses

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