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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: Ensino Clinico VII Alta Complexidade
CURSO: Enfermagem 
DOCENTE: Suelen Santos
SALVADOR-BA
2020.1
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Permite que os gases se movimentem 
entre o meio externo e interno
✓ Regulação do equilíbrio ácido básico;
✓ Metabolismo de alguns compostos;
✓ Filtração dos materiais indesejados 
inspirados.
RESPIRAÇÃO PULMONAR
Ciclo respiratório
Inspiração
Expiração
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Adulto em repouso – 4 l ar fresco
entram e deixam os alvéolos por
min, enquanto 5 l de sangue,
fluem através dos capilares
pulmonares.
MINÚSCULOS SACOS - 300 
MILHÕES NO ADULTO
AS VIAS RESPIRATÓRIAS E OS VASOS SANGUÍNEOS
ANÉIS DE CARTILAGEM 
Bronquíolos são formados por 
músculos liso.
AS VIAS RESPIRATÓRIAS E OS VASOS SANGUÍNEOS
CIRCULAÇÃO BRÔNQUICA
CIRCULAÇÃO PULMONAR
AS VIAS RESPIRATÓRIAS E OS VASOS SANGUÍNEOS
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fadiga muscular
Aumento do trabalho
Diminuição da força muscular
Abordagem inicial do paciente com dispneia
Sistema cardiovascular
Infarto agudo do miocardio
Edema agudo pulmonar
Tamponamento cardíaco
Sistema respiratório
Broncoespasmo
Embolia pulmonar
Pneumotorax
Pneumonia
Obstrução de vias aereas superiores – aspiração anafilaxia
Abordagem inicial do paciente com dispneia
Devem ser avaliados e tratados prontamente pacientes com:
➢ Frequência respiratória acima de 30 incursões por min;
➢ Saturação abaixo de 90%
➢ Uso de musculatura acessória, fala entrecortada, estridor, murmúrios 
vesiculares assimetricos e estertores difusos,
➢ Cianose e sudorese;
➢ Agitação psicomotora.
SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO
Respiração paradoxal abdominal
Taquipneia ou bradipneia, tiragem intercostal, batimentos de asas do nariz, uso da 
musculatura acessória da respiração e respiração paradoxal
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Incapacidade instalada agudamente, do sistema respiratório de 
efetuar as trocas gasosas adequadamente
Causa importante de morbidade e mortalidade;
Responsável por 10 a 15% das internações em UTI
Insuficiência respiratória aguda
Sat O2 45 mmHg
CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
Obstrução das grandes vias aéreas
✓ Deformidades congênitas
✓ Lesão traumática
✓Apnéia obstrutiva do sono
✓ Corpos estranhos
✓ Laringite aguda
Doenças brônquicas
✓ Bronquite crônica
✓ Bronquiolite aguda
✓ Asma
Doenças cardiovascular
✓ Edema agudo cardíaco
✓ Embolia pulmonar maciça ou 
recorrente
✓ Vasculite pulmonar
Doença parenquimatosas
✓ Enfisema pulmonar
✓ Pneumonia grave
✓ Lesões pulmonar aguda de 
diversas patologias;
✓ Fibrose pulmonar
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
Classificação
Tipo 1 “hipoxêmica” ou 
pulmonar.
Falência primária na 
oxigenação
PaO2 45 mmHg
PaO2 - pressão arterial de oxigênio, refere-se à quantidade de oxigênio
dissolvida no plasma e valores abaixo da normalidade indicam trocas gasosas
ineficientes. PaO2> 80 mmHg
PacO2 – pressão arterial de dióxido de carbono, refere-se à quantidade de
dióxido de carbono presente no plasma. PacO2 35-45 mmHg
SatO2 - saturação da oxiemoglobina arterial é proporcional à quantidade de
oxigênio transportado pela hemoglobina. Seu valor é igual ou maior que 95%.
FiO2 - fração inspirada de oxigênio
NOMECLATURA
DIAGNÓSTICO
✓Exame clínico
✓Exames complementares
✓GASOMETRIA ARTERIAL
✓Rx de tórax
OBJETIVO
Corrigir ou compensar a 
anormalidade da troca gasosa e 
identificar a etiologia.
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC
É uma enfermidade respiratória “prevenível” e tratável, que se caracteriza pela
presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível.
Progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal
dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
DPOC - EPIDEMIOLOGIA
DPOC – Termo utilizado para diversas entidades patológicas, incluindo o
enfisema e a bronquite crônica.
Causa importante de morbidade crônica e mortalidade em todo mundo
A OMS estima que a DPOC estará em 5º lugar em 2020 como causa de
morbidade e mortalidade.
DPOC - FISIOPATOLOGIA
DPOC
Bronquite
Inflamação aguda ou crônica dos brônquios com produção excessiva 
de muco. 
DPOC
Enfisema
Destruição da parede dos alvéolos. 
DPOC - Fisiopatologia
Partículas ou gases nocivos
Hipersecreção de muco
Disfunção ciliar
Limitação do fluxo de ar
Hiperinsuflação pulmonar
Anormalidades de trocas gasosas
HAP
COR 
PULMONALE
DPOC - DIAGNÓSTICO
História clinica
Exames complementares
Gasometria arterial
DPOC - TRATAMENTO
Oxigênio suplementar – Manter SaO2 88-92% 
Broncodilatadores – beta2 adrenérgico, anticolinérgicos 
β 2- agonista
✓ Salbutamol
✓Fenoterol
Anticolinérgicos
✓Brometo de ipratrópio
DPOC - Tratamento
Glicocorticóides
NÃO MEDICAMENTOSOS
✓ Vacinas anti gripais;
✓Aconselhamento nutricional;
✓ Pratica de atividade física - orientada
Algumas situações antibioticoterapia
ASMA AGUDA
ASMA 
É uma doença inflamatória principalmente das pequenas vias aéreas dos 
pulmões (bronquíolos), de causa ainda desconhecida, mas com importante 
componente genético.
Hiper responsividade da via aérea 
a diversos estímulos;
É uma doença intermitente onde ocorre forte contração da musculatura lisa das 
vias respiratória.
ASMA AGUDA
➢ Considerada como uma epidemia mundial;
➢ Mais de 5000 pessoas morrem anuamente de asma nos Estados Unidos;
ASMA AGUDA
DEFLAGRADORES COMUNS DA ASMA
➢ Infecções respiratórias virais
➢ Alérgenos ambientais (poeira de ácaro domestico, fumo, 
pêlo de animais, baratas, mofo e polens em exteriores e 
interiores, fornos a lenha).
➢ Exercício, temperatura, umidade
➢ Medicamentos
➢ Alimentos
➢ Emoções
ASMA AGUDA - FISIOPATOLOGIA
ASMA AGUDA - FISIOPATOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DE SEVERIDADE DAS EXARCERBAÇÕES AGUDAS DE ASMA
Sintomas Leve Moderada Grave Eminência de 
PCR
Capacidade de 
falar
Sentenças Frases Palavras Incapaz de falar
Posição corporal Capaz de deitar Prefere ficar 
sentado
Incapaz de deitar
FR Aumentada Aumentada > 30 ipm
Musculatura 
acessória
Normalmente não 
usa
Comumente usa Uso da 
musculatura 
acessória
Respiração paradoxol
Ausculta Sibilos 
expiratórios 
moderados
Sibilos 
expiratórios
difusos
Sibilos 
ins/expiratório
Tórax silente
FC 120 bpm Bradicardia relativa
Estado mental Agitado ou normal Agitado Agitado Confuso ou 
sonolento
SaO2 > 95% 91-95% 60 mmHg 45mmHg
ASMA AGUDA
Sintomas
✓ Taquicardia ;
✓ Retrações;
✓Inquietação;
✓Sibilância;
✓Sensação de peso no peito;
✓ Tosse;
✓Ansiedade;
✓Dificuldade respiratória;
✓Sudorese, palidez.
ASMA - DIAGNÓSTICO
História clínica
Peak flow
ASMA AGUDA - Tratamento
✓ Beta-2 agonistas por via inalatória a cada 15 a 20 minutos na primeira hora.
- Salbutamol
- Fenoterol
✓ Na crise moderada/grave está indicada a utilização de brometo de ipratrópio
em doses repetidas
✓ Crises moderadas e graves uso de oxigênio – cateter de O2 ou máscara;
✓ Corticosteróides - Reduzem a inflamação deve ser administrado na primeira 
hora;
✓ Sulfato de magnésio - mais graves, casos refratários à terapêutica inalatória
com beta-2 agonista de curta duração.
✓ Manutenção das vias aéreas;
✓Oxigenoterapia;
✓Suporte ventilatório;
ASMA AGUDA - Tratamento
BOA SEMANA!!
Referências
 WIDMAIER, Eric P.; RAFF, Hershel; STRANG, Kevin T. Vander- Fisiologia 
Humana - Os Mecanismos Das Funções Corporais - 12ª Ed. 2013.
 RUBIN, Adalberto Sperb et al. Diretrizes de doenças pulmonares intersticiais da 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Jornal Brasileiro de 
Pneumologia, v. 38, n. suppl. 2, p. S1-S133, 2012.
 PADILHA, Katia Grillo et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente 
crítico. Baueri (SP):Manole, p. 917-943, 2010.
 MORTON, Patricia Gonce; FONTAINE, Dorrie K. Cuidados críticos de 
enfermagem. Guanabara Koogan, 2007.
 VELASCO, Irineu Tadeu et al., Manual de Medicina de Emergência, ed. 1, 
Santana de Parnaíba (SP): Manole, 2018.

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