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06/08/2014 1 Administração em Serviço de Alimentação Profa. Marta Rocha Tipos de UAN Serviço de A&B UAN Hospitalar Gestão de Banco de leite humano Gestão de Lactário 06/08/2014 2 Setor de uma empresa, indústria ou instituição que tem como finalidade produzir e fornecer refeições, adequadas quanto ao aspecto nutricional e sanitário, a fim de manter, recuperar ou promover a saúde de sua clientela, tendo como foco a saúde, satisfação e/ou a produtividade da clientela. Empresas Hospitais Indústrias Escolas Universidades Creches ONGs 06/08/2014 3 Toda UAN tem como princípios básicos: Promover a saúde da clientela através do fornecimento de dietas balanceadas e nutricionalmente adequadas; Toda UAN tem como princípios básicos: Fornecer refeições seguras do ponto de vista higiênico-sanitário; 06/08/2014 4 Toda UAN tem como princípios básicos: Contribuir para a formação dos profissionais de nutrição; Estágios Toda UAN tem como princípios básicos: Desenvolver pesquisas na área de Serviços de Alimentação; 06/08/2014 5 Toda UAN tem como princípios básicos: Prestar serviços de orientação e educação nutricional. 06/08/2014 6 Possui clientela fixa (variação mínima); Prioriza os aspectos nutricional e sanitário; Contribui diretamente para a saúde de sua clientela; Preocupa-se com o custo. Responsabiliza-se por cobrir parte ou todas as necessidades nutricionais (PAT). Tipo de serviço: Self service, porcionado ou misto Cardápios rotativos e balanceados; Tipo de refeições servidas: Café, lanche, almoço, jantar e ceia. Ex: Hospitais, creches e concessionárias de refeição 06/08/2014 7 Restaurantes Churrascarias Pizzarias Confeitarias Venda de serviço de refeição para o cliente externo Valorização do padrão de qualidade Excelência na culinária (Gastronomia) Segurança Alimentar Satisfação da clientela Lucro Bares Cafés BuffetsFast Food 06/08/2014 8 Objetivos: Obter um lucro de acordo com o % planejado; Vender produtos e serviços de alimentação; Fornecer refeições seguras do ponto de vista higiênico-sanitário; Objetivos: Atender as expectativas da clientela; Proporcionar conforto e lazer à clientela; Prestar serviços de excelente qualidade 06/08/2014 9 Clientela variada e não fixa. Clientes de shopping, executivos, passantes (crianças, jovens, adolescentes, adultos), turistas, famílias, grupo de amigos... Cardápios fixos Tipo de serviço: Self service no Kg, buffet, à la carte, à francesa, atendimento em balcão e entrega em domicílio. 06/08/2014 10 Tipo de refeições servidas: Café, chás ou lanche, almoço, jantar e petiscos. Número de comensais varia muito. Preocupa-se com o lucro. Propaganda e marketing constante. Tipo de Serviço 06/08/2014 11 06/08/2014 12 Barracas de Praia Rotisseria Serviço A&Bde Hotéis Lanchonetes Padarias Especializada em massas e assados Casa de chá, buffets, banquetes, coquetéis, coffee breaks Serviço A&B de Hotéis 06/08/2014 13 Serviço de A&B de Hotéis: EQUIPE 1. Gerente de alimentos e bebidas 2. Chefe executivo 3. Entremetier: cremes, massas doces, caldas, frutas cozidas, sorvete 4. Saucier: molhos e preparações c/molhos 5. Pâtissier: confeiteiro 6. Rôtisseur: grelhados, assados e frituras 7. Gard-manger: saladas/pratos frios/câmaras 8. Legumier: legumes 9. Poissonier: peixes e frutos do mar 10. Sommelier: especialista em vinhos Serviço de A&B de Hotéis: EQUIPE 1. Maitre: do restaurante, do bar 2. Garçom: do restaurante, do bar 3. Commis: do restaurante, do bar 4. Aboyeur: leva o pedido à cozinha. 5. Chefe: de copa, de bar 6. Copeiro 7. Controler 8. Almoxarife 9. Secretário 10. Tournant: substituto de folga 11. Steward: serviços gerais 06/08/2014 14 MENU Objetivo: estimular a venda Características: 1. Apresentação ( decoração, tipo serviço, cliente) 2. Tamanho 3. Redação 4. Legibilidade (letra, cores, papel) 5. Material 6. Divisões: entradas, sopas, peixes, carnes ... 7. Apresentação dos preços de forma clara 06/08/2014 15 Porcionado em balcão térmico Porcionado em esteira rolante Prato feito Self service (no quilo ou livre) Buffet Rodízio À la carte À francesa Room service Delivery ... 06/08/2014 16 • Quando o serviço de alimentação é da própria empresa. Auto-gestão • UAN especializada em prestar serviço para outras empresas, hospitais etc. Terceirizado ( Gestão) • A empresa contratante cede seu espaço para outra empresa administrar e realizar os serviços. Concessão ou Comodato • Empresa disponibiliza espaço para receber e distribuir as refeições, que são produzidas em uma outra cozinha por uma empresa terceirizada. Refeição Transportada • Empresa credencia restaurantes comerciais para seus funcionários fazerem suas refeições, mediante apresentação de tickets. Refeição Convênio 06/08/2014 17 Nomenclatura: Unidade de Alimentação e Nutrição Hospitalar Serviço de Nutrição e Dietética Serviço de Nutrição Hospitalar – SNH (atual) 06/08/2014 18 Associação do trabalho: Nutricionistas especialistas em Nutrição Clínica Nutricionistas gestores Atuam com uma equipe para: Previsão Aquisição Armazenamento Controle de gêneros Logística Controle de custos Controle higiênico-sanitário ... ÁREA: COZINHA GERAL E DIETÉTICA Cozinha Geral: colaboradores e pacientes de dieta geral e sem risco nutricional Cozinha Dietética: dietas modificadas Há hospitais em que ambas são juntas. Áreas e Subáreas do SNH 06/08/2014 19 ÁREA: LACTÁRIO Hospitais com obstetrícia e/ou pediatria Produção, envase, distribuição e higienização de fórmulas de leite e complementares a lactentes. Mamadeiras, chás, sucos, sopas... Áreas e Subáreas do SNH ÁREA: NUTRIÇÃO ENTERAL RDC 63 de 2000 (Anvisa) Alguns hospitais: lactário e NE na mesma área. Áreas e Subáreas do SNH 06/08/2014 20 ÁREA: REFEITÓRIO Distribuição de refeições a colaboradores, visitantes, acompanhantes. Alguns hospitais: lanchonetes Áreas e Subáreas do SNH ÁREA: COPAS DE APOIO Estrutura física: mesmas normas da UAN Compostas por: pia, microondas, geladeira, mini despensa... Áreas e Subáreas do SNH 06/08/2014 21 Foco maior do SNH: Produção de Dietas para a recuperação do paciente. A Elaboração de Dietas depende de particularidades do hospital. Produção de Refeições Tipos de Distribuição Sistema Centralizado Sistema Descentralizado Sistema Misto 06/08/2014 22 Tipos de Distribuição: Sistema Centralizado Refeições: ▪ Preparadas e porcionadas na cozinha ▪ Seguem em carros térmicos e/ou bandejas Vantagens: ▪ Possibilita melhor supervisão, degustação, controle higiênico-sanitário e controle de sobras. Tipos de Distribuição: Sistema Descentralizado Refeições: ▪ Preparadas na cozinha ▪ Porcionadas nas copas de apoio das unidades Desvantagens: ▪ Dificulta a supervisão ▪ Não-uniformidade na apresentação de pratos/bandejas ▪ Maior chance de: ▪ Erros ▪ Desperdício ▪ Contaminação (manipulação) 06/08/2014 23 Tipos de Distribuição: Sistema Misto Atualmente, o mais usado nos hospitais Refeições: ▪ Preparadas e porcionadas na cozinha ▪ Itens complementares adicionados nas copas ▪ sucos, vitaminas, leite, chá, café, biscoito... Vantagens: ▪ Possibilita melhor supervisão, degustação, controle higiênico-sanitário e controle de sobras. 06/08/2014 24 Unidade do hospital destinada ao preparo, higienização e distribuição dasmamadeiras de leite e seus substitutos, juntamente com água, chá e outros hidratantes para alimentação de recém nascidos e dos pacientes da pediatria, sob as mais rigorosas técnicas de assepsia, de maneira a oferecer à criança, uma alimentação adequada com o menor risco de contaminação. Responsável técnico: Nutricionista Atendimento às clínicas: Pediatria, UTI Neonatal, Enteral e Berçário 06/08/2014 25 • Planejamento do Lactário: – Ter uma boa localização e espaço adequado dentro do hospital, garantindo a eficiência do serviço. – Possuir os equipamentos necessários; – Ser bem administrado: seus procedimentos sejam desenvolvidos satisfatoriamente e as mamadeiras preparadas sem improviso e confusão. LOCALIZAÇÃO Dependerá do tipo e tamanho do hospital Deve ser próximo ao Centro de Material Esterilizado e/ou ao Serviço de Nutrição e Dietética ou Berçário. Deve estar no maior afastamento possível das áreas de: ▪ Infecto-contagiosas (isolamento); ▪ circulação do pessoal, pacientes e visitantes; 06/08/2014 26 Consiste, basicamente, de três salas: Sala de limpeza; Sala de preparo da mamadeira; Ante-sala (funcionários possam vestir seus uniformes, lavar e escovar as mãos e unhas, e onde são realizadas as atividades de escritório do lactário). 06/08/2014 27 SALA DE LIMPEZA Receber, enxaguar, lavar e escovar as mamadeiras, bicos e protetores, galheteiros e outros utensílios. 06/08/2014 28 SALA DE LIMPEZA Receber, enxaguar, lavar e escovar as mamadeiras, bicos e protetores, galheteiros e outros utensílios. SALA DE PREPARO Preparo e distribuição das mamadeiras. 06/08/2014 29 ANTE-SALA Isolar a sala de preparo de mamadeiras, do Hospital; pode ter um escritório; local onde os funcionários possam lavar e escovar as mãos, vestir seus uniformes, antes de entrar para a sala de preparo de mamadeiras (pequeno vestiário). DISTRIBUIÇÃO DA ÁREA 30% da área para a sala de limpeza; 50% da área para a sala de preparo; 20% da área para a ante-sala. CÁLCULO DA ÁREA ~ 0,30m2 / berço ou leito de pediatria Ou 25m2 por 400 mamadeiras diárias (para hospitais com até 50 leitos). 06/08/2014 30 06/08/2014 31 Resolução RDC nº 171, de 04/09/2006 Recepção, registro e triagem das doadoras. Recepção do leite humano de coletas externas. Preparo das doadoras e profissionais. Coleta do leite humano Processamento do leite humano ordenhado Degelo, seleção, classificação, reenvase e pasteurização. Liofilização do leite processado. 06/08/2014 32 RECURSOS HUMANOS Nutricionistas, Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Engenheiros de Alimentos, Biólogos, Biomédicos, Psicólogos, Assistentes Sociais, Auxiliares e Técnicos (Enfermagem, Laboratório e Nutrição), etc. Responsável Técnico: ▪ Profissional com formação legalmente habilitado ÁREA FÍSICA 1 sala de espera ▪ Deve ter algumas cadeiras e uma pia, para que as mães lavem as mãos antes de entrar na sala de colheita. 1 sala de colheita e estoque ▪ Bomba de leite ▪ Geladeira doméstica ▪ Armário de aço para material ▪ Armário de aço para roupa ▪ Balcão de aço inox ▪ Pia 06/08/2014 33 Material e embalagens adequados e previamente esterilizados para cada doadora Em situações excepcionais, a embalagem utilizada pode ser desinfetada em domicílio ▪ Segundo orientação do BLH ▪ * Embalagem: Recipiente de vidro, estéril, com boca larga, tampa plástica rosqueável e volume de 50 a 500 mL. O funcionário que efetuou a coleta deve registrar seu nome (após a coleta) a fim de garantir a rastreabilidade. Devem ser realizadas de forma a manter as características químicas, físico-químicas, imunológicas e microbiológicas do leite humano. O leite humano deve ser transportado sob cadeia de frio Refrigerados: T máx = 5ºC Congelados: T máx = -1ºC Transporte em recipientes isotérmicos exclusivos Material liso, resistente, impermeável, de fácil limpeza e desinfecção, previamente limpo e desinfetado. Tempo máximo de transporte: 6 horas. 06/08/2014 34 O veículo deve: Garantir a integridade e qualidade do produto; Ser limpo, isento de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidencia de sua presença; Ser adaptado para transportar o recipiente isotérmico Evitar danos ao produto Garantir a manutenção da cadeia de frio; Ser exclusivo no momento do transporte ; Conduzido por motorista treinado para coleta domiciliar ou acompanhado por profissional capacitado. Verificar e registrar: Conformidade de transporte; Controle de temperatura; Conformidade da embalagem; Rastreabilidade do produto cru. Embalagens em não-conformidade devem ser descartadas Registro do volume desprezado. Realizar a desinfecção na parte externa das embalagens provenientes de coleta externa. 06/08/2014 35 T final do produto submetido a degelo < 5°C Na Seleção, verifica-se: Condições da embalagem; Presença de sujidades; Cor; Ausência de odor estranho Acidez. Na Classificação, observa-se: Período de lactação; Acidez Dornic; Conteúdo energético Realizados sobre superfície de material liso, lavável e impermeável, resistente aos processos de limpeza e desinfecção. Em cabine de segurança biológica Todo LH reenvasado deve ser rotulado. Rotulagem Informações por extenso ou por códigos, desde que permitam identificar e rastrear Devem garantir a qualidade higiênico-sanitária do LH e a uniformização dos volumes e embalagens, antes da pasteurização. 06/08/2014 36 O LH coletado e aprovado deve ser pasteurizado A 62,5ºC por 30 min, sendo monitorada a cada 5 min Registro em planilha É permitida a administração de LH sem pasteurização exclusivamente da mãe para o próprio filho, quando: Coletado em ambiente próprio para este fim Ordenha conduzida sob supervisão; Consumo em no máximo 12 h se mantido a T máx de 5º C Equipamento de congelamento exclusivo com compartimentos distintos e identificados Durabilidade: LH coletado congelado → 15 dias, a T máx de -3°C. LH coletado refrigerado→ 12 h, a T máx de 5°C. LH pasteurizado → 6 meses, a T máx de - 3ºC. LH pasteurizado, uma vez descongelado, deve ser mantido refrigerado a T máx de 5ºC por até 24h. LH pasteurizado, liofilizado e embalado a vácuo pode ser estocado em T ambiente por até 1 ano. 06/08/2014 37 A prescrição ou solicitação do médico ou nutricionista deve conter: Volume/horário diário e necessidades do receptor; A distribuição deve atender critérios de prioridade: Recém-nascido prematuro ou de baixo peso que não suga; Recém-nascido infectado Recém-nascido portador de imunodeficiência; Recém-nascido portador de alergia Casos excepcionais, a critério médico.
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