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Paty Santos

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d) O tratamento cirúrgico mais realizado é a ligadura da artéria esfenopalatina por via 
endoscópica. 
e) A epistaxe posterior é mais comum em hipertensos e pessoas acima de 40 anos. 
 
20. Síndrome do choque tóxico cursa com um quadro de febre, hipotensão, descamação 
e hiperemia mucosa. Sendo importante o estado de alerta em qual tipo de tratamento para 
epistaxe: 
a) Cauterização. 
b) Embolização. 
c) Tamponamento nasal anterior. 
d) Cirurgia de ligadura da artéria esfenopalatina. 
e) Tamponamento nasal anteroposterior. 
 
21. São causas frequentes de epistaxe: 
a) Trauma digital, discrasia sanguínea, hipertensão arterial. 
b) Hipertensão arterial, antidepressivos e Doença de Von Willebrande. 
c) Trauma digital, hipertensão arterial e amigdalite aguda. 
d) Trauma digital, anticonvulsivantes e tumor nasofaríngeo. 
e) Tumor nasofaríngeo, antidepressivos e discrasia sanguínea 
 
22. A epistaxe posterior possui maior importância clínica, devido ao maior volume de 
sangramento e maior dificuldade de localização e controle da hemorragia. Este 
sangramento é localizado na parede nasal lateral ou na região posterior do septo nasal. 
Logo, o sangramento posterior é mais volumoso, e pode ser visualizado pela 
exteriorização de sangue, tanto pela fossa nasal quanto pela faringe. Em relação a isso, é 
incorreto afirmar: 
a) A epistaxe posterior é mais frequente em hipertensos e adultos. 
b) O tratamento mais eficaz para um caso de epistaxe é a cauterização. 
c) A artéria esfenopalatina é a principal fonte de sangramento na epistaxe posterior. 
d) Diante de um paciente com história de sangramento nasal recente ou com sangramento 
ativo, a primeira medida é a avaliação da permeabilidade de vias aéreas e da estabilidade 
hemodinâmica. 
e) A avaliação clínica do paciente inclui rinoscopia anterior e oroscopia, na tentativa de 
identificação da área sangrante. 
 
23. (CEPERJ–2018-Médico Otorrinolaringologista) Na hemorragia nasal ou epistaxe, o 
tratamento que tem diminuído cada vez mais a necessidade de transfusão sanguínea e o 
tempo de internação hospitalar é: 
a) A cauterização química ou a cauterização elétrica. 
b) O tamponamento anterior com esponjas hemostáticas. 
c) O tamponamento anterior com balões infláveis. 
d) O tamponamento posterior. 
e) O acesso cirúrgico endoscópico. 
 
24. (CEPERJ–2018-Médico otorrinolaringologista) Hemorragia nasal ou epistaxe é o 
principal sintoma de apresentação de: 
a) Hemofilia. 
b) Doença de Rendu-Osler-Weber. 
 
 
 
 
383 
 
c) Púrpura trombocitopenia. 
d) Doença hepática com coagulopatia. 
e) Hipertensão arterial. 
 
25. Paciente JMF, gênero masculino, 15 anos, estudante, natural e procedente de Belo 
Horizonte-MG. Apresenta um quadro de obstrução nasal permanente, mais acentuado em 
narina esquerda, há pelo menos seis meses, e episódios de epistaxe esporádicos de 
pequena quantidade. À rinoscopia, foi visualizada massa ocupando a narina esquerda, de 
superfície irregular e brancacenta, com discreto sangramento ao toque. Diante disso, cite 
e explique qual a principal hipótese diagnóstica e a conduta mais adequada a ser tomada 
nesse caso. 
 
26.Paciente VNC, gênero feminino, 5 anos, natural e procedente de Teresina-PI. A mãe 
relata haver procurado o atendimento médico após perceber que a criança apresentava 
sangramento nasal unilateral direito, de baixa intensidade, acompanhado de rinorreia 
purulenta após deixá-la brincando no terreiro de casa. Qual o fator etiológico mais 
provável? 
 
27. Paciente do sexo masculino, 60 anos, natural de Piracuruca-PI. Relata ser hipertenso 
há 15 anos e que utiliza hidrocloratiazida 25 mg, de forma irregular. Apresenta um quadro 
de epistaxe posterior volumoso, sendo visualizado a exteriorização do sangue pelo nariz 
e pela orofaringe à oroscopia. Diante dessa situação, qual a provável fonte de sangramento 
e qual a conduta a ser realizada para o controle da epistaxe? 
 
28. Valério da Silva, 50 anos, trabalhador Rural, natural e procedente de Picos-PI. 
Paciente apresenta um quadro de sangramento nasal abundante de início espontâneo. 
Além disso, relata ter sofrido traumatismo craniano em um acidente de carro há cerca 1 
mês. Você é interno da UFPI e deverá citar e explicar ao seu preceptor a causa mais 
provável dessa epistaxe. 
 
29. LCF, sexo feminino, 35 anos, natural e procedente de Contagem-MG. Relata um 
quadro de sangramento intermitente da fossa nasal direita e obstrução nasal. Somado a 
isso, refere insônia e ansiedade. Durante a inspeção estática foi observado um claro 
descuido com a higiene pessoal. Após um longo período da consulta revelou ser usuária 
de cocaína na forma inalatória rotineiramente. Diante disso, explique qual a relação da 
cocaína com o quadro de epistaxe. 
 
30. JDC, 35 anos, professor, natural de Parnaíba e procedente de Teresina. Chegou ao 
HUT no dia 01/10 com um quadro de epistaxe posterior ativa, intenso e de difícil controle 
em fossa nasal esquerda. A conduta inicial foi o tamponamento nasal anteroposterior 
durante 72 horas, somado à antibioticoterapia. Contudo, ao retirar o tampão nasal no dia 
04/10, houve a recorrência do sangramento, diante disso, foi realizada a cirurgia de 
ligadura da artéria esfenopalatina. Entretanto, após um dia do procedimento, o paciente 
apresentou novo episódio de epistaxe. Qual seria a próxima conduta a ser tomada? 
 
 
 
 
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RESPOSTAS E COMENTÁRIOS 
 
1.A resposta é e). O local mais comum na fossa nasal de epistaxe é no septo anterior 
devido à rica vascularização local pelo plexo de Kisselbach (PILTCHER et al., 2015). 
 
2. A resposta é a). Diante do quadro clínico apresentado observa-se, uma boa resposta 
terapêutica aos sangramentos recorrentes com a utilização do tamponamento anterior. 
Dessa forma, conclui-se que se trata de uma epistaxe anterior, sendo a origem mais 
provável do sangramento a artéria etmoidal anterior. A melhor conduta é a internação do 
paciente para que seja realizado uma avaliação endoscópica sob anestesia geral, pois a 
falência do tamponamento anterior pode ser decorrente de diversos fatores, através dessa 
medida é possível determinar o local da hemorragia e a realização da cauterização do 
ponto de sangramento (PAÇO, 2008). 
 
3. A resposta é d). A epistaxe é classificada conforme a sua origem em anterior e 
posterior. A epistaxe anterior se localiza na área de Little, onde há o plexo de Kisselbach, 
geralmente apresenta-se como autolimitada e sem gravidade, sendo o tratamento de 
escolha a cauterização química. A artéria etmoidal anterior, ramo da A. oftálmica, é 
responsável pela vascularização do 1/3 anterior da parede lateral do nariz e do 1/3 médio 
da parede medial do nariz, caracteriza-se por provocar epistaxe de grande monta de forma 
intermitente. Já a epistaxe posterior se caracteriza por um sangramento de grande monta, 
cujo tratamento, caso o tamponamento nasal não seja eficiente, é a cirurgia de ligamento 
da artéria esfenopalatina. Durante a cirurgia, um parâmetro importante para sua 
identificação é a crista etmoidal (USP, 2005; PAÇO, 2008; PILTCHER et al., 2015). 
 
4. A resposta é b). A epistaxe é classificada em sangramento anterior e posterior. A 
primeira é mais frequente em crianças e adultos jovens. A segunda é vista de modo 
habitual em hipertensos e adultos acima de 40 anos (PILTCHER et al., 2015). 
 
5. A resposta é d). A baixa umidade do ar e de temperatura em determinadas épocas do 
ano é um fator predisponente à epistaxe, pois podem causar o ressecamento e irritação da 
mucosa nasal, tornando-a mais sensível a pequenos traumas. Logo, a inalação do ar frio 
e seco são fatores predisponentes à epistaxe (PILTCHER et al., 2015). 
 
6. A resposta é c). A síndrome de Rendu-Osler-Weber é uma displasia fibrovascular rara, 
autossômica dominante, que apresenta um amplo espectro clínico, variando de 
assintomático ao comprometimento de vários órgãos. O diagnósticoconsiste na presença 
de 3 destas manifestações: epistaxes recorrentes, malformações arteriovenosas com 
comprometimento visceral, histórico familiar e telangiectasias em face, mãos e cavidade 
oral (JUAREZ et al., 2008). 
 
7. A resposta é b). Geralmente, o sangramento em crianças é proveniente da região 
anterior da cavidade nasal e tende a ser autolimitada e de baixa intensidade (PILTCHER 
et al., 2015). 
 
8. A resposta é d). A artéria carótida externa dá origem aos ramos maxilar e facial. Já da 
artéria carótida interna, originam-se as artérias Etmoidal Anterior e Etmoidal Posterior. 
(PAÇO, 2008). 
 
 
 
 
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9. A resposta é e). Angiofibroma nasofaríngeo é um tumor vascular benigno da 
nasofaringe. Afeta predominantemente adolescentes e adultos jovens do gênero 
masculino. O quadro clínico típico cursa com epistaxe recorrente, obstrução nasal 
unilateral, rinorreia e, ocasionalmente, dor (GAILLARD, 2010) 
 
10. A resposta é letra a). O sangramento em crianças menores de 2 anos é raro e deve 
ser investigado. Além disso, o sangramento anterior é mais frequente em crianças e 
adultos jovens e são menos graves em relação ao sangramento posterior. Ademais, a 
hipertensão arterial é um fator sistêmico de grande relevância etiológica (PILTCHER et 
al., 2015). 
 
11. A resposta é letra a). Fraturas de base de crânio com acometimento de seio esfenoidal 
podem levar à lesão da artéria septal posterior com epistaxe persistente e severa. Além 
disso, a área de Little está situada na porção mais anterior do septo nasal, nesse local 
ocorrem anastomoses entre o sistema Carotídeo Interno e o sistema Carotídeo Externo, 
também conhecido como Plexo de Kisselbach. Logo, os traumas digitais causam epistaxe 
devido sua proximidade com a área de Little. A artéria septal posterior apresenta 
anastomoses com as aa. labial superior e palatina maior representando a área de Woodruff 
por onde ocorre a maior frequência de sangramento posterior (USP, 2005; PILTCHER et 
al., 2015). 
 
12. A resposta é c). A maioria dos sangramentos se originam na área de Little, no plexo 
de Kisselbach (PILTCHER et al., 2015). 
 
13. A resposta é d). A avaliação de uma epistaxe ativa deve ser realizada com o paciente 
sentado. Quando se observa a saída de sangue vivo e coágulos pela orofaringe, com o 
auxílio da oroscopia, indica epistaxe ativa posterior. Contudo, se observar se há saída de 
sangue apenas pelas narinas durante a inspeção externa, indica epistaxe ativa anterior, 
sendo a cauterização do vaso a primeira escolha de tratamento para epistaxe anterior após 
a realização de vasoconstrição local (PAÇO, 2008; PILTCHER et al., 2015). 
 
14. A resposta é a). A embolização está indicada para sangramentos posteriores quando 
há epistaxe persistente. (PILTCHER et al., 2015). 
 
15. A resposta é letra d). A causa mais comum de epistaxe é o microtrauma do plexo de 
Kiesselbach, localizado na região mais anterior do septo nasal. Por ser uma região muito 
vascularizada, pequenos traumas decorrentes da manipulação digital são suficientes para 
desencadear um quadro de epistaxe (PILTCHER et al., 2015) 
 
16. A resposta é d). Nos casos de epistaxe de pequeno volume e bem identificado no 
plexo de Kisselbach, na área de Little, a cauterização química é o tratamento de escolha, 
sendo a melhor opção. O tamponamento nasal é a conduta inicial para sangramento ativo. 
Logo, o tratamento cirúrgico da epistaxe posterior é indicado em casos de sangramentos 
persistentes ou recorrentes após o uso do tamponamento nasal. Além disso, a angiografia 
digital e a embolização seletiva são indicadas quando há sangramentos persistentes 
(PAÇO, 2008; PILTCHER et al., 2015). 
17. A resposta é e). O antimonial pentavalente é destinado ao tratamento de 
Leishmaniose tegumentar americana ou tratamento da Leishmaniose visceral ou calazar. 
 
 
 
 
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Os sintomas e sinais mais precoces da leishmaniose mucosa são obstrução nasal, epistaxe 
e o estabelecimento de granuloma no septo nasal anterior. Além disso, o encontro do 
agente etiológico em biópsia da mucosa nasal é improvável, visto que os parasitas são 
escassos nas lesões mucosas (LESSA et al., 2007). 
 
18. A resposta é letra a). A hemorragia do plexo de Kiesselbach é compatível com o 
quadro clínico que deve ter origem arterial em região anterior da cavidade nasal, sendo a 
cauterização tópica eficaz nesses casos. Não é provável a presença de malignidade com 
o quadro apresentado, pois é um sinal tardio da doença e uma etiologia pouco frequente 
(USP, 2005; PAÇO, 2008; PILTCHER et al., 2015). 
 
19. A resposta é letra a). A epistaxe é classificada em anterior e posterior (PILTCHER 
et al., 2015) 
 
20. A resposta é letra c). A síndrome do choque tóxico é uma complicação do 
tamponamento nasal anterior, pois a permanência do tampão é de cerca de 48 horas, 
propiciando a proliferação de microorganismos naquela região. Dessa forma, caso seja 
necessário a permanência do tampão por mais tempo, deve ser introduzido a 
antibioticoterapia (USP, 2005). 
 
21. A resposta é a). São fatores etiológicos de epistaxe: trauma digital, discrasia 
sanguínea, hipertensão arterial e tumor nasofaríngeo. Logo, amigdalite aguda, 
anticonvulsivantes e antidepressivos não são considerados como fatores de relevância 
etiológica (PILTCHER et al., 2015). 
 
22. A resposta é b. A laqueadura do vaso sangrante é o tratamento mais eficaz para o 
tratamento de todas as epistaxes (PAÇO, 2008). 
 
23. A resposta é e). O acesso cirúrgico endoscópico é um método indicado para 
sangramento persistente e recorrente após a retirada do tampão nasal. Em relação às 
outras técnicas cirúrgicas apresentam baixa morbidade, além de uma taxa de 92% de 
sucesso, menor tempo de internação, custo e necessidades de transfusões sanguíneas. 
Ademais, apresenta um maior conforto para o paciente (USP, 2005). 
 
24. A resposta é b). A doença de Rendu-Osler-Weber tem como apresentação mais 
comum da doença as epistaxes causadas por sangramentos espontâneos de telangiectasias 
de mucosa nasal. Cerca de 80% dos pacientes com essa patologia apresentam epistaxes 
recorrentes que variam desde um quadro brando a sangramentos severos que necessitam 
de múltiplas transfusões e suplementação oral de ferro (JUAREZ et al., 2008). 
 
25. A principal hipótese diagnóstica é o nasoangiofibroma juvenil, pois essa patologia 
consiste em um tumor vascular benigno raro da nasofaringe que acomete principalmente 
adolescentes e adultos jovens do sexo masculino. O quadro clínico típico cursa com 
epistaxe recorrente e obstrução nasal unilateral. A conduta correta é a solicitação da 
tomografia de crânio para confirmação diagnóstica e análise da extensão do tumor. 
Somado a isso, deve ser solicitada a angiorressonância para avaliação do suprimento 
vascular em tumores extensos e permitir a embolização dessas lesões vasculares, visando 
à redução do sangramento intraoperatório (GAILLARD, 2010).

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