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O Ensino médio pós-LDBEN/1996 Ensino profissionalizante e ensino médio Ensino médio pós reforma A situação atual do ensino médio brasileiro e as propostas para a próxima década Exame Nacional do Ensino Médio Ensino Médio O Ensino médio pós-LDBEN/1996 O Ensino Médio foi incorporado na última etapa do ensino básico elevando a obrigatoriedade e gratuidade; sendo estabelecido pela Lei nº 9394 de 20/12/1996, sendo visto como uma apêndice. Até então o ensino médio não possuía uma característica e tinha a função apenas de “escada” era em apêndice mesmo para o ensino superior. Ele era visto como uma espécie de cursinho e para quem não visava o ensino superior era uma forma de capacitação profissional. O Ensino médio pós-LDBEN/1996 Um conjunto de dados mostra que, apesar das propostas para mudança do ensino médio, os indicadores ainda revelam que o Brasil está na contramão das determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (Lei 9.394/96) acerca da progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao EM. Ou seja: elas foram insuficientes para mudar as características do EM no Brasil. A redução das matriculas no ensino médio regular se dá, entre outros aspectos, pela facilidade de conclusão dos estudos no EJA. Este por sua vez, possibilita a obtenção do diploma em tempo reduzido e é uma grande possibilidade para alunos com defasagem em idade-série. O Ensino médio pós-LDBEN/1996 Em relação aos professores que lecionam no EM, dados organizados com base nos resultados do Censo Escolar da Educação Básica 2007 (INEP, 2009), explicitam: o professor que atua no EM apresenta a escolaridade mínima exigida pela atual legislação educacional, pois 360.577 professores têm curso superior com licenciatura, o que equivale a 87,0% do total. Dentre os outros, 6,4% (53.978) possuem nível superior sem licenciatura e 6,6% têm nível médio ou, apenas, fundamental. O documento Ensino Médio Inovador (2009), elaborado pelo Ministério da Educação, menciona que a fim de colaborar na consolidação das políticas de fortalecimento do EM, o MEC propõe um programa de apoio para promover inovações pedagógicas das escolas públicas de modo a fomentar mudanças necessárias na organização curricular desta etapa educacional e o reconhecimento da singularidade dos sujeitos que atende. Ensino profissionalizante e ensino médio As políticas profissionalizantes são compostas por influências econômicas, sociais e culturais e foram constituídas ao longo do desenvolvimento da sociedade brasileira, já no Brasil colônia, atendendo a questões políticas, quais sejam, como a preocupação do Estado em oferecer alguma alternativa de inserção no mercado de trabalho aos jovens oriundos das camadas mais pobres da população e, mais fortemente, com a emergência dos processos de industrialização e urbanização a partir do século XIX, em atendimento à demanda da economia por mão de obra qualificada a partir de 1940. Ensino profissionalizante e ensino médio No processo de construção desta análise teórica, procuramos caracterizar o momento histórico e suas contradições na busca da superação da dualidade do sistema educacional brasileiro, seu caráter elitista e excludente, assim como a influência do modo de produção capitalista, sob a ideologia neoliberal, remetendo-nos às tendências econômico-sociais presentes no recorte histórico a partir de 1990. Essas transformações, presentes ou em curso, em maior ou menor escala, afetam a definição das políticas públicas educacionais. Ensino profissionalizante e ensino médio As propostas educativas e a qualidade do ensino nos anos de 1990 assumiram uma conotação nova, ao se relacionar a proposta neoconservadora que inclui a qualidade da formação do trabalhador como exigência do mercado competitivo em época de globalização econômica. Em suma, o trabalho está estruturado em quatro partes. Nesta primeira, buscamos situar o leitor na problemática enfocada. Na segunda, fizemos uma análise a partir do texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal nº 9394/96, no que diz respeito ao ensino médio e à educação profissional técnica de nível médio. Mudanças recentes no Ensino médio Os anos de 1990 marcam o destaque das questões educacionais nas arenas de debates, momento no qual a educação é posta como importante fonte de desenvolvimento econômico e propulsora no processo de reestruturação produtiva, capaz de proporcionar condições de inserção no mercado de trabalho à população inserida num contexto dominado pelas ideias da pós-modernidade e pelas novas exigências no que se refere à formação e à qualificação da força de trabalho. Mudanças recentes no Ensino médio Assim, a classe trabalhadora, em plena era da globalização, assume uma nova roupagem nesse contexto de reestruturação produtiva, se tornando mais fragmentada, mais heterogênea e ainda mais diversificada. Pode-se constatar, nesse processo, uma perda significativa de direitos e de sentidos, em sintonia com o caráter destrutivo do capital vigente, que torna o trabalho ainda mais precarizado, por meio das formas de subemprego, desemprego, intensificando os níveis de exploração para aqueles que trabalham (FLORÊNCIO, 2010).No início da década de 1990, o Ministério da Educação elabora o “Plano Decenal de Educação Para Todos”, incentivando a educação para a competitividade. Ensino médio pós reforma A reforma do ensino médio existe desde 1990 um crescente mal-estar na escola pública brasileira. A nova identidade do Ensino Médio foi vigorada a partir da lei 9394/96 (LDB) no governo de Fernando Henrique Cardoso, com a reforma administrativa do Estado brasileiro em 1995. O ensino médio seria a continuação natural, consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos. Ao mesmo tempo, é etapa de preparação para a aprendizagem futura, seja no ensino superior, no mundo do trabalho, ou na educação profissional. Ensino médio pós reforma A nova base curricular adota metodologias que estimulem a iniciativa dos estudantes, e terá incluso a língua estrangeira. Com isso fica claro como seria um currículo escolar para atender as exigências da era capitalista. Os jovens de camada menos favorecida continuam buscando o curso profissionalizante para se inserir no mercado de trabalho cada vez mais cedo, e se deparam com muitas dificuldades, pois o mercado esta cada vez mais exigente. Enquanto que os jovens de classe média e alta dirigem-se para cursos particulares para se ingressarem nas universidades. Ensino médio pós reforma As diretrizes curriculares nacionais orientam o planejamento dos sistemas de ensino e são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação por meio da câmara de Educação Básica. A educação é centrada em preparar o aluno para o mercado de trabalho, torna-lo competente. Porém, aos professores não está claro como desenvolver tal competência. A reforma que se propõe é para provocar reflexão, análise, avaliação e revisão de suas práticas, tendo em vista encontrarem respostas mais adequadas às necessidades de aprendizagem dos alunos. A exigência da nova reforma em educar um novo homem com valores e princípios voltados para criatividade, igualdade e autonomia requer um novo processo de formação para os docentes do ensino médio. A situação atual do ensino médio brasileiro e as propostas para a próxima década Segundo Brandão (2012) a questão da gestão no Ensino Médio perpassa por três metas que aqui serão apontadas, enfatizando mecanismos que precisam ser abordados para uma melhor gestão democrática, equivalente a participação da comunidade, e organização nas e para as escolas, priorizando assim a educação. Para que a meta 13, que busca “a criação de mecanismos como conselhos escolares ou equivalentes para incentivar a participação da comunidade na gestão, manutenção e melhoria das condições de funcionamento das escolas de Ensino Médio”, seja alcançada é necessário a efetivação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, conforme dispositivos constitucionais. A situação atual do ensino médio brasileiro e as propostas para a próxima década Com relação ao Ensino Médio há uma luta em favor de uma “gestão verdadeiramente democrática”. Cuja luta transcende a participação da comunidade, mas é fundamental ressaltar a influência do poder executivo. Sendo assim é viável e fundamental a existência dos conselhos escolares, de modo a priorizar e enfatizar a participação dos agentes da escola, funcionando como modelo de institucionalização. A situação atual do ensino médio brasileiro e as propostas para a próxima década É evidente a atuação de forma genérica da LDB. Conforme a afirmação considera-se importante a autonomia coletiva, que segundo a proposta da meta 14 que “assegurasse a autonomia das escolas de Ensino Médio, tanto no que diz respeito ao seu projeto pedagógico, quanto em termos de gerência de recursos financeiros para a manutenção da escola” que associa-se a meta 13, e que visa a participação da comunidade, manutenção e melhoria das condições para o funcionamento das escolas. A situação atual do ensino médio brasileiro e as propostas para a próxima década Enfim para assegurar a democracia, seguida pela participação da comunidade, gerida pelo funcionamento da escola, mas para que se torne eficaz cabe a autonomia deste processo e também a meta 18 a qual afirma que “a gestão escolar deveria apoiar e incentivar as organizações estudantis, vistas tanto pela direção escolar quanto pelos alunos, como espaços de participação e exercício da cidadania.” Exame Nacional do Ensino Médio Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. O exame é realizado anualmente e tem duração de dois dias, contém 180 questões objetivas (divididas em quatro grandes áreas) e uma questão de redação. O Enem é o maior exame do Brasil (reconhecido oficialmente pelo RankBrasil – Recordes Brasileiros). Exame Nacional do Ensino Médio Desde de 2009, o exame serve também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A certificação é dada para pessoas com 18 anos ou mais, desde que obtenham a pontuação mínima exigida: 400 pontos em cada uma das quatro áreas de conhecimento e 500 na redação. Exame Nacional do Ensino Médio Redação Os avaliadores têm a função de atribuir uma nota de 0 a 200 pontos em cada uma das cinco competências abaixo: 1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa; 2) Compreensão da proposta de redação; 3) Seleção e organização das informações; 4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto 5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais. Exame Nacional do Ensino Médio Redação O Edital do Enem prevê seis situações em que a redação do participante pode ser zerada ou anulada. São elas: 1) Fuga total ao tema; 2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa; 3) Texto com até 7 linhas; 4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 5) Desrespeito aos direitos humanos; 6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho. Exame Nacional do Ensino Médio Resultado do Enem Cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular. O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Também é utilizado para obtenção de financiamento através do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). DISCIPLINA DE POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO Amanda ferreira Amanda gabriella Ana flávia alves Ana paula martins Jéssica cristina ribeiro Jéssika mata Larissa ferreira Lucas eduardo dias Taynara bento Vinicius passere Ensino Médio