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Semiologia Nutricional Faculdade de Ilhéus Profª Andrea Spier Semiologia nutricional OBJETIVOS DA AULA: Identificar os sinais e sintomas clínicos relacionados a problemas nutricionais. Analisar criticamente a utilização dos sinais clínicos na avaliação nutricional. Perceber a importância do respeito ao indivíduo na avaliação do estado nutricional ( comunicação verbal ou n verbal e o toque no exame físico nutricional). Relacionar os nutrientes aos sinais e sintomas clínicos nutricionais. Avaliação clínica do Estado Nutricional História Clínica e Exame Físico Envolve a interpretação de sintomas e sinais físicos associados às alterações nutricionais do corpo. Sinais e sintomas clínicos nutricionais. Avaliação clínica do Estado Nutricional Sinais – resultado do exame físico. São as manifestações clínicas observadas no corpo do indivíduo. Sintomas- são manifestações clínicas relatadas pelo indivíduo. Semiologia Nutricional- vantagens Baixo custo Simples Importante na identificação da gravidade das problemas nutricionais Torna-se bastante objetivo para algumas carências específicas ( raquitismo, bócio endêmico, hipo A, pelagra) e de excesso ( obesidade). Período de realização: diário, semanal? Semiologia Nutricional - Limitações ↓sensibilidade e especificidade para o diagnóstico dos problemas nutricionais. Manifestação em estágios avançados de carência nutricional ( limita uso isolado para diagnóstico precoce). Mais sensível para doenças crônicas. Influência do processo de envelhecimento ( diminui a sensibilidade). Treinamento do olhar clínico. Complexa análise dos dados em estudos epidemiológicos – uso não recomendado. Exame físico para diagnóstico do Estado Nutricional. É baseado nas habilidades do examinador em olhar, ouvir e sentir. Utiliza todos os sentidos para distinguir variações do usual. Evidencia os sinais clínicos nutricionais. Exame físico para Diagnóstico do Estado Nutricional Aspectos importantes: Conhecer regiões em que se divide a superfície corporal. Conhecer o normal para identificar a anormalidade. Condição p ser nutricional: Bilateral Não confundir com sinais de doenças presentes. Gera hipóteses diagnósticas. Base para escolha de exames complementares. Aplicar história clínica conjunta. Exame físico para Diagnóstico do Estado Nutricional Pode ser dividido em avaliação: - Dos tecidos de proliferação rápida e sistemas corporais. - Da massa gordurosa, muscular e condição hídrica. Exame físico para Diagnóstico do Estado Nutricional Tecidos de proliferação rápida – pele, lábios, olhos e a língua. Refletem deficiências nutricionais antes que os outros tecidos. Sistemas: respiratório, cardiovascular e neurológico. Massa gordurosa – região sub-orbital, bochechas, tríceps, biceps e linha lateral média axilar. Exame físico para Diagnóstico do Estado Nutricional Massa Muscular – têmporas, masseter, deltóide, costelas, interrósseos – (adutor do polegar) escápula, vértebras, cintura pélvica, quadríceps, panturrilha, grupos musculares das partes superiores são mais susceptíveis à perda. Condição hídrica: desidratação, edema. Exame físico Investigação sistemática dos sinais Cabeça Região plantar ( cabeça e pescoço, sistema cardiopulmonar, gastrintestinal, urinário, músculo-esquelético e neurológico). A semiologia nutricional é um instrumento obrigatório na avaliação nutricional. Exame físico Preparo e organização Cuidados de segurança – lavagem das mãos e limpeza completa dos equipamentos entre um e outro indivíduo; caso necessário, uso de máscara, luvas, etc... ( proteção do avaliador e do avaliado). Ex: higienizar a balança portátil, a fita ineslástica, o adipômetro.. Preparar o indivíduo para o exame, explicar todo o processo de avaliação, duração, posições necessárias e equipamentos que serão utilizados. Exame físico Preparo e organização Vestimenta adequada ( de ambos), manter o indivíduo com o corpo coberto ( exceto nas áreas que estão sendo avaliadas), cobrir a parte que já foi avaliada; conforme andamento, explicar ao paciente. Privacidade e ambiente silencioso, luz suficiente, temperatura confortável. Esvaziar bexiga antes do exame de abdome. Exame físico Técnicas de exame físico focado na nutrição 1. Inspeção 2. Palpação 3. Percussão 4. Ausculta Exame físico Técnicas de exame físico focado na nutrição 1. Inspeção – Uso da visão, olfato e audição. Ex.: presença de obesidade, caquexia, condição hídrica, integridade da pele, cicatrização de feridas, icterícia, ascite, capacidade funcional e estado mental. 2. Palpação – Exame táctil para sentir pulsações e vibrações; avalia as estruturas corporais ( incluindo textura, tamanho, temperatura, consistência e mobilidade. Ex.: turgor da pele, integridade da pele, tamanho dos órgãos, edema periférico, massas abdominais, ascite , etc. Exame físico Técnicas de exame físico focado na nutrição 3. Percussão – Avaliação de “sons” para determinar o contorno, formato e posição dos órgãos. Avalia se órgão e sólido ou se o órgão é sólido ou se é preenchido com líquido ou gás. Nem sempre é necessário no exame clínico nutricional. 4. Ausculta – Ouvir os sons corporais com ou sem estetoscópio. Ex.: sons do coração e pulmões, intestinais e dos vasos sanguíneos – ruídos intestinais e presença de líquido no pulmão ( nutrição). Exame físico Avaliar: - Coloração, brilho, quantidade, espessura, hidratação. Adequado: - Brilhantes, firmes, difíceis de arrancar. - Aparência normal e firme. - Crescimento normal. - “ macios ao tato” - Coloração adequada. CABELO Exame físico CABELO Sinais - Perda do brilho natural - Reseecamento - Fino - Esparso - Quebradiço -Despigmentado - Sinal de bandeira -Fáceis de arrancar (sem dor) --Finos Marasmo Kwashiorkor Exame físico MARASMO Características clínicas do Marasmo:reserva muscular reduzida, tec.adiposo reduzido, déficit de crescimento, edema ausente, pele seca, fina e enrugada, cabelo ressecado, retardo no desenv.psicomotor/irritabilidade, anemia. Exame físico Marasmo Kwashiorkor Características clínicas do Kwashiorkor: pouca reserva muscular,déficit de crescimento, EDEMA presente, dermatose presente, cabelos finos, menos brilho, despigmentação, Hepatomegalia por esteatose hepática, retardo do cresc.psicomotor, anorexia, apatia, tristeza, hipoatividade, não sorri, anemia, redução da albumina sérica... Exame físico Fácies agudo e crônico (desnutrição aguda/crônica) Fácies agudo Exausto, cansado, não consegue manter olhos abertos por muito tempo. Músculos orbiculares palpebrais são os primeiros que se cansam. Cuidado!! Pode confundir: alteração nível de consciência (coma), doença, neurológica, drogas sedativas ou trauma. Monitora a Terapia Nutricional!!! FACE Exame físico Fáciescrônico Paciente parece deprimido, triste, pouco diálogo, estado de humor comprometido. Depressão??? !!Avaliação nutricional e psicológica: muitas vezes o que motiva o paciente a se comportar como deprimido é a desnutrição. Não administrar antidepressivo em quem precisa nutrir, ou renutrir quem precisa de medicamento (Duarte, 2002). Exame físico Face edemaciada Exame físico Palidez facial – Anemia ( ferro) ?? Exame físico FACE ATROFIAS Para ser nutricional tem que ocorrer bilateralmente. Atrofia unilateral, descartar causa neurológica. Atrofia bitemporal, nos mostra que o paciente parou de mastigar ou deixou de usar a mastigação como fonte principal de ingestão alimentar (dieta hipocalórica). 3 a 4 semanas já existe atrofia da musculatura. Exame físico Sinais de desnutrição Depressão do temporal e perda da bola gordurosa de Bichart. Exame físico 1º Atrofia a musculatura temporal, 2º o consumo da BGB, numa fase mais tardia. Exame físico Sinal da Asa Quebrada muito proeminente. Exame físico OLHOS Observar: cor e aspecto das mucosas e membranas. !! Adequado: brilhantes, mucosas róseas e úmidas. Excesso: presença de bolsas amareladas ao redor do olho. Desnutrição: observar olhos escavados e flacidez ao redor. Exame físico OLHOS – Sinais de excesso – hiperlipidemia Xantelasma Ar Exame físico Círculos escuros, depressão, pele solta e flácida e olhos fundos – sinais de desnutrição Exame físico ANEMIA Coloração (corada ou descorada) Região palmo-plantar, conjuntival, labial e sub- lingual Palidez → anemia Exame físico Sinais de Anemia Exame físico OLHOS Deficiência de vit A Nictalopia/Segueira Noturna – sintoma Membranas vermelhas →Vascularização da córnea Manchas de Bitot : Lesões bem demarcadas, secas, acinzentadas ou esbranquiçadas esponjosas, de forma triangular ou irregular. Mais freqüentes nas regiões laterais da córnea. Exame físico OLHOS → Deficiência de vitamina A Queratomalácia →Xeroftalmia avançada. Xeroftalmia : Secura do epitélio da córnea. Esta se torna opaca, macia e até necrosada. É a maior causa de cegueira em crianças na África e América Latina. Pico de incidência – 3 a 5 anos Estágio Não reversível Exame físico Manchas de Bitot Xeroftalmia Exame físico LÁBIOS Avaliar: - Coloração da mucosa. - Presença de lesões. Adequado: - Macios e sem inflamações. Exame físico LÁBIOS Estomatite angular: lesões úmidas e escoriadas, associadas c/ fissuras do ângulo da boca. Deficiência de Riboflavina Exame físico LÁBIOS Queilose: fissura vertical acompanhada de vermelhidão, inchação e ulceração das áreas dos lábios, além dos ângulos. Deficiência de Riboflavina. Exame físico Câncer de lábio Câncer de língua Exame físico LÍNGUA Avaliar: Coloração, Integridade papilar, Edema, Espessamento; Normal: Língua vermelha, sem edema, com superfície normal, paladar preservado. Exame físico LÍNGUA Escarlate e inflamada Língua edematosa Língua magenta Papila atrofiada Língua saburrosa Exame físico Língua Escarlate e inflamada Edematosa Exame físico LÍNGUA Magenta: deficiência de riboflavina Exame físico GLOSSITE Deficiência de vit B6 e, ou B 12. Exame físico LÍNGUA SABURROSA Ausência de mastigação/febre Exame físico LÍNGUA GEOGRÁFICA – Zonas irregulares, linhas brancas em Ziguezague, Áreas de atrofia e hipertrofia, mapa em relevo, Indolor, queimação. - Não tem relação com carência nutricional!! Exame físico GENGIVAS Avaliar: edema, porosidade e sangramento. Adequado: ausência de sangramento e edema. Exame físico Gengivas → esponjosa, sangrando→ Deficiência de vit C Escorbuto Exame físico PEÇAS DENTÁRIAS Interfere na mastigação e aceitação da dieta via oral Exame físico Arcada dentária – Endêtulo ( ausência de peças dentárias). Uso de prótese/adaptação? Doenças periodontais Exame físico Arcada dentária Fluorose: Excesso de fluor. Pode ser devido ao uso de medicamentos. Apresenta manchas esbranquiçadas nos dentes. Exame físico TIREOIDE - Disfunção glandular - Carência de iodo – aumento de tamanho da glândula. Exame físico PELE Observar: Cor, pigmentação, integridade, turgor, presença de edema, brilho, temperatura. Normal: – Cor uniforme, lisa, aparência saudável Exame físico PELE Descamação Xerose Turgor e elasticidade diminuídos Baixa ingestão hídrica ou perda excessiva Exame físico PELE Turgor e elasticidade diminuídos Exame físico PELE Hiperqueratose folicular: pele em papel de areia Deficiência de vit A. Exame físico PELE Petéquia: Púrpura formada por pontos minúsculos, de até 1 cm de diâmetro. Pequenas hemorragias na pele. - Deficiência de vitamina K/C - Observar condições clínicas Exame físico Petéquia Exame físico PELE Equimose: Área de extravasamento sanguíneo maior que 1cm de diâmetro. - Quando em excesso pode ser deficiência de vitamina K. - Considerar outras condições clínicas Exame físico PELE Dermatite pelagrosa: Pigmentação edematosa avermelhada comum nas áreas de exposição ao sol (colar de casal – no pescoço). Pode se apresentar com ou sem esfoliação. Deficiência de niacina. Exame físico PELE Dermatite pelagrosa Exame físico PELE Xantoma Depósito de colesterol na pele, nos tendões ou nos ossos, com localizações diversas, que se apresenta com a forma de manchas ou nódulos amarelos. Hiperlidemia. Exame físico PELE Palidez facial, região palmoplantar, mucosas conjuntival, labial/sublingual, unhas. Exame físico Considerar: Palidez localizada → Isquemia Palidez generalizada. Pode ser vasoconstricção: frio, dor intensa, náuseas e vômitos. Deficiênciade ferro, B12, Ácido fólico? Hemorragia, hepatopatia, IRC, Doenças hematológicas? Exame físico UNHAS Observar: forma, ângulo, coloração, contorno. Adequado: - uniformes, - arredondado - lisos Exame físico Podem se apresentar quebradiças, rugosas e coiloníquias. Coiloníquia Deficiência de ferro Exame físico UNHAS Transversais, rugosas →Proteínas Coiloníquia, unhas em forma de colher, finas e côncavas → ferro Manchas brancas nas unhas Traumas, micoses, intoxicações por metais pesados ou carência de zinco e selênio podem se refletir com este sinal. Exame físico UNHAS → hemorragia ao redor dos folículos pilosos. Deficiência de Vit. C Exame físico ABDÔMEN Flancos Hipocôndrio Epigástrio Mesogástrio Hipogástrio Exame físico ABDÔMEN Quanto a rigidez – Flácido ou tenso Quanto ao volume abdominal – Distendido, plano, globoso, escavado Quanto a presença de gases – Poucos gases (normal), maciez ou timpânico Exame físico ABDÔMEN Distensão - Líquido: ascite / edema de parede - Hepatomegalia - Circulação colateral - Tumoração: CA ovário, gastrintestinal-Gravídico Hepatomegalia → desnutrição, insuficiência hepática. Ascite e esplenomegalia →doenças associadas Exame físico Ascite e Hepatomegalia Exame físico ABDÔMEN - Hepatomegalia Exame físico Abdômen Distendido Ascite Exame físico Abdômen Exame físico Abdômen Globoso Panículo adiposo Excesso de tecido adiposo na região abdominal Exame físico Panículo adiposo Excesso de tecido adiposo na região abdominal – em forma de avental. Exame físico ABDÔMEN Escavado →umbigo em chapéu Um do últimos a ser depletado Restrição prolongada de calorias ↓ DESNUTRIÇÃO Exame físico TECIDO SUB-CUTÂNEO Excesso de tecido adiposo Obesidade Exame físico Tecido subcutâneo Tecido subcutâneo normal Déficit de tecido subcutâneo Exame físico Tecido celular subcutânea Edema Suave e contínua pressão sobre a face anterior da perna contra estrutura óssea. Exame físico Tecido celular subcutâneo Edema Valores inferiores a 5,0 g/l de PTN totais e inferiores a 2,5 g/l de albumina são capazes de gerar edema. Exame físico EDEMA Diferenciação NUTRICIONAL NÃO NUTRICIONAL FRIO QUENTE MOLE DURO INDOLOR DOR GERALMENTE N FORMA CACIFO CACIFO BILATERAL Exame físico Referência para peso e retenção hídrica EDEMA Peso hídrico (excesso) em kg ASPEN (1996) Peso hídrico (excesso) em kg NTR (1989) + tornozelo +∕- 01 +∕- 01 ++ panturrilha ---- 1-3 +++joelho 3-4 3-4 ++++raiz da coxa 5-6 4-6 ANASARCA 10-12 7-12 Exame físico Tecido celular subcutâneo Anasarca →edema generalizado, inclusive cavidade pleural e abdominal. Exame físico Tecido celular subcutâneo Déficit calórico Baixa reserva de tecido adiposo MARASMO Exame físico Sistema Músculo Esquelético Retração intercostal e subcostais – “costelas aparecendo”. A perda de tecido é tão acentuada que o abdome torna-se escavado e ocorre a retração. Atrofia das musculaturas paravertebrais – baixa reserva que leva à visualização das vértebras. Reduz a sustentação corporal - cifose. Menor capacidade de expansão ventilatória pulmonar, menor utilização das bases do pulmão. Hipoventilação de bases de pulmão - maior propensão a pneumonia de base. Atrofia muscular - maior tempo no ventilador mecânico. Exame físico O que mata paciente desnutrido é a infecção, e o início geralmente é pelo pulmão (pneumonia). Exame físico Sistema Músculo Esquelético Atrofia infra e supraclavicular Significa perda crônica de massa muscular Exame físico Quadríceps Exame físico Atrofia da musculatura da Panturrilha Gastrocnêmio Exame físico Exame físico Atrofia da musculatura de pinçamento/músculo adutor – Atrofia leve/moderada ou grave a depender do grau da depressão. Exame físico Exame físico Sistema Músculo esquelético Raquitismo - Doença do tecido ósseo, que ocorre durante a fase de crescimento. - Afeta o desenvolvimento e a formação dos ossos na infância e provoca o progressivo amolecimento e deformação da massa óssea. Exame físico Perna em X ou perna torta Deficiência de cálcio e vitamina D Exame físico Sistema Músculo esquelético RAQUITISMO Exame físico Sistema Músculo Esquelético Alargamento epifisário – aumento das extremidades dos ossos Rádio e ulna - pulso Fíbula e tíbia – tornozelo Deficiência de vitamina D/Desnutrição Exame físico Sistema muscular esquelético Osteoporose ∕ Fraturas Deficiência de Ca e ou vit D. Exame físico Sistema músculo esquelético Frouxidão da panturrilha → Deficiência de tiamina Bossa frontoparietal → Edema arredondado de frente e do lado da cabeça → Aparece no kwashiorkor SISTEMA CARDIOVASCULAR Cardiomegalia → Deficiência de tiamina (beriberi) Hipertensão → Consumo excessivo de sal Exame físico Beriberi - Deficiência de tiamina Atrofia muscular Edema periférico ( ICC) Beriberi Beriberi Exame físico Sistema nervoso Perda da contração dos punhos/joelhos e tornozelos Parestesia nas mãos e pés Deficiência de tiamina Exame físico Sistema Nervoso Deficiência de piridoxina / B12: Depressão Fraqueza motora Perda sensitiva Confusão mental →Deficiência de niacina/tiamina Exame físico Desidratação Sinais → Xerose na pele, perda de brilho nos olhos, perda de umidade nas mucosas conjuntival, gengival e parte inferior da língua. Turgor e elasticidade diminuídos. Solicitar que o paciente produza salivação. Sintomas → Sede, astenia, apatia, sonolência e convulsões. Inúmeras causas: Ingestão menor que necessidade, perda excessiva, vômitos, diarréia, sudorese e poliúria. Exame físico Avaliação Muscular Subjetiva Exame físico Quadríceps Exame físico Para fins diagnósticos, deve-se considerar o conjunto de sinaisque caracterizam uma síndrome carencial. Os sinais clínicos de deficiências nutricionais devem ser confirmados com exames laboratoriais e dados alimentares. (Vannucchi et al, 1996) Fundamental dentro do processo de avaliação do estado nutricional, deve preceder qualquer tipo de avaliação nutricional a ser realizada em um indivíduo . Referência bibliográfica BEVILACQUA, Fernando. et al. Manual do Exame Clínico. 11ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica. 1997. 475p. DIAS, VM et al. O grau de interferência dos sintomas gastrintestinais no estado nutricional do paciente com câncer em tratamento quimioterápico. Rev Bras Nutr Clin 2006; 21(2):104-10 DUARTE, A C. Avaliação nutricional. Aspectos clínicos e laboratoriais São Paulo. ATHENEU, 2007 DUARTE, A C. & CASTELLANI, F.R. Semiologia nutricional. Rio de Janeiro. Axcel Books do Brasil, 2002 GERUDE, M., Terapia Nutricional. Editora Atheneu S. Paulo, 1995 NEHME, MN et al. Contribuição da semiologia para o diagnóstico nutricional de pacientes hospitalizados. Alan. V.56, n2. 2006. OLIVEIRA, D. de, MARCHINI, J.S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998. Cap.2, pag. 19 OPS/ILSI.Conocimientos actuales de Nutrición. 7 ed. 1997. (Publ. Cient. nº 565) Cap.64, pag.674 PORTO CC. Exame clínico: bases para a prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 ROCHA, L. O S. : CUNHA, A S. Edema. In LOPEZ & MEDEIROS. Semiologia médica. Revinter, VI. 1999 STUMP SE. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. 4ed. São Paulo: Manole, 1999 WAITZBERG, D. L. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. Atheneu editora 2ª edição. São Paulo, 2000. 642p.
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