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4 - Semiologia Nutricional

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Semiologia Nutricional 
 Faculdade de Ilhéus 
 Profª Andrea Spier 
Semiologia nutricional 
OBJETIVOS DA AULA: 
 Identificar os sinais e sintomas clínicos relacionados 
a problemas nutricionais. 
 Analisar criticamente a utilização dos sinais clínicos 
na avaliação nutricional. 
 Perceber a importância do respeito ao indivíduo na 
avaliação do estado nutricional ( comunicação verbal 
ou n verbal e o toque no exame físico nutricional). 
 Relacionar os nutrientes aos sinais e sintomas 
clínicos nutricionais. 
 
Avaliação clínica do Estado Nutricional 
 História Clínica e Exame Físico 
 
 Envolve a interpretação de sintomas e sinais 
físicos associados às alterações nutricionais 
do corpo. 
 
Sinais e sintomas clínicos nutricionais. 
Avaliação clínica do Estado Nutricional 
 Sinais – resultado do exame físico. São as 
manifestações clínicas observadas no corpo do 
indivíduo. 
 
 Sintomas- são manifestações clínicas relatadas 
pelo indivíduo. 
Semiologia Nutricional- vantagens 
 Baixo custo 
 Simples 
 Importante na identificação da gravidade das 
problemas nutricionais 
 Torna-se bastante objetivo para algumas carências 
específicas ( raquitismo, bócio endêmico, hipo A, 
pelagra) e de excesso ( obesidade). 
 
Período de realização: diário, semanal? 
Semiologia Nutricional - Limitações 
 ↓sensibilidade e especificidade para o diagnóstico dos 
problemas nutricionais. 
 Manifestação em estágios avançados de carência 
nutricional ( limita uso isolado para diagnóstico precoce). 
 Mais sensível para doenças crônicas. 
 Influência do processo de envelhecimento ( diminui a 
sensibilidade). 
 Treinamento do olhar clínico. 
 Complexa análise dos dados em estudos epidemiológicos 
– uso não recomendado. 
Exame físico para diagnóstico do Estado 
Nutricional. 
 
 É baseado nas habilidades do examinador em 
olhar, ouvir e sentir. 
 
 Utiliza todos os sentidos para distinguir variações 
do usual. 
 
 Evidencia os sinais clínicos nutricionais. 
 
 
Exame físico para Diagnóstico do Estado 
Nutricional 
Aspectos importantes: 
 Conhecer regiões em que se divide a superfície 
corporal. 
 Conhecer o normal para identificar a anormalidade. 
 Condição p ser nutricional: Bilateral 
 Não confundir com sinais de doenças presentes. 
 Gera hipóteses diagnósticas. 
 Base para escolha de exames complementares. 
 Aplicar história clínica conjunta. 
 
Exame físico para Diagnóstico do Estado 
Nutricional 
 
 
 
 Pode ser dividido em avaliação: 
 
- Dos tecidos de proliferação rápida e sistemas 
corporais. 
 
- Da massa gordurosa, muscular e condição hídrica. 
 
 
 
Exame físico para Diagnóstico do Estado 
Nutricional 
Tecidos de proliferação rápida – pele, lábios, 
olhos e a língua. Refletem deficiências 
nutricionais antes que os outros tecidos. 
Sistemas: respiratório, cardiovascular e 
neurológico. 
Massa gordurosa – região sub-orbital, 
bochechas, tríceps, biceps e linha lateral 
média axilar. 
Exame físico para Diagnóstico do Estado 
Nutricional 
Massa Muscular – 
 têmporas, 
 masseter, 
 deltóide, 
 costelas, 
 interrósseos – (adutor do polegar) 
 escápula, 
 vértebras, 
 cintura pélvica, 
 quadríceps, 
 panturrilha, 
 grupos musculares das partes superiores são mais susceptíveis à perda. 
Condição hídrica: desidratação, edema. 
Exame físico 
 
 
Investigação sistemática dos sinais 
 
Cabeça 
 
 
 
Região plantar 
 
( cabeça e pescoço, sistema cardiopulmonar, gastrintestinal, urinário, 
músculo-esquelético e neurológico). 
 
A semiologia nutricional é um instrumento obrigatório na 
avaliação nutricional. 
 
 
Exame físico 
Preparo e organização 
 Cuidados de segurança – lavagem das mãos e 
limpeza completa dos equipamentos entre um e 
outro indivíduo; caso necessário, uso de máscara, 
luvas, etc... ( proteção do avaliador e do avaliado). 
 Ex: higienizar a balança portátil, a fita ineslástica, o 
adipômetro.. 
 
 Preparar o indivíduo para o exame, explicar todo o 
processo de avaliação, duração, posições necessárias 
e equipamentos que serão utilizados. 
Exame físico 
Preparo e organização 
 Vestimenta adequada ( de ambos), manter o 
indivíduo com o corpo coberto ( exceto nas áreas que 
estão sendo avaliadas), cobrir a parte que já foi 
avaliada; conforme andamento, explicar ao paciente. 
 Privacidade e ambiente silencioso, luz suficiente, 
temperatura confortável. 
 Esvaziar bexiga antes do exame de abdome. 
 
Exame físico 
Técnicas de exame físico focado na nutrição 
 
 
 
 
 
 
1. Inspeção 
2. Palpação 
3. Percussão 
4. Ausculta 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
Técnicas de exame físico focado na nutrição 
 
1. Inspeção – Uso da visão, olfato e audição. Ex.: 
presença de obesidade, caquexia, condição hídrica, 
integridade da pele, cicatrização de feridas, 
icterícia, ascite, capacidade funcional e estado 
mental. 
 
2. Palpação – Exame táctil para sentir pulsações e 
vibrações; avalia as estruturas corporais ( 
incluindo textura, tamanho, temperatura, 
consistência e mobilidade. Ex.: turgor da pele, 
integridade da pele, tamanho dos órgãos, edema 
periférico, massas abdominais, ascite , etc. 
 
 
 
Exame físico Técnicas de exame físico focado na nutrição 
 
3. Percussão – Avaliação de “sons” para determinar 
o contorno, formato e posição dos órgãos. Avalia se 
órgão e sólido ou se o órgão é sólido ou se é 
preenchido com líquido ou gás. Nem sempre é 
necessário no exame clínico nutricional. 
 
4. Ausculta – Ouvir os sons corporais com ou sem 
estetoscópio. Ex.: sons do coração e pulmões, 
intestinais e dos vasos sanguíneos – ruídos 
intestinais e presença de líquido no pulmão ( 
nutrição). 
Exame físico 
 
 
 
 Avaliar: 
- Coloração, brilho, quantidade, espessura, hidratação. 
 
Adequado: 
- Brilhantes, firmes, difíceis de arrancar. 
- Aparência normal e firme. 
- Crescimento normal. 
- “ macios ao tato” 
- Coloração adequada. 
 
CABELO 
Exame físico 
 
 
CABELO 
Sinais 
 
 
 
 
 
 
- Perda do 
brilho natural 
- Reseecamento 
- Fino 
- Esparso 
 
- Quebradiço 
-Despigmentado 
- Sinal de 
bandeira 
-Fáceis de 
arrancar (sem 
dor) 
--Finos 
Marasmo Kwashiorkor 
Exame físico 
MARASMO 
 
 
 
 
 
 
 
 Características clínicas do Marasmo:reserva muscular reduzida, 
tec.adiposo reduzido, déficit de crescimento, edema ausente, pele seca, 
fina e enrugada, cabelo ressecado, retardo no 
desenv.psicomotor/irritabilidade, anemia. 
Exame físico 
 
 
Marasmo Kwashiorkor 
 
 
 
 
Características clínicas do Kwashiorkor: pouca reserva muscular,déficit de crescimento, 
EDEMA presente, dermatose presente, cabelos finos, menos brilho, despigmentação, 
Hepatomegalia por esteatose hepática, retardo do cresc.psicomotor, anorexia, apatia, 
tristeza, hipoatividade, não sorri, anemia, redução da albumina sérica... 
Exame físico 
 
 
 
 
Fácies agudo e crônico (desnutrição aguda/crônica) 
 
Fácies agudo 
Exausto, cansado, não consegue manter olhos abertos por muito 
tempo. Músculos orbiculares palpebrais são os primeiros que se 
cansam. 
 
Cuidado!! Pode confundir: alteração nível de consciência 
(coma), doença, neurológica, drogas sedativas ou trauma. 
 
Monitora a Terapia Nutricional!!! 
 
 
 
FACE 
Exame físico 
Fáciescrônico 
Paciente parece deprimido, triste, pouco diálogo, 
estado de humor comprometido. Depressão??? 
 
!!Avaliação nutricional e psicológica: muitas vezes o 
que motiva o paciente a se comportar como 
deprimido é a desnutrição. 
 
Não administrar antidepressivo em quem precisa 
nutrir, ou renutrir quem precisa de medicamento 
(Duarte, 2002). 
Exame físico 
 
 
Face edemaciada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
Palidez facial – Anemia ( ferro) ?? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
FACE 
 
 ATROFIAS 
 
 Para ser nutricional tem que ocorrer 
bilateralmente. 
 Atrofia unilateral, descartar causa neurológica. 
 Atrofia bitemporal, nos mostra que o paciente parou de 
mastigar ou deixou de usar a mastigação como fonte principal 
de ingestão alimentar (dieta hipocalórica). 
 
 
 3 a 4 semanas já existe atrofia da musculatura. 
 
Exame físico 
 
 
 
 
 
Sinais de 
desnutrição 
 
Depressão do 
temporal e 
perda da bola 
gordurosa 
de Bichart. 
 
Exame físico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1º Atrofia a musculatura temporal, 
 2º o consumo da BGB, numa fase mais tardia. 
 
Exame físico 
Sinal da Asa Quebrada 
muito proeminente. 
Exame físico 
 
 
OLHOS 
 
 
 Observar: cor e aspecto das mucosas e membranas. 
 
 !! Adequado: brilhantes, mucosas róseas e úmidas. 
 
 Excesso: presença de bolsas amareladas ao redor do olho. 
 
 Desnutrição: observar olhos escavados e flacidez ao redor. 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
OLHOS – Sinais de excesso – 
hiperlipidemia 
 
 Xantelasma 
 
 
 
 
 Ar 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Círculos escuros, depressão, pele solta e 
flácida e olhos fundos – sinais de 
desnutrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
ANEMIA 
 Coloração (corada ou descorada) 
 Região palmo-plantar, conjuntival, labial e sub-
lingual 
 Palidez → anemia 
Exame físico 
 
 
Sinais de Anemia 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
OLHOS 
 
Deficiência de vit A 
 
 
 
 
 
Nictalopia/Segueira Noturna – 
sintoma 
Membranas vermelhas 
→Vascularização da córnea 
Manchas de Bitot : Lesões bem 
demarcadas, secas, acinzentadas ou 
esbranquiçadas esponjosas, de 
forma triangular ou irregular. Mais 
freqüentes nas regiões laterais da 
córnea. 
Exame físico 
 
 
 
OLHOS → Deficiência de vitamina A 
 
 
 
 
 
 
 
 
Queratomalácia →Xeroftalmia avançada. 
 
Xeroftalmia : Secura do epitélio da córnea. 
Esta se torna opaca, macia e até necrosada. 
É a maior causa de cegueira em crianças na 
África e América Latina. Pico de incidência 
– 3 a 5 anos 
Estágio Não reversível 
Exame físico 
Manchas de Bitot Xeroftalmia 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
LÁBIOS 
 
Avaliar: 
- Coloração da mucosa. 
- Presença de lesões. 
 
Adequado: 
- Macios e sem inflamações. 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
LÁBIOS 
Estomatite angular: lesões úmidas e escoriadas, 
associadas c/ fissuras do ângulo da boca. 
Deficiência de Riboflavina 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
LÁBIOS 
Queilose: fissura vertical acompanhada de vermelhidão, 
inchação e ulceração das áreas dos lábios, além dos 
ângulos. 
 
 
 
 
 
 
Deficiência de Riboflavina. 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer de lábio Câncer de língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
LÍNGUA 
 
 Avaliar: Coloração, Integridade papilar, 
Edema, Espessamento; 
 
 Normal: Língua vermelha, sem edema, com 
superfície normal, paladar preservado. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
LÍNGUA 
 Escarlate e inflamada 
 Língua edematosa 
 Língua magenta 
 Papila atrofiada 
 Língua saburrosa 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Língua 
Escarlate e inflamada 
Edematosa 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
LÍNGUA 
 
Magenta: deficiência de riboflavina 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
GLOSSITE 
 
 
 
 
 
 
 
Deficiência de vit B6 e, ou B 12. 
Exame físico 
 
 
LÍNGUA SABURROSA 
 
 
 
 
 
 
Ausência de mastigação/febre 
Exame físico 
 
 
 
 
LÍNGUA GEOGRÁFICA – Zonas irregulares, linhas 
brancas em Ziguezague, Áreas de atrofia e hipertrofia, 
mapa em relevo, Indolor, queimação. 
 
- Não tem relação com carência nutricional!! 
 
 
 
Exame físico 
 
 
GENGIVAS 
 
Avaliar: edema, porosidade e sangramento. 
 
Adequado: ausência de sangramento e edema. 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
Gengivas → esponjosa, sangrando→ Deficiência de 
vit C 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escorbuto 
Exame físico 
 
 
 
PEÇAS DENTÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interfere na mastigação e aceitação da dieta via oral 
Exame físico 
 
 
Arcada dentária – Endêtulo ( ausência de 
peças dentárias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso de prótese/adaptação? 
 Doenças periodontais 
 
 
 
 
Exame físico 
Arcada dentária 
 
Fluorose: Excesso de fluor. 
Pode ser devido ao uso de medicamentos. 
Apresenta manchas esbranquiçadas nos dentes. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
TIREOIDE 
- Disfunção glandular 
- Carência de iodo – aumento de tamanho da 
glândula. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
PELE 
 
 
 Observar: Cor, pigmentação, integridade, 
turgor, presença de edema, brilho, 
temperatura. 
 
 Normal: 
– Cor uniforme, lisa, aparência saudável 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
PELE 
 
 Descamação 
 Xerose 
 Turgor e elasticidade diminuídos 
 
 
 
 Baixa ingestão hídrica ou perda excessiva 
 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
 Turgor e elasticidade diminuídos 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
Hiperqueratose folicular: pele em papel de areia 
Deficiência de vit A. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
 Petéquia: Púrpura formada por pontos 
minúsculos, de até 1 cm de diâmetro. 
Pequenas hemorragias na pele. 
- Deficiência de vitamina K/C 
- Observar condições clínicas 
Exame físico 
Petéquia 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
 Equimose: Área de extravasamento sanguíneo maior 
que 1cm de diâmetro. 
 
- Quando em excesso pode ser deficiência de vitamina K. 
- Considerar outras condições clínicas 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
PELE 
 Dermatite pelagrosa: Pigmentação edematosa 
avermelhada comum nas áreas de exposição ao sol 
(colar de casal – no pescoço). Pode se apresentar 
com ou sem esfoliação. 
 
Deficiência de niacina. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
Dermatite pelagrosa 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
 Xantoma Depósito de colesterol na 
pele, nos tendões ou nos ossos, com 
localizações diversas, que se apresenta 
com a forma de manchas ou nódulos 
amarelos. 
 Hiperlidemia. 
 
 
 
Exame físico 
PELE 
 Palidez facial, região palmoplantar, mucosas 
conjuntival, labial/sublingual, unhas. 
 
 
 
 
Exame físico 
Considerar: 
 Palidez localizada → Isquemia 
 Palidez generalizada. Pode ser vasoconstricção: frio, 
dor intensa, náuseas e vômitos. 
 
 
Deficiênciade ferro, B12, Ácido fólico? 
Hemorragia, hepatopatia, IRC, Doenças 
hematológicas? 
 
Exame físico 
UNHAS 
Observar: forma, ângulo, coloração, contorno. 
Adequado: - uniformes, 
 - arredondado 
 - lisos 
Exame físico 
 
 
 
 Podem se apresentar quebradiças, rugosas e coiloníquias. 
 
Coiloníquia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deficiência de ferro 
 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNHAS 
Transversais, rugosas →Proteínas 
Coiloníquia, unhas em forma de 
colher, finas e côncavas → ferro 
 
Manchas brancas nas unhas 
Traumas, micoses, intoxicações por metais pesados ou carência de 
zinco e selênio podem se refletir com este sinal. 
Exame físico 
 
UNHAS → hemorragia ao redor dos folículos pilosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deficiência de Vit. C 
Exame físico 
 
 
 
ABDÔMEN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Flancos 
 Hipocôndrio 
 Epigástrio 
 Mesogástrio 
 Hipogástrio 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
 
ABDÔMEN 
 
 
 
 
 Quanto a rigidez 
– Flácido ou tenso 
 Quanto ao volume abdominal 
– Distendido, plano, globoso, escavado 
 Quanto a presença de gases 
– Poucos gases (normal), maciez ou timpânico 
 
 
 
 
 
Exame físico 
ABDÔMEN 
 
 Distensão 
 
- Líquido: ascite / edema de parede 
- Hepatomegalia 
- Circulação colateral 
- Tumoração: CA ovário, gastrintestinal-Gravídico 
 
Hepatomegalia → desnutrição, insuficiência 
hepática. 
Ascite e esplenomegalia →doenças associadas 
 
 
Exame físico 
Ascite e Hepatomegalia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
ABDÔMEN 
 - Hepatomegalia 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Abdômen 
Distendido 
Ascite 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Abdômen 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Abdômen 
Globoso 
Panículo adiposo 
 
 
 
 
 
 
 
Excesso de tecido adiposo na região abdominal 
Exame físico 
Panículo adiposo 
 
 
 
 
 
 
 
Excesso de tecido adiposo na região abdominal 
– em forma de avental. 
Exame físico 
ABDÔMEN 
 
Escavado →umbigo em chapéu 
 
 Um do últimos a ser depletado 
 Restrição prolongada de calorias 
 
 ↓ 
 
 DESNUTRIÇÃO 
Exame físico 
TECIDO SUB-CUTÂNEO 
 
Excesso de tecido adiposo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade 
 
Exame físico 
Tecido subcutâneo 
 
Tecido subcutâneo normal Déficit de tecido 
subcutâneo 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Tecido celular subcutânea 
Edema 
Suave e contínua pressão sobre a face 
anterior da perna contra estrutura óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Tecido celular subcutâneo 
Edema 
 
 
Valores inferiores a 5,0 g/l de PTN totais e 
inferiores a 2,5 g/l de albumina são capazes 
de gerar edema. 
Exame físico 
EDEMA 
Diferenciação 
 
 
 
 
 
NUTRICIONAL NÃO NUTRICIONAL 
FRIO QUENTE 
MOLE DURO 
INDOLOR DOR 
GERALMENTE N FORMA 
CACIFO 
CACIFO 
BILATERAL 
Exame físico 
Referência para peso e retenção hídrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDEMA Peso hídrico 
(excesso) em 
kg 
ASPEN (1996) 
Peso hídrico 
(excesso) em 
kg 
NTR (1989) 
+ tornozelo +∕- 01 +∕- 01 
++ panturrilha ---- 1-3 
+++joelho 3-4 3-4 
++++raiz da coxa 5-6 4-6 
ANASARCA 10-12 7-12 
Exame físico 
Tecido celular subcutâneo 
Anasarca →edema generalizado, inclusive cavidade 
pleural e abdominal. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Tecido celular subcutâneo 
Déficit calórico 
 
Baixa reserva de tecido adiposo 
MARASMO 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
Sistema Músculo Esquelético 
 
 
 Retração intercostal e subcostais – “costelas 
aparecendo”. A perda de tecido é tão acentuada que 
o abdome torna-se escavado e ocorre a retração. 
 Atrofia das musculaturas paravertebrais – 
baixa reserva que leva à visualização das vértebras. 
 Reduz a sustentação corporal - cifose. 
 Menor capacidade de expansão ventilatória 
pulmonar, menor utilização das bases do 
pulmão. 
 Hipoventilação de bases de pulmão - maior 
propensão a pneumonia de base. 
 Atrofia muscular - maior tempo no 
ventilador mecânico. 
 
 
 
 
 
Exame físico 
O que mata paciente desnutrido é a infecção, 
e o início geralmente é pelo pulmão 
(pneumonia). 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
Sistema Músculo Esquelético 
 
Atrofia infra e supraclavicular 
 
 
 
 
 
 
 
Significa perda crônica de massa muscular 
Exame físico 
Quadríceps 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Atrofia da musculatura da Panturrilha 
 Gastrocnêmio 
 
 
 
 
Exame físico 
Exame físico 
 
Atrofia da musculatura de 
pinçamento/músculo adutor – Atrofia 
leve/moderada ou grave a depender do grau da 
depressão. 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Exame físico 
Sistema Músculo esquelético 
 
 Raquitismo 
 
- Doença do tecido ósseo, que ocorre durante a fase de 
crescimento. 
- Afeta o desenvolvimento e a formação dos ossos na 
infância e provoca o progressivo amolecimento e 
deformação da massa óssea. 
Exame físico 
Perna em X ou perna torta 
 
 
 
 
 
 
Deficiência de cálcio e vitamina D 
Exame físico 
Sistema Músculo esquelético 
 
RAQUITISMO 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
Sistema Músculo Esquelético 
Alargamento epifisário – aumento das 
extremidades dos ossos 
 Rádio e ulna - pulso 
 Fíbula e tíbia – 
tornozelo 
 
Deficiência de vitamina D/Desnutrição 
 
 
 
Exame físico 
 
Sistema muscular esquelético 
 
 Osteoporose ∕ Fraturas 
 
 
 
 
 
Deficiência de Ca e ou vit D. 
 
Exame físico 
 
 
Sistema músculo esquelético 
 
Frouxidão da panturrilha → Deficiência de tiamina 
 
Bossa frontoparietal → Edema arredondado de frente e 
do lado da cabeça → Aparece no kwashiorkor 
 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
 Cardiomegalia → Deficiência de tiamina (beriberi) 
 Hipertensão → Consumo excessivo de sal 
 
 
 
 
Exame físico 
Beriberi - Deficiência de tiamina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atrofia muscular Edema periférico ( ICC) Beriberi 
Beriberi 
Exame físico 
Sistema nervoso 
Perda da contração dos punhos/joelhos e 
tornozelos 
Parestesia nas mãos e pés 
 
 
 
 
 
 
Deficiência de tiamina 
Exame físico 
 
 
 
Sistema Nervoso 
 
 Deficiência de piridoxina / B12: 
 Depressão 
 Fraqueza motora 
 Perda sensitiva 
 
Confusão mental →Deficiência de niacina/tiamina 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
Desidratação 
 
 Sinais → Xerose na pele, perda de brilho nos olhos, perda 
de umidade nas mucosas conjuntival, gengival e parte 
inferior da língua. Turgor e elasticidade diminuídos. 
Solicitar que o paciente produza salivação. 
 
 Sintomas → Sede, astenia, apatia, sonolência e convulsões. 
 
 Inúmeras causas: Ingestão menor que necessidade, perda 
excessiva, vômitos, diarréia, sudorese e poliúria. 
 
 
 
Exame físico 
Avaliação Muscular Subjetiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadríceps 
Exame físico 
Para fins diagnósticos, deve-se 
considerar o conjunto de sinaisque 
caracterizam uma síndrome carencial. Os 
sinais clínicos de deficiências 
nutricionais devem ser confirmados com 
exames laboratoriais e dados 
alimentares. 
 (Vannucchi et al, 1996) 
 
 
 
 
 
Fundamental dentro do processo de avaliação 
do estado nutricional, deve preceder qualquer 
tipo de avaliação nutricional a ser realizada em 
um indivíduo . 
Referência bibliográfica 
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paciente com câncer em tratamento quimioterápico. Rev Bras Nutr Clin 2006; 21(2):104-10 
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2002 
 GERUDE, M., Terapia Nutricional. Editora Atheneu S. Paulo, 1995 
 NEHME, MN et al. Contribuição da semiologia para o diagnóstico nutricional de pacientes 
hospitalizados. Alan. V.56, n2. 2006. 
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Paulo, 2000. 642p.

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