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Professora: Dra Gabrielle de Paula Lopes Gonzalez http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio.htm http://3.bp.blogspot.com/- EvYR5RYEIiM/UTZpeWvcMzI/AAAAAAABRcM/4VKrxR3Hw6E/s16 00/Atividades+Corpo+humano+membros+orgaos+sentidos+esq ueleto+ossos+ h t t p : // n a t h al y e m aria . b l o gspot. c om. b r/2 0 1 1 _ 0 7 _ 01 _a r ch i v e. h t m l Sistema Digestório Humano •Esôfago •Canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma. •Conduz o bolo alimentar ao estômago. ESÔFAGO Bolo Alimentar Faringe Esfíncter superior Relaxar Esôfago Esfíncter inferior Estômago Esôfago normal Várias Camadas PROTEÇÃO DEFESA: Conteúdo gástrico esfincter esofágico Inferior Motilidade gástrica Muco esofágico Reguladores de ph Desordem de motilidade do esôfago inferior Falência do Esfíncter esofagiano inferior (EEI) Disfagia/dificuldade de deglutição 1.0 AC A LÁSIA Desnutriç ão •Objetivos: DIET O TERAPIA •Recuperação do estado nutricional; •Adaptar a dieta ao grau de disfagia •Dieta hipercalórica e hiperproteica; •Consistência de acordo com a disfagia; •Disfagia grave: dieta enteral. Prevenir aspiração; Promover deglutição segura; D i ficu l d a de de d e g l utiç ã oDISFAGIA DISFAGIA OBSTRUÇÃO INFLAMAÇÃO ANORMALIDADE FUNCIONAL REFLUXO GASTROESOFÁGICO Aproximadamente metade dos bebes nos primeiros meses de vida A maioria dos casos se resolve após o 1 ano de vida Doença do refluxo gastroesofágico Episódios de refluxo Azia Sensação de queimação Inflamação com erosão do revestimento do esôfago Aproximadamente 7-8% população americana sentem azia diariamente 20-40%dos adultos relatam sintomas de DRGE pelo menos 1x /semana A prevalência de 2-20% pode variar em crianças Gold, 2006 RGE X DRGE: ▬RGE: passagem involuntária do conteúdo gástrico para esôfago; refluxo que não se associa a doenças ou complicações; ocorre em todos os indivíduos.* DRGE ▬ DRGE: RGE ocasiona alterações relacionadas à nutrição, ao esôfago, à função respiratória ou ao aparecimento de sintomas neurocomportamentais. Doença do refluxo gastroesofágico - Conceito “afecção crônica decorrente do fluxo retrógrado de parte do conteúdo gastroduodenal p/ o esôfago e/ou órgãos adjacentes ao mesmo, acarretando sintomas variáveis esofágicos e/ou extra esofágicos, associados ou não a lesões teciduais” DRGE Consenso Bras. DRGE Fisiopatologia: • Genéticos; • Ambientais; • Anatômicos; • Hormonais; • Neurogênicos ►Fatores genéticos: ▪Evidências clínicas: homens > mulheres portadores de hérnia hiatal são filhos de pais com hérnia DRGE - Fisiopatologia DRGE - Fisiopatologia locus específico cromossomo 13 (13q14) ►Fatores ambientais: Tabagismo (ativo ou passivo) Refeições volumosas e calóricas Alimentos: chocolate, refrigerante, chá ►Fatores anatômicos: - 20% hipotonia EEI - 80% relaxamento transitório do EEI neurotransmissores SN entérico (peptídeo intestinal vasoativo e óxido nítrico) RGE: falha nos mecanismos de barreira anti- refluxo DRGE: na presença de RGE, há desequilíbrio entre mecanismos de agressão e defesa Barreira anti-RGE RGE ↑Mecanismos Agressão Mecanismo defesa DRGE • Mecanismos de agressão: 1) Aumento da pressão intra- gástrica(alimentos e piloro) 2) hérnia hiatal (DRGE e esofagite) 3) Relaxamentos transitórios do EEI 4) Material refluído (HCl, pepsina, sais biliares e tripsina) • Mecanismos de defesa: 1) Clareamento esofágico - peristaltismo - secreção salivar - força da gravidade 2) Grau de resistência tecidual da mucosa gástrica EPITELIAIS - anatômico - funcional Manifestações Clínicas: - complicações esofágicas; DRGE - Manifestações clín i cas DRGE – Manife s tações clín i cas - complicações extra-esofágicas • Complicações esofágicas: – Vômitos e regurgitações:+ comuns pós-prandial (em geral) pode gerar desnutrição e hipodesenvolvimento Diag. Diferencial: intolerância alimentar • Complicações esofágicas: – Esofagite de refluxo: DRGE - Manifestações clín i cas DRGE - Manifestações clín i cas dor epigástrica, queimação retroesternal, choro excessivo, irritabilidade, sono agitado, hematêmese, melena, sangue oculto nas fezes, anemia, disfagia e odinofagia • Complicações extra-esofágicas: – Respiratórios: rouquidão, soluços, laringite, tosse, broncoespasmo, apnéia obstrutiva com hipoxemia, crises de cianose, pneumonia e bradicardia • Os sinais e síntomas diferem em 3 grupos na faixa etária pediátrica: – Lactentes – Crianças maiores – Grupos de Risco para DRGE • Crianças maiores: semelhante a adulto evoluem para cronicidade = vários períodos de remissão e recidiva complicações de maior gravidade • Grupos de risco para DRGE: 1- Neuropatas, crianças operadas de atresia de esôfago dismotilidade esofágica, diminuição do clareamento, disfunção EEI e hérnia hiatal 2- Pneumopatas crônicos tosse crônica, baixa pressão intratorácica, alta pressão intra- abdominal, disfunção do EEI e hérnia hiatal. 3- Pctes submetidos a quimioterapia mucosite e vômitos recorrentes • História clínica e ex físico • Exames documentam a presença RGE: – Indicações de investigação: • Pirose frequente (>2x/ sem por + 4-8 semanas) • Sintomas de alarme: disfagia, odinofagia, sangramento gastrintestinal, emagrecimento, anemia DRGE - Diagnó s tico • Ausência de resposta ao tratamento clínico DRGE • Esofagite; • Erosões do esôfago; • Ulceração; • Cicatrizes; • estenose Dor epigástrica- superior central do abdome Após refeições grandes Esofagite • Esôfago de Barret; • Epitélio escamoso normal do esôfago é substituído por um anormal;(metaplasia intestinal especializada) • Fatores de Risco • Histórico prolongado de DRGE • Raça branca, sexo masculino • HF de esôfago de barret ou adenocarcinoma esôfago Tratamento medicamentoso: 1) Bloqueadores H2 : eficaz em reduzir a ação da histamina secreção ácida DRGE - Tratame n to *falhas terapêuticas – Dose (5mg/kg de 12/12h) DRGE - Tratamento 2) IBP: inibidores H+ATPase, 1a escolha, + eficaz bloqueadores H2, indicado: esofagite refratária a outras drogas *Omeprazol é a droga + estudada → reduz drasticamente a secreção gástrica - Regressão síntomas,lesões macroscópicas e microscópicas DRGE - T ratamento Pacientes com lesão do TGI evitar: Alimentos muito condimentados com pimenta e pimenta do reino Capsaicina ---- desconforto Alimentos como os carminativos como menta e hortelã ----- reduzem pressão EIE Pacientes com esofagite grave----- Dieta líquida com baixo teor de lipideos Alimentos com ph ácido ( tomate, frutas cítricas, refrigerantes) DIETOTERAPIA Característi-cas Recomendação nutricional Consistência Fase aguda: líquida ou semi-líquida, com evolução até geral/ Avaliar grau de disfagia Fracionamento 6 a 8 refeições Volume Reduzido e concentrado, evitando distensão abdominal e estímulo do suco gástrico Temperatura normal LíquidosNormohídrica, com líquidos entre as refeições VET Ajustado às necessidades do paciente Carboidratos Normoglicídica lipídios Hipolipídica , menor que 20% (colecistoquinina e secretina reduzem a pressão do esfíncter esofagiano inferior -EEI- e favorecem retorno de conteúdo gástrico) Proteínas Hiperproteica, 1,2 a 1,5g/kg de peso. Em decorrência da gastrina que auxilia no aumento da pressão do EEI DRGE - Fundoplicatura CÂNCER DE ESÔFAGO 6º câncer mais frequente em homens e 15º em mulheres; Sintomas: -Sem sintomas na fase inicial -Progressão da doença: dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal e torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas e vômitos, perda do apetite. TRATAMENTO Esofagectomia total ; Esofagectomia distal com remoção do nervo vago, gastrectomia cervical e anastomose das porções do esôfago e estômago; Radio e quimioterapia; TERAPIA NUTRICIONAL Período Conduta 1º ao 2º PO Dieta enteral por jejunostomia 3º PO Aumentar gradativamente o volume da dieta até atingir as necessidades do paciente 8º ao 10º PO Realizar deglutograma e quando resultado for favorável, iniciar dieta líquida sem resíduo. Evoluir para líquida completa 10º PO em diante Evoluir dieta para consistência de SL, P, B. Hipercalórica e hiperproteica Suspender a jejunostomia quando a alimentação oral atingir as necessidades calóricas dos paciente
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