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REQUISITOS OU ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURIDICO

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REQUISITOS OU ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURIDICO
Requisitos essenciais.
Requisitos gerais.
Requisitos de existência.
Declaração expressa ou tácita de vontade.
Finalidade negocial.
Idoneidade do objeto.
Requisitos de validade (Art. 104 CC).
Capacidade Civil e legitimação.
Objeto licito possível determinado ou determinável.
Forma prescrita ou não defesa em lei.
 Requisitos particulares.
Requisitos Naturais.
Requisitos acidentais.
Condição (Art. 121 a 130 CC).
Termo (Art. 131 a 135 CC).
Encargo (Art. 136 e 137 CC).
1.1 REQUISITOS ESSENCIAIS E GERAIS.
Devem estar presente em todo e qualquer relação negocial.
1.1.2 REQUISITO DE EXISTENCIA.
Refere-se a declaração de vontade que pode ser expressa, tácita ou presumida.
DECLARAÇÃO EXPRESSA
É expressa quando é verbal, escrita, gestual ou simbólica. É expressa na forma GESTUAL quando o agente demonstra sua vontade por meio de uma expressão corporal compreendida pelo interlocutor. É expressa na forma SIMBÓLICA quando o agente por meio de símbolos ritualísticos declara sua vontade e é compreendido pela sociedade num dado momento histórico social.
DECLARAÇÃO TÁCITA.
Ocorre essa espécie de declaração quando o agente apresenta um comportamento que por si só é suficiente para que outras pessoas conheçam sua vontade declarada de forma não expressa. 
Ex: O silêncio é uma forma de declaração tacita de vontade. (Art. 111 CC).
DECLARAÇÃO PRESUMIDA
A declaração de vontade será presumida quando o agente apresentar o comportamento previsto na lei que possibilita seu interlocutor compreender a vontade declarada
Ex: Art. 539 CC.
RESERVA MENTAL
Ocorre quando o agente tem uma vontade interna e declara outra sem que o declaratário conheça a vontade pensada.
Art. 110 CC – “Nem sempre a vontade declarada corresponde a vontade interna do agente para o a relação negocial vale a vontade declarada não a vontade pensada, vontade interna.”
1.1.1.2 FINALIDADE JURIDICA NEGOCIAL.
A finalidade jurídica negocial é o quesito da existência do negócio jurídico e consiste no acontecimento humano que cria, conserva, modifica e extingue uma relação jurídica do direito.
1.1.1.3 IDONEIDADE DO OBJETO DO NEGÓCIO JURIDICO
O objeto do negócio jurídico é idôneo quando a sua natureza for compatível com a natureza do negócio jurídico e se firmou.
Há duas espécies de contrato:
 CONTRATO DE COMODOTATO (Art. 579 a 585 CC)
É formado a titulo gratuito de coisa infungível. 
 
CONTRATO DE MUDUO. ART. (586 A 592 CC)
É o contrato de empréstimo a titulo gratuito de coisa fungível.
1.1.2 REQUISITOS DE QUALIDADE. (Art.104 CC)
Para que o negócio seja valido ou não, quando ele não é valido ou ele é nulo ou anulado, primeiro ele deve existir, não existe contrato valido ou não se ele não existir. Antes de discutir se é valido ou não se deve ver se ele existe, porém pode existir o contrato e ele ser valido ou não.
1.1.2.1 CAPACIDADE CIVIL E LEGITIMAÇÃO.
Para que o negócio jurídico seja valido tem que ser realizado por uma pessoa civilmente capaz. Se firmado por uma pessoa absolutamente incapaz será nulo (Art. 3 e 166 CC) ou o negócio jurídico não será valido porque é firmado por pessoa relativamente incapaz, nesse caso ele é anulado (Art. 4 e 171 CC).
Em determinados negócio jurídico, para serem validos depende da capacidade civil do agente e uma capacidade especial chamada de legitimação porque as circunstancias jurídicas exigem uma capacidade a mais, não bastando a capacidade civil das partes envolvidas no ato negocial.
INTERPRETAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO (ART. 112 A 114)
Interpretar o negócio jurídico significa determinar o seu verdadeiro sentido e alcance. Quando vamos interpretar um contrato temos duas opções, ou vamos nos ater a tudo o que foi declarado por escrito ou vamos nos ater aos motivos que levaram a elaboração do contrato. O atual código tem uma posição eclética, não adere à teoria voluntaria (alemã) e nem declaratória (italiana). Na interpretação do negócio jurídico o interprete deve-se ater a vontade concreta das partes envolvidas ao negócio judicial. (Art. 112), isso é a intenção substanciada do negócio.
Quando interpretamos um negócio, vamos ater a vontade concreta, a que foi declarada no contrato, levando em conta: a boa fé das partes, o contexto social em que o negócio está inserido e finalidade econômica do negócio.
EX: X locador, Y locatário. X é quem sede o imóvel e Y quem paga os alugueis. Para interpretar, não importam os motivos que levaram X e Y a firmar o contrato. O que interessa é o que foi declarado, porém deve ser visto a boa fé, o contexto social e a finalidade econômica. 
Art. 113 determina que na interpretação do negócio jurídico deve se levar em conta a boa fé das partes envolvidas e os usos e costumes da região, ou seja, o contexto social. Sendo a boa fé presumida por sua vez a má fé tem que ser concordada. O art. 422 CC trata sobre a boa fé. Os usos e costumes podem ter diferentes interpretações em diferentes locais, como por exemplo, um contrato firmado em Mato Grosso pode ser interpretado diferentemente em Rio Grande do Sul. Art. 421 trata sobre função social, todo contrato deve ser interpretado visando um bem social.
Art. 114 determina que os negócios jurídicos benéficos, aqueles que são GRATUITOS, ou na renúncia de direito, a interpretação deva ser estrita, naquilo que está escrito especificamente.
REPRESENTAÇÃO DOS NEGOCIOS JURIDICOS
Na representação uma pessoa chamada de representante, age em nome da outra representada, para praticar o ato jurídico ou realizar um negócio. Há três espécies de representação:
Representação legal.
É aquela que resulta de uma determinação normativa.
Ex: No caso de uma pessoa absolutamente incapaz, deve ser representado pelos pais ou tutor se for menor, ou pelo curador se for maior. O sindico no caso do condomínio.
Representação voluntária.
Art. 653 a 692 CC. É aquela que resulta no contrato de mandato. Há na hipótese do mandato o mandante, que é o representado e o mandatário que é o representante.
Ex: X é condômino de um prédio e não poderá participar da assembleia que ocorra dia 31/08, ele firma um contrato de mandato com Y e transfere um poder de representação. Por tanto Y poderá representar X nessa assembleia, com isso X é o mandante representado e Y o mandatário representante. 
O objeto do contrato de mandato é o poder de representação, e o instrumento do mandato é procuração. 
Representação judicial.
Essa representação resulta de uma decisão do poder judiciário.
Ex: O juiz nomeia o administrado na falência, o sindico da massa falida, e ao nomear esse sindico irá representar a massa falida, o Juiz nomeia o inventariante que representará os herdeiros.
O representante deve agir nos limites da representação, seja qual for a espécie de representação, quando o representante age de acordo com os limites da representação, é o representado que responde ante terceiros.
Ex: X mandante representado, Y mandatário representante. Objeto do mandato, poder de representação para que Y em nome de X adquiri um imóvel até o valor máximo de até R$400 mil. Se Y representando X firma um contrato de compra e venda com W e adquiri um imóvel no valor de R$300 mil, Y agiu dentro dos limites de representação, por tanto X é quem se trata com W. 
Agora se o representante extrapolar os limites da representação e agir fora desses limites, ele responde pessoalmente. 
Ex: Se Y adquiri um imóvel no valor de R$500 mil perante W. O Y responde pelo excesso, extrapolou o limite de R$400 mil que foi firmado com X. Dependendo da circunstância, o contrato pode ser anulado, ou então Y pode responder judicialmente pelo limite do excesso, no caso R$100 mil.
No exercício da representação o representante não pode agir em conflito de interesses com o representado, porque se ele agir em conflito de interesses e o terceiro com quem ele realizou o negócio conhecer esse conflito, o negócio jurídico é anulado devendo o representado requerer a anulabilidade no prazo de 180 dias a contar da realizaçãodo negócio ou da cessação da capacidade.
Ocorre conflito de interesses quando o representante age com abuso de direito ou excesso de poder, em ambas as situações o representante age fora dos limites da representação.
E se o terceiro age de má fé o negócio é anulado, caso o terceiro aja de boa fé, o negócio é valido, porém o representante responde pessoalmente.
CONFLITO DE INTERESSES EM RAZÃO DE EXCESSO DE DIREITO
 
Quando o representante exerce do poder de representação que não lhe foi concedido pelo representado, como por exemplo, X representado e Y representante. Y representa X numa venda de imóvel, porém Y firma um contrato com W, age em nome de X e empresta o imóvel a titulo gratuito (contrato de comodato). Se W conhece o mandato, certamente ele está ciente que o poder é para venda e não para empréstimo, se ele está ciente e mesmo assim aceita o empréstimo, X pode pedir a anulação do contrato. Caso W não saiba do mandato, o contrato é valido, porém Y responde pessoalmente perante X num processo de reparação de danos (Art.118)
CONFLITO DE INTERESSES EM RAZÃO DO EXCESSO DE PODER
Essa situação ocorre quando o representante tem determinado poder de representação, mas age com excesso. 
Ex: X representado, mandante. Y representante, mandatário. Poder de representação, aquisição de um imóvel com valor máximo de até R$400 mil. Ocorre que Y firma com W um contrato de compra e venda em nome de X, adquiri um imóvel no valor de R$500 mil. Se W conhecia o poder de representação de Y e realizou o negócio no valor de R$500 mil, agiu de má fé e X pode requerer a anulabilidade do negócio, porém de W não sabia e agiu de boa fé, o negócio é valido, porém Y responde pessoalmente a X.
CONTRATO CONSIGO MESMO. (ART. 117).
Temos a dupla representação e negócio consigo mesmo.
Na dupla representação o representante age no mesmo negócio como representante de duas partes distintas envolvidas no ato negocial.
Ex: X representado, mandante. Y representante, mandatário. Contrato do mandato, poder de representação para aquisição de imóvel. Por outro lado W mandante representado, Y mandatário, representante. O poder de representação é para venda um imóvel. É elaborada a escritura publica de compra e venda de um imóvel em que Y assina como vendedor representado W e como comprador representando X.
Negócio consigo mesmo, o representante participa do ato negocial como parte agindo em nome próprio e como representante de outrem que é a outra parte no negócio. 
Ex: X é mandante representado. Y mandatário representante, o poder de representação é para a venda um imóvel de propriedade de X, ocorre que é lavrado na escritura de compra e venda em que Y é o comprador e assina como representante de X, vendedor.
Para que ocorra a dupla representação ou o negócio consigo mesmo são necessários os seguintes requisitos:
- Que haja autorização legal ou o representado.
- Que não haja conflito de interesses entre representante ou representado. 
SUBSTABELECIMENTO
Temos o lado substabelecido e o substabelecente.
A parte substabelecente transfere seu poder para outra parte substabelecida, uma parte terceira.
Ex: X é o representado, mandante. Y é o representante mandatário. Porém Y transfere seu poder para W, com isso Y é o substabelecente, e W substabelecido, W passa a ser o representante de X.
Há o substabelecimento com reserva de poderes e o sem reserva de poderes.
Com reserva de poderes podem representar o X, Y e W. Sem reserva de poderes, somente o W pode representar X.
Há o substabelecimento na relação de dupla relação.
Ex: X representante mandante. Y representante mandatário. Poder aquisição de imóvel. W representado mandante. Y representante mandatário. Poder de representação, venda de um imóvel.
Y substabelece esses poderes para Z. Y é o substabelecente e o Z substabelecido. Z assina a escritura de compra e venda representando o comprador X e o vendedor W.
3. REQUISITOS ACIDENTAIS
São elementos acidentais porque não são fundamentais para o negócio, ele pode existir sem esses requisitos. Determinado pelas partes envolvidas.
CONDIÇÃO (Art. 121 a 130)
É o requisito ou elemento acidental do negócio jurídico que subordina a sua eficácia a um acontecimento futuro e incerto.
Ex: X doa ao nascituro de Y um automóvel (art. 542 CC). Esse negócio jurídico depende da ocorrência de um incidente futuro ou incerto, porque caso haja aborto ou nasça um nascimorto o negócio jurídico não se solidifica.
X doa a Y um automóvel caso ele passe de ano, o negócio está sob condição, depende dos efeitos de um acontecimento futuro e incerto, passar de ano. 
Há três características para condição:
1ª Condição resulta da vontade das partes envolvidas no negócio.
2ª O acontecimento tem que ser no futuro.
3ª O acontecimento deve ser incerto.
 Só pode inserir a condição como elemento acidental em questão de direito patrimonial e de direitos disponíveis, porém não se pode inserir em direito de personalidade ou direito de família.
Classificação:
Critérios usados em lei. Condição pode ser Suspensiva e Resolutiva. Licita ou Ilicita. Possível ou Impossível.
A condição é suspensiva quando o requisito ou elemento do negócio jurídico subordina a ocorrência dos seus efeitos ao acontecimento futuro e incerto. Quando se fala em condição suspensiva, os efeitos do negócio jurídico ficam em estado de latência, de potencialidade, não se concretiza exatamente, só se concretiza se observar o acontecimento futuro e incerto.
Já a condição resolutiva é o requisito ou elemento acidental do negócio jurídico que subordina à manutenção dos efeitos do ato negocial a ocorrência de um acontecimento futuro e incerto. Nessa situação os efeitos do negócio já são concretos, eles somente serão extintos se observar o acontecimento incerto.
Ex: Doação com clausula de reversão (art. 547 CC). X, doador, doa a Y, donatário, um imóvel com a seguinte condição (resolutiva), que é a clausula de reversão, se Y donatário morrer antes de X doador o imóvel doado retorna para o patrimônio de X. 
Compra e venda com clausula de retroveno (art. 505 a 508). X vendedor, vende a Y comprador um imóvel da sua propriedade pela importância de 500 mil reais sob a seguinte condição resolutiva (retroveno) se X restituir a Y no prazo de dois anos a contar do registro de transferência do imóvel, o preço recebido mais as despesas de transferências o imóvel retorna para o patrimônio de X.
É lícita quando esta em conformidade com moral, a lei, com a ordem publica e com os usos e costumes.
Ex: A doação de um carro ao nascituro 
É Ilícita quando ela for contrária a moral, a lei, a ordem publica e os bons costumes.
 Ex: X doa a Y um imóvel caso ele venha se prostituir.
Quando a condição é ilícita suspensiva ou resolutiva o negócio jurídico é nulo.
A condição é juridicamente possível quando estiver em conformidade com a lei, com a ordem publica, usos e costumes.
Ex: Compra e venda com clausula de retrovendo.
A condição é impossível juridicamente quando ela é contraria a lei, ordem publica ou bons costumes.
Ex: X doa um imóvel a Y caso ele adquira uma metralhadora das forças armadas. É impossível porque Y não é colecionador de armas e nem faz partes das forças armadas.
Se for juridicamente impossível e suspensiva ou resolutiva o negócio jurídico é nulo.
A condição pode ser fisicamente possível ou impossível fisicamente.
É possível fisicamente quando puder ser realizada pela força humana. Força humana no sentido absoluto, num homem de força humana média.
Ex: X promete a Y lhe pagar o prêmio de 1 milhão de reais caso ele corra 100m em 10s
É fisicamente impossível quando não puder ser cumprida pela força humana.
Ex: X se compromete a doar a Y um imóvel caso ele tocar a lua com o dedo.
Se a condição é impossível fisicamente e suspensiva o negócio jurídico é nulo. Porém se for fisicamente possível e resolutiva o negócio jurídico é valido e a condição inexistente.
Ex: X doa a Y um imóvel com a seguinte condição (resolutiva), se Y morrere ressuscitar o imóvel retorna para o patrimônio de X. É considerada inexistente a condição pelo fato de ser impossível, porém a doação é valida.
Pode ser casuística. É quando desfruta da força da natureza.
Ex: X doa um imóvel para Y se no mês de Julho não chover 
Pode ser também potestativa. Aqui se subdivide em duas: Puramente potestativa ou simplesmente potestativa.
É puramente potestativa quando resulta exclusivamente da vontade do agente e a condição é ineficaz.
Ex: Dar-te-ei um carro se eu levantar o braço esquerdo. Isso depende puramente do agente, o que torna o ato ineficaz.
É simplesmente potestativa se resultar da vontade do agente e de outras circunstâncias, nesse caso a condição é eficaz.
Ex: Dar-te-ei um carro se eu quiser e se você for a Bom.
A condição pode também ser mista.
É mista quando depender da vontade do agente e da vontade de um terceiro.
Ex: X doa um carro a Y se ele X caminhar dois quilômetros e se Y caminhar cinco quilômetros. Depende da vontade de ambos.
A condição pode ser perplexa. É aquela que priva o negócio jurídico dos seus efeitos, que apresenta uma contradição, perplexidade no agente.
Ex: X elabora o testamento e em uma das suas clausulas regulamenta o seguinte: Transfiro o imóvel ao meu filho Danilo se Danilo for meu filho.
Não se pode confundir em matéria de condição, os seguintes fenômenos: Pendência da condição; Implemento da condição; Frustração da condição. 
Ex: X vende a Y um imóvel com clausula de retrovendo com prazo de dois anos para restituir o preço recebido. Temos o seguinte, quando a escritura publica é lavrada e registrada a condição é pendente. Se X restituir o preço no prazo de dois anos ocorre o implemento da condição. Porém caso o X não cumpra o prazo de dois anos para restituir o preço ocorre a frustração da condição.
Art. 128 trata da condição resolutiva. Quando a execução do contrato é instantânea, também chamado de negócio jurídico simples, também tem a situação de quando o negócio jurídico é complexo, também chamado ou de execução continuada. 
É simples ou instantâneo quando ocorre a pratica um único ato.
Ex: X vende um imóvel à vista para Y com a seguinte condição resolutiva, caso Y venha perder o emprego no prazo de um ano, resolvida será a compra e venda, extinta será a compra e venda, retornando o imóvel para a mão de X e o preço pago para Y.
É complexo ou de execução continuada quando vários atos são realizados durante o lapso do tempo. Ocorrendo o implemento da condição resolutiva seção os efeitos do negócio para os atos ainda não praticados. Sendo validos os efeitos do negócio para os atos já praticados.
Ex: X locador, Y locatário. Locação de um imóvel pelo prazo de 30 meses, o pagamento do aluguel mensal de R$ 1000,00, existindo a seguinte condição resolutiva no contrato: Caso Y locatário mude de cidade e de emprego, extinta será a locação. Essa condição ocorre no décimo mês de vigência do contrato já pago o aluguel. Essa condição determina o fim do contrato dali em diante, os alugueis já pagos não devem ser devolvidos para o Y.
TERMO (Art. 131 A 135).
É o requisito ou elemento do negócio jurídico que subordina os seus efeitos ao acontecimento futuro a e certo. A grande diferença do termo para a condição é que a condição é acontecimento futuro e incerto, o termo é futuro e certo.
Ex: X se compromete a doar um automóvel a Y no dia 19/09/2015. 
A ação vai ocorrer no futuro e é um acontecimento certo. Uma doação sob termo, termo suspensivo.
O termo pode ser classificado em:
Termo voluntário. É aquele que resulta das vontades das partes envolvidas no ato negocial.
Ex: Termo de inicio (data de inicio de um contrato).
Termo legal. É aquele que resulta de uma determinação de direito, determinação jurídica.
Ex: A vigência de uma norma que iniciará em determinado dia do mês.
Termo de graça. É a dilatação do prazo para o cumprimento de uma obrigação. Dilatação concedida do credor para o devedor.
Ex: Certo titulo vence dia 15/09, o credor decide prolongar até 30/09.
Termo incerto. Ocorre o termo incerto quando o acontecimento futuro é certo, porém a data é incerta. 
Ex: A morte é certa mas a data é incerta. X se compromete a doar a Y um carro quando W seu pai, falecer.
Termo certo. Quando o acontecimento for futuro e certo e a data for certa.
Ex: X se compromete a doar a Y um carro quando Z seu pai, se formar.
Termo suspensivo. É o acontecimento futuro em data certa que determina o inicio dos efeitos jurídicos de um negócio.
Termo final ou resolutivo. É o acontecimento futuro certo em data certa que determina o fim, extinção dos efeitos de um negócio jurídico .
Ex para os dois anteriores: X e Y firmam um contrato de locação no dia 26 de agosto de 2015 tendo inicio a vigência do contrato em 01 de setembro de 2015 e termino em 01 de março de 2018. O termo inicial ou suspensivo é 01 de setembro de 2015 e o termo final ou resolutivo é 01 de março de 2018.
Não confundir TERMO com PRAZO.
Prazo é lapso do tempo entre a realização do negócio e o termo inicial ou suspensivo, ou o período, lapso de tempo compreendido entre o termo inicial ou suspensivo e o termo final ou resolutivo.
O Art. 132 da as regras para a contagem do PRAZO.
O prazo pode ser contado em MINUTO, HORA, DIA, MÊS e ANO. 
Meados do mês é sempre o 15º dia do mês. Não importa quantos dias tem o mês, se o pagamento tiver que ser feito em meados do mês, será sempre o 15º.
O prazo contado em dias exclui-se o primeiro dia do prazo e inclui-se o ultimo dia.
O prazo por mês e por ano corresponde ao termo inicial que deu origem ao prazo no mês e ano subsequente.
Ex: X se compromete a pagar um divida no prazo de um ano para Y. Em 01/09/2015 ele se compromete a pagar essa divida. O termo final é em 01/09/2016.
 Em 29/02 Y se compromete a pagar a divida para X, porém no próximo ano não há dia 29/02, então no outro ano prorrogasse para o primeiro dia subsequente, dia 01 de Março.
ENCARGO (Art. 136 E 137).
 É uma conduta que deve ser desenvolvida por uma das partes favorecida no negócio jurídico benéfico, gratuito. Conduta essa que deve ser a favor da coletividade, do próprio beneficiário ou a favor da outra parte envolvida no ato negocial
Pode ser modal, onerosa ou com encargo. Se o encargo não é cumprido pela parte beneficiada no negócio, o ato negocial pode ser revogado.
Ex: W doa a Z um automóvel para que ele conduza crianças carentes aos finais de semana no parque.
Ex: X doa um imóvel a Y para que ele estabeleça no local o seu escritório de advocacia. O encargo é a favor do próprio Y. 
Ex: X doa a Y o imóvel para que ele reserve parte da residência para acolher X no final da vida. Aqui o encargo é a favor da outra parte do negócio, sendo X.
Quando é ilícito ou impossível juridicamente, considera-se o encargo inexistente e o negócio jurídico valido. Um contrato ilícito é contra a lei, ordem publica, bons costumes. Salvo guardo ele seja a razão do negócio.
Ex: X doa um carro para Y para que ele transporte armas bélicas. É impossível pois está contra a lei, mas se o motivo não é esse. Se a doação fosse para transportar seus bens particulares, o negócio é valido

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