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Direito Trabalhista (Toda a Matéria)

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Princípios peculiares ao Direito do Trabalho. Relação de trabalho e relação de emprego: 
conceito e distinção; requisitos da relação de emprego; espécies de trabalhadores sem vínculo de 
emprego. 
DIREITO DO TRABALHO 
PRINCÍPIOS 
PROTEÇÃO 
 In dubio pro operario 
 Condição mais benéfica 
 Norma mais favorável 
 
OUTROS PRINCÍPIOS 
 Primazia da realidade 
 Irrenunciabilidade dos direitos 
 Inalterabilidade contratual in pejus 
 Continuidade da relação de emprego 
 
DIREITO DO TRABALHO 
EMPREGADO 
Requisitos da relação de emprego 
(art. 3º da CLT) 
 
 
 
RELAÇÃO DE TRABALHO 
• Relação de emprego (art. 3º, CLT) 
• Trab. Eventual 
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• Trab. Voluntário (Lei nº 9.608/98) 
• Trabalhador. Autônomo 
• Representante Comercial Autônomo (Lei nº 4.886/65) 
• Trabalhador Autônomo por intermédio da cooperativa (art. 442, p. único, CLT) 
• Estagiário – Lei nº 11.788/08 
• Avulso – Ex. Portuário – Lei nº 8.630/93 
• Servidor Público Estatutário - regido pelo Dir. Administrativo 
 
 
 
 
 
 
ESPÈCIES DE TRABALHADOR 
 
TRABALHADOR AUTÔNOMO 
É aquele cuja prestação de serviços é realizada sem subordinação jurídica (dependência). 
No trabalho autônomo o prestador de serviços desenvolve suas atividades com autonomia. As 
atividades realizadas são comandas pelo próprio trabalhador que corre os riscos de sua atividade 
econômica. 
Ex: prestação de serviços, contrato de empreitada, etc. 
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ESTAGIÁRIO - (Lei nº 11.788/08) 
Tanto o obrigatório, quanto o não obrigatório, não gera vínculo empregatício, desde que 
preenchidos os requisitos abaixo 
• Matrícula e frequência em curso superior, profissional, ensino médio, educação especial 
• Celebração termo de compromisso – educando, parte concedente estágio e instituição 
ensino 
• Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no 
termo de compromisso 
 
 
 
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EMPREGADO URBANO, RURAL E DOMÉSTICO 
 
 
 
 
 
 
Empregado doméstico / (Lei nº 5.859/72) 
- É aquele que presta serviços de natureza contínua; 
- de finalidade não lucrativa; 
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- à pessoa (física) ou a família; 
- no âmbito residencial destas. 
 
 
 
EMPREGADOS DOMÉSTICOS 
Os preceitos constantes da Consolidação das Leis do Trabalho, EM REGRA, não se aplicam 
aos empregados domésticos – art. 7º, alínea “a” da CLT. 
EXCEÇÃO 
quando existir determinação em sentido contrário 
 
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EMPREGADOR E SUCESSÃO TRABALHISTA / (ARTS. 10 E 448, CLT) 
 
 
 
GRUPO ECONÔMICO - (ART. 2º, §2º, CLT) 
 
 
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TEMPORÁRIO E TERCEIRIZAÇÃO (S. 331, TST) 
 
 
 
 
 
 
 
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INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA = TEMPORÁRIO (Lei nº 6.019/74 – Súmula nº 
331, I do TST) 
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – S. 331, IV, TST 
ART. 16 LEI Nº 6.019/74 
FALÊNCIA – responsabilidade solidária 
TOMADOR DOS SERVIÇOS 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTRATO DE TRABALHO 
Poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo 
determinado ou indeterminado 
(Art. 443, CLT) 
Duração 
 contrato por prazo indeterminado 
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 contrato por prazo determinado (a termo) 
 
CONTRATO DE TRABALHO 
REGRAS GERAIS 
• Só pode haver uma única prorrogação, sob pena de passar a ser por prazo 
indeterminado. (art. 451, CLT), e não pode ultrapassar o prazo máximo. 
 
• Se o contrato continuar após o prazo determinado, passa a ser por prazo indeterminado 
(art. 451, CLT) 
 
• Entre dois contratos a termo tem que haver um lapso temporal de, no mínimo 6 (seis) 
meses, em regra, caso contrário o 2º contrato será por prazo indeterminado. (art. 452, 
CLT) 
 
Rompimento antecipado 
Art. 479, CLT – se for o empregador que romper: pagamento de metade dos salários até o termo 
final do contrato. 
 Art. 480, CLT – se for o empregado que romper: terá que pagar os prejuízos que causar ao 
empregador, cujo teto máximo desses prejuízos consiste no mesmo valor que o empregador 
pagaria. 
 
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Art. 481, CLT - Cláusula assecuratória do rompimento antecipado – permite romper antes do 
prazo determinado, sem que sejam devidas as indenizações acima. S. 163, do C. TST 
OUTROS CONTRATOS A TERMO 
 - Aprendizagem – art. 428 da CLT – inaplicável os artigos 479 e 480, CLT; 
- Contrato de safra – art. 14, Lei nº 5.889/73 c/c art. 19, parágrafo único do Decreto 
nº73.626/74 
- Contrato de obra certa – Lei nº 2.959/56 
- Contrato por prazo determinado previsto na Lei nº 9.601/98 - inaplicável os artigos 
479 e 480, CLT; 
 
Contrato por prazo determi-nado da Lei nº 9.601/98 
• Autorização da contratação por Convenções ou Acordos Coletivos, independente dos 
motivos do art. 443, § 2º da CLT; 
• Finalidade: admissões que representem acréscimo no número de empregados. 
• Não se aplicam os art. 479, CLT e art. 480, CLT. A indenização por 
rompimento antecipado do contrato será prevista em Convenção ou Acordo 
Coletivo. 
• Pode haver mais de uma prorrogação – não se aplica o art. 451, CLT. Não pode 
ultrapassar os dois anos (art. 3º, Decreto 2.490/98); 
• São garantidas as estabilidades da gestante, dirigente sindical, cipeiro, 
acidentado até o término do contrato. 
 
DURAÇÃO DO TRABALHO 
 
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EXCEÇÕES: JORNADA DE 6 HORAS 
• Bancários - até o limite de 30 h. semanais – art. 224, CLT; 
• Telefonistas - até o limite de 36 horas semanais – art. 227, CLT. 
• Turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva – art. 7º, XIV, CR/88; 
• Cabineiros de elevador – art. 1º, Lei nº 3.270/57; 
• Aprendiz – art. 432, CLT, podendo ser de 8 horas para aqueles que completaram o 
ensino fundamental; 
• Trabalho em Minas e Subsolo – até o limite de 36 horas semanais – art. 293, CLT 
 
OUTRAS EXCEÇÕES: 
• Professores – 4 aulas consecutivas ou 6 aulas intercaladas – art. 318, CLT 
• Professor no período de exame não pode ultrapassar 8 (oito) horas – art. 322, 
§1º da CLT; 
 
• Advogado – 4 horas / 20 semanais – exceção: contrato com cláusula de exclusividade, 
acordo coletivo ou convenção coletiva – art. 20, Lei 8.906/94. 
 
OBS: Médico e Engenheiro – jornada normal - 8 horas – S. 370, TST 
HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
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A prorrogação da jornada ou do módulo semanal sujeita o empregador ao pagamento das horas 
extraordinárias mínimo de 50% (art. 7º, XVI, CRFB/88 e art. 59 CLT): 
 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA 
(art. 7º, XIII, CRFB/88 e S. 85, TST) 
Consiste na possibilidade de o empregado trabalhar mais num dia e menos em outro, sem o 
pagamento de horas extras 
 
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COMPENSAÇÃO ANUAL 
(Banco de Horas) 
(art. 7º, XIII, CRFB/88 e art. 59, § 2º, CLT) 
O excesso de horas num dia pode ser compensado no prazo máximo de 1 ano. (2.640 horas) 
Compensa no ano, mas também não pode ultrapassar o limite de 10 horas diárias 
 
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NÃO TÊM DIREITO. HORAS EXTRAS, INTERVALO E ADICIONAL NOTURNO Art. 62 
da CLT 
AQUELE QUE TRABALHA EM ATIVIDADE EXTERNA INCOMPATÍVEL COM A 
FIXAÇÃO DE HORÁRIO 
GERENTES, DIRETORES E CHEFES DE DEPARTAMENTO E FILIAL 
Desde que recebam + 40% (gratificação função) 
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Ver: Súmulas: 90 e 320, TST 
S. 429, TST - O período de deslocamento entre a portaria e o local de trabalho é considerado 
tempo à disposição, desde que supere 10 (dez) minutos diários 
Art. 294, CLT – o tempo despendido da boca da mina ao local de trabalho será computado para 
efeito de pagamento do salário.INTERVALOS INTRAJORNADA E INTERJORNADA 
INTERVALOS 
Intrajornada – são os intervalos que ocorrem dentro da jornada. 
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Ex: refeição (art. 71, CLT) 
Interjornada - é aquele que ocorre entre uma jornada e outra. 
Regra geral: mínimo de 11 horas. (art. 66, CLT) 
 
 
INTERVALOS INTRAJORNADA 
ART. 71, § 2º, CLT: 
 ESSES INTERVALOS PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO NÃO SERÃO 
COMPUTADOS NA DURAÇÃO DO TRABALHO. 
 
 
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REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (Lei nº 605/49) 
ART. 7º, XV, CRFB/88 
Repouso Semanal Remunerado – Art. 7°, XV, CRFB/88 
Direito ao descanso no sétimo dia da semana, proporcionando ao empregado uma folga para 
repor as energias gastas na execução dos serviços 
Art. 7º, XV, CRFB/88 - “repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos” 
Preferencialmente aos domingos e nos dias de feriados civis e religiosos 
Art. 1° da Lei 605/49 
REQUISITO: cumprir integralmente seu horário de trabalho na semana que antecede o 
repouso (art. 6° da Lei 605/49). 
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DURAÇÃO DO TRABALHO 
 
 
PRONTIDÃO 
 O empregado fica nas dependências da estrada aguardando ordens. 
 As horas são remuneradas a razão de 2/3 do salário-hora normal. 
 A escala de prontidão é de no máximo 12 horas 
 
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INTERVALOS INTRAJORNADA 
ART. 71, § 2º, CLT: 
 ESSES INTERVALOS PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO NÃO SERÃO 
COMPUTADOS NA DURAÇÃO DO TRABALHO. 
 
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REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (Lei nº 605/49) 
ART. 7º, XV, CRFB/88) 
 
Preferencialmente aos domingos e nos dias de feriados civis e religiosos 
Art. 1° da Lei 605/49 
REQUISITO: cumprir integralmente seu horário de trabalho na semana que antecede o 
repouso (art. 6° da Lei 605/49). 
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FÉRIAS (Art. 129, CLT) ART. 7º, XVII, CRFB/88) 
FÉRIAS 
Descanso anual remunerado que o trabalhador tem de usufruir, desde que tenha adquirido o 
direito. 
É irrenunciável. 
Art. 130 CLT – REGRA: 30 dias corridos. 
REGRAS GERAIS 
Os dias de férias variam conforme as faltas injustificadas que o empregado tiver durante o 
período aquisitivo. Leva-se em conta a assiduidade durante o período aquisitivo. 
 Faltas justificadas – art. 473; 
• Perda das férias – art. 133, I a IV, da CLT. 
Durante as férias, o empregado não pode trabalhar para outro empregador – art. 138, CLT 
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Regra: as férias não podem ser divididas (art. 134, caput, da CLT). 
Exceção: art. 134, §1º, da CLT – em casos excepcionais é possível dividir as férias em até 2 
períodos, não podendo ser inferior a 10 dias. 
Maiores de 50 anos e menores de 18 anos não podem ter suas férias divididas (art. 134, § 2º, 
CLT); 
 
 
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REMUNERAÇÃO 
 (Art.457, CLT) 
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A UTILIDADE TERÁ NATUREZA SALARIAL QUANDO: 
 For habitual 
 Gratuita p/o empregado 
 Pelos serviços prestados 
 A lei não excluir a natureza salarial 
Salário in natura (utilidade) art. 458 e 82, CLT 
30 
 
 
UTILIDADE 
Não terá natureza salarial, quando a lei excluir expressamente 
(art. 458, § 2º, CLT) 
 Bebidas alcoólicas e drogas nocivas (CIGARRO – S. 367, II, TST) 
 Vestuário, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no 
local de trabalho, PARA a prestação dos serviços, 
 Educação (matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático) 
 
Não terá natureza salarial, quando a lei excluir expressamente 
(art. 458, § 2º, CLT) 
 Transporte (destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido 
ou não por transporte público) 
 Assistência médica, hospitalar e odontológica (diretamente ou mediante seguro-saúde) 
 Seguro de vida e acidentes pessoais 
 Previdência privada 
 
 Remuneração 
 Proteção ao salário 
 Irredutibilidade salarial 
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 Intangibilidade salarial 
 Equiparação salarial 
 
REMUNERAÇÃO 
 (Art.457, CLT) 
 
 
 
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A UTILIDADE TERÁ NATUREZA SALARIAL QUANDO: 
 For habitual 
 Gratuita p/o empregado 
 Pelos serviços prestados 
 A lei não excluir a natureza salarial 
Salário in natura (utilidade) art. 458 e 82, CLT 
 
 
UTILIDADE 
Não terá natureza salarial, quando a lei excluir expressamente 
(art. 458, § 2º, CLT) 
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 Bebidas alcoólicas e drogas nocivas (CIGARRO – S. 367, II, TST) 
 Vestuário, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no 
local de trabalho, PARA a prestação dos serviços, 
 Educação (matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático) 
 
Não terá natureza salarial, quando a lei excluir expressamente 
(art. 458, § 2º, CLT) 
 Transporte (destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido 
ou não por transporte público) 
 Assistência médica, hospitalar e odontológica (diretamente ou mediante seguro-saúde) 
 Seguro de vida e acidentes pessoais 
 Previdência privada 
 
 
 
 
 
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PROTEÇÃO DO SALÁRIO 
Irredutibilidade salarial, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo (art. 7º, VI, 
CR/88) 
Intangibilidade salarial – art. 462, CLT 
Desconto de danos – art. 462, §1º, CLT: 
• Causado por culpa = com previsão contratual; 
• Causado por dolo = mesmo sem previsão contratual 
 
Súmula nº 342, TST 
Descontos com plano de assistência odontológica, médico-hospitalar, seguro, previdência 
privada, entidade cooperativa, cultural, recreativa, desde que autorizados por escrito pelo 
empregado são válidos, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou outro defeito que 
vicie o ato jurídico. 
Sandro Pereira, motorista contratado pela empresa Rápido Transportes Ltda., teve descontado 
do seu salário os valores relativos às multas de trânsito. As multas registravam que Sandro foi 
flagrado, por três vezes, conduzindo veículo a 100 km/h em vias em que a velocidade máxima 
permitida era de 60 km/h. O contrato de trabalho de Sandro não tinha qualquer previsão de 
desconto salarial por eventuais prejuízos causados pelo empregado. 
Diante dos fatos apresentados resposta justificadamente se o procedimento da empresa Rápido 
Transportes Ltda. foi correto? Fundamente sua resposta. 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
(ART. 461, CLTS. 6, TST) 
35 
 
 
REQUISITOS DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
(ART. 461, CLT) 
• Identidade de função 
• Trabalho de igual valor 
• Mesmo empregador 
• Mesma localidade 
• Inexistência de quadro de carreira 
 
1) IDENTIDADE DE FUNÇÃO – S. 6, III, TST 
Consiste no desempenho das mesmas atribuições (tarefas), não importando o nome dado a 
função 
 
NÃO PODE SERVIR DE PARADIGMA 
“O trabalhador readaptado em nova função, por motivo de deficiência física ou mental 
atestada pelo órgão competente da Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de 
equiparação salarial” 
(art. 461, §4º, da CLT) 
 
2) TRABALHO DE IGUAL VALOR – art. 461, §1º, CLT) 
Igual produtividade e mesma perfeição técnica entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço 
NÃO seja superior a 2 anos. OBS: Presume-se que o empregado mais antigo mais de dois anos 
é mais produtivo, por isso pode ganhar mais. 
Diferença de tempo de serviço S.6, II, TST 
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Para efeito de equiparação salarial em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na 
função e não no emprego 
 
3) MESMO EMPREGADOR 
4) MESMA LOCALIDADE – S. 6, X, TST 
Em princípio, mesmo município, ou municípios distintos que, comprovadamente, pertençam a 
mesma região metropolitana 
5) INEXISTÊNCIA DE QUADRODE CARREIRA 
A existência de quadro de carreira impede a equiparação salarial 
(art. 461, §2º, da CLT) 
Desde que 
O quadro de carreira seja homologado pelo Ministério do Trabalho, SALVO, entidades de 
direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato 
administrativo da autoridade competente – S. 06, I, TST 
 
TRABALHO INTELECTUAL 
S. Nº 6, TST - VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a 
equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, 
cuja aferição terá critérios objetivos. 
 
ALTERAÇÃO CONTRATUAL 
(ART. 468, CLT) 
REGRA: Nos contratos individuais de trabalho SÓ é lícita a alteração das respectivas condições 
por mútuo consentimento, e, ainda, assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, 
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
EXCEÇÃO: reversão do empregado ao cargo efetivo anteriormente ocupado. 
GRATIFICAÇÃO DE CONFIANÇA 
(REGRA) - A reversão do empregado ao cargo efetivo implica na perda da gratificação de 
função. 
(EXCEÇÃO) - Não perderá a gratificação se recebida por 10 anos ou mais, desde que afastado 
do cargo de confiança SEM JUSTO MOTIVO. 
(S. 372, TST) 
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TRANSFERÊNCIA 
É a alteração do local de trabalho que acarretar, necessariamente, mudança de domicílio (leia-se 
residência) 
REGRA: 
Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade 
diversa da que resultar do contrato de trabalho 
EXCEÇÕES: 
Hipóteses que não dependem da concordância do empregado: §§ do art. 469 da CLT 
 
 
 
DESPESAS COM TRANSFERÊNCIA - (ART. 470, CLT) 
CORRERÃO POR CONTA DO EMPREGADOR 
AJUDA DE CUSTO 
(não integra o salário) Art. 457, §2º, CLT 
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - (ART. 471, CLT) 
 
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUAL 
SUSPENSÃO 
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 O contrato não produz efeitos. 
 
 O empregado não presta serviços, nem o empregador paga salário; 
 
 
INTERRUPÇÃO 
 
 Os efeitos do contrato permanecem. 
 O empregado não presta serviços, mas o empregador paga salários; 
 
CASOS DE INTERRUPÇÃO CONTRATO DE TRABALHO 
 Ausências legais (art. 473, CLT) 
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, 
irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua 
dependência econômica; 
II – até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; 
III – licença paternidade – 5 dias – art. 10, § 1º, ADCT 
 
 Os primeiros 15 dias da doença; 
 Férias – art. 129, CLT 
 Testemunhas – comparecimento à audiência – art. 822, CLT; 
 Domingos e feriados – art. 1º, e art. 8º, da Lei 605/49. O domingo, será suspensão 
quando o empregado perder a remuneração do repouso por não cumprir integralmente 
seu horário de trabalho na semana; 
 
CASOS DE SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 Auxílio doença (ou seguro-doença / auxílio-enfermidade) a partir do 16º dia de 
afastamento, inclusive. (Art. 476, da CLT). 
 
 Aposentadoria por invalidez – art. 475, da CLT. 
39 
 
 
 Greve - art. 7º, Lei 7.783/89. A lei não obriga o pagamento dos salários do período, 
mesmo quando a greve for declarada legal 
 
 Exceção: quando há pagamento de salários no período da greve será hipótese 
de interrupção. 
 Suspensão para realização de curso profissional ou programa de qualificação 
profissional - art. 476-A, CLT. 
 Empregado eleito diretor da S/A – S. 269, TST. 
 Lei Mª Penha - art. 9º, II, Lei nº 11.340/06 – manutenção do vínculo trabalhista, 
quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. Posição 
majoritária considera hipótese de suspensão. 
 
CASOS CONTROVERTIDOS 
 
AVISO PRÉVIO - (Art. 487, CLT) - ART. 7º, XXI, CRFB/88) 
É comunicação que uma parte do contrato deve fazer à outra de que pretende rescindir o 
referido pacto sem justa causa, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de 
pagar uma indenização substitutiva. 
AVISO PRÉVIO 
(art. 487, CLT e art. 7°, XXI, CRFB/88) 
O aviso prévio é inerente aos contratos de duração indeterminada 
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Contagem do prazo: exclusão do dia do começo e inclusão do dia do seu término. 
Súmula 380 do TST 
PRAZO: mínimo de 30 (trinta) dias, para os empregados que contem até 1 (um) ano de 
serviço na mesma empresa. 
 
AVISO PRÉVIO 
ALTERAÇÃO RECENTE 
LEI Nº 12.506, DE 11.10.2011 
A Lei nº 12.506, regulamentou a proporcionalidade do aviso prévio, prevista no art. 7º, XXI, da 
CRFB/88. Assim, com as novas regras serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado 
na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) 
dias. Terá direito ao aviso prévio de 90 (noventa) dias, o empregado que tiver trabalhado na 
mesma empresa por mais de 21 (vinte e um) anos (30 dias + 60 dias), limite máximo 
estabelecido pela lei. 
 
 
 
Aviso prévio indenizado 
(art. 487, § 1º, CLT) 
A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários 
correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo 
de serviço. 
OJ nº 82, SDI-I, TST 
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Aviso prévio. Baixa CTPS. A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do 
término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. 
RESCISÃO PROMOVIDA PELO EMPREGADO 
A falta de aviso prévio por do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários 
correspondentes ao prazo respectivo 
Art. 487, §2º, CLT 
BASE DE CÁLCULO DO AVISO PRÉVIO 
Todas as parcelas de natureza salarial habitualmente pagas nos últimos 12 meses de vigência do 
contrato por prazo determinado. 
EXCEÇÃO 
(GORJETAS - SÚMULA 354 TST) 
EXTINÇÃO DO CONTRATO 
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
A cessação/extinção do contrato de trabalho é a terminação do vínculo de emprego, com a 
extinção das obrigações para os contratantes. 
TÉRMINO DO CONTRATO INDETERMINADO 
RESILIÇÃO 
• Dispensa sem justa causa - rompimento do contrato por iniciativa do empregador 
• Pedido de demissão – rompimento do contrato por iniciativa do empregado 
 
RESOLUÇÃO 
• Justa Causa - ato faltoso do empregado 
• Rescisão indireta – ato faltoso praticado pelo empregador 
• Culpa Recíproca – atos faltosos de ambas as partes 
 
VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO POR INICIATIVA DO EMPREGADOR 
 Saldo de salário 
 Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional 
 13º salário integral ou proporcional 
42 
 
 Aviso prévio 
 Guias para saque do FGTS 
 Indenização compensatória de 40% FGTS 
 Guias do seguro desemprego 
 
 
VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO POR INICIATIVA DO EMPREGADO 
 Saldo de salário 
 Décimo terceiro integral ou proporcional 
 Férias integrais e/ou proporcional + 1/3 constitucional 
 Aviso prévio – para o empregador. Se não der o empregador poderá descontar os 
salários correspondentes ao prazo respectivo – art. 487, §2º, da CLT. 
 
VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO POR RESCISÃO INDIRETA 
 Saldo de salário 
 Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional 
 13º salário integral ou proporcional 
 Aviso prévio – art. 487, § 4º, CLT 
 Guias para saque do FGTS 
 Indenização compensatória de 40% FGTS 
 Guias do seguro desemprego 
 
VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO POR JUSTA CAUSA 
 Saldo de salário 
 Férias integrais + 1/3 constitucional 
 
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VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO POR CULPA RECÍPROCA 
 Saldo de salário 
 Férias integrais + 1/3 constitucional 50% férias proporcionais + 1/3 constitucional – S. 14, TST 
 50% 13º proporcional – S. 14, TST 
 50% aviso prévio – S. 14, TST 
 Guias para saque do FGTS 
 Indenização compensatória de 20% FGTS – art. 18, §2º, Lei nº 8.036/90 
 
Força maior: art. 501, CLT – força maior é o acontecimento inevitável, imprevisível, em 
relação a vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu direta ou 
indiretamente. O fato tem que afetar substancialmente a empresa. A imprevidência do 
empregador exclui a força maior (§1º, art. 501,CLT). Esta força maior é a que extingue a 
empresa. Ex: incêndio, inundação, etc. 
Consequência: paga a indenização pela metade – art. 502, CLT c/c art. 18, §2º, da Lei 
8.036/90. As demais verbas, são devidas na integralidade, tais como: aviso prévio, férias 
integrais e proporcionais, 13º salário, guias para saque do FGTS. 
Factum principis – (art. 486, CLT) – quando a extinção do contrato de trabalho decorre de ato 
praticado pela autoridade pública, sem culpa do empregador. A indenização (atualmente os 
depósitos do FGTS) ficará a cargo da autoridade pública responsável pelo fechamento. Ex: 
desapropriação. 
Extinção da empresa / falência/ fechamento da empresa: em todos esses casos, o empregado 
fará jus a todos os direitos trabalhistas, pois os riscos do negócio pertencem ao empregador. 
Aplicação analógica do art. 485, CLT. 
• Aposentadoria 
 Espontânea – se o empregado decidir não mais trabalhar em virtude da 
aposentadoria. 
– Se o empregado continuar trabalhando após a concessão da 
aposentadoria - não rompe o contrato de trabalho – Na ADI nº 
1721-3 o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 453, §2º, 
CLT - OJ 361, SDI-I, TST 
OBS: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: NÃO EXTINGUE O CONTRATO – implica 
na suspensão do contrato de trabalho, nos termos do Art. 475, da CLT. 
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 Morte do empregado – extingue o contrato de trabalho, em razão da falta o requisito da 
pessoalidade. Equivale ao pedido de demissão sem necessidade de aviso prévio. 
 Os dependentes ou sucessores farão jus as verbas rescisórias devidas no pedido de 
demissão além do levantamento dos depósitos do FGTS – art. 18, IV, da Lei nº 
8.036/90. 
 
 
TÉRMINO DO CONTRATO 
POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADO 
 O empregador poderá dispensar o empregado que comete falta grave, ou seja, com justa 
causa. A justa causa vem a ser o procedimento incorreto do empregado, tipificado na 
lei, que dá ensejo à ruptura do vínculo empregatício. 
 
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA JUSTA CAUSA 
 Previsão legal – a justa causa tem que estar tipificada em lei. As hipóteses de justas 
causas praticadas pelo empregado estão no art. 482, e também em outros artigos da 
CLT. 
 Gravidade da falta – tem que existir uma falta, e esta terá que ser grave o suficiente 
para tornar insuportável a continuidade do contrato de trabalho, abalando a fidúcia que 
deve existir na relação de emprego. 
 Proporcionalidade entre o ato faltoso e a punição – o poder de aplicar penalidades ao 
empregado decorre do poder disciplinar do empregador. Para faltas mais leves devem 
ser aplicadas penalidades mais leves, reservando-se o despedimento para as mais 
graves. 
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 Falta leve – advertência 
 Falta média – suspensão – até 30 dias corridos 
 Falta grave – justa causa 
 Imediatidade na aplicação da sanção – a punição tem que ser imediata sob pena de 
caracterizar o perdão da falta. Esse requisito deve ser analisado a partir do 
conhecimento da falta e da autoria. Deve levar em consideração o tamanho da empresa. 
Aplicar o critério da razoabilidade. 
 Proibição de dupla penalidade - non bis in idem – para cada falta só pode existir uma 
única punição. Se o empregador aplicar uma 2ª punição para a mesma falta, esta não 
produz qualquer efeito. Fundamento: permitir a estabilidade das relações empregatícias. 
 Obs: não caracteriza dupla punição o desconto das faltas ao serviço e a perda do RSR, o 
desconto nas férias por faltas e etc. 
 Que não tenha havido perdão – o perdão pode ser tácito ou expresso. 
 Tácito – falta de imediatidade na punição; pratica de ato contrário à punição. 
 Expresso – é a própria declaração do perdão. 
 Não discriminação – os empregados que praticaram a mesma falta em co-
participação têm que ser punidos da mesma forma. 
 
 JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT 
 a) Improbidade - revela mau caráter, desonestidade, maldade. Constitui um 
atentado contra o patrimônio do empregador. 
 b) Incontinência de conduta - está relacionada com a vida irregular ligada ao 
aspecto sexual ou a desregramento de conduta sexual (pornografia, assédio sexual, 
etc.). 
 Mau procedimento - trata-se de uma atitude irregular do empregado. É a 
figura mais ampla. Tudo que não possa ser encaixado nas demais alíneas 
pode ser classificado como mau procedimento. 
 c) Negociação habitual - trata-se da prática de atos de comércio pelo empregado. 
Requisitos: 
 Ausência de permissão do empregador 
 Habitualidade 
 Negociação que gera concorrência ou prejuízo 
 d) Condenação criminal - somente após a condenação com trânsito em julgado, e 
desde que não tenha sido concedida a suspensão da pena (sursis). 
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 e) Desídia no desempenho das respectivas funções - consiste em desempenhar as 
funções com negligência, imprudência, imperícia, preguiça, má vontade, desinteresse, 
desatenção, relaxamento, etc. Em regra, uma só falta não vai caracterizar a desídia. No 
entanto, uma única falta se for grave o suficiente pode autorizar a dispensa por justa 
causa. Todas as faltas anteriores devem ter sido punidas. 
 f) Embriaguez - é aquela proveniente de álcool ou de drogas. Pode ser habitual ou em 
serviço; 
 Embriaguez habitual – é aquela que ocorre fora do serviço. O empregado 
chega sóbrio ao trabalho, mas reflete no serviço por causa da ressaca. Se não 
afetar o trabalho, não caracterizará justa causa. 
 
 Embriaguez em serviço – basta ocorrer uma única vez para caracterizar a 
justa causa. Não é o ato de beber que enseja justa causa, mas o de se embriagar. 
 
 f) Embriaguez – NOTAS 
 1) A embriaguez involuntária não caracteriza a justa causa; 
 2) Há posições na doutrina e jurisprudência defendendo que como a embriaguez é uma 
doença, conforme prevê a Organização Mundial da Saúde, o empregador não poderia dispensar 
o empregado por justa causa, na modalidade embriaguez habitual. O empregador deveria 
encaminhar o empregado ao INSS, para tratamento médico, hipótese em que contrato de 
trabalho ficaria suspenso. 
 g) Violação de segredo da empresa 
 h) Indisciplina e insubordinação - descumprimento de ordens 
– Indisciplina – constitui em descumprimento de uma ordem geral, indireta, 
inespecífica. 
– Insubordinação – descumprimento de uma ordem pessoal, direta, específica. 
 i) Abandono de emprego – 
• Faltas injustificadas reiteradas e consecutivas; 
• Animus abandonandi – presume-se o abandono pela ausência injustificada por mais de 
30 dias – Súmulas 32 e 62 do C. TST. 
 
 j) Ato lesivo a honra e boa fama, ou ofensas físicas – contra qualquer pessoa na 
empresa, salvo legítima defesa 
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 k) Ato lesivo a hora e boa fama ou ofensas físicas contra empregador ou superior 
hierárquico, salvo legítima defesa 
 l) Prática constante de jogos de azar 
 
a) e) Ofensa a honra e a boa fama do empregado ou pessoa de sua família praticada 
pelo empregador ou seus prepostos; 
b) f) Ofensas físicas praticadas pelo empregador ou prepostos ao empregado; 
c) g) Redução do trabalho do empregado, sendo este por peça ou tarefa, de modo a 
afetar sensivelmente a importância dos salários. 
d) exigência de serviços superiores às forças do empregado, defesos em leis , contrário 
aos bons costumes ou alheios ao contrato;e) Tratamento com rigor excessivo por parte do empregador ou seus superiores 
hierárquicos; 
f) O empregado correr perigo de mal considerável; 
g) Descumprimento pelo empregador das obrigações contratuais- Ex: mora contumaz. 
Art. 2º, § 2º, DL 368/68 – atraso ou sonegação salarial por período igual ou superior a 3 
(três) meses. 
 
CULPA RECÍPROCA 
ART. 484, CLT 
Existência de duas faltas graves e autônomas – uma praticada pelo empregado e outra pelo 
empregador grave o suficiente para romper o contrato de trabalho; 
 Nexo de causalidade - deve existir um nexo de causalidade entre as faltas – ação e reação. A 
falta de um (ação) deve ser a falta do outro (reação); 
 Contemporaneidade – não é necessário que haja concomitância, mas é necessário que a 
reação não demore muito tempo para ocorrer. 
 
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO 
 
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HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL 
QUITAÇÃO: S. 330, TST 
A quitação tem eficácia liberatória em relação as parcelas consignadas no recibo, salvo a 
existência de ressalva. 
 A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação 
 A quitação só é válida em relação ao período expressamente consignado 
 
Prazo para pagamento das verbas da rescisão contratual 
(art. 477, § 6º, CLT) 
 
ATRASO NO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
MULTA DO ART. 477, § 8º, CLT 
NO VALOR DE UM SALÁRIO DO EMPREGADO

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