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A VIOLÊNCIA NA ESCOLA

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A VIOLÊNCIA NA ESCOLA, COMO REAGIR?
Atualmente o numero de agressão escolar tem crescido principalmente em relação ao docente sendo alvo agressão verbal e física, em casos extremos até morte, geralmente costuma se a atribuir o comportamento agressivo e fora do padrão educacional destes alunos ao seu núcleo familiar, afirmando de forma incisiva que a educação no lar consiste no principal fator que vai refletir positivamente ou negativamente no contexto acadêmico deste individuo, porém dentro deste pré-julgamento os defensores desta ideia esquecem que o individuo como um ser psicobiosocial sofre diverso influencias ao longo de sua criação, sendo estas influencias de cunho familiar, social e ate mesmo religioso sendo levados em conta os valores que lhe foram passados segundo seu âmbito de aprimoramento educacional como citado anteriormente.
Entre todos os fatores causadores dos referidos atos de agressão esquecemo-nos de avaliar a importância do contexto de formação acadêmica por parte do docente durante sua graduação, o que de certa forma vai lhe fornecer aportes e preparo suficiente para lidar com situações adversas, o preparo do Pedagogo e do Licenciado em diversas disciplinas no Brasil sofre uma grande deficiência em sua metodologia de ensino e grade curricular, vemos professores recém formados que sentem grandes dificuldades quando passam a fazer parte da linha de frente de determinada instituição educacional, o mesmo fica imobilizado diante de uma situação constrangedora ou agressiva por parte do aluno em relação ao docente .Como consequência este docente não sabe como agir diante desta situação que lhe foi apresentada exatamente por que formação teórica não foi praticada de forma direta ficando assim restrita a reprodução de ensino que na maioria dos cursos superiores inibi o aluno de pensar e o força somente a assimilar o que lhe é apresentado, esquecendo desta forma o quanto é importante propor novas ideias e a pratica do que esta sendo estudado exatamente para nestes momento poderem ter uma ação efetiva para melhor resolução da causa. 
O preparo dos docentes não tem fornecido a quantidade necessária das teorias de Psicologia educacional em sua forma teórica e pratica, para que este futuro profissional saiba lidar com certas questões de conflitos em sala de aula, além do mais a falta de informação familiar assim como a própria estrutura de algumas famílias alimentam a ideia que a escola deve e tem o dever de moldar seus filhos e entrega lós intacto na sociedade. Quando na verdade este trabalho deve ser feito em conjunto de forma que a família e escola possam interagir em busca dos resultados desejados, infelizmente contamos ainda com um grande número de docentes que devido a estas vivencias conflituosas em seus ambientes de atividades desacreditaram da mudança nos seus alunos,e deixaram a coisas a mercê do tempo cumprindo apenas o seu papel de bater o ponto e fazer seu horário, não se preocupando assim com o conteúdo acadêmico que deveria ser passado a suas turmas ,gerando consequentemente ociosidade escolar excessiva dando margem para outros tipos de processos de elaboração sejam estes processos mentais ou físicos por parte de seus alunos, damos o nome a este fator de pessimismo escolar em que o professor já não acredita mais em mudanças e acaba se acomodando prejudicando assim um grande número de alunos que por sua vez sem responsabilidades escolares para cumprir e diante da facilidade que lhe é apresentada se sentem donos de um determinado poder que lhes confere supostos direitos de domínio e autonomia própria no contexto escolar.
As ações que podem ser tomadas para a diminuição e possível erradicação para este tipo de atitudes por parte de determinados alunos nas escolas, começaria por um planejamento pedagógico em que a família em conjunto com aluno e escola trabalhasse unanimem-te em atividades pré-estabelecidas por esta organização pedagógica, ainda que fosse mensalmente paralelo a reunião de pais, fugindo assim do modelo convencional pedagógico e criando atividades que pudessem fortalecer os vínculos entre Pais, Alunos e Escola ,dissipando a ideia de uma atividade obrigatória e sistemática por parte do acadêmico. Ainda seria eficiente a Ação do Psicólogo Escolar se fazendo presente nestas atividades estabelecendo assim um modelo de intervenção que mudasse a forma de enxergar o mundo escolar do aluno, assim como a aproximação e o fortalecimento dos vínculos entre aluno e docente ,instigando assim o respeito e admiração por parte de ambos . A escola precisa apostar no seu trabalho, e diante de tudo que lhe é apresentado negativamente, e sentar e analisar de qual forma isso pode ser evitado para que não haja reincidência, infelizmente os docentes vivem atrelados a um modelo reproduzido de ensino que em nada favorece seu vinculo com o aluno, é necessário fazer diferente para que seja visto diferente mesmo com a critica alheia, uma ação eficiente seria também as Universidades incluir mais disciplinas de Psicologia Escola e Educacional na matriz curricular dos cursos de formação docente, além desta inclusão estágios pratico e operacionais para que o processo seja vivenciado e este futuro professor chegue à sala de aula com segurança sabendo fazer gestão de conflitos e tendo consciência que sua missão mais que educar é preparar cidadão com valores para uma sociedade melhor.
Anderson Santos de Jesus- Acadêmico do Curso de Psicologia- Uninove

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