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PROCESSO TRIBUTÁRIO QUESTIONÁRIO - FMU ADAP DP

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AULA 1 
1. Aponte duas causas suspensivas da exigibilidade do crédito tributário. 
Fala-se em suspensão da exigibilidade sempre que, durante um determinado 
tempo, o sujeito passivo não precisar recolher o tributo e o sujeito ativo não 
poder exigi-lo (não pode inscrever o débito na dívida ativa nem ajuizar a 
execução fiscal). Algumas causas: 
- Concessão de medida liminar em mandado de segurança; 
- Depósito judicial do montante integral do crédito tributário. 
 
 
2. A impetração de mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito 
tributário? Explique sua resposta. 
De acordo com o CTN, o que suspende o crédito tributário é a concessão de 
medida liminar em mandado de segurança. O mandado de segurança por si só 
não tem o condão de suspender o crédito tributário. Seu objetivo é impugnar 
ilegalidade ou abusos na atividade administrativa da tributação, e a liminar 
concedida dentro deste writ é que suspenderá a exigibilidade do crédito 
tributário. 
 
3. O depósito tem sempre o condão de suspender a exigibilidade do crédito 
tributário? Explique sua resposta. 
Sim, pois elenca uma das (6) situações nas quais a exigibilidade do crédito é 
temporariamente suspensa, conforme artigo 151, inciso II, CTN. 
 
4. Aponte dois princípios aplicáveis na condução dos procedimentos administrativos. 
Explique brevemente. 
•VERDADE REAL: a Administração não pode agir baseada em presunções. 
Exprime que a Administração deve tomar decisões com base nos fatos tais como 
se apresentam na realidade, não se satisfazendo com a versão oferecida pelos 
sujeitos. 
•CIENTIFICAÇÃO: comunicação prévia ao contribuinte da instauração do 
procedimento/processo administrativo. 
 
5. O ajuizamento de uma ação judicial impede a execução fiscal? E a apresentação 
de uma impugnação administrativa? Explique sua resposta. 
Em outras espécies de ação judicial, somente se houver concessão de medida 
liminar ou de tutela antecipada, já a impugnação impede a execução fiscal, pois 
assim prevê o CTN. 
 
 
AULA 2 
6. Quem é responsável pelos julgamentos em 1ª instância administrativa federal? 
Delegacias da Receita Federal de Julgamento. 
 
 
7. No âmbito do processo administrativo federal, explique as hipóteses de 
cabimento do recurso de oficio. 
A autoridade de primeira instância recorrerá de ofício sempre que a decisão: 
I) Exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e encargos de multa 
de valor total (lançamento principal e decorrentes) a ser fixado em ato 
do Ministro de Estado da Fazenda; 
II) Deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros bens 
cominados à infração denunciada na formalização da exigência. O 
recurso será interposto mediante declaração na própria decisão. 
 
8. No âmbito do processo administrativo federal, explique o chamado recurso 
voluntário e indique o órgão responsável pelo seu julgamento. 
O Recurso Voluntário é o instrumento através do qual o contribuinte interpõe 
caso não concorde com a decisão proferida em 1ª instância. 
Quando for desfavorável ao contribuinte, a decisão pelo Delegado da Receita 
Federal de Julgamento caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito 
suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão, encaminhado 
ao CARF – CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS. 
 
9. Para a interposição do recurso voluntário, é preciso o arrolamento de bens ou 
direitos no valor de 30% da exigência fiscal? Explique. 
Atualmente, não se faz necessário depositar os 30% para interpor o recurso 
voluntário, pois foi declarado inconstitucional. 
 
AULA 3 
10. Qual a principal alteração introduzida pela Lei 11.941/09 na estrutura da 2ª 
instância no processo administrativo federal? Explique. 
A principal alteração foi a criação do CARF (Conselho Administrativo De Recursos 
Fiscais). E, ainda, a reunião dos antigos Conselhos de Contribuintes e a Câmara 
Superior de Recursos Fiscais (mudanças apenas na denominação dos 
Colegiados). 
 
11. No âmbito do processo administrativo federal, explique as hipóteses de 
cabimento do recurso especial e indique o órgão responsável pelo seu 
julgamento. 
O Recurso Especial deverá ser interposto no prazo de quinze dias da ciência do 
acórdão ao interessado. O órgão responsável é a Câmara Superior de Recursos 
Fiscais. As hipóteses de cabimento do recurso especial são: 
I - Decisão não-unânime de Câmara, quando for contrária à lei ou à evidência da 
prova; 
II - Decisão que der à lei tributária interpretação divergente da que lhe tenha 
dado outra Câmara ou a própria Câmara Superior de Recursos Fiscais. 
 
 
12. Explique a consulta fiscal. 
É procedimento pelo qual o contribuinte indaga ao Fisco sobre sua situação legal 
diante de determinado fato, de duvidoso entendimento. Visa dirimir dúvidas 
quanto ao emprego e à interpretação de dispositivos leais aplicáveis a 
determinado fato, porém, não cabe se já houver fiscalização. 
 
13. A consulta fiscal suspende a exigibilidade do crédito tributário? Explique. 
Suspende o prazo para recolhimento do tributo, será exigível novamente o 
crédito após a resposta do fisco sobre o procedimento, com o prazo de 30 dias 
para realizar o pagamento. 
AULA 4 
14. No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, quem é 
responsável pelo julgamento das impugnações administrativas em 1ª instância? E 
os recursos, em 2ª instância? 
o 1ª INSTÂNCIA – Delegacias Tributárias de Julgamento. 
o 2ª INSTÂNCIA – Tribunal de Impostos e de Taxas (TIT) ou Conselho de 
Contribuintes Estadual (dependendo do Estado). 
 
 
15. No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento do recurso de ofício nas duas instâncias e indique qual o 
órgão responsável pelo seu julgamento. 
o 1ª INSTÃNCIA - da decisão CONTRÁRIA À FAZENDA PÚBLICA do Estado no 
julgamento da defesa, em que o débito fiscal exigido na data da lavratura 
do auto de infração corresponda a até 5.000 (cinco mil) Unidades Fiscais 
do Estado de São Paulo - UFESPs, haverá recurso de ofício para o 
Delegado Tributário de Julgamento. 
o 2ª INSTÂNCIA - da DECISÃO CONTRÁRIA À FAZENDA PÚBLICA do Estado 
no julgamento da defesa, em que o débito fiscal exigido na data da 
lavratura do auto de infração for superior a 5.000 (cinco mil) UFESPs, 
haverá recurso de ofício para o Tribunal de Impostos e Taxas. Decisão 
pela Câmara Julgadora. 
 
 
16. No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento do recurso voluntário e indique qual o órgão responsável 
pelo seu julgamento. 
RECURSO VOLUNTÁRIO – da decisão favorável à Fazenda Pública do Estado no 
julgamento da defesa em que o débito fiscal exigido na data da lavratura do 
auto de infração corresponda a até 5.000 (cinco mil). Unidades Fiscais do Estado 
de São Paulo - UFESPs, o autuado poderá interpor recurso voluntário, dirigido ao 
Delegado Tributário de Julgamento. 
 
 
17. No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento do recurso ordinário e indique qual o órgão responsável 
pelo seu julgamento. 
ORDINÁRIO – da decisão favorável à Fazenda Pública do Estado no julgamento 
da defesa, em que o débito fiscal exigido na data da lavratura do auto de 
infração seja superior a 5.000 (cinco mil). UFESPs, poderá o autuado, no prazo 
de 30 (trinta) dias, interpor recurso ordinário para o Tribunal de Impostos e 
Taxas. O juízo de admissibilidade do recurso ordinário cabe ao Delegado 
Tributário de Julgamento. Decisão pela Câmara Julgadora. 
 
 
18. No âmbito do processo administrativo no Estado de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento do recurso especial indique qual o órgão responsável 
pelo seu julgamento. 
ESPECIAL – interposto tanto pelo autuado como pela Fazenda Pública do Estado, 
fundado em dissídio entre a interpretaçãoda legislação adotada pelo acórdão 
recorrido e a adotada em outro acórdão não reformado, proferido por qualquer 
das Câmaras do Tribunal de Impostos e Taxas. O juízo de admissibilidade do 
recurso especial compete ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas. 
Decisão pela Câmara Superior. 
 
AULA 5 
19. No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, quem é 
responsável pelo julgamento das impugnações administrativas em 1ª instância? E 
os recursos, em 2ª instância? 
1ª INSTÂNCIA – unidades da SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS; 
2ª INSTÂNCIA – CONSELHO MUNICIPAL DE TRIBUTOS. 
 
20. No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique o 
Reexame Necessário. 
O reexame necessário é instituto ditado como requisito e pressuposto de 
eficácia da sentença, como condição para o seu trânsito em julgado, quando 
sentenciado direito, a favor do cidadão ou entidade privada, contrário à União, 
ao Estado, ao Distrito Federal, ao Município, e as respectivas autarquias e 
fundações de direito público, e será apreciada por autoridade superior àquela 
que proferiu a decisão reexaminada. No Município de São Paulo, a decisão 
contrária à Fazenda Municipal estará sujeita a um único reexame necessário, 
com efeito suspensivo, quando o débito fiscal for reduzido ou cancelado, em 
montante igual ou superior ao estabelecido por ato do Secretário Municipal de 
Finanças. 
 
21. No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento e indique qual o órgão responsável pelo julgamento do 
Recurso Ordinário. 
É interposto pelo sujeito passivo, da decisão final proferida em primeira 
instância, para uma das Câmaras Julgadoras. 
Hipóteses de cabimento do Recurso Ordinário: previstas em dispositivo 
constitucional. 
Órgão responsável pelo julgamento do Recurso Ordinário: Câmara Julgadora. 
 
22. No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento e indique qual o órgão responsável pelo julgamento do 
Recurso de Revisão. 
DE REVISÃO – interposto pelo sujeito passivo ou pelo Fisco, da decisão proferida 
pela Câmara Julgadora que der à legislação tributária interpretação divergente 
da que lhe haja dado outra Câmara Julgadora ou as Câmaras Reunidas, para as 
Câmaras Reunidas. 
 
23. No âmbito do processo administrativo no Município de São Paulo, explique as 
hipóteses de cabimento e indique qual o órgão responsável pelo julgamento do 
Pedido de Reforma de Decisão. 
PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO: da decisão contrária à Fazenda Municipal, 
proferida em recurso ordinário, que: 
I - afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade ou 
ilegalidade; ou II - adotar interpretação da legislação tributária divergente da 
adotada pela jurisprudência firmada nos tribunais judiciários. PRAZO: 30 dias 
Para as Câmaras Reunidas. 
AULA 6 
24. A impetração de mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito 
tributário? Explique sua resposta. 
Somente a concessão de liminar dentro do Mandado de Segurança tem o 
condão se suspender a exigibilidade do crédito tributário. 
 
 
25. O mandado de segurança pode ser utilizado para declaração do direito à 
compensação? 
O mandado de segurança é instrumento adequado à declaração do direito de 
compensação de tributos indevidamente pagos, em conformidade com a 
súmula 213 do STJ. 
 
26. Medida liminar pode deferir a compensação de créditos tributários? 
A compensação de créditos tributários não pode ser deferida em ação cautelar 
ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. 
 
27. A decisão denegatória da segurança faz coisa julgada? Explique sua resposta. 
Decisão denegatória da segurança, quando não analisado o mérito não faz coisa 
julgada (Súmula 304 do STF). Nas hipóteses em que o mérito for apreciado faz 
coisa julgada. 
 
28. Dê um exemplo de cabimento de impetração de mandado de segurança 
repressivo e preventivo em matéria tributária. 
O mandado de segurança pode apresentar-se sob as modalidades repressiva e 
preventiva. O mandado de segurança repressivo dirige-se contra ato já praticado 
pela autoridade coatora e tem por finalidade evitar que seus efeitos atinjam a 
esfera jurídica do particular. A tutela preventiva, por sua vez, é aquela que se 
opera antes, com a finalidade de evitar que seja concretizada a ameaça de lesão 
a um direito. 
 
AULA 7 / AULA 8 
29. Qual a hipótese de cabimento da ação declaratória? Dê um exemplo. 
A ação declaratória visa trazer a certeza da relação jurídica existente entre autor 
e réu (contribuinte e Fisco) e tem por requisito a inexistência do lançamento. 
Ex.: para declarar a inexistência de obrigação tributária; fixação da obrigação 
tributária em quantia menor; declaração de imunidades, isenção etc. 
 
30. Qual a diferença existente entre a ação declaratória e a anulatória? 
AÇÃO DECLARATÓRIA: objetiva trazer a certeza da relação jurídica existente 
entre contribuinte e Fisco; requisito: não existência do lançamento; 
AÇÃO ANULATÓRIA: objetiva anular o lançamento tributário ou decisões 
administrativas; requisito: existência do lançamento. 
 
 
31. O ajuizamento de uma ação declaratória e/ou anulatória impede o ajuizamento 
da execução fiscal? Explique. 
Somente se acompanhada do depósito do valor cobrado, pois configura-se, 
neste caso, hipótese de suspensão de exigibilidade do crédito. 
 
AULA 9 
32. Qual a hipótese de cabimento da ação de consignação em pagamento? Dê um 
exemplo. 
Quando mais de uma pessoa exigir a mesma prestação. 
 
33. O simples ajuizamento da ação de consignação em pagamento extingue a 
obrigação tributária? 
A consignação em pagamento é uma das causas descritas pelo Código Tributário 
Nacional, como de extinção do crédito tributário. Trata-se da hipótese prevista o 
artigo 164 do CTN. 
 
34. A consignação em pagamento de débitos tributários pode ser feita judicialmente? 
Explique. 
A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo 
sujeito passivo, nos casos previstos no artigo 164 do CTN, por exemplo, na 
recusa de recebimento que ao credor é devido. 
 
AULA 10 
35. Qual a hipótese de cabimento da ação de repetição de indébito tributário? Dê um 
exemplo. 
O contribuinte tem direito a ação de repetição de indébito tributário quando 
recolhida indevidamente a importância do suposto credito tributário, devendo 
ser restituído. 
 
 
36. Qual a principal inovação introduzida pela LC 118/05 no que tange a contagem do 
prazo para restituição de tributos sujeitos a lançamento por homologação? 
Explique. 
ANTES DA LC 118/05 – a jurisprudência do STJ entendia que o prazo era de 10 
ANOS (5 anos para homologar e 5 anos para repetir) – Tese dos 10 anos. 
APÓS A LC 118/05, art. 3º (mudou a interpretação acerca do início da contagem 
do prazo) – 5 anos do pagamento indevido 
LC 118/05, art. 4º - vigência após 120 dias da data da sua publicação e aplicável, 
retroativamente, até o início da entrada em vigor da lei interpretada (CTN, art. 
168 do CTN) x jurisprudência do STJ: a regra nova é aplicável às ações ajuizadas 
após a entrada em vigor da LC 118/05 
 
37. De acordo com o entendimento do STJ, se determinado contribuinte recolheu 
ICMS indevidamente em 1997 e pleiteou judicialmente a restituição em 
08/06/2005, a ação poderá ser julgada procedente? E se a ação tivesse sido 
proposta em 10/06/2005? E no caso do recolhimento ter sido de ITPU? Explique 
sua resposta. 
O Código Tributário Nacional, em seu artigo 168, estabelece que o direito de 
pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de cinco anos, prazo 
este decadencial. 
9/junho/2005: começa a vigência da LC 118/05: 
- 08/06/2005 = procedente, pois no prazo dos 10 anos. 
- 10/06/2005 = improcedente, pois ultrapassados os 5 anos previstos na nova 
lei.38. Julgada procedente a ação de repetição de indébito tributário, a Fazenda Pública 
deve devolver os valores pagos corrigidos monetariamente? Há incidência de 
juros de mora? A partir de quando? 
A Fazenda deve devolver o dinheiro corrigido monetariamente, desde a data do 
pagamento. Os juros de mora são devidos a contar do trânsito em julgado da 
sentença. 
 
39. Analise o art. 166 da Constituição Federal sob a perspectiva da sua 
constitucionalidade. 
Não. 
 
 
AULA 11 
40. É necessário garantir o juízo para a oposição de embargos à execução? Explique 
sua resposta. 
A apresentação da garantia era, antes da vigência da Lei 11.382/2006, condição 
para que o executado pudesse opor embargos à execução buscando 
desconstituir o título executivo. Porém, após a vigência da Lei 11.283/2006, o 
executado independentemente garantir o juízo, poderá opor-se à execução por 
meio de embargos. 
 
 
41. Qual(ais) a(s) possível(eis) forma(s) de defesa do executado? 
Para se defender o contribuinte pode utilizar-se da EXCEÇÃO DE PRÉ-
EXECUTIVIDADE (a matéria de defesa deve ser arguida em embargos), que é um 
procedimento judicial facultado ao executado de submeter ao conhecimento do 
juiz da execução determinadas matérias próprias da ação de embargos do 
devedor. Esta defesa visa evitar o oferecimento de garantias para um valor 
cobrado de forma indevida. 
 
42. A oposição de embargos à execução suspende a execução fiscal? Explique sua 
resposta. 
Os embargos NÃO TÊM MAIS EFEITO SUSPENSIVO, pois a LEF não disciplina o 
assunto. 
 
43. O que é a exceção de pré-executividade? 
A exceção de pré-executividade constitui-se um meio pelo qual o devedor pode, 
através de uma simples petição, defender-se apresentando matérias 
previamente expostas e capazes de macular a execução. 
 
 
44. Aponte duas diferenças entre os embargos à execução e a exceção de pré-
executividade. 
A exceção pode ser oposta a qualquer tempo e jurisdição, mas os embargos não. 
 
AULA 12 
 
45. Aponte duas semelhanças entre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação 
Declaratória de Constitucionalidade. 
SEMELHANÇAS: tanto ADIN quanto ADC não são incidentais, isto é, não ocorrem 
no âmbito de controvérsia de um caso concreto e os autores legitimados são os 
mesmos (previstos no art. 103 da CF) e o efeito é vinculante. 
 
46. Aponte duas diferenças entre a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação 
Declaratória de Constitucionalidade. 
DIFERENÇAS: a ADIN será improcedente se for constitucional, ao contrário da 
ADC, que será improcedente se for inconstitucional. 
Na ADC o objeto é a declaração de constitucionalidade da lei ou ato normativo; 
NA ADIN o objeto é a declaração de inconstitucionalidade da lei. 
 
47. É possível fazer um controle direto de constitucionalidade de lei municipal 
perante o STF? Explique sua resposta. 
Sim, porém, a ausência de disposição constitucional federal relativa à 
competência para o controle por via de ação em caso de conflito de norma ou 
ato municipal frente à norma constitucional limita a atuação desse controle 
constitucional, que vai buscar no controle difuso, por via de exceção, e em 
último grau, no recurso extraordinário, mecanismos para a resolução e 
eliminação do preceito inconstitucional. 
 
48. Explique os efeitos da decisão do STF nas ações diretas de inconstitucionalidade e 
nas ações declaratórias de constitucionalidade. 
A decisão do Supremo Tribunal Federal passa a surtir efeitos imediatamente, 
salvo disposição em contrário do próprio tribunal. Quando a segurança jurídica 
ou excepcional interesse social estiverem em jogo, o STF poderá restringir os 
efeitos da declaração de inconstitucionalidade ou decidir que ela só tenha 
eficácia a partir do trânsito em julgado ou um outro momento a ser fixado.

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