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Resumo de Reumatologia

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Fisioterapia Reumatológica
Reumatologia: Doenças que tem em comum o comprometimento do sistema músculoesquelético, ou seja, ossos, cartilagem, estruturas peri-articulares (localizadas próximas às articulações, tendões, ligamentos, fáscias, etc) e/ou de músculos.
Antígeno (ag): Qualquer substância capaz de provocar no organismo uma resposta imunitária. Pode ser uma bactéria, um vírus ou mesmo uma parte ou produto de um desses microorganismos. Tecidos ou células doados de um indivíduo para outro também atuam como ag, podendo ocorrer a rejeição a transplantes.
Células T: regulação do sistema imunológico e destruição de células infectadas (citotóxicas)
Células B: secreção de AC – Cada ac é uma imunoglobulina (IgG, IgA, IgM, IgE, IgD)
Sistema Complemento: Proteínas circulantes no sangue em formas inativas, que completam a ação dos ac para destruir bactérias quando ativadas.
Memória Imunológica: Células e ac previamente produzidos a partir da apresentação do ag circulam por períodos variáveis e produzem resposta imunológica rápida e eficiente quando o ag entra no organismo.
Distúrbios do Sist Imunológico:
ALERGIA:
Reação de hipersensibilidade 
Produção de IgE 
Contato com ag: liberação de mediadores químicos inflamatórios 
Vasodilatação (histamina)
DOENÇA AUTO-IMUNE: 
Não compreendido 
Ac ou células T contra elementos do próprio corpo (auto ac) 
Diabetes mellitus tipo I 
Artrite reumatóide
DOENÇA POR IMUNOCOMPLEXO: 
Ac e ag juntos deixam de ser eliminados em tempo hábil 
Depósito no organismo 
Respostas inflamatórias – lesões 
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) 
Glomerulonefrites
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: 
Incapacidade do sistema imunológico em realizar suas atividades 
Drogas imunossupressoras 
Distúrbios genéticos, etc.
Quando causado pelo Vírus HIV: AIDS
Dor Reumatológia: Aumenta no repouso e diminui com o movimento.
Fisioterapia: Propor equilíbrio entre repouso e movimento (exercícios)
Ortopedia X Reumatologia: A ortopedia não tem comprometimento com patologias sistêmicas. Já a reumatologia tem relação com patologias sistêmicas e são auto-imunes. 
Imunossupressor: Fármaco vai rebaixar a atividade do Sistema Imune. O fisioterapeuta precisa tomar cuidado com o que esse paciente terá contato pois a imunidade dele está baixa,
POLIARTRITES DE CAUSAS DESCONHECIDAS
Artrite Reumatóide (AR): Doença sistêmica do tecido conjuntivo cujas alterações são predominantes nas articulações diartrodiais e nas estruturas periarticulares, manifestando-se principalmente pelo processo inflamatório de caráter crônico e deformante da membrana sinovial.
Características:
Poliartrite periférica, simétrica 
Erosão do osso e cartilagem 
Mulheres 3:1 Homens
Incidência aumenta com a idade (55-75 anos)
Etiologia:
Desconhecida 
Doença multifatorial 
Alteração na resposta imunológica em indivíduos geneticamente predispostos
Patogênese:
FATOR REUMATÓIDE – grupo de ac com especificidade para a fração Fc da IgG = Maior alteração imunológica da AR
Perpetuação da inflamação articular (severidade da doença, manifestações extra articulares).
Quadro Clínico:
Poliartrite simétrica (aditiva, erosiva, deformante) 
Fadiga, mialgia, febre, emagrecimento 
Dor inflamatória gdes e peq articulações
Rigidez
Síndrome de Felty:
Aumento do baço 
Aumento dos gânglios linfáticos 
Queda dos glóbulos brancos 
Paciente com a forma crônica da AR
Articulações mais acometidas: Punho, metacarpofalângicas, interfalângicas proximais. Joelhos, Tornozelos, Peq articulações dos pés. 
Deformidades:
Dedos em pescoço de cisne
Dedos em botoeira
Polegar em Z
Desvio ulnar dos dedos 
Desvio radial do punho
Luxações
Flexão dos cotovelos, joelhos e quadril.
Expectativa de vida: Quando envolve outros órgãos, morbidade e gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos
Consequências:
Incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional, 
Impacto econômico significativo para o paciente e para a sociedade 
Diminuição da QUALIDADE DE VIDA
Diagnóstico (ACR):
Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos 1 hora; 
Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema de partes moles ou derrame articular; 
Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangeanas proximais e metacarpofalangeanas); 
Artrite simétrica;
Critérios acima devem estar presentes por pelo menos 6 semanas.
Consequências da AR: 
Desvio radial do punho 
Deformidades na flexão de cotovelos, joelhos e quadril 
Ombros: adução e rotação interna 
Pés: arcos diminuídos – luxação, hálux valgo, calosidades no antepé
Avaliação Fisioterapêutica na AR:
Inspeção e palpação de punho e mão (atrofia de músculos interósseos, aumento de volume das articulações) 
ADM ativa e passiva – Parâmetro para evolução do tratamento 
Força muscular – Força de preensão
Testes Funcionais e de Qualidade de Vida:
Agressão articular é mais intensa nos primeiros anos da doença 
Após 10 anos: 50% tem dificuldades nas atividades profissionais 
Testes validados para o português:
– Arthritis Impact Measurement Scale (AIMS) 
– SF-36 
– Nottingham Health Profile
Fisioterapia: 
Intervenção precoce 
Analgesia momentânea (1-2 h) - Atenção: pode sobrecarregar as articulações – piora do quadro inflamatório!!
Não se deve utilizar métodos de analgesia antes do exercício, pois o fisioterapeuta deve dispor de parâmetros de tolerância do paciente em relação à atividade proposta!
Objetivos: melhorar e manter a qualidade de vida, controle da dor, aumento e manutenção da ADM e força muscular, melhora da função cardiorrespiratória, proteção articular, conservação de energia e manutenção da função motora.
Alongamentos: ativos, técnica de contração e relaxamento. 
Melhora do fluxo sanguíneo e metabolismo articular, redução do edema e rigidez 
Hidroterapia: restrição à deambulação – relaxamento, exercícios resistidos com uso de turbulência.
Atividades aeróbias – bicicleta ou hidroginástica supervisionada (melhora da resistência e capacidade aeróbia) 
Cuidados com a reagudização do quadro articular. 
Importância da equipe multiprofissional – Reumatologista, terapeuta ocupacional, psicólogo.
Proteção articular – melhor analgesia que a promovida por aparelhos 
Como sentar e levantar-se 
Como abaixar para pegar objetos, etc. 
Redução do estresse e da lesão articular
Exercícios passivos – manutenção ADM 
Fase subaguda – isometria 
Fase crônica – ativo livres, resistência leve e a moderada 
Paciente deitado (estabilidade) 
Posição ortostática
Fisioterapia – Exercícios
Melhora do fluxo sanguíneo 
Metabolismo articular 
Redução de edema e rigidez 
Solo ou água – bons resultados 
Tração cervical: contra indicada (frouxidão ligamentar)
Dispositivos de auxílio à marcha
Em que lado deve estar a bengala: no lado comprometido ou contralateral? Usar a muleta do lado ao contrario da lesão, porque o movimento de membro superior é oposto ao membro inferior.
Altura ideal: processo estilóide da ulna (braço relaxado e sapatos de uso habitual)
Orientações ao Paciente:
Evitar posturas em flexão – prevenção de deformidades 
Manter-se ativo 
Saber identificar a fase aguda e realizar repouso da articulação nesse período 
Procurar grupos de portadores de AR – socialização e efeitos psicológicos benéficos.
Caso clínico 1: Paciente com 58 anos, sexo masculino, apresenta desvio ulnar dos dedos e desvio radial do punho, com limitação nas AVDs (pentear os cabelos, escovar os dentes). Articulações interfalângicas proximais com edema e rigidez matinal. Estabeleça objetivos e condutas para esse paciente
Caso Clínico 2: Paciente com 65 anos, relata cansaço e perda de peso repentina, dificuldade para subir escadas e pegar objetos altos na prateleira de sua casa. Realiza tratamento para AR há 7 anos. Relata diminuição da dor após tratamento fisioterapêutico. Estabeleça objetivos e condutas para essapaciente.
Doenças do Tecido Conjuntivo
Lupus Eritematoso Sistêmico (LES): Doença inflamatória, multissistêmica, de causa desconhecida e que evolui cronicamente, com períodos de atividade e remissão. Natureza auto-imune. Desequilíbrio do sist imunológico com formação aumentada de auto-ac. Lesão de células e tecidos por ac patogênicos e complexos ag-ac.
Epidemiologia: 
Doença rara 
Mulheres: 5 a 10x mais 
Idade: 15 aos 35-45 (fase reprodutiva)
Etiologia:
Genéticos e imunológicos – deficiência hereditária de componentes do complemento, alterações imunológicas em familiares assintomáticos.
Ambientais – fármacos, exposição à luz solar (1/3 dos pctes tem manifestações dermatológicas precipitadas pela exposição solar).
Agentes infecciosos – agentes virais (?) 
Hormonais – predomínio em mulheres jovens, exacerbação no início e final da gravidez, incidência maior na puberdade após a menarca, níveis aumentados de prolactina. 
Emocionais – estresse influencia na atividade da doença (?)
Quadro Clínico: 
Manifestações iniciais: variáveis 
Agudas ou insidiosas
Leves ou graves
Intermitentes ou persistentes
Sintomas inespecíficos e combinados 
Anorexia, fadiga, perda de peso, falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, cefaléias, depressão, mialgias, artralgias.
Manifestações Cutâneas:
Fotossensibilidade à luz UV (solar ou fluorescente) 
Lesão eritematosa do dorso do nariz e na região malar, rash inespecífico em áreas de exposição solar
Alopecia, em geral reversível. 
Vasculites – ulcerações, gangrena digital e infarto cutâneo 
Lesões discóides isolados ou no quadro sistêmico.
Livedo reticular (alteração na microcirculação)
Úlceras de mucosa oral e nasal, podendo afetar o septo nasal e perfurá-lo.
Fenômeno de Raynaud: alteração vascular de extremidades relacionada com hipersensibilidade ao frio (achado frequente e não específico, pode preceder por anos os outros sintomas da doença).
Manifestações osteoarticulares:
Artrites e artralgias 
Dor suave, pouca evidência de sinovite
Assimétrico e migratório
Doença instalada – articulações distais são mais atingidas 
Recorrentes e evanescentes 
Artropatia simétrica e não erosiva
Preservação da função articular 
Rigidez e dor matinal que melhoram durante o dia 
Necrose asséptica (devido à corticoterapia e Raynaud) 
Tendinite e frouxidão ligamentar – inflamação crônica da cápsula articular e articulações das mãos.
Deformidades, quando ocorrem, são tardias, redutíveis e decorrentes de alterações nas estruturas que envolvem as articulações
Deformidade nas mãos – artropatia de Jaccoud.
Osteoporose – falta de atividade física, não obtenção do pico de massa óssea adequada, falta de exposição solar e uso prolongado de corticosteróides
Mialgia, fraqueza muscular – uso prolongado de corticosteróides.
Manifestações sistêmicas:
Pulmonares: Pleurites, hipertensão pulmonar
Cardiovasculares: Pericardite, Miocardite, Derrame pericárdico, Aterosclerose e HAS (efeitos colaterais)
Renais: Um dos principais determinantes da morbidade e mortalidade dos pacientes. Proteinúria leve até glomerulonefrite progressiva. Insuficiência renal e Nefrite – grande foco do tratamento.
Hematológicas: Elementos do sangue e sistemas de coagulação e fibrinólise. Anemia normocrômica a hemolítica.
Trato gastrintestinal: Disfagia, dor abdominal, náuseas e vômitos. Úlceras orais, pancreatite. 
Aparelho reprodutor feminino: Exacerbação do quadro durante a menstruação. Mais amena após a menopausa, Fertilidade normal e Gravidez não é contra indicada, mas deve ser planejada (alto risco).
Sistema nervoso: SNC e SNP / Disfunção cognitiva, cefaléia, convulsão, meningite asséptica, AVE, coréia, neuropatia periférica, alterações visuais ou neuropatia autonômica. AVE decorrente de fenômenos tromboembólicos ou secundários à crise hipertensiva.
Oculares: Conjuntivite, vasculite retiniana. Irritação e queimação nos olhos. Uso prolongado de cloriquina e corticosteróides pode causar lesões nas estruturas oculares
Diagnóstico – LES: 
ACR – critérios (mínimo 4 dos 11):
1.Eritema malar – lesão eritematosa 
2.Lesão discóide – evolui para cicatriz 
3.Fotossensibilidade – exantema cutâneo 
4.Ulceras de mucosa oral e nasal 
5.Artrite não erosiva (2 ou + artic) 
6.Serosite (pleurite ou pericardite) 
7.Comprometimento renal
8.Alterações neurológicas (convulsão ou psicose) 
9.Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia) 
10.Anticorpo antinuclear positivo 
11.Alteração imunológica
Tratamento:
Não existe cura completa 
Proteção dos órgãos da ação inflamatória provocada pela disfunção do sistema imunológico 
Necessidades e sintomas específicos de cada pessoa 
Avaliação constante
Repouso 
Fotoproteção 
Atenção à HAS 
Suporte psicológico 
Educação do paciente – doença crônica que afeta as AVDs e qualidade de vida.
Trat. Medicamentoso:
AINEs – manifestações da pele, artralgia e artrite leve
Corticosteróides – proc. Inflamatórios intensos e lesões de pele. Inicia-se com altas doses, que reduzem com a inflamação cessando.
Efeitos colaterais: necrose óssea avascular e osteoporose.
Drogas anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs): Reduz processo inflamatório, Preserva função articular, Antimaláricos (lesões de pele e articulações), Metotrexato (antiinflamatório e imunorregulador), munossupressores ou citotóxicos.
Tratamento Fisioterapêutico do LES
Não é doença incapacitante 
Evitar complicações e restaurar equilíbrio osteomuscular 
Repouso na fase aguda
Aumento e manutenção da força muscular 
Treino de equilíbrio e marcha
Prevenção de osteoporose e fraturas 
Orientações gerais sobre a doença e sua evolução.
Intercalar períodos de descanso com atividade 
Boa postura
Evitar carregar peso
Tolerância ao exercício diminuída 
Condicionamento cardiovascular 
Força e resistência (ativo livre) 
Aeróbicos de baixo impacto
TENS 
Ondas curtas (?) neurite periférica – alt sensibilidade local (queimaduras) 
Ultra som – limitado (cuidado osteoporose) 
Laser – teleangiectasias e eritema crônico das lesões cutâneas 
Infra vermelho ????? 
Banho de contraste, gelo ????
POLIARTRITES DE CAUSAS DESCONHECIDAS
Espondilite Anquilosante: Doença reumática inflamatória, crônica, progressiva, auto-imune, que acomete as articulações sacroilíacas, a coluna vertebral em graus variáveis e, em menor extensão, as articulações periféricas, causando a eventual fusão das articulações axiais envolvidas.
Epidemiologia: 
7,3:100 mil pessoas por ano 
4 homens:1 mulher 
Na mulher tende a ser mais ameno 
Surgimento dos sintomas: 20 e 35 anos idade
Etiologia: 
Desconhecida. 
Hipóteses: Vínculo com antígenos 
Resposta imunológica a um gene suscetível 
Mimetismo antigênico
Fator genético significativo!
Patogênese
Tecido fibrocartilaginoso – osteíte do osso subcondral adjacente. 
Cápsula articular, uniões ligamentosas ósseas periarticulares e periósteo 
Infiltrado de linfócitos e macrófagos – lesão inflamatória auto-imune
Resposta fibroblástica proliferativa ativa, levando:
Cicatrizes fibrosas e densas 
Tende a calcificação e ossificação
Quadro Clínico
Início: febre, fadiga, perda de peso, dor insidiosa na região lombar baixa 
Rigidez matinal ou após o repouso e que melhora com exercício ou movimento 
Marcha
Postura
Retificação da lordose lombar 
Enfraquecimento dos mm região glútea
Acentuação da cifose torácica
Deslocamento anterior do pescoço 
Contratura iliopsoas: flexão de joelhos - “POSTURA DE ESQUIADOR”
Redução da mobilidade da coluna 
– Dor 
– Espasmos musculares 
– Contratura do tecido mole 
– Anquilose de áreas da coluna
Articulações sacroilíacas – condrite e osteíte subcondral (RX: pseudo alargamento da interlinha articular e velamento articular).
Irregularidades 
Áreas de calcificação nas inserções tendinosas 
“Coluna de bambu”: fusão das articulações interapofisárias e calcificação dos ligamentosespinhais + sindesmófitos bilaterais (ossificação dos ligamentos da coluna)
Coluna dorsal + cervical + costovertebral + esternocostal: Restrição respiratória 
Osteoporose – inflamação e diminuição da AF 
Manifestações oculares, cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas.
Diagnóstico
Dor lombar e rigidez por pelo menos 3 meses, aliviada com exercício e não melhora com repouso 
Limitação da coluna lombar nos planos sagital e frontal 
Expansibilidade torácica reduzida
Diagnóstico: Critérios radiológicos
Sacroileíte bilateral (graus 2 a 4) 
Sacroileíte unilateral (graus 3 a 4)
Testes específicos
Sinal da seta ou da flecha: mede a distância occipito-parede, com o indivíduo em pé e os calcanhares encostados na parede. 
Sinal de Schoeber: mobilidade da lombar. Pcte em pé, mede-se 10 cm a partir da art L5- S1. Após inclinação anterior do tronco, medese novamente (abaixo de 13-15 cm, comprometimento articular).
Tratamento
Controle da inflamação 
Programa de exercícios para melhoria e manutenção da mobilidade da coluna 
Alto nível de independência 
Jovens respondem melhor em relação a pacientes com mais idade
Tratamento Fisioterapêutico
Termoterapia superficial e profunda
– Calor e relaxamento 
– Redução de espasmos musculares 
– Aumento da flexibilidade muscular 
– Facilita realização dos exercícios
Eletroterapia
– TENS: estimulação das fibras nervosas aferentes, sistema nervoso simpático e núcleos da base (inibição da dor causada pela inflamação).
Massoterapia 
Hidroterapia 
Pompage 
Cinesioterapia (fortalecimento, resistência, alongamento, conscientização postural).
Artrites Microcristalinas
Gota Úrica: 
Ossos e dentes: formação de cristais
Proteínas: inibição específica de cristais indesejáveis 
Principais : 
◦ Urato monossódico (ácido úrico) 
◦ Hidroxiapatita 
◦ Pirofosfato de cálcio 
◦ Carbonato de cálcio
Desarranjo no metabolismo das purinas 
Hiperuricemia
Ataques recorrentes de sinovite aguda 
Ocasionada pela deposição de cristais de urato monossódico nas articulações, tecidos moles periarticulares e tecidos extra-articulares (trato urinário, etc.)
Evolução:
Início : monoartrite dolorosa e autolimitada
Repetição de crises agudas
Evolução : poliartropatia inflamatória com deposição e acúmulo de cristais
Epidemiologia
Homens (20:1 ) entre 30 e 60 anos. 
População ocidental: 2 a 1 8% apresenta hiperuricemia. 
Não há correlação com nível sociocultural, hábitos alimentares, fatores étnicos, geográficos ou climáticos.
Etiologia
Primária ou idiopática : 95% dos casos, hereditária. 
Erro no metabolismo protéico 
Aumento na produção de ácido úrico 
Secundária ou adquirida : doença específica (aumento da uricemia - leucemia, insuficiência renal, anemias, DM, HAS, drogas diuréticas e hiperparatireoidismo).
Fisiopatologia
Rim – regula a excreção de ácúrico. 
Urato: solúvel em água, 2/3 excretado pelo rim e 1 /3 pelo intestino. 
Hiperuricemia: por muitos anos – cálculos renais antes da artrite gotosa.
Ácido úrico: hiperprodução (excreção > 600 mg/dia) ou hipoexcreção.
Sais de urato
Solúveis à 37ºC 
Deposita-se em tecidos e articulações periféricas (baixa temperatura, menos solúvel) 
 Facilitam a precipitação: baixo pH, bebidas alcoólicas, traumas, infecções, obesidade, jejum, dietas hipocalóricas, cirurgias, estresse emocional, exposição ao vento e ao frio, diuréticos e salicilatos.
Deposição de cristais – reação inflamatória – degeneração articular. 
Cristais livres: mediadores inflamatórios, enzimas proteolíticas, ativação do sistema complemento; fagocitose. 
Cristais rompem membranas – degeneração acentuada da articulação.
Fagocitose + degradação dos cristais = diminuição da crise inflamatória
Inflamação intensa (aumento da temperatura) solubilidade dos cristais no líquido sinovial
CRISE AGUDA : 7 A 1 0 DIAS APENAS (AU TOLIM ITADA)
Estágios Clínicos
Hiperuricemia assintomática:
níveis elevados de ácido úrico (>7mg/1 00 ml)
Artrite gotosa aguda:
reação inflamatória, monoarticular 
sintomatologia intensa 
rápida e súbita 
metatarsofalângicas, interfalângicas (mãos e pés), metacarpofalângicas, joelhos, tornozelos e punhos. 
dor maior à noite 
febre, astenia e prostração.
Gota intercrítica:
assintomáticos, tempo variável.
Gota tofácea crônica:
poliartrite crônica 
ataques mais raros e suaves 
rigidez articular, deformidades 
tofos em tecidos subcutâneos, articulares e periarticulares 
lesão renal, HAS, AVE
Diagnóstico – ACR: Deve haver 1 ou 2 critérios maiores ou, no mínimo, 6 dos menores.
Critérios Maiores: Cristais de monourato de sódio no líquido sinovial intra-articular na vigência de crise articular; Presença de tofos
Critérios Menores: 
Inflamação articular súbita 
+ de 1 crise de artrite aguda 
Comprometimento monoarticular 
Rubor local 
Comprometimento da 1 ª. Metatarsofalângica 
Comprometimento da 1 ª. Metatarsofalângica unilateral
Comprometimento tarsal unilateral 
Suspeita da presença de tofos 
Hiperuricemia ◦ Edema articular assimétrico em RX 
Cistos subcondrais sem erosão em RX 
Cultura negativa na vigência da crise.
Raio-X:
Erosões cartilaginosas
Erosões ósseas
Lesões destrutivas do osso subcondral 
Calcificações periarticulares 
Diminuição do espaço articular 
Osteopenia
Anquilose
Tofos
Tratamento Interdisciplinar:
Antiinflamatórios 
Orientações: perda de peso, exerese de tofos. 
Drogas redutoras de ácido úrico 
Dieta pobre em purinas 
Evitar bebidas fermentadas e alcoólicas, café, chá, peixes, vísceras, conservas, defumados, lentilha, espinafre, couve-flor e carnes de aves.
Fibromialgia
Condição dolorosa generalizada e crônica. 
Síndrome: série de manifestações clínicas - dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono.
Forma de reumatismo associada à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso.
Não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico
A experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
Causas:
Produtos químicos orgânicos - dor, sono e humor?
Hormônios?
Substâncias que participam da transmissão da dor?
Pode surgir após eventos traumáticos (físicos ou psicológicos)
Epidemiologia
Mulheres – 80% dos casos 
Início: 29 a 37 anos 
Diagnóstico: 35 anos 
Dor, fadiga e distúrbios do sono se instalam lentamente na idade adulta 
Dor muscular na infância
Quadro Clínico
DOR MUSCULAR
 Muito frequente 
Difusa ou em algumas regiões 
Varia com horário do dia, esforço físico, condições climáticas, estado emocional e padrões de sono. 
Não compromete articulações 
Não causa deformidades
A dor é real?
Determinadas áreas cerebrais estão ativadas em pacientes com fibromialgia 
Realmente sentem a dor referida, porém não há lesão
Diagnóstico
Clínico (não há exames que comprovem) 
Critérios internacionais para diagnóstico da fibromialgia 
Pontos que, quando pressionados, referem dor (11 de 18 pontos) 
Queixa de dor muscular por mais que 3 meses consecutivos
Críticas 
Quanto mais pontos, menos diagnósticos 
Sono e fadiga não são considerados (importantes sintomas) 
Exames de sangue servem apenas para excluir outras doenças reumatológicas
Sintomas
Dor difusa sobre o corpo, principalmente no final do dia. 
“Dor nos ossos” ao redor das articulações
Quando começou a dor?? 
Iniciou de forma localizada e depois se tornou difusa???? “Não sei”
Maior sensibilidade ao toque
NÃO há edema nem processo inflamatório, mas pode ocorrer secundariamente em função da contração muscular em resposta à dor.
Alteração do sono (95% dos pacientes) – dificuldade de atingir sono profundo.
Baixa qualidade do sono - Pouca regeneração dos tecidos - “Acordo e já estou cansado(a)” – Aumenta a Fadiga – Dor
Outras manifestações associadas:
Síndrome das Pernas Inquietas
Desconforto grande nas pernas ao deitar na cama
Necessidade de andar, mexer as pernas ou se levantar para aliviara dor
Síndrome da apnéia do sono
Sonolência excessiva durante o dia
Conseqüências
Fadiga e Sonolência excessiva
Dificuldade para realização de atividade física - parte importante do tratamento da Fibromialgia
Depressão
Presente em 50% dos pacientes com fibromialgia
Nem todo paciente com fibromialgia tem depressão
Importante tratar a depressão juntamente com a fibromialgia, pois ela acentua os sintomas relacionados ao sono e fadiga.
Alterações de humor
Ansiedade
OBS: Fibromialgia não é alteração psicossomática, nem se trata de uma depressão mascarada.
Outras manifestações
Alterações da memória e atenção – relacionadas à dor crônica, não devido a alterações neurológicas.
Síndrome do intestino irritável:
Dor abdominal
Alteração do ritmo intestinal
Bexiga mais sensível 
“Mãos amortecidas” 
Dores de cabeça frequentes 
Maior sensibilidade a estímulos ambientais (cheiros e barulhos fortes) 
Síndrome da fadiga crônica 
Fenômeno de Raynaud (edema das mãos e pés cianóticos em ambientes frios)
TRATAMENTO
Tratamento Medicamentoso 
Tratamento Não Medicamentoso
Fisioterapeuta 
Educador Físico
Psicólogo
Conscientização do paciente e da família
Fibromialgia é uma doença real
Não é fruto da imaginação
Alterações do Sono
Somente medicamentos para dormir não apresentam resultados efetivos
Melhora do ambiente onde o paciente dorme
Diminuição de ruídos e claridade
Evitar alimentos ou bebidas que dificultem o sono (ex. cafeína)
Acupuntura
Avaliações médicas para alterações associadas, como síndrome do cólon irritável, cistite e enxaqueca.
Tratamento Medicamentoso
Analgésicos 
Antiinflamatórios
Relaxantes musculares
Antidepressivos 
Neuromoduladores
Obs: Atuação sobre os mecanismos envolvidos na geração e inibição de dor
Tratamento Não Medicamentoso
ATIVIDADE FÍSICA
Relaxamento dos pontos de dor
Melhora dos sintomas 
Melhora da qualidade de Vida 
Melhora do condicionamento cardiovascular
Melhora das condições do sistema musculoesquelético (aumenta a mobilidade articular, alongamento dos músculos contraídos pela dor)
Preferência por exercícios aeróbicos
Exercícios não extenuantes - acúmulo de substâncias que causam dor
Exercícios leves, progressivos, em pequena quantidade, realizados diariamente
Modo criterioso, regular e obedecendo a uma sequência programada
Personalizada
De acordo com idade, condições preexistentes e integridade do sistema locomotor
Atenção às alterações posturais!
Preferencialmente de manhã
Melhora do humor, da disposição e auto estima
Etapas da Atividade Física
Aquecimento
Melhora do aporte sanguíneo para músculos e tendões
Adequação da FC e FR
Melhora da resistência física
Alongamento
Melhora do equilíbrio, coordenação motora e da dor
Exercícios resistidos
Melhora do condicionamento cardiovascular, controle do peso, fortalecimento muscular
Relaxamento
Benefícios físicos e psicológicos
OSTEOARTROSE (OA)
Doença articular degenerativa 
Artrose 
Artrite hipertrófica 
Artrite degenerativa 
Osteoartrite 
“Ose”: aumento ou excesso de produção
Denominações
Gonartrose: Joelho 
Espondiloartrose 
Espondilodiscoartrose Coluna
OA de coluna vertebral 
Coxartrose: Quadril 
Rizoartrose: Mãos
Condromalacia: Femeropatelar
OA
Doença degenerativa osteoarticular 
Crônica 
Progressiva 
Etiologia multifatorial 
Artralgia, rigidez e limitação da função articular 
Perda progressiva e reparação inadequada da cartilagem e remodelagem óssea subcondral.
Epidemiologia
É a doença reumática mais freqüente em toda a população mundial! 
Brasil: 16,2% da população 
Pouco frequente antes dos 40 e alta incidência após os 60 anos de idade. 
Mais comum em mulheres.
Mãos e joelhos: mulheres = Mais atividades manuais, ângulo pélvico maior e valgismo no joelho mais acentuado. 
Quadril: homens = Formato da angulação pélvica pode favorecer maior desgaste.
Etiologia
Avanço da idade 
Predisposição genética 
Estresse mecânico 
Inatividade/sedentarismo
Primária ou idiopática – não definida
Erosiva inflamatória 
Generalizada (síndrome de Kellgren) 
Condromalácia de patela: arti. Femoropatelar – Pressão que a patela exerce sobre os côndilos, sente dor quando abaixa ou seja faz a flexão com isso aumenta o contato da patela contra o fêmur. 
Hiperostose idiopática difusa
Secundária – doença prévia causadora
Osteofito Marginal (Bico de papagaio): Reabsorção óssea, cartilagem destruída. O osso aparece e tenta se remodelar, porém não é igual, fica desregular. 
Proeminências fibrocartilaginosas e ósseas nas periferias das interfaces cartilagem-osso – OSTEÓFITOS MARGINAIS
Fisiopatologia
Alterações bioquímicas e metabólicas 
Desintegração da cartilagem articular 
Cartilagem:
Avascular: Por isso não sentimos dos na cartilagem! 
Rica em água 
Componentes inorgânicos (hidroxiapatita) e orgânicos (colágeno e proteoglicanos).
Líquido sinovial é empurrado para as fendas da cartilagem até o osso subcondral (microfraturas) – PSEUDOCISTOS
Diminuição da produção de líquido sinovial – mudanças na viscosidade
Metabolismo
Anabolismo: construção de moléculas a partir de outras - crescimento, regeneração e manutenção de tecidos e órgãos. 
Catabolismo: quebra de substâncias complexas em substâncias mais simples.
Osteoporose: Aumenta o catabolismo e diminui o anabolismo = causa perda de massa óssea.
OA: Diminui o Anabolismo e Aumenta o Catabolismo
Etapas da destruição cartilaginosa
Dano à cartilagem – Assintomático (cartilagem avascular e não inervada)
Rompimento da matriz 
Aumento do conteúdo hídrico 
Cartilagem inelástica 
Suscetibilidade a danos
OBS: Pode sentir uma dorzinha por acometer tecidos vizinhos, mas os pacientes não se preocupam.
Resposta dos condrócitos
Alteração de pressão e osmolaridade = desidratação
Liberação de mediadores e enzimas = acelera o processo de destruição
Reparação não apropriada 
Conteúdo hídrico aumenta = edema
Flexão = Art. FemoroPatelar – agachar e subir escada causa dor!
Extensão = Art. FemoroTibial – Em pé causa dor!
Declínio na resposta dos condrócitos (morte ou dano mecânico)
Destruição da cartilagem
 Osso subcondral responde pelas pressões 
Microlesões, hipertrofia do osso subcondral (fica de baixo da cartilagem)
Limitações quanto a suporte
Estabilidade x Mobilidade: 
+ Mobilidade Articular = - Estabilidade
+ Estável = - Mobilidade
Locais Comuns de Artrose:
Tornozelo e pé = + estável
Joelho
Quadril
Coluna Lombar
Mão 
Cervical
Fisiopatologia
Progressão 
Estabilização 
Regressão parcial
Envelhecimento
Diminuição do nº condrócitos 
Desorientação das moléculas de colágeno 
Diminuição da espessura da cartilagem 
Diminuição de água e ácido hialurônico (viscoelasticidade).
Quadro clínico
Manifestação radiológica vs. Sintomatologia 
Dor espontânea localizada e hipersensibilidade
Primeiro sintoma 
Inicia com o movimento e alivia com repouso 
Piora com carga e à noite
Rigidez articular pós repouso 
Diminuição da acuidade proprioceptiva: Resposta lenta – retarda a ativação muscular podendo gerar lesão 
Inatividade e deterioração das estruturas periarticulares 
Lesões, entorses, disfunções posturais
Parestesias
Compressão de estruturas nervosas 
osteófitos
Espasmo muscular: Resposta protetora 
Crepitações palpáveis 
Limitação da ADM 
 Fraqueza muscular
Inibição da atividade reflexa muscular: porque nosso corpo quer se manter em repouso para não gerar maior estresse e não gerar distensão dos tecidos periarticulares em função do edema e dor (eventos indiretos) 
Distensão dos tecidos periarticulares em função do edema e a dor
Incongruências articulares e deformidades 
Sinais inflamatórios articulares 
Derrame articular 
Osteófitos: Proeminências ósseas similares a esporões decorrentes da hipertrofia subcondral e da proliferação sinovial nas margens das articulações.
Nódulos ósseos: não percebe desvios, aumenta a circunferência da art. 
Somentenas interfalângicas das mãos 
Hipertrofia do osso subcondral 
Nódulos de Heberden (arredondado, nas margens das articulações IF distais) 
Nódulos de Bouchard (IF proximais)
OBS: Desvios articulares = Artrite Reumatóide
Diagnóstico
Critérios clínicos
Adm dolorosa 
Rigidez matinal inferior a 30 min 
Crepitações 
Proliferação óssea
Critérios radiológicos
Osteófitos, cistos subcondrais, diminui o espaço articular, incongruência e desmineralização óssea)
FISIOTERAPIA: Exercicio bem conduzido fortalece a musculatura!
Tratamento multidisciplinar 
Atividade física 
Exercício terapêutico 
Hidroterapia
Redução da ação gravitacional: Anulação de partes das forças sobre a articulação por conta das propriedades físicas diminuindo o estresse mecânico.
Fase Aguda: Temperatura mais baixa para drenar o líquido
Fase Crônica: Temperatura mais alta para aumenta a vascularização local e alongamento dos tecidos 
Estimulação térmica 
Estimulação tátil
Termoterapia superficial ( rigidez articular, dor e espasmo muscular) 
Crioterapia 
Massoterapia
Pompage: Promover relaxamento e facilitar a troca de fluidos. 
RPG 
Eletroterapia (Tens, ultra som pulsado)
Condutas:
Alongamentos: ativo e passivo
Fortalecimento: 
Excentrica = afasta origem da inserção – estágio melhor!
Isométrico = ADM restrita
Proprioceptivo: do mais simples para o mais complexo
Orientação sobre posicionamento, atividade e repouso (não deixar em região que causa encurtamento)
Treino de Marcha e Equilíbrio
OBS: Um aumento na temperatura intra-articular em torno de 3ºC pode AUMENTAR o nível de COLAGENÓLISE em até QUATRO VEZES!!!
Órteses ou talas de posicionamento
Mãos e punhos 
Repouso intercalado com atividade 
Coxartrose: bengala ou andador
Orientações e educação
O paciente é o agente principal (ativo) do processo de reabilitação
Controle do peso, não permanecer em pé por muito tempo, evitar repouso prolongado
Anotações na aula:
Movimento vai aumentar o estresse que já existe na articulação, alivia com o repouso pois tira esse estresse mecânico. 
Peso corporal sobre as art. piora o estresse mecanino 
Piora a noite: Pessoa já fez atividade o dia inteiro, resultando numa somatória que fez o dia inteiro.
DISPOSITIVOS DE AUXÍLIO À MARCHA
Conceito: Dispositivos que acrescentado ao corpo auxiliam a marcha, aumentam a base de apoio e diminuem a descarga de peso sobre os membros inferiores.
Há três categorias de dispositivos de auxílio à marcha: 
Bengalas 
Muletas 
Andadores.
São prescritos devido:
Problemas de Equilíbrio; 
Dor; 
Fadiga e Fraqueza Muscular; 
Instabilidade Articular; 
Diminuição de descarga de peso.
BENGALAS
A função da bengala é ampliar a base de sustentação e melhorar o equilíbrio
Há 4 tipos de bengala: Simples, com recuo, quatro apoios e tipo andador. 
O posicionamento contralateral da bengala é importante pois reduz a sobrecarga nos músculos abdutores do quadril e diminui o risco de quedas.
15 cm da borda lateral dos dedos do pé. 
A parte mais elevada da bengala deve ir até aproximadamente o nível do trocânter maior. 
Cotovelo deve estar flexionado em cerca de 20 a 30°.
BENGALAS SIMPLES: Não são projetadas para o uso em marchas em que há necessidade de descarga de peso.
BENGALA DE RECUO: Permite que o peso corporal seja deslocado na haste da bengala.
BENGALA DE QUATRO PONTAS: Fornecem uma ampla base de apoio com quatro pontos de contato com o solo, além de suportar e permitir maior descarga de peso no dispositivo. Ele pode ser prescrito para pacientes com artrose de moderada a severa com repercussões antálgicas na marcha.
BENGALA TIPO ANDADOR: Ideal para pacientes que necessitam continuamente de ajuda de um membro superior para equilíbrio ou descarga de peso.
ANDADORES: 
Os andadores são usados para melhorar o equilíbrio e para o alívio da sustentação de peso, completa ou parcialmente, sobre o membro inferior. 
Dentre as três categorias de dispositivos de auxílio, os andadores asseguram a maior estabilidade.
A mensuração é similar a das bengalas:
A altura do andador deve ir até aproximadamente o nível do trocânter maior, e o cotovelo deve estar flexionado em cerca de 20 a 30°.
Há três tipos de andadores: comum (convencional – articulado), com rodas anteriores e com quatro rodas.
ANDADOR CONVENCIONAL: Tem quatro apoios com pontas de borracha que devem estar em contato com o solo. Mais estável – requer padrão de marcha lenta e controlada.
ANDADOR COM RODAS ANTERIORES: Indicado para paciente com marcha rápida ou com dificuldade para levantar o convencional
ANDADOR COM QUATRO RODAS: Indicado para pacientes que não dependem do andador para suporte de peso
Muletas
Indicadas quando é necessário o alívio completo ou parcial da sustentação do peso sobre o membro inferior.
São tipicamente usadas bilateralmente;
Há dois tipos: muletas axilares e muletas canadenses
Muletas Axilares: Usada para restrição temporária de deambulação – pesadas e difíceis de usar.
A mensuração deve ser de 2 polegadas (1 polegada = 2.54 cm) abaixo da axila. A extremidade distal da muleta deve chegar a 5 cm lateralmente e 15 cm anteriormente ao pé. 
Com os ombros relaxados, o pegador deve ser ajustado para permitir 20 a 30° de flexão de cotovelo.
Muletas Canadenses: Mais leves e fáceis de usar.
A extremidade distal da muleta deve chegar a 5 cm lateralmente e 15 cm anteriormente ao pé. 
Com os ombros relaxados, o pegador deve ser ajustado para permitir 20 a 30° de flexão de cotovelo. 
O posicionamento da braçadeira deve estar no terço proximal do antebraço, aproximadamente a 3 cm abaixo do cotovelo.
Considerações:
Escolha do dispositivo adequado; 
Ajustes necessários; 
Treino de marcha com o dispositivo; 
Desafios; 
Orientações.

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