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Fisioterapia Reumatológica Reumatologia: Doenças que tem em comum o comprometimento do sistema músculoesquelético, ou seja, ossos, cartilagem, estruturas peri-articulares (localizadas próximas às articulações, tendões, ligamentos, fáscias, etc) e/ou de músculos. Antígeno (ag): Qualquer substância capaz de provocar no organismo uma resposta imunitária. Pode ser uma bactéria, um vírus ou mesmo uma parte ou produto de um desses microorganismos. Tecidos ou células doados de um indivíduo para outro também atuam como ag, podendo ocorrer a rejeição a transplantes. Células T: regulação do sistema imunológico e destruição de células infectadas (citotóxicas) Células B: secreção de AC – Cada ac é uma imunoglobulina (IgG, IgA, IgM, IgE, IgD) Sistema Complemento: Proteínas circulantes no sangue em formas inativas, que completam a ação dos ac para destruir bactérias quando ativadas. Memória Imunológica: Células e ac previamente produzidos a partir da apresentação do ag circulam por períodos variáveis e produzem resposta imunológica rápida e eficiente quando o ag entra no organismo. Distúrbios do Sist Imunológico: ALERGIA: Reação de hipersensibilidade Produção de IgE Contato com ag: liberação de mediadores químicos inflamatórios Vasodilatação (histamina) DOENÇA AUTO-IMUNE: Não compreendido Ac ou células T contra elementos do próprio corpo (auto ac) Diabetes mellitus tipo I Artrite reumatóide DOENÇA POR IMUNOCOMPLEXO: Ac e ag juntos deixam de ser eliminados em tempo hábil Depósito no organismo Respostas inflamatórias – lesões Lúpus eritematoso sistêmico (LES) Glomerulonefrites SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: Incapacidade do sistema imunológico em realizar suas atividades Drogas imunossupressoras Distúrbios genéticos, etc. Quando causado pelo Vírus HIV: AIDS Dor Reumatológia: Aumenta no repouso e diminui com o movimento. Fisioterapia: Propor equilíbrio entre repouso e movimento (exercícios) Ortopedia X Reumatologia: A ortopedia não tem comprometimento com patologias sistêmicas. Já a reumatologia tem relação com patologias sistêmicas e são auto-imunes. Imunossupressor: Fármaco vai rebaixar a atividade do Sistema Imune. O fisioterapeuta precisa tomar cuidado com o que esse paciente terá contato pois a imunidade dele está baixa, POLIARTRITES DE CAUSAS DESCONHECIDAS Artrite Reumatóide (AR): Doença sistêmica do tecido conjuntivo cujas alterações são predominantes nas articulações diartrodiais e nas estruturas periarticulares, manifestando-se principalmente pelo processo inflamatório de caráter crônico e deformante da membrana sinovial. Características: Poliartrite periférica, simétrica Erosão do osso e cartilagem Mulheres 3:1 Homens Incidência aumenta com a idade (55-75 anos) Etiologia: Desconhecida Doença multifatorial Alteração na resposta imunológica em indivíduos geneticamente predispostos Patogênese: FATOR REUMATÓIDE – grupo de ac com especificidade para a fração Fc da IgG = Maior alteração imunológica da AR Perpetuação da inflamação articular (severidade da doença, manifestações extra articulares). Quadro Clínico: Poliartrite simétrica (aditiva, erosiva, deformante) Fadiga, mialgia, febre, emagrecimento Dor inflamatória gdes e peq articulações Rigidez Síndrome de Felty: Aumento do baço Aumento dos gânglios linfáticos Queda dos glóbulos brancos Paciente com a forma crônica da AR Articulações mais acometidas: Punho, metacarpofalângicas, interfalângicas proximais. Joelhos, Tornozelos, Peq articulações dos pés. Deformidades: Dedos em pescoço de cisne Dedos em botoeira Polegar em Z Desvio ulnar dos dedos Desvio radial do punho Luxações Flexão dos cotovelos, joelhos e quadril. Expectativa de vida: Quando envolve outros órgãos, morbidade e gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos Consequências: Incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional, Impacto econômico significativo para o paciente e para a sociedade Diminuição da QUALIDADE DE VIDA Diagnóstico (ACR): Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos 1 hora; Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema de partes moles ou derrame articular; Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangeanas proximais e metacarpofalangeanas); Artrite simétrica; Critérios acima devem estar presentes por pelo menos 6 semanas. Consequências da AR: Desvio radial do punho Deformidades na flexão de cotovelos, joelhos e quadril Ombros: adução e rotação interna Pés: arcos diminuídos – luxação, hálux valgo, calosidades no antepé Avaliação Fisioterapêutica na AR: Inspeção e palpação de punho e mão (atrofia de músculos interósseos, aumento de volume das articulações) ADM ativa e passiva – Parâmetro para evolução do tratamento Força muscular – Força de preensão Testes Funcionais e de Qualidade de Vida: Agressão articular é mais intensa nos primeiros anos da doença Após 10 anos: 50% tem dificuldades nas atividades profissionais Testes validados para o português: – Arthritis Impact Measurement Scale (AIMS) – SF-36 – Nottingham Health Profile Fisioterapia: Intervenção precoce Analgesia momentânea (1-2 h) - Atenção: pode sobrecarregar as articulações – piora do quadro inflamatório!! Não se deve utilizar métodos de analgesia antes do exercício, pois o fisioterapeuta deve dispor de parâmetros de tolerância do paciente em relação à atividade proposta! Objetivos: melhorar e manter a qualidade de vida, controle da dor, aumento e manutenção da ADM e força muscular, melhora da função cardiorrespiratória, proteção articular, conservação de energia e manutenção da função motora. Alongamentos: ativos, técnica de contração e relaxamento. Melhora do fluxo sanguíneo e metabolismo articular, redução do edema e rigidez Hidroterapia: restrição à deambulação – relaxamento, exercícios resistidos com uso de turbulência. Atividades aeróbias – bicicleta ou hidroginástica supervisionada (melhora da resistência e capacidade aeróbia) Cuidados com a reagudização do quadro articular. Importância da equipe multiprofissional – Reumatologista, terapeuta ocupacional, psicólogo. Proteção articular – melhor analgesia que a promovida por aparelhos Como sentar e levantar-se Como abaixar para pegar objetos, etc. Redução do estresse e da lesão articular Exercícios passivos – manutenção ADM Fase subaguda – isometria Fase crônica – ativo livres, resistência leve e a moderada Paciente deitado (estabilidade) Posição ortostática Fisioterapia – Exercícios Melhora do fluxo sanguíneo Metabolismo articular Redução de edema e rigidez Solo ou água – bons resultados Tração cervical: contra indicada (frouxidão ligamentar) Dispositivos de auxílio à marcha Em que lado deve estar a bengala: no lado comprometido ou contralateral? Usar a muleta do lado ao contrario da lesão, porque o movimento de membro superior é oposto ao membro inferior. Altura ideal: processo estilóide da ulna (braço relaxado e sapatos de uso habitual) Orientações ao Paciente: Evitar posturas em flexão – prevenção de deformidades Manter-se ativo Saber identificar a fase aguda e realizar repouso da articulação nesse período Procurar grupos de portadores de AR – socialização e efeitos psicológicos benéficos. Caso clínico 1: Paciente com 58 anos, sexo masculino, apresenta desvio ulnar dos dedos e desvio radial do punho, com limitação nas AVDs (pentear os cabelos, escovar os dentes). Articulações interfalângicas proximais com edema e rigidez matinal. Estabeleça objetivos e condutas para esse paciente Caso Clínico 2: Paciente com 65 anos, relata cansaço e perda de peso repentina, dificuldade para subir escadas e pegar objetos altos na prateleira de sua casa. Realiza tratamento para AR há 7 anos. Relata diminuição da dor após tratamento fisioterapêutico. Estabeleça objetivos e condutas para essapaciente. Doenças do Tecido Conjuntivo Lupus Eritematoso Sistêmico (LES): Doença inflamatória, multissistêmica, de causa desconhecida e que evolui cronicamente, com períodos de atividade e remissão. Natureza auto-imune. Desequilíbrio do sist imunológico com formação aumentada de auto-ac. Lesão de células e tecidos por ac patogênicos e complexos ag-ac. Epidemiologia: Doença rara Mulheres: 5 a 10x mais Idade: 15 aos 35-45 (fase reprodutiva) Etiologia: Genéticos e imunológicos – deficiência hereditária de componentes do complemento, alterações imunológicas em familiares assintomáticos. Ambientais – fármacos, exposição à luz solar (1/3 dos pctes tem manifestações dermatológicas precipitadas pela exposição solar). Agentes infecciosos – agentes virais (?) Hormonais – predomínio em mulheres jovens, exacerbação no início e final da gravidez, incidência maior na puberdade após a menarca, níveis aumentados de prolactina. Emocionais – estresse influencia na atividade da doença (?) Quadro Clínico: Manifestações iniciais: variáveis Agudas ou insidiosas Leves ou graves Intermitentes ou persistentes Sintomas inespecíficos e combinados Anorexia, fadiga, perda de peso, falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, cefaléias, depressão, mialgias, artralgias. Manifestações Cutâneas: Fotossensibilidade à luz UV (solar ou fluorescente) Lesão eritematosa do dorso do nariz e na região malar, rash inespecífico em áreas de exposição solar Alopecia, em geral reversível. Vasculites – ulcerações, gangrena digital e infarto cutâneo Lesões discóides isolados ou no quadro sistêmico. Livedo reticular (alteração na microcirculação) Úlceras de mucosa oral e nasal, podendo afetar o septo nasal e perfurá-lo. Fenômeno de Raynaud: alteração vascular de extremidades relacionada com hipersensibilidade ao frio (achado frequente e não específico, pode preceder por anos os outros sintomas da doença). Manifestações osteoarticulares: Artrites e artralgias Dor suave, pouca evidência de sinovite Assimétrico e migratório Doença instalada – articulações distais são mais atingidas Recorrentes e evanescentes Artropatia simétrica e não erosiva Preservação da função articular Rigidez e dor matinal que melhoram durante o dia Necrose asséptica (devido à corticoterapia e Raynaud) Tendinite e frouxidão ligamentar – inflamação crônica da cápsula articular e articulações das mãos. Deformidades, quando ocorrem, são tardias, redutíveis e decorrentes de alterações nas estruturas que envolvem as articulações Deformidade nas mãos – artropatia de Jaccoud. Osteoporose – falta de atividade física, não obtenção do pico de massa óssea adequada, falta de exposição solar e uso prolongado de corticosteróides Mialgia, fraqueza muscular – uso prolongado de corticosteróides. Manifestações sistêmicas: Pulmonares: Pleurites, hipertensão pulmonar Cardiovasculares: Pericardite, Miocardite, Derrame pericárdico, Aterosclerose e HAS (efeitos colaterais) Renais: Um dos principais determinantes da morbidade e mortalidade dos pacientes. Proteinúria leve até glomerulonefrite progressiva. Insuficiência renal e Nefrite – grande foco do tratamento. Hematológicas: Elementos do sangue e sistemas de coagulação e fibrinólise. Anemia normocrômica a hemolítica. Trato gastrintestinal: Disfagia, dor abdominal, náuseas e vômitos. Úlceras orais, pancreatite. Aparelho reprodutor feminino: Exacerbação do quadro durante a menstruação. Mais amena após a menopausa, Fertilidade normal e Gravidez não é contra indicada, mas deve ser planejada (alto risco). Sistema nervoso: SNC e SNP / Disfunção cognitiva, cefaléia, convulsão, meningite asséptica, AVE, coréia, neuropatia periférica, alterações visuais ou neuropatia autonômica. AVE decorrente de fenômenos tromboembólicos ou secundários à crise hipertensiva. Oculares: Conjuntivite, vasculite retiniana. Irritação e queimação nos olhos. Uso prolongado de cloriquina e corticosteróides pode causar lesões nas estruturas oculares Diagnóstico – LES: ACR – critérios (mínimo 4 dos 11): 1.Eritema malar – lesão eritematosa 2.Lesão discóide – evolui para cicatriz 3.Fotossensibilidade – exantema cutâneo 4.Ulceras de mucosa oral e nasal 5.Artrite não erosiva (2 ou + artic) 6.Serosite (pleurite ou pericardite) 7.Comprometimento renal 8.Alterações neurológicas (convulsão ou psicose) 9.Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia) 10.Anticorpo antinuclear positivo 11.Alteração imunológica Tratamento: Não existe cura completa Proteção dos órgãos da ação inflamatória provocada pela disfunção do sistema imunológico Necessidades e sintomas específicos de cada pessoa Avaliação constante Repouso Fotoproteção Atenção à HAS Suporte psicológico Educação do paciente – doença crônica que afeta as AVDs e qualidade de vida. Trat. Medicamentoso: AINEs – manifestações da pele, artralgia e artrite leve Corticosteróides – proc. Inflamatórios intensos e lesões de pele. Inicia-se com altas doses, que reduzem com a inflamação cessando. Efeitos colaterais: necrose óssea avascular e osteoporose. Drogas anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs): Reduz processo inflamatório, Preserva função articular, Antimaláricos (lesões de pele e articulações), Metotrexato (antiinflamatório e imunorregulador), munossupressores ou citotóxicos. Tratamento Fisioterapêutico do LES Não é doença incapacitante Evitar complicações e restaurar equilíbrio osteomuscular Repouso na fase aguda Aumento e manutenção da força muscular Treino de equilíbrio e marcha Prevenção de osteoporose e fraturas Orientações gerais sobre a doença e sua evolução. Intercalar períodos de descanso com atividade Boa postura Evitar carregar peso Tolerância ao exercício diminuída Condicionamento cardiovascular Força e resistência (ativo livre) Aeróbicos de baixo impacto TENS Ondas curtas (?) neurite periférica – alt sensibilidade local (queimaduras) Ultra som – limitado (cuidado osteoporose) Laser – teleangiectasias e eritema crônico das lesões cutâneas Infra vermelho ????? Banho de contraste, gelo ???? POLIARTRITES DE CAUSAS DESCONHECIDAS Espondilite Anquilosante: Doença reumática inflamatória, crônica, progressiva, auto-imune, que acomete as articulações sacroilíacas, a coluna vertebral em graus variáveis e, em menor extensão, as articulações periféricas, causando a eventual fusão das articulações axiais envolvidas. Epidemiologia: 7,3:100 mil pessoas por ano 4 homens:1 mulher Na mulher tende a ser mais ameno Surgimento dos sintomas: 20 e 35 anos idade Etiologia: Desconhecida. Hipóteses: Vínculo com antígenos Resposta imunológica a um gene suscetível Mimetismo antigênico Fator genético significativo! Patogênese Tecido fibrocartilaginoso – osteíte do osso subcondral adjacente. Cápsula articular, uniões ligamentosas ósseas periarticulares e periósteo Infiltrado de linfócitos e macrófagos – lesão inflamatória auto-imune Resposta fibroblástica proliferativa ativa, levando: Cicatrizes fibrosas e densas Tende a calcificação e ossificação Quadro Clínico Início: febre, fadiga, perda de peso, dor insidiosa na região lombar baixa Rigidez matinal ou após o repouso e que melhora com exercício ou movimento Marcha Postura Retificação da lordose lombar Enfraquecimento dos mm região glútea Acentuação da cifose torácica Deslocamento anterior do pescoço Contratura iliopsoas: flexão de joelhos - “POSTURA DE ESQUIADOR” Redução da mobilidade da coluna – Dor – Espasmos musculares – Contratura do tecido mole – Anquilose de áreas da coluna Articulações sacroilíacas – condrite e osteíte subcondral (RX: pseudo alargamento da interlinha articular e velamento articular). Irregularidades Áreas de calcificação nas inserções tendinosas “Coluna de bambu”: fusão das articulações interapofisárias e calcificação dos ligamentosespinhais + sindesmófitos bilaterais (ossificação dos ligamentos da coluna) Coluna dorsal + cervical + costovertebral + esternocostal: Restrição respiratória Osteoporose – inflamação e diminuição da AF Manifestações oculares, cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas. Diagnóstico Dor lombar e rigidez por pelo menos 3 meses, aliviada com exercício e não melhora com repouso Limitação da coluna lombar nos planos sagital e frontal Expansibilidade torácica reduzida Diagnóstico: Critérios radiológicos Sacroileíte bilateral (graus 2 a 4) Sacroileíte unilateral (graus 3 a 4) Testes específicos Sinal da seta ou da flecha: mede a distância occipito-parede, com o indivíduo em pé e os calcanhares encostados na parede. Sinal de Schoeber: mobilidade da lombar. Pcte em pé, mede-se 10 cm a partir da art L5- S1. Após inclinação anterior do tronco, medese novamente (abaixo de 13-15 cm, comprometimento articular). Tratamento Controle da inflamação Programa de exercícios para melhoria e manutenção da mobilidade da coluna Alto nível de independência Jovens respondem melhor em relação a pacientes com mais idade Tratamento Fisioterapêutico Termoterapia superficial e profunda – Calor e relaxamento – Redução de espasmos musculares – Aumento da flexibilidade muscular – Facilita realização dos exercícios Eletroterapia – TENS: estimulação das fibras nervosas aferentes, sistema nervoso simpático e núcleos da base (inibição da dor causada pela inflamação). Massoterapia Hidroterapia Pompage Cinesioterapia (fortalecimento, resistência, alongamento, conscientização postural). Artrites Microcristalinas Gota Úrica: Ossos e dentes: formação de cristais Proteínas: inibição específica de cristais indesejáveis Principais : ◦ Urato monossódico (ácido úrico) ◦ Hidroxiapatita ◦ Pirofosfato de cálcio ◦ Carbonato de cálcio Desarranjo no metabolismo das purinas Hiperuricemia Ataques recorrentes de sinovite aguda Ocasionada pela deposição de cristais de urato monossódico nas articulações, tecidos moles periarticulares e tecidos extra-articulares (trato urinário, etc.) Evolução: Início : monoartrite dolorosa e autolimitada Repetição de crises agudas Evolução : poliartropatia inflamatória com deposição e acúmulo de cristais Epidemiologia Homens (20:1 ) entre 30 e 60 anos. População ocidental: 2 a 1 8% apresenta hiperuricemia. Não há correlação com nível sociocultural, hábitos alimentares, fatores étnicos, geográficos ou climáticos. Etiologia Primária ou idiopática : 95% dos casos, hereditária. Erro no metabolismo protéico Aumento na produção de ácido úrico Secundária ou adquirida : doença específica (aumento da uricemia - leucemia, insuficiência renal, anemias, DM, HAS, drogas diuréticas e hiperparatireoidismo). Fisiopatologia Rim – regula a excreção de ácúrico. Urato: solúvel em água, 2/3 excretado pelo rim e 1 /3 pelo intestino. Hiperuricemia: por muitos anos – cálculos renais antes da artrite gotosa. Ácido úrico: hiperprodução (excreção > 600 mg/dia) ou hipoexcreção. Sais de urato Solúveis à 37ºC Deposita-se em tecidos e articulações periféricas (baixa temperatura, menos solúvel) Facilitam a precipitação: baixo pH, bebidas alcoólicas, traumas, infecções, obesidade, jejum, dietas hipocalóricas, cirurgias, estresse emocional, exposição ao vento e ao frio, diuréticos e salicilatos. Deposição de cristais – reação inflamatória – degeneração articular. Cristais livres: mediadores inflamatórios, enzimas proteolíticas, ativação do sistema complemento; fagocitose. Cristais rompem membranas – degeneração acentuada da articulação. Fagocitose + degradação dos cristais = diminuição da crise inflamatória Inflamação intensa (aumento da temperatura) solubilidade dos cristais no líquido sinovial CRISE AGUDA : 7 A 1 0 DIAS APENAS (AU TOLIM ITADA) Estágios Clínicos Hiperuricemia assintomática: níveis elevados de ácido úrico (>7mg/1 00 ml) Artrite gotosa aguda: reação inflamatória, monoarticular sintomatologia intensa rápida e súbita metatarsofalângicas, interfalângicas (mãos e pés), metacarpofalângicas, joelhos, tornozelos e punhos. dor maior à noite febre, astenia e prostração. Gota intercrítica: assintomáticos, tempo variável. Gota tofácea crônica: poliartrite crônica ataques mais raros e suaves rigidez articular, deformidades tofos em tecidos subcutâneos, articulares e periarticulares lesão renal, HAS, AVE Diagnóstico – ACR: Deve haver 1 ou 2 critérios maiores ou, no mínimo, 6 dos menores. Critérios Maiores: Cristais de monourato de sódio no líquido sinovial intra-articular na vigência de crise articular; Presença de tofos Critérios Menores: Inflamação articular súbita + de 1 crise de artrite aguda Comprometimento monoarticular Rubor local Comprometimento da 1 ª. Metatarsofalângica Comprometimento da 1 ª. Metatarsofalângica unilateral Comprometimento tarsal unilateral Suspeita da presença de tofos Hiperuricemia ◦ Edema articular assimétrico em RX Cistos subcondrais sem erosão em RX Cultura negativa na vigência da crise. Raio-X: Erosões cartilaginosas Erosões ósseas Lesões destrutivas do osso subcondral Calcificações periarticulares Diminuição do espaço articular Osteopenia Anquilose Tofos Tratamento Interdisciplinar: Antiinflamatórios Orientações: perda de peso, exerese de tofos. Drogas redutoras de ácido úrico Dieta pobre em purinas Evitar bebidas fermentadas e alcoólicas, café, chá, peixes, vísceras, conservas, defumados, lentilha, espinafre, couve-flor e carnes de aves. Fibromialgia Condição dolorosa generalizada e crônica. Síndrome: série de manifestações clínicas - dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono. Forma de reumatismo associada à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. Não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico A experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento. Causas: Produtos químicos orgânicos - dor, sono e humor? Hormônios? Substâncias que participam da transmissão da dor? Pode surgir após eventos traumáticos (físicos ou psicológicos) Epidemiologia Mulheres – 80% dos casos Início: 29 a 37 anos Diagnóstico: 35 anos Dor, fadiga e distúrbios do sono se instalam lentamente na idade adulta Dor muscular na infância Quadro Clínico DOR MUSCULAR Muito frequente Difusa ou em algumas regiões Varia com horário do dia, esforço físico, condições climáticas, estado emocional e padrões de sono. Não compromete articulações Não causa deformidades A dor é real? Determinadas áreas cerebrais estão ativadas em pacientes com fibromialgia Realmente sentem a dor referida, porém não há lesão Diagnóstico Clínico (não há exames que comprovem) Critérios internacionais para diagnóstico da fibromialgia Pontos que, quando pressionados, referem dor (11 de 18 pontos) Queixa de dor muscular por mais que 3 meses consecutivos Críticas Quanto mais pontos, menos diagnósticos Sono e fadiga não são considerados (importantes sintomas) Exames de sangue servem apenas para excluir outras doenças reumatológicas Sintomas Dor difusa sobre o corpo, principalmente no final do dia. “Dor nos ossos” ao redor das articulações Quando começou a dor?? Iniciou de forma localizada e depois se tornou difusa???? “Não sei” Maior sensibilidade ao toque NÃO há edema nem processo inflamatório, mas pode ocorrer secundariamente em função da contração muscular em resposta à dor. Alteração do sono (95% dos pacientes) – dificuldade de atingir sono profundo. Baixa qualidade do sono - Pouca regeneração dos tecidos - “Acordo e já estou cansado(a)” – Aumenta a Fadiga – Dor Outras manifestações associadas: Síndrome das Pernas Inquietas Desconforto grande nas pernas ao deitar na cama Necessidade de andar, mexer as pernas ou se levantar para aliviara dor Síndrome da apnéia do sono Sonolência excessiva durante o dia Conseqüências Fadiga e Sonolência excessiva Dificuldade para realização de atividade física - parte importante do tratamento da Fibromialgia Depressão Presente em 50% dos pacientes com fibromialgia Nem todo paciente com fibromialgia tem depressão Importante tratar a depressão juntamente com a fibromialgia, pois ela acentua os sintomas relacionados ao sono e fadiga. Alterações de humor Ansiedade OBS: Fibromialgia não é alteração psicossomática, nem se trata de uma depressão mascarada. Outras manifestações Alterações da memória e atenção – relacionadas à dor crônica, não devido a alterações neurológicas. Síndrome do intestino irritável: Dor abdominal Alteração do ritmo intestinal Bexiga mais sensível “Mãos amortecidas” Dores de cabeça frequentes Maior sensibilidade a estímulos ambientais (cheiros e barulhos fortes) Síndrome da fadiga crônica Fenômeno de Raynaud (edema das mãos e pés cianóticos em ambientes frios) TRATAMENTO Tratamento Medicamentoso Tratamento Não Medicamentoso Fisioterapeuta Educador Físico Psicólogo Conscientização do paciente e da família Fibromialgia é uma doença real Não é fruto da imaginação Alterações do Sono Somente medicamentos para dormir não apresentam resultados efetivos Melhora do ambiente onde o paciente dorme Diminuição de ruídos e claridade Evitar alimentos ou bebidas que dificultem o sono (ex. cafeína) Acupuntura Avaliações médicas para alterações associadas, como síndrome do cólon irritável, cistite e enxaqueca. Tratamento Medicamentoso Analgésicos Antiinflamatórios Relaxantes musculares Antidepressivos Neuromoduladores Obs: Atuação sobre os mecanismos envolvidos na geração e inibição de dor Tratamento Não Medicamentoso ATIVIDADE FÍSICA Relaxamento dos pontos de dor Melhora dos sintomas Melhora da qualidade de Vida Melhora do condicionamento cardiovascular Melhora das condições do sistema musculoesquelético (aumenta a mobilidade articular, alongamento dos músculos contraídos pela dor) Preferência por exercícios aeróbicos Exercícios não extenuantes - acúmulo de substâncias que causam dor Exercícios leves, progressivos, em pequena quantidade, realizados diariamente Modo criterioso, regular e obedecendo a uma sequência programada Personalizada De acordo com idade, condições preexistentes e integridade do sistema locomotor Atenção às alterações posturais! Preferencialmente de manhã Melhora do humor, da disposição e auto estima Etapas da Atividade Física Aquecimento Melhora do aporte sanguíneo para músculos e tendões Adequação da FC e FR Melhora da resistência física Alongamento Melhora do equilíbrio, coordenação motora e da dor Exercícios resistidos Melhora do condicionamento cardiovascular, controle do peso, fortalecimento muscular Relaxamento Benefícios físicos e psicológicos OSTEOARTROSE (OA) Doença articular degenerativa Artrose Artrite hipertrófica Artrite degenerativa Osteoartrite “Ose”: aumento ou excesso de produção Denominações Gonartrose: Joelho Espondiloartrose Espondilodiscoartrose Coluna OA de coluna vertebral Coxartrose: Quadril Rizoartrose: Mãos Condromalacia: Femeropatelar OA Doença degenerativa osteoarticular Crônica Progressiva Etiologia multifatorial Artralgia, rigidez e limitação da função articular Perda progressiva e reparação inadequada da cartilagem e remodelagem óssea subcondral. Epidemiologia É a doença reumática mais freqüente em toda a população mundial! Brasil: 16,2% da população Pouco frequente antes dos 40 e alta incidência após os 60 anos de idade. Mais comum em mulheres. Mãos e joelhos: mulheres = Mais atividades manuais, ângulo pélvico maior e valgismo no joelho mais acentuado. Quadril: homens = Formato da angulação pélvica pode favorecer maior desgaste. Etiologia Avanço da idade Predisposição genética Estresse mecânico Inatividade/sedentarismo Primária ou idiopática – não definida Erosiva inflamatória Generalizada (síndrome de Kellgren) Condromalácia de patela: arti. Femoropatelar – Pressão que a patela exerce sobre os côndilos, sente dor quando abaixa ou seja faz a flexão com isso aumenta o contato da patela contra o fêmur. Hiperostose idiopática difusa Secundária – doença prévia causadora Osteofito Marginal (Bico de papagaio): Reabsorção óssea, cartilagem destruída. O osso aparece e tenta se remodelar, porém não é igual, fica desregular. Proeminências fibrocartilaginosas e ósseas nas periferias das interfaces cartilagem-osso – OSTEÓFITOS MARGINAIS Fisiopatologia Alterações bioquímicas e metabólicas Desintegração da cartilagem articular Cartilagem: Avascular: Por isso não sentimos dos na cartilagem! Rica em água Componentes inorgânicos (hidroxiapatita) e orgânicos (colágeno e proteoglicanos). Líquido sinovial é empurrado para as fendas da cartilagem até o osso subcondral (microfraturas) – PSEUDOCISTOS Diminuição da produção de líquido sinovial – mudanças na viscosidade Metabolismo Anabolismo: construção de moléculas a partir de outras - crescimento, regeneração e manutenção de tecidos e órgãos. Catabolismo: quebra de substâncias complexas em substâncias mais simples. Osteoporose: Aumenta o catabolismo e diminui o anabolismo = causa perda de massa óssea. OA: Diminui o Anabolismo e Aumenta o Catabolismo Etapas da destruição cartilaginosa Dano à cartilagem – Assintomático (cartilagem avascular e não inervada) Rompimento da matriz Aumento do conteúdo hídrico Cartilagem inelástica Suscetibilidade a danos OBS: Pode sentir uma dorzinha por acometer tecidos vizinhos, mas os pacientes não se preocupam. Resposta dos condrócitos Alteração de pressão e osmolaridade = desidratação Liberação de mediadores e enzimas = acelera o processo de destruição Reparação não apropriada Conteúdo hídrico aumenta = edema Flexão = Art. FemoroPatelar – agachar e subir escada causa dor! Extensão = Art. FemoroTibial – Em pé causa dor! Declínio na resposta dos condrócitos (morte ou dano mecânico) Destruição da cartilagem Osso subcondral responde pelas pressões Microlesões, hipertrofia do osso subcondral (fica de baixo da cartilagem) Limitações quanto a suporte Estabilidade x Mobilidade: + Mobilidade Articular = - Estabilidade + Estável = - Mobilidade Locais Comuns de Artrose: Tornozelo e pé = + estável Joelho Quadril Coluna Lombar Mão Cervical Fisiopatologia Progressão Estabilização Regressão parcial Envelhecimento Diminuição do nº condrócitos Desorientação das moléculas de colágeno Diminuição da espessura da cartilagem Diminuição de água e ácido hialurônico (viscoelasticidade). Quadro clínico Manifestação radiológica vs. Sintomatologia Dor espontânea localizada e hipersensibilidade Primeiro sintoma Inicia com o movimento e alivia com repouso Piora com carga e à noite Rigidez articular pós repouso Diminuição da acuidade proprioceptiva: Resposta lenta – retarda a ativação muscular podendo gerar lesão Inatividade e deterioração das estruturas periarticulares Lesões, entorses, disfunções posturais Parestesias Compressão de estruturas nervosas osteófitos Espasmo muscular: Resposta protetora Crepitações palpáveis Limitação da ADM Fraqueza muscular Inibição da atividade reflexa muscular: porque nosso corpo quer se manter em repouso para não gerar maior estresse e não gerar distensão dos tecidos periarticulares em função do edema e dor (eventos indiretos) Distensão dos tecidos periarticulares em função do edema e a dor Incongruências articulares e deformidades Sinais inflamatórios articulares Derrame articular Osteófitos: Proeminências ósseas similares a esporões decorrentes da hipertrofia subcondral e da proliferação sinovial nas margens das articulações. Nódulos ósseos: não percebe desvios, aumenta a circunferência da art. Somentenas interfalângicas das mãos Hipertrofia do osso subcondral Nódulos de Heberden (arredondado, nas margens das articulações IF distais) Nódulos de Bouchard (IF proximais) OBS: Desvios articulares = Artrite Reumatóide Diagnóstico Critérios clínicos Adm dolorosa Rigidez matinal inferior a 30 min Crepitações Proliferação óssea Critérios radiológicos Osteófitos, cistos subcondrais, diminui o espaço articular, incongruência e desmineralização óssea) FISIOTERAPIA: Exercicio bem conduzido fortalece a musculatura! Tratamento multidisciplinar Atividade física Exercício terapêutico Hidroterapia Redução da ação gravitacional: Anulação de partes das forças sobre a articulação por conta das propriedades físicas diminuindo o estresse mecânico. Fase Aguda: Temperatura mais baixa para drenar o líquido Fase Crônica: Temperatura mais alta para aumenta a vascularização local e alongamento dos tecidos Estimulação térmica Estimulação tátil Termoterapia superficial ( rigidez articular, dor e espasmo muscular) Crioterapia Massoterapia Pompage: Promover relaxamento e facilitar a troca de fluidos. RPG Eletroterapia (Tens, ultra som pulsado) Condutas: Alongamentos: ativo e passivo Fortalecimento: Excentrica = afasta origem da inserção – estágio melhor! Isométrico = ADM restrita Proprioceptivo: do mais simples para o mais complexo Orientação sobre posicionamento, atividade e repouso (não deixar em região que causa encurtamento) Treino de Marcha e Equilíbrio OBS: Um aumento na temperatura intra-articular em torno de 3ºC pode AUMENTAR o nível de COLAGENÓLISE em até QUATRO VEZES!!! Órteses ou talas de posicionamento Mãos e punhos Repouso intercalado com atividade Coxartrose: bengala ou andador Orientações e educação O paciente é o agente principal (ativo) do processo de reabilitação Controle do peso, não permanecer em pé por muito tempo, evitar repouso prolongado Anotações na aula: Movimento vai aumentar o estresse que já existe na articulação, alivia com o repouso pois tira esse estresse mecânico. Peso corporal sobre as art. piora o estresse mecanino Piora a noite: Pessoa já fez atividade o dia inteiro, resultando numa somatória que fez o dia inteiro. DISPOSITIVOS DE AUXÍLIO À MARCHA Conceito: Dispositivos que acrescentado ao corpo auxiliam a marcha, aumentam a base de apoio e diminuem a descarga de peso sobre os membros inferiores. Há três categorias de dispositivos de auxílio à marcha: Bengalas Muletas Andadores. São prescritos devido: Problemas de Equilíbrio; Dor; Fadiga e Fraqueza Muscular; Instabilidade Articular; Diminuição de descarga de peso. BENGALAS A função da bengala é ampliar a base de sustentação e melhorar o equilíbrio Há 4 tipos de bengala: Simples, com recuo, quatro apoios e tipo andador. O posicionamento contralateral da bengala é importante pois reduz a sobrecarga nos músculos abdutores do quadril e diminui o risco de quedas. 15 cm da borda lateral dos dedos do pé. A parte mais elevada da bengala deve ir até aproximadamente o nível do trocânter maior. Cotovelo deve estar flexionado em cerca de 20 a 30°. BENGALAS SIMPLES: Não são projetadas para o uso em marchas em que há necessidade de descarga de peso. BENGALA DE RECUO: Permite que o peso corporal seja deslocado na haste da bengala. BENGALA DE QUATRO PONTAS: Fornecem uma ampla base de apoio com quatro pontos de contato com o solo, além de suportar e permitir maior descarga de peso no dispositivo. Ele pode ser prescrito para pacientes com artrose de moderada a severa com repercussões antálgicas na marcha. BENGALA TIPO ANDADOR: Ideal para pacientes que necessitam continuamente de ajuda de um membro superior para equilíbrio ou descarga de peso. ANDADORES: Os andadores são usados para melhorar o equilíbrio e para o alívio da sustentação de peso, completa ou parcialmente, sobre o membro inferior. Dentre as três categorias de dispositivos de auxílio, os andadores asseguram a maior estabilidade. A mensuração é similar a das bengalas: A altura do andador deve ir até aproximadamente o nível do trocânter maior, e o cotovelo deve estar flexionado em cerca de 20 a 30°. Há três tipos de andadores: comum (convencional – articulado), com rodas anteriores e com quatro rodas. ANDADOR CONVENCIONAL: Tem quatro apoios com pontas de borracha que devem estar em contato com o solo. Mais estável – requer padrão de marcha lenta e controlada. ANDADOR COM RODAS ANTERIORES: Indicado para paciente com marcha rápida ou com dificuldade para levantar o convencional ANDADOR COM QUATRO RODAS: Indicado para pacientes que não dependem do andador para suporte de peso Muletas Indicadas quando é necessário o alívio completo ou parcial da sustentação do peso sobre o membro inferior. São tipicamente usadas bilateralmente; Há dois tipos: muletas axilares e muletas canadenses Muletas Axilares: Usada para restrição temporária de deambulação – pesadas e difíceis de usar. A mensuração deve ser de 2 polegadas (1 polegada = 2.54 cm) abaixo da axila. A extremidade distal da muleta deve chegar a 5 cm lateralmente e 15 cm anteriormente ao pé. Com os ombros relaxados, o pegador deve ser ajustado para permitir 20 a 30° de flexão de cotovelo. Muletas Canadenses: Mais leves e fáceis de usar. A extremidade distal da muleta deve chegar a 5 cm lateralmente e 15 cm anteriormente ao pé. Com os ombros relaxados, o pegador deve ser ajustado para permitir 20 a 30° de flexão de cotovelo. O posicionamento da braçadeira deve estar no terço proximal do antebraço, aproximadamente a 3 cm abaixo do cotovelo. Considerações: Escolha do dispositivo adequado; Ajustes necessários; Treino de marcha com o dispositivo; Desafios; Orientações.
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