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Profª Aldecira Gadelha, M.Sc. Aula 4 Torção em seções circulares. Tópicos Abordados: Objetivos: No estudo da torção serão discutidos os efeitos da aplicação de esforços torcionais em elemento linear longo, tal como um eixo ou um tubo. Será considerado o elemento que tenha seção transversal circular. Determinaremos tanto a distribuição de tensões no interior do elemento com o ângulo de torção, quando o material comporta-se de maneira linear- elástica. APLICAÇÃOAPLICAÇÃO DEFINIÇÃODEFINIÇÃO Momentos de torção, momentos torcionais ou torque (T e T´) é o momento que tende a torcer o elemento em torno do seu eixo longitudinal. Especificamente, são peças sujeitas à ação de conjugados. Tais conjugados são: DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO EM UM EIXO CIRCULAREM UM EIXO CIRCULAR Eixo gira Seção transversal apresenta uma rotação DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO EM UM EIXO CIRCULAREM UM EIXO CIRCULAR As retas longitudinais interceptam os círculos sempre sob mesmo ângulo. Retas longitudinais Círculos Reta radial Neste ponto, devemos mostrar uma propriedade dos eixos circulares: 1. Quando um eixo circular fica submetido à torção, todas as seções transversais se mantêm planas e conservam sua forma, isso ocorre porque o eixo é axissimétrico. Em outras palavras, enquanto as várias seções transversais, ao longo do eixo apresentam ângulos de torção diferentes, cada seção gira como uma placa rígida. Podemos então estar certos de que as seções transversais se manterão planas e indeformadas quando a torção for aplicada. As deformações resultantes acontecerão de maneira uniforme ao longo de todo o comprimento do eixo circular. Todas as deduções vão se basear na suposição de extremidades rígidas do eixo. Seções transversais não se mantêm planas e perder a forma inicial Elemento retangular Análise experimental Elemento losango Análise experimental DETERMINAÇÃO DA DETERMINAÇÃO DA DEFORMAÇÃO DE DEFORMAÇÃO DE CISALHAMENTOCISALHAMENTO Tomando agora um eixo circular de comprimento L e raio c, que foi torcido em um ângulo de torção Ф. antes da deformação após a deformação Extermidade fixa Sabendo que a deformação por cisalhamento γ (gama) em um certo elemento é medida pela variação do ângulo formado pelos lados do elemento. Assim, a deformação de cisalhamento γ deve ser igual ao ângulo formado pelas linhas AB e A’B. Portanto, quando γ é pequeno, podemos expressar o comprimento do arco AA’ por AA’ = L γ Ao mesmo tempo, na seção transversal extrema, temos: AA’ = ρ φ Deste modo, Círculos permanecem inalterados ConclusãoConclusão Então, a deformação por cisalhamento é máxima na superfície da barra circular, onde ρ = c. Ainda, ANÁLISE PRELIMINAR DAS ANÁLISE PRELIMINAR DAS TENSÕES EM UM EIXOTENSÕES EM UM EIXO Consideramos o eixo AB sujeito à ação de torção T e T´, de mesma intensidade e de sentidos opostos, nos pontos A e B. Cortamos o eixo por uma seção perpendicular ao eixo longitudinal em um ponto qualquer C. O diagrama de corpo livre da parte BC deve incluir as forças elementares de cisalhamento dF que a parte AC exerce sobre parte BC, quando o eixo for torcido. Para ocorrer o equilíbrio da parte BC, o conjunto de dF deve produzir um momento de torção interno. Para expressar escrevemos: TENSÕES NO REGIME TENSÕES NO REGIME ELÁSTICOELÁSTICO Vamos considerar agora o caso em que o momento de torção (TORQUE) T tem um valor tal que as tensões no material se mantêm abaixo da tensão de cisalhamento de escoamento. Aplicando a Lei de Hooke, temos: Da equação abaixo e multiplicando por G, assim: Onde: G – módulo de elasticidade transversal x G ConclusãoConclusão Distribuições de Tensões de Distribuições de Tensões de Cisalhamento na seção Cisalhamento na seção transversaltransversal A integral depende somente da geometria do eixo, ou seja, ela representa o momento polar de inércia J da área da seção transversal do eixo calculada em torno da linha central longitudinal do eixo. τ = (ρ/c) τmáx máx Arrumando a equação acima: ÂNGULO DE TORÇÃO NO ÂNGULO DE TORÇÃO NO REGIME ELÁSTICOREGIME ELÁSTICO Esta equação para determinar G Ângulo de torção: Neste ensaio aplica-se o Torque (T) e enquanto o início de escoamento não ocorre, os valores de Ф e T serão tais que se levados a um gráfico ФxT, resultarão em uma linha reta. A declividade da reta representa a quantidade JG/L, de onde podemos calcular o módulo de elasticidade transversal G. Ensaio para determinação de G:
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