Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Competências gerenciais Aula 01 Comunicação O desenvolvimento da tecnologia proveu a eliminação da distância e da perda de tempo. A tecnologia não modifica a necessidade de compreender os desafios da troca de dois tipos de conhecimento: Explicito: dados bruto, procedimentos codificados, princípios unversais. Tácito: conhecimento individual implícito baseado na experiência individual. processo de comunicação: Podemos defini-lo como a troca de informação entre um emissor e um receptor, e a percepção de significado que procede dessa troca de informação. 1 – Fonte da informação 2 – Mensagem 3 – Receptor 4 – Interpretação Mensagem: > símbolos: palavras, escritas, desenhos, códigos. > Comportamentos: gestos, linguagem corporal, contato visual. Teoria de Shannon-Weaver *Informação *Transmissor *Receptor *Destino Seis fatores básicos da comunicação: Pessoas se comunicando - Papéis dos comunicantes: status social e atividades exercidas. Texto e símbolos - Linguagem ou símbolos usados Meio de comunicação - Canal usado para informar a mensagem, como comunicação escrita versus oral. Conteúdo - Conteúdo da informação como, por exemplo, informação relevante ou irrelevante, conhecida ou desconhecida. Pessoas - Características pessoais do emissor: influência, personalidade e aparência. Empresa - Contexto, como estrutura organizacional, espaço físico e ambiente social. O que é a comunicação interpessoal? Pessoas trocam símbolos verbais e não verbais, que contém significados e expectativas alimentadas por suas experiências de vida. Funções básicas da comunicação interpessoal. Modos de Comunicação Verbal – Pode ser oral ou escrita Simbólica – Espaço, código, objeto Não-verbal – Gestos, expressões faciais e voz. –Pistas espaciais: distância como intimidade ou controle / - paralinguística: entonação de voz, ritmo e suas derivações como ironia. Comunicação eletrônica – Internet e intranet Escuta ativa: capacidade e a vontade de ouvir, de sentir, de processar a mensagem, desmostrando-se atenção aos diversos modos utilizados pelo emissor. Feedeback: interpretação de uma mensagem, reenviada ao emissor Aula 02 Processos Grupais Facilitação e indolência sociais e desindividuação Facilitação social – Tendência a fazer melhor tarefas mais fáceis, e pior tarefas complexas ou novas , em consequência da excitação fisiológica pela presença de outros. Indolência Social – Tendência a fazer melhor tarefas complexas e pior tarefas simples, pela diminuição do esforço pessoal quando estão em grupo, pois não podem ser observados e avaliados facilmente. Desindividuação – Tedência a “se perder na multidão” e agir de forma impulsiva. Os membros dos grupos tendem a ser semelhantes, em idade, sexo, crença, opiniões. Há papeis bem definidos, de como devem se comportar. Decisão grupal em diferentes tipos de tarefas: Aditiva – Desempenho semelhante Conjuntiva – desempenho do mais fraco Disjuntiva – desempenho do mais forte Pensamento Grupal É mais importante manter a coesão e a solidariedade do grupo, do que examinar os fatos de modo realista. Três estágios de mudança, na sequência: Descongelar; mudar e Recongelar. Aula 03 Gerenciamento de desempenho Estudos como os realizados por Mark Huselid e colaboradores em 1.000 empresas constatam que boas relações entre gerentes e empregados podem responder por: • Aumento de fluxo de caixa de até 16%, • Redução na rotatividade de até 7%, e • Elevação do valor da empresa no mercado de ações em até US$ 18 mil por empregado. Bons gerentes precisam de cinco aspectos básicos para realizar um bom trabalho: Fazer declarações claras de desempenho. Estabelecer metas mensuráveis e responsabilizar as pessoas por essas metas. Monitorar e avaliar com precisão o desempenho no trabalho. Fornecer claro retorno sobre o desempenho e melhoria. Distribuir recompensas e punições com justiça. Obs.: Menos de 1% dos gerentes realizavam os cinco aspectos diariamente, e apenas 10% o faziam até uma vez por semana. O fenômeno, chamado de “subgerenciamento” é causado por falta de interesse dos gerentes de realizarem suas funções - em alguns casos por falta de tempo, capacidade ou até mesmo o medo de julgar pessoas. Coordenação – foca o desenvolvimento no trabalho dos aspectos de comportamento que influenciam a rotina nas organizações. Mentoração – pressupõe um mentor e um protegido, numa relação de longa duração visando ao desenvolvimento global do protegido através da experiência e tutela do mentor. O Ciclo de Gerenciamento do Desempenho (Performance Management Cycle - PMC) As tarefas do coordenador se fecham em um ciclo onde o coordenador: Escolhe a pessoa certa para o trabalho certo. Estabelece expectativas de desempenho. Avalia o desempenho. Dá retorno sobre o desempenho. seleção de pessoas - é a que dá início a tudo, inserindo capital humano dentro da organização e fornecendo o recurso essencial para o funcionamento do PMC. método de três etapas que coleta dados importantes para uso futuro nas outras etapas do PMC: esclarecer o contexto do trabalho; estabelecer um processo; decidir os métodos de avaliação para a entrevista. Estabelecendo processos de seleção: Padronizado / Envolve outros profissionais da empresa / Oferece perspectivas realistas do trabalho Entrevista - Na não estruturada, o entrevistador e o candidato não têm um roteiro prévio. Já na estruturada, o entrevistador sempre segue o mesmo roteiro visando a avaliar os conhecimentos, as habilidades e a capacidades do candidato. Aula 04 Gerenciamento de desempenho Avaliação de desempenho – Uma tarefa que empregados e coordenadores consideram desagradáveis, os empregados se sentem sem liberdade e vulneráveis, principalmente no aspecto da imparcialidade da avaliação, os coordenadores se sentem no papel de juízes, e acham ser perda de tempo, e não se consideram capazes de realizar boa avaliação. Celebração de contrato de desempenho mútuo – Formalizar e garantir o comprometimento das partes com os resultados e a organização: • deveres críticos do cargo; • metas de desempenho; • conduta profissional; • requisitos de recursos; e • metas de desenvolvimento. Tipos de avaliação Avaliação Objetiva – dados quantificáveis ou imparciais. Avaliação Subjetiva – depende do julgamento parcial que o coordenador faz. Subjetiva Absoluta- compara um modelo definido no contrato de desempenho. Subjetiva relativa – compara o desempenho de empregados Técnicas de coleta de dados: Pedir relatórios periódicos; Acompanhar eventualmente as reuniões; Tomar notas; Pedir retorno aos clientes; Permitir autoavaliação; Monitorar erros na coleta. O propósito do retorno é alinhar o comportamento do empregado com as metas da empresa: Usar um processo justo e definido ― com publicação dos métodos de avaliação; Distribuir recompensas e recursos com justiça ― mantendo equidade, igualdade e necessidade de recompensamento em foco; Demonstrar respeito ― tratando com dignidade, apresentando explicações sólidas e argumentos sobre os princípios pelos quais a decisão foi tomada. A estrutura de ação: Diagnosticar o problema - Entender a razão do baixo desempenho Discutir a melhora do desempenho – comunicar o problema ao empregado Coordenar se necessário - Apenas no caso específico de o problema ser devido à falta de habilidade e não devido à falta de motivação ou outros fatores, pode-se investir em treinamento Aula 05 Gerenciamento de mudança Mitos: Modelos gerenciais do processo de mudança descongelar-mudar-recongelar (Lewin) transições (Bridges). oito estágios de mudança (Kotter). Etapas de estruturação Chamada para ação Exteriorização de ameaças e inimigos Definição de metas como resultado É preciso saber claramente onde se quer chegar. Metas por resultados têm três principais vantagens. Veja: • Levam a estratégias de desenvolvimento; • Podem ser mais bem avaliadas; • Promovem responsabilidade. Ferramentaspara coleta de dados: Aula 06 Gerenciamento de equipes de trabalho Dimensões das equipes de alto desempenho A aplicação repetida e disciplinada das dimensões da equipe permitirá o alto desempenho: Resultado da produção – os produtos ou resultados da equipe cumprem ou ultrapassam os padrões Satisfação do participante – Deixa claro que o responsável pela condução da equipe na direção de uma meta é o gerente Capacidade para cooperação – A equipe realiza suas tarefas de tal modo que mantém ou realça sua capacidade de trabalhar novamente com os mesmos integrantes no futuro, identificando as próprias potencialidades e fragilidades n avaliação do processo. Disciplinas Há cinco características de equipes, denominadas disciplinas, que favorecem o alto desempenho. Pequeno tamanho – equipes menores, trabalham mais e melhor. Participantes capazes e complementares- basear-se nas competências necessárias para as atividades a serem desenvolvidas. Metas e objetivos de desempenho compartilhados - Normas e abordagens de trabalho produtivas; Responsabilidade mútua. Fases do desenvolvimento da equipe Segundo Baldwin, Rubin e Bommer, o desenvolvimento típico de equipes ocorre em quatro fases: Formação - Nessa fase é interessante esclarecer aos membros o que a equipe pode oferecer e quais as contribuições que serão solicitadas a cada um de seus participantes no sentido de atender às expectativas geradas inicialmente. Esse é o momento em que se propicia a familiarização com o trabalho a ser desenvolvido em relação às atividades e aos resultados. Agitação - O estágio da agitação do desenvolvimento do grupo é um período de alta emoção e tensão entre os membros. Podem ocorrer hostilidades e lutas internas entre eles, e o grupo normalmente passa por algumas mudanças. As expectativas dos participantes tendem a ser esclarecidas e elaboradas ainda mais. A atenção volta-se para os obstáculos que se interpõem às metas do grupo. Normatização- É o momento em que o grupo começa a se reunir como uma unidade coordenada e, como tal, seus integrantes tentarão regulamentar o próprio comportamento a fim de que se estabeleça um equilíbrio harmonioso. Desempenho - Nessa fase, o grupo é capaz de lidar com tarefas complexas e tratar desacordos entre os membros de modo criativo. A estrutura do grupo é estável e os participantes estão energizados pelas metas do mesmo. Como obter melhor desempenho da equipe: Aula 07 Autoconhecimento O pesquisador Albert Bandura formulou a teoria do aprendizado social através da relação e interação entre três fatores principais: Pessoa – Processos mentais como motivação, atenção e autoeficacia. Comportamento – Resposta ou ação pessoal. Ambiente – O entorno físico e social, assim como contingências e modelos de reforço e punição. Esse modelo, consequentemente, cria uma distinção entre conhecimento e manifestação do conhecimento. Mas o desafio do aprendizado para fazer essa conversão pode ser facilitado através de componentes analisados como principais no aprendizado por observação: Atenção: focada, dedicada e específica, preferencialmente associada a teorias. Retenção: codificando em palavras, rótulos ou imagens a fim de garantir entendimento real. Reprodução: praticando com retorno para conduzir à excelência. Motivação: persistir, utilizando reforços e incentivos. Estratégias para melhorar o autogerenciamento Auto-observação/exploração - Observando e colhendo informações sobre os comportamentos escolhidos para melhorar/desenvolver. Metas autoestabelecidas - Determinando modelos de referências. SMART S = específicas (specific); M = mensuráveis; A = atingíveis; R = relevantes; e T = com prazos definidos (time-limited). Gerenciamento de sugestões - Organizando o ambiente de trabalho para ajudar a mudança. Pensamentos positivos e ensaios - Imaginando aplicações bem-sucedidas e praticando quando possível. Autorrecompensa e punição - Recompensando e punindo desempenho e realização de comportamentos desejáveis e indesejáveis. Diferenças individuais Do ponto de vista do desempenho gerencial, existem duas categorias importantes que definem a diferenciação entre indivíduos: Capacidade: o que a pessoa é capaz de fazer. Personalidade: os padrões de como a pessoa pensa, age e comporta. A pesquisa de Baldwin, Rubin e Bommer propõe o método do Perfil de Avaliação Gerencial Essencial (Essential Managerial Assessment Profile) que aponta sete aspectos da autoconscientização, divididos em três capacidades, um traço de personalidade e três preferências: Capacidade cognitiva - Capacidade de reconhecer rapidamente e com precisão padrões quantitativos e verbais Inteligência emocional-Capacidade de analisar as próprias emoções e as dos outros e de utilizar a informação para uso produtivo Inteligência cultural- Capacidade de agir frente a diferenças, selecionando as indústrias e as atividades relevantes à própria capacidade. Estratégia: interpretando e entendendo experiências interculturais. Conhecimento: entendimento de normas de interação, valores estéticos, linguagens e sistemas legais, entre outros. Motivação: interessando-se em experimentar e em interagir com outras culturas. Comportamento: Modificando o comportamento verbal e o não-verbal para se adequar a diferentes culturas. Traços de personalidade - A personalidade é expressa por traços que permanecem relativamente estáveis pela vida. Pode ser utilizado para adequar ambientes à personalidade. Preferências de personalidade - Preferência para direcionamento de energia, decisões e informações em relação ao mundo externo. Influencia o temperamento e a disposição da equipe. Valores pessoais - Preferência por metas desejáveis e o processo para obtê-las. Influencia o julgamento de metas - e.g. se são desejáveis, inegociáveis, se geram comprometimento. Orientação da carreira - Preferência por ocupações e ambientes específicos Realista: manuais e mecânicas. Investigativa: resolução de problemas, pesquisa de causas e criação de conhecimento. Artística: inovações, criatividade e atividades intelectuais nãoestruturadas. Social: auxílio ao próximo e aprendizado e resolução de problemas sociais. Empreendedora: persuasão, interação social e energia. Convencional: obediência a padrões precisos e utilização de números de modo estruturado. Aula 08 Autoconhecimento Como o estresse é causado? Estresse é causado pela forma como enfrentamos e resistimos aos eventos diários. Quase toda estratégia de gerenciamento de estresse deve partir do pressuposto que é necessário melhorar os sistemas pessoais e resistência própria. Fontes identificadas de estresse: Conflitos interpessoais; Ambiguidade em relação a responsabilidades; Má comunicação; Redução de recursos; Escassez de tempo; Razões pessoais. Vigor físico Diversos estudos apontam para uma relação direta entre condição física e desenvolvimento mental, assim como capacidade de processar informações. TrÊs elementos de boa condição física: Boa condição do corpo Boa condição de Nutrição Boa condição mental Vigo Psicológico Os aborrecimentos e eventos estressantes são distribuídos entre os funcionários. Nem todos desenvolvem sintomas de estresse: Gerenciamento do tempo A incapacidade de gerenciar o tempo está associada às maiores fontes de estresse, e sua contrapartida na boa organização de tempo e prioridades é um dos constituintes e sinais de boa capacidade cognitiva, assim como conforto e eficiência pessoal e gerencial. Efetividade e eficiência - Uma abordagem efetiva é focada em metas e não em interrupções e urgências que aparecem. “fazer a coisa certa antes de fazer certo a coisa”. A eficiêncai é auxiliada por quatro etapas: Metas escritas / Regra 80/20(quais dos 20% de tarefas, são responsáveis pelos 80% de produtividade) / Matriz de gerenciamento(caracterizar tarefas por importância e urgência) / Dizer não; Planejamento e execução – listas de ações por em prática as prioridades: PDAs, Notebook, agendas, diários; Autoconhecimento– Registrar de que forma o indivídio ocupa o seu tempo é um importante complemento para trabalhar o autoconhecimento, esse método está relacionado ao gerenciamento do tempo. Execução sem adiantamento – Procastinar é o pior inimigo, assinalam altas prioridades mas dedicam-se em categorias menos importantes, técnicas para evitar procrastinar e aumentar o desempenho: Método do queijo suíço de Alan Lakein – envolve criar “pequenos buracos” lentamente em tarefas importantes e complexas. Metódo de Charles Schwab - método de eficiência é simples e fácil de realizar. Veja: Escreva todos os dias seis coisas que possa realizar; Execute as seis coisas em ordem de prioridade; Trabalhe em cada tarefa até terminá-la; Não se preocupe se não completar a lista ― as tarefas mais importantes foram realizadas. Regra dos 2 minutos - Sempre que estiver repassando mentalmente as tarefas antes de coletá-las, e parecer que alguma delas pode ser realizada em menos de 2 minutos, não a colete ― execute-a prontamente. Aula 09 Liderança Poder Característica que um líder exerce quando influencia outros para alcançar resultados. Obs.: O líder nomeado tem autoridade, mas não necessariamente possui poder, o líder emergente é escolhido pelos membros da organização. Tipos de Poder variáveis independentes 1) Posição: refere-se à hierarquia, posição formal e não está necessariamente alinhada às competências do líder. 2) Recompensa e coerção: possíveis de serem utilizados pelos líderes com autoridade, diz respeito ao uso de incentivos, punições e ameaças. 3) Especialização: é diretamente relacionada ao conhecimento, sendo vista como a capacidade de utilizar informações, lógica e ferramentas especializadas para influenciar seguidores com menos acesso à mesma tecnologia ou conhecimento. 4) Referência: constituída pelas habilidades sociais do líder, como o carisma e outros traços de personalidade. O poder é intrinsecamente ligado ao contexto social onde opera, sendo então visto como uma série de fatores como: 1) Capacidade de lidar com a incerteza: diretamente proporcional ao poder investido. 2) Substitutibilidade: o poder é inversamente proporcional à quão fácil a pessoa pode ser substituída. 3) Centralidade organizacional: o poder é diretamente proporcional a quanto os processos internos dependem do indivíduo ou grupo. 4) Interdependência entre papel e tarefa: o poder é inversamente proporcional à necessidade de um indivíduo ou grupo de decisões ou existência de outros. Poder e Liderança Veja algumas características que fazem um líder ser aceito com maior frequência por seus colegas de trabalho: Alta motivação por poder; Baixa afiliação social; Alta inibição de atividade. Que líderes efetivos desejam o poder, conseguem manter uma distância social sustentável com seus seguidores para poder exercer sua autoridade e não exercem seu poder sem cuidado, a fim de não diluí-lo com a percepção alheia de serem coercitivos e manipuladores. • A abordagem do traço ― enfocam características e atributos pessoais dos líderes; • A perspectiva funcional ou comportamental ― lidam com padrões de comportamento; • A ótica situacional ou contingencial ― complementam as duas categorias anteriores através do estudo da liderança adaptativa. A abordagem do traço Distingue líderes dos subordinados como se os líderes fossem dotados de qualidades quase heroicas. Um subconjunto de traços de personalidade que lideres efetivos possuem: A perspectiva funcional ou comportamental Padrões de comportamento e estilos gerenciais Managerial Gride(Grade Gerencial) – Distinção entre preocupação com os resultados e preocupação com pessoas. Imaturidade-Maturidade – Amadurecimento dos indivíduos depende de mudanças de comportamento, e que a organização deve ser estruturada de forma a permitir esse amadurecimento. Desindivuação/Elos – O líder faz parte de uma hierarquia em que ele é líder em um ponto, mas se encontra subordinado em relação a outros. As relações entre essas duas posições são o foco dos elos. Para solucionar dilemas os lideres focam em: Estabelecer Agendas – Compostas de metas, planos e dividas em curto, médio e longo prazo. Construir redes de pessoas – A fim de definir redes de pessoas que são importantes para realizar as agendas. Implantar agendas – Utilizando a rede de informações , comunicação e base de informação. A ótica situacional ou contingencial A abordagem principal das teorias contingencias é que a liderança não é definida por um determinado estilo que representa melhores escolhas. Teoria contingencial de Fielder: O líder deve se ajustar as situações para maximizar seu poder de influência. Fundamenta-se em como medir e maximizar a favorabilidade ao líder, definida por três variáveis: –relação entre membros – entrutura de tarefas – poder de posição do líder. Caminho meta: o líder define objetivos claros para motivar, alterando o estilo gerencial para atingir os objetivos. É uma resposta a dados experimentais da Universidade de Ohio. O líder deve atender à demanda por iniciativa ou consideração, adaptando seu estilo para suprir a falta de um ou outro na equipe e evita fornecer a característica já disponível. Ciclo de vida da liderança: o líder depende da prontidão dos subordinados e altera o comportamento para maximizá-la. Separa o comportamento do líder em diferentes orientações, como delegar, compartilhar, persuadir e determinar. Sua abordagem se concentra em três fatores básicos: >A quantidade de comportamento orientado à tarefa pelo líder. >A quantidade de comportamento orientado aos relacionamentos pelos líderes. > O nível de prontidão que os membros da organização exibem. Aula 10 Liderança Conjunto de papéis de gestão Henry Mintzberg fez um mapeamento do que CEOs(Chief Executive Officer - maior autoridade na hierarquia operacional de uma organização) de companhias realizavam em seus trabalhos, a fim de averiguar se as noções clássicas de gestão eram mapeadas contra o comportamento real dentro das organizações. O resultado de sua pesquisa mostrou que as tarefas clássicas de planejamento, controle e contratação de funcionários não eram o enfoque desses líderes. Em seu lugar foram encontrados três papéis principais: Interpessoal: lidar com relacionamentos. Informação: transferir informação. Decisão: tomar decisões. Papel do gestor geral John Kotter realizou uma pesquisa com os mesmos objetivos com vários gestores em diversas indústrias. Seus achados apontavam para dois desafios e dilemas básicos no trabalho de gestão: Conceber o que fazer apesar da incerteza e ambiguidade de informações. Realizar ações com grupos grandes e diversos de pessoas sobre as quais se tem pouco controle direto. *Equipes que apresentam certas características não obrigatoriamente precisa de liderança forte para prosperar e ter boa produtividade. Características do subordinado: Capacidade; Experiência; Treinamento e conhecimento; Orientação profissional; Necessidade de autonomia; Orientação para recompensas. Características de tarefa: Repetitividade e clareza; Satisfação intrínseca; Feedback embutido no processo. Características organizacionais: Formalização baixa; Grupos de trabalho coesos; Sistemas de recompensa; Distância baixa entre líderes e empregados Líder: Agente de mudança – Representa o dinamismo e adaptabilidade para os outros. Coragem e fraqueza – Admitem e enfrentam o erro, desafios e riscos. Crença nas pessoas – Delegam poderes e acreditam no potencial alheio Orientação por valores – Transmitem e se comportam com valores centrais éticos Aprendizagem continua – Mantém-se em constante aprendizado e é capaz de enxergar onde precisa melhorar. Capacidade de lidar – com complexidade, ambiguidade e incertezas Visionário – Conseguem criar uma imagem clara do futuro e onde querem chegar e transmitem isso aos subordinados Estilos de líderes: Autocrático – o líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões e os subordinados não têm nenhuma liberdadede escolha Liberal - o líder permite total liberdade para a tomada de decisões individuais ou em grupo, participando delas apenas quando solicitado. Democrático - O líder atua como um facilitador para orientar o grupo, ajudando-o na definição dos problemas e nas soluções, coordenando atividades e sugerindo ideias.
Compartilhar