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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CASOS CLÍNICOS CAROL NERY TREINAMENTO DE FORÇA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS O que eu preciso entender para prescrever um excelente treino? Adequar as necessidades do aluno, seus objetivos à prescrição o Métodos de treinamento » Ensiná-lo como deve ser a execução dos movimentos, detalhes dos posicionamentos dos segmentos. o Biomecânica da musculação o Amplitude do movimento o Ajustes do aparelho » Intensidade do treino – RM Intervalo das séries Intervalo do treino (dias da semana) Ensiná-lo como aumentar suas cargas Quando utilizar exercícios de instabilidade e isometria » ANAMNESE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Perfil do Aluno - Analisar a Avaliação Física: - Observar os componentes da aptidão motora: Força – Flexibilidade – Resistência cardiorrespiratória. - Observar avaliação postural » Verificar se há necessidade de um exame médico » Qual o objetivo do Aluno? » Interpretar as individualidades – Qual a prescrição mais adequada » CONCEITOS BÁSICOS DO TREINAMENTO DE FORÇA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FORÇA= m x a (a força muscular é a quantidade de tensão que um músculo ou grupamento muscular pode gerar em um padrão específico e determinada velocidade de movimento. Kraemer & Hakkinen, 2004). » REPETIÇÕES: uma repetição é uma execução completa de um ciclo de movimento – concêntrica e excêntrica. No caso do treinamento isométrico, podemos definir repetição como a ação muscular em um determinado ângulo. (Fleck & Kraemer, 1999; Kraemer & Hakkinen, 2004). REPETIÇÃO MÁXIMA (RM) é o número máximo de repetições completas que podem ser realizadas, com uma determinada carga.(Fleck & Kraemer, 1999). Até a falha concêntrica - margem de repetições (10 a 12 RM). (Gentil, 2014) » » CONCEITOS BÁSICOS DO TREINAMENTO DE FORÇA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS SÉRIE: É a execução de um grupo de repetições realizadas de forma contínua sem interrupções relevantes. » (Gentil, 2014) » VELOCIDADE DE EXECUÇÃO: É o tempo que se leva para completar cada fase de uma repetição. Ex: 2020. INTERVALO entre as séries: É o período que se deve levar entre o fim de uma série e o início de outra. Por meio dele podemos regular os estímulos fisiológicos que desejamos obter. » CONCEITOS BÁSICOS DO TREINAMENTO DE FORÇA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS VOLUME: É uma medida da quantidade total de trabalho realizada. É a quantidade de séries executada, podendo ser calculado por exercícios, por grupamento muscular, por treino, por semana... » (Gentil, 2014) INTERDEPENDÊNCIA VOLUME INTENSIDADE A magnitude do volume e da intensidade depende da manipulação das variáveis do treinamento. O aumento dos estímulos de um, proporcionará a diminuição no outro. (Tubino, 1993). AMPLITUDE – EXECUÇÃO COMPLETA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS QUANTIDADE OU QUALIDADE ? » AMPLITUDE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Massey et al. (2005) Dividiram mulheres treinadas em três grupos: •Um treinando com amplitudes parciais •Outro treinando 2 séries A parciais e 1 série A completas •E outro treinando com amplitude completa Resultados: ganhos de força mais de 50% superiores para o grupo que treinou com amplitudes completas em relação aos demais. (Gentil, 2014) » AMPLITUDE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Comparou 12 semanas de treino: agachamento parcial (0-60º) / profundo (0-120º) O treinamento de agachamento profundo (0-120°); resultou em aumentos superiores no tamanho e na força muscular, melhor desempenho no salto vertical e provocou adaptações favoráveis na função do joelho em relação ao treinamento de agachamento curto (0-60º). » AMPLITUDE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS McMahon et al. (2014) Verificou que exercícios de leg press, agachamento e cadeira extensora com 0 a 50º de amplitude promovem resultados piores do que sua realização com amplitudes maiores. •O músculo aumentou 59% com os treinos em amplitudes maiores, contra 16% nos movimentos mais encurtados. •A gordura subcutânea reduziu 22% contra 5% •Apesar das cargas nos exercícios com amplitudes reduzidas serem 23,75% maiores, o estresse muscular nas maiores amplitudes é de 32% mais alto. (Gentil, 2014) » AMPLITUDE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Desde que a técnica seja aprendida com precisão e supervisão de especialistas ajustando as cargas de treinamento progressivo, o agachamento profundo apresenta um exercício de treinamento eficaz para a proteção contra lesões e fortalecimento de membros inferiores. Ao contrário do que comumente expressou preocupação, o agachamento profundo não contribui com risco de lesão passiva de tecidos. » AMPLITUDE - COLUNA Hartmann et al, 2013 Cappozzo et al (1985), as cargas de compressão que atuam sobre o segmento L3 - L4 pode ter ultrapassado 20 vezes o peso corporal . Conroy et al (1993), as forças de compressões axiais que atuam sobre a coluna vertebral durante o resultado do treinamento de levantamento de peso a longo prazo geram adaptações funcionais dos corpos vertebrais , incluindo a tolerância da compressão reforçada através do aumento da densidade mineral óssea » AMPLITUDE - COLUNA Hartmann et al, 2013 A resistência à compressão (ex vivo) de um segmento de vértebra L4/L5 em um homem de 22 anos foi de 8.800 N, a de um segmento vertebral L3/L4 de uma mulher de 22 anos foi 6.200 N e de um homem de 39 anos de idade foi de 8.200 N O aumento da atividade do eretor da espinha e fechamento conjunto das articulações apofisárias, causando redução forças de corte sobre os discos intervertebrais. » AMPLITUDE - COLUNA e JOELHO Hartmann et al, 2013 Deep back squat (high bar) 140° • A aceleração do movimento excêntrico determina as forças de compressão mais do que a carga de peso. • Forças compressivas tibiofemoral têm demonstrado ser um importante componente de estabilização do joelho A redução da necessidade de equilíbrio da barra guiada favorece o aumento do peso com maior segurança da utilização deste tipo de treinamento de força. O agachamento smith requer menos equilíbrio de uma carga externa, o que pode permitir um maior carga a ser elevada. ARTIGO Cotterman et al. (2005) Comparação na produção de força entre Smith Machine e Agachamento Livre AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS ARTIGO • O agachamento com pesos livres provocou 43% maior do EMG comparando com o agachamento máquina Smith (p, 0,05). • Este resultado foi contrário à nossa hipótese, que se baseia no fato de que pode-se levantar cargas mais pesadas durante o exercício máquina Smith por causa de a maior estabilidade AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS • Entretanto os participantes só realizaram o movimento até 90º • Não ficou claro no estudo a técnica do movimento e apoio dos pés, os praticantes realizaram com a técnica que estavam acostumados. » PROPRIOCEPÇÃO INSTABILIDADE • O desequilíbrio dificulta a intensificação do exercício e pode atrapalhar o ganho de força muscular (treino de equilíbrio não é treino de força/hipertrofia) Propriocepção é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação. » INSTABILIDADE • Estudos com idosos verificam que a musculação promovemelhora na marcha e no equilíbrio (Fiatarone et al., 1990; Holviola et al., 2012). • Por outro lado idosos treinando em discos infláveis não melhoraram nos testes funcionais, incluindo o teste de equilíbrio (Schilling et al., 2009) PROPRIOCEPÇÃO » INSTABILIDADE Behm et al (2010) Canadian Society for Exercise Physiology position stand: The use of instability to train the core in athletic and nonathletic conditioning. • Uma vez que a adição de bases instáveis para exercícios de resistência pode diminuir força, potência, velocidade e amplitude de movimento, eles não são recomendados como o modo de treinamento primário para o condicionamento atlético. PROPRIOCEPÇÃO » INSTABILIDADE • O treinamento de resistência em um ambiente instável em uma intensidade suficiente para provocar ganhos de força dos motores principais resulta em efeitos deletérios na cinética de agachamento concêntricos e técnica agachamento. Estas observações são particularmente evidentes nas plataformas muito instáveis. (Drinkwater et al, 2007) • Outro estudo que avaliou os efeitos de exercícios em plataformas instáveis teve resultados significativamente maiores para o grupo da estabilidade, como a melhora potência no salto. (Cressey et al, 2007) PROPRIOCEPÇÃO O treinamento isométrico trouxe um efeito negativo sobre os efeitos do pré-estiramento, como alterações na rigidez do tendão do complexo aponeurose, nas propriedades contráteis, diminuiu a altura do salto entre os saltos verticais realizado pelos participantes avaliados. ISOMETRIA Os ganhos de força são específicos às ações treinadas. Quando se faz um treinamento isométrico, há especificidade de ângulo de articulação, ou seja, os ganhos de força se limitam às proximidades do ângulo treinado. (Fleck & Kraemer, 2004). Cada ação é promovida por processos neurais específicos e diferenciados (Enoka, 1996) ARTIGO ISOMETRIA (Gentil, 2014) BIOMECÂNICA • Biomecânica: Aplicação dos conceitos e métodos da mecânica para o estudo do movimento humano Estudo da descrição e das causas do movimento de um sistema Ciência que estuda as estruturas e funções dos sistemas biológicos usando o conhecimento e métodos da mecânica (Hatze,1974) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PEITORAL MAIOR Ação: Adução, rotação medial, flexão e adução horizontal do ombro Inserção Medial: 1/2 medial da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome Inserção Lateral: Crista do tubérculo maior Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 - T1) (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PEITORAL MENOR Ação: * Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula * Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória) Inserção Superior: Processo coracóide Inserção Inferior: Face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1) (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DELTÓIDE Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da articulação do ombro Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inserção Distal: Tuberosidade deltóidea - úmero Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS SUPRA-ESPINHAL: Ação: Abdução do braço / RL INFRA-ESPINHAL: Ação: Rotação lateral do braço REDONDO MENOR: Ação: Rotação lateral e abdução do braço SUBESCAPULAR: Ação: Rotação medial e adução do braço / ajuda na flexão e extensão do braço. MANGUITO ROTADOR (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS MANGUITO ROTADOR (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS Ação: Rotação medial, adução e extensão da articulação do ombro REDONDO MAIOR Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero Inervação: Nervo Subescapular Inferior - Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6) (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AÇÕES MUSCULARES NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço. Depressão do ombro LATÍSSIMO DO DORSO (Grande Dorsal) Inserção Medial: Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras torácicas e todas lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas costelas Inserção Lateral: Sulco intertubercular Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 - C8) (Sobotta, 1988) MÚSCULOS DO DORSO (Sobotta, 1988) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS Objetivos: Aprendizado motor dos movimentos/padrão de movimento e postura correta da execução. (1 a 4/6 sem.) » Adaptações neurais e morfológicas acontecem simultaneamente, as proporções é que modificam no decorrer do treino. COORDENAÇÃO INTRAMUSCULAR: Fatores neurais – aumento da FM - Recrutamento de UM (tamanho das UM) - Freqüência de estímulos (velocidade impulso nervoso por segundo) 8 a 60 Hz movimentos normais / 150 a 200 Hz Potência muscular (atletas) - Sincronização (ao mesmo tempo, subida rápida da força) (Baechle, 1992; Manso,1996; adaptado por Ricardo, 1999) PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Primeiras 4 a 8 semanas: Repetições: acima de 12 R (com velocidade controlada) Volume total recomendado: entre 4 e 16 séries por dia » Quantidade de exercícios por sessão: 4 a 8 Séries por grupamento muscular: 1 a 4 (4 apenas para MMII) Séries por exercício: 1 ou 2 (Gentil, 2014) Intervalo entre as séries (fim de uma série e início de outra): 40’’ a 2’ » PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Estruturação/método: alternado por segmento ou circuito Observar a ordem dos exercícios. » Freqüência: 1 a 3 sessões por semana » Veloc. de execução: média – 2020 (cada fase do movimento) » Respiração: contínua ou livre (Gentil, 2014) PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES Preferência a pesos livres e exercícios complexos. Evitar direcionamento para pequenos grupos musculares. » PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » COORDENAÇÃO INTERMUSCULAR: -Coordenação entre os músculos do gesto motor. -Facilita a ação de agonistas devido a inibição de antagonistas. PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES CASO CLÍNICO: Montar um treino para um aluno iniciante e sedentário que chegou à academia e nunca fez musculação. (Baechle, 1992; Manso,1996; adaptado por Ricardo, 1999) PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Exemplos de séries de iniciante (Gentil, 2014) Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo Agachamento Livre 1 15 3030 Circuito Sem intervalo Puxada supinada 15 2020 Supino inclinado na barra 15 2020 Flexão de troco (abs) 15 2020 Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo Supino inclinado na barra2 15 2020 60’’-120’’ Leg Press 2 15 2020 60’’-120’’ Remada supinada 2 15 2020 60’’-120’’ Mesa Flexora 2 15 2020 60’’-120’’ Flexão de troco 2 15 2020 60’’-120’’ PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Iniciantes após o 1º ou 2º mês de treino » Volume recomendado: entre 8 e 20 séries por dia Séries por grupamento muscular: 1 a 4 (4 apenas para MMII) » Séries por exercício: 1 a 3 » N° de exercícios: 4 a 8 » Frequência: 1 a 3 x p/ semana (Gentil, 2014) Incluir exercícios para outros grupamentos musculares e/ou mudar aparelhos. Repetições acima de 10. Trabalhar com margem de repetições: 10 a 14 » PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Exemplos de séries de iniciante após 1 ou 2 meses de treino (Gentil, 2014) Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo Supino reto 2 14-10 2020 60’’-120’’ Puxada pela frente 2 14-10 2020 60’’-120’’ Remada alta 2 14-10 2020 60’’-120’’ Leg Press 2 14-10 2020 60’’-120’’ Mesa Flexora 2 14-10 2020 60’’-120’’ Flexão de tronco 2 14-10 2020 60’’-120’’ Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo Agachamento livre 3 14-10 2020 60’’-120’’ Mesa Flexora 2 14-10 2020 60’’-120’’ Supino inclinado 3 14-10 2020 60’’-120’’ Puxada pela frente 3 14-10 2020 60’’-120’’ Flexão de tronco 3 14-10 2020 60’’-120’’ PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Exemplos de séries de iniciante após 1 ou 2 meses de treino (Oliveira, 2014) Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo Agachamento Smith 3 a 4 14-10 3020 60’’-120’’ Stiff ou Lower Back 2 14-10 3020 60’’-120’’ Abdominal (Bi-set) 2 a 3 14-10 3020 60’’-120’’ Puxada na polia alta 3 a 4 14-10 3020 60’’-120’’ Paralela Graviton 3 a 4 14-10 3020 60’’-120’’ Desenvolvimento aparelho 2 14-10 3020 60’’-120’’ PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INICIANTES MÉTODOS TENSIONAIS E METABÓLICOS ESTÍMULO MECÂNICO CARACTERIZADO PELA VALORIZAÇÃO DA FASE EXCÊNTRICA - TENSÃO: CAPACIDADE DE SUPORTAR CARGA (CARGAS ELEVADAS) SINAIS DE MECANOTRANSDUÇÃO (estímulos mecânicos – sinais fisiológicos: atividades celulares – c satélites) < Nº RM (OCORRÊNCIA DE MICROLESÕES) (Julian & Morgan,1979) (Gentil, 2014) MÉTODO TENSIONAL MÉTODO METABÓLICO ESTÍMULO MECÂNICO CARACTERIZADO PELA ALTERAÇÃO NAS CONDIÇÕES METABÓLICAS – OCLUSÃO VASCULAR (condições isquêmicas e/ou estado de acidose): MAIOR APROVEITAMENTO DA FASE CONCÊNTRICA PROMOVENDO MAIOR ACÚMULO DE METABÓLITOS P/ INICIANTES, PESSOAS LESIONADAS E PERÍODOS EM QUE DESEJA DESCANSAR ARTICULAÇÕES E TENDÕES. < CARGA ABSOLUTA > Nº RM (alterações na condição metabólica local, e não a sobrecarga, tiveram papel primário na indução da hipertrofia.) (Takarada, Takazawa & Ishii, 2000) (Gentil, 2014) PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INTERMEDIÁRIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CASO CLÍNICO: Montar um treino para um aluno intermediário que chegou à academia e fez musculação na semana anterior. PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INTERMEDIÁRIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Volume recomendado: máximo de 20 séries por dia » Manter o foco nas cadeias musculares, treino de músculos acessórios em segundo plano. » Recomendável o uso de no máximo (2 exercícios) 6 séries para grandes grupos musculares, à exceção da coxa. » Frequência: 3 a 4 dias p/ semana (Gentil, 2014) PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INTERMEDIÁRIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » » Ensinar técnicas de respiração. Inspirar na fase excêntrica e expirar na fase concêntrica Manobra de Valsalva (exalação forçada contra a glote fechada) Pressão intratorácica pode subir 50 x ou mais que o normal, comprimindo as veias da região torácica, o que reduz o retorno sanguíneo para o coração. Podendo passar de 300mmHg (Gentil, 2014) Reforçar sobre o processo de conscientização sobre intensidade, com uso de RM (repetições máximas). Dividir o treino em partes. Iniciar a aplicação de métodos com sobrecarga metabólica (super-set, repetições parciais, bi-set) » PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INTERMEDIÁRIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) Exemplo: » Exercícios Séries Repetições Velocidade Intervalo TREINO 1 Supino reto 2 12-10 2020 60’’-90’’ Supino Inclinado 2 12-10 2020 60’’-90’’ Puxada pela frente 2 12-10 2020 60’’-90’’ Remada sentada 2 12-10 2020 60’’-90’’ TREINO 2 Agachamento 3 12-10 3030 60’’-90’’ Leg Press 2 12-10 2020 60’’-90’’ Mesa Flexora 2 12-10 2020 60’’-90’’ Flexão plantar 3 12-10 2020 60’’-90’’ Flexão de tronco 2 12-10 2020 60’’-90’’ PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INTERMEDIÁRIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Oliveira, 2015) Exemplos: » Periodização do treino: Fase - Adaptação/Intermediário - Metabólico Exercício - 3ª e 6ª Feira Método Set 1ª kg 2ª kg 3ª Kg Recup. Veloc. RM Ajustes Agachamento no Smith 2 for 2 4 1'30'' 3020 12-10 Puxada no Graviton Bi-set 3 1'30'' 3020 12-10 Remada Horizontal 1'30'' 3020 12-10 Desenvolvimento Aparelho Bi-set 3 2' 3020 12-10 Paralela Graviton 3020 12-10 Abdominal banco declinado Bi-set 2 a 3 1’ 3020 15-05 Stiff 2 for 2 2 1’ 3020 12-10 PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS INTERMEDIÁRIOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Oliveira, 2015) Periodização do treino: Fase - Adaptação/Intermediário - Metabólico Exercício - 2ª e 5ª Feira Método Set 1ª kg 2ª kg 3ª Kg Recup. Veloc. RM Ajustes Puxada no Graviton 2 for 2 4 1' 3020 12-10 Remada Horizontal Bi-set 3 2' 3020 12-10 Crucifixo invertido 3020 12-10 Supino reto Bi-set 3 2' 3020 12-10 Paralela Graviton 3020 12-10 Desenvolvimento 2 for 2 2 a 3 1’ 3020 15-05 Abdominal banco declinado Tri-set 2 2’ 3020 12-15 Exercício - 3ª e 6ª Feira Método Set 1ª kg 2ª kg 3ª Kg Recup. Veloc. RM Ajustes Agachamento no Smith 2 for 2 4 2’ 3020 12-10 Agachamento Unilateral Step 2 for 2 2 1' 3020 12-10 Leg Press 45º 2 for 2 3 2’ 3020 12-10 Abdutor Drop-set 2 2’ 3020 12-15 Stiff 2 for 2 3 1’ 3020 12-10 Panturrilha em pé Drop-set 2 2’ 3020 12-10 PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » » Recomendação de 3 a 6 séries por grupamento muscular. Com limite de 8. » Frequência: 3 a 6 vezes p/ semana Controlar a utilização de exercícios de isolamento. Observar a divisão por grupos musculares. (Gentil, 2014) Classificação à critério do professor Controlar volume: máximo de 24 séries por dia PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » » Aplicar métodos de estresse tensional e metabólico (drop-set, repetições forçadas...) Carga ideal? A carga e as repetições devem ser associadas ao método: A sugestão é realizar 8 a 12 RM No entanto 50 % pode ser mais eficientes que treinos com 80% quando o objetivo é ganhar massa muscular. Treinos de 3 a 5 e 9 a 11 RM se mostraram igualmente eficientes » (Gentil, 2014) Dividir a série em partes, usar RM. PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » » Intervalo entre as sessões? O que vai determinar o intervalo de treino é a sua conseqüência fisiológica. De nada adianta um bom treino sem uma recuperação adequada, o músculo se desenvolve durante a recuperação. Depende da característica do treino e condições do aluno. 10 dias / 2 a 3 dias (Gentil, 2014) O número de repetições não pode ser analisado isoladamente. Volumes maiores que os citados não trarão mais resultados e aumentarão o risco de lesões e de overtraining. PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » (Gentil, 2014) Pesquisas mostram queao realizar exercícios multiarticulares todos os grupamentos musculares envolvidos são estimulados e obtém os mesmos ganhos de força e massa muscular que se consegue com os exercícios de isolamento. Isso ocorre tanto em iniciantes quanto em atletas. (Rogers et al., 2000; Gentil et al., 2013). Devemos repensar a divisão mais eficiente dos treinos, pois não seria viável separar músculos que trabalham juntos nas cadeias musculares. Peito / ombro / tríceps Quadríceps / Ísquios surais Costas / bíceps » PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) • Podendo chegar a menos quando se usam métodos mais intensos, ou subir um pouco, no caso de menor intensidade, como acontece normalmente com membros inferiores. A meta-análise de Wernbom et al., 2007 Avaliou a dosagem de treino que traria maiores ganhos de massa muscular nos músculos dos braços e coxas, sendo os melhores resultados entre 4 a 6 séries por sessão de treino, repetidas a cada 4 a 7 dias de recuperação. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) A. Membros inferiores B. Cadeia peito/ombro/tríceps C. Cadeia costas/bíceps FREQUÊNCIA DE TREINO 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sábado Domingo A B C o 1 x p/ sem.: 6 a 8 séries totais em cada treino o 2 x p/ sem.: 6 a 8 séries totais em cada treino o 4 x p/ sem.: 4 a 8 séries totais em cada treino o 5 x p/ sem.: 4 a 8 séries totais em cada treino o 6 x p/ sem.: 4 a 6 séries totais em cada treino PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) A. Membros inferiores B. Parte Superior do corpo EXEMPLOS DE DIVISÕES DE TREINOS 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sábado Semana 1 A B A Semana 2 B A B Frequência de 3 x p/ sem.: 3 a 4 séries p/ grupamento em cada treino. PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) EXEMPLOS DE DIVISÕES DE TREINOS 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sábado Treinos A B A B Frequência de 4 x p/ sem.: 3 séries p/ grupamento em cada treino A. Membros inferiores B. Parte Superior do corpo PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) EXEMPLOS DE DIVISÕES DE TREINOS 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sábado Semana 1 A B C A B Semana 2 C A B C A Semana 3 B C A B C Frequência de 5 x p/ sem.: 3 a 4 séries p/ grupamento em cada treino. A. Membros inferiores B. Cadeia peito/ombro/tríceps C. Cadeia costas/bíceps PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Gentil, 2014) EXEMPLOS DE DIVISÕES DE TREINOS 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sábado Semana 1 A (F) B (F) C A B Semana 2 C (F) A (F) B C A Semana 3 B (F) C (F) A B C Frequência de 5 x p/ sem.: 6 séries p/ grupamento em cada treino. A. Membros inferiores B. Cadeia peito/ombro/tríceps C. Cadeia costas/bíceps (F) Forte 3 X 1 (A,B,C /) SISTEMAS AVANÇADOS DE TREINAMENTO 2ªFEIRA 3ªFEIRA 4ªFEIRA 5ªFEIRA 6ªFEIRA SÁBADO DOMIN. A B C / A B C A. Cadeia peito/ombro/tríceps B. Membros inferiores C. Cadeia costas/bíceps » 3 X 1 X 2 (4 MICROCICLOS – 1 MESOCICLO) SISTEMAS AVANÇADOS DE TREINAMENTO O grupamento que vai ser trabalhado apenas 1 vez na semana deve ser extremamente desgastado, pois haverá o descanso na 5ª feira. 2ªFEIRA 3ªFEIRA 4ªFEIRA 5ªFEIRA 6ªFEIRA SÁBADO DOMIN. A B C / A B / C A B / C A / B C A / B C / A B C / A B / 2 X 1 X 1 X 1 SISTEMAS AVANÇADOS DE TREINAMENTO » 2ªFEIRA 3ªFEIRA 4ªFEIRA 5ªFEIRA 6ªFEIRA SÁBADO DOMIN. A B / C / A B / C / A B / C A. Cadeia peito/ombro/tríceps B. Membros inferiores C. Cadeia costas/bíceps MÉTODO CIRCUITO Consiste em realizar diversos exercícios com um intervalo controlado (geralmente mínimo) entre eles. » Motivação / economia de tempo / dinamismo / alto gasto calórico » Pode-se associar a cada dois exercícios de força com 2’, 3’ ou 5’ de exercício aeróbico com ou sem intervalo de recuperação. Muito útil para iniciantes, a alternância de exercícios pode facilitar a aprendizagem motora. » MÉTODOS DE TREINAMENTO » MÉTODO CIRCUITO Sugestão do Treinamento em Circuito SEQUÊNCIA EXERCÍCIO REPETIÇÕES VELOCIDADE INTERVALADO 1 AGACHAMENTO 12-15 3030 30’’ 2 SUPINO RETO 12-15 2020 30’’ 3 MESA FLEXORA 12-15 2020 30’’ 4 PUXADA SUPINADA 12-15 2020 30’’ 5 FLEXÃO PLANTAR 15-18 2020 30’’ 6 DESENVOLVIMENTO 12-15 2020 30’’ Pode ser adaptado para iniciantes até o nível avançado MÉTODOS DE TREINAMENTO » MÉTODO PIRAMIDAL PIRÂMIDE CRESCENTE • Não é indicada para ganhos de força, pois gera estímulos insuficientes para potencializar as adaptações fisiológicas. • Indicada apenas como artifício didádico. SÉRIE REPETIÇÕES CARGA 1 12 50 kg 2 10 55 kg 3 08 60 kg 4 06 65 kg 5 04 70 kg 6 02 75 kg MÉTODOS DE TREINAMENTO » MÉTODO PIRAMIDAL PIRÂMIDE DECRESCENTE • Preparação gradativa do sistema neuromuscular • Recrutamento de diferentes UM. • Há um acometimento energético e muscular considerável, impedindo um aumento de intensidade nos últimos sets. SÉRIE REPETIÇÕES CARGA 1 02 100 kg 2 04 90 kg 3 06 80 kg 4 08 70 kg 5 10 60 kg 6 12 50 kg MÉTODOS DE TREINAMENTO DROP SET Melhor se realizado em três passos: 1) Realização do movimento com a técnica perfeita até a falha concêntrica 2) Redução da carga, após a falha; e 3) Prosseguimento do exercício com técnica perfeita até nova falha » Muito utilizado em certos grupamentos musculares como; panturrilha, coxa, tríceps e abdominais » Eficiente para ganhos de força e hipertrofia muscular (MORITANI et al, 1985; BIGLAND-RICHIE et al, 1983; KEOGH et al, 1999; IVEY et al, 2000 ) (Gentil, 2014) MÉTODOS DE TREINAMENTO DROP SET (Gentil, 2014) MÉTODOS DE TREINAMENTO METABÓLICO TENSIONAL Repetições > 10 Repetições < 06 Interrupção diante da impossibilidade de suportar a dor ou mover a carga – insistência isométrica Interrupção diante da impossibilidade de mover a carga em duas tentativas consecutivas – insistência isométrica Velocidade controlada sem enfatizar a excêntrica - 2020 Velocidade lenta enfatizando a excêntrica principalmente nas últimas repetições - 4020 Reduções expressivas na carga após cada falha Pequenas reduções de carga após cada falha Descanso de 45’’ a 120’’ Descanso de 2’ a 4’ Prolongado estresse metabólico Altos níveis de tensão por tempo prolongado PRÉ-EXAUSTÃO MÉTODOS DE TREINAMENTO Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular comum. » Ex: Executar cadeira extensora e em seguida leg press. » No entanto, exercícios para grupamento menores, antecedendo movimentos biarticulares, causaria sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos. (Gentil, 2014) BI-SET MÉTODOS DE TREINAMENTO Consiste em executar consecutivamente e sem descanso, dois movimentos para o mesmo grupamento muscular. » Ex: Puxada pela frente e logo em seguida remada sentada. » Um determinado nº de UM não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes permitiria o prosseguimento do estímulo. (Gentil, 2014) TRI-SET MÉTODOS DE TREINAMENTO Consiste em executar consecutivamente e sem descanso, 3 exercícios para o mesmo grupamento muscular. Suabase é similar ao bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado. Ex: Barra Fixa + Puxada pela frente e logo em seguida remada sentada. (Gentil, 2014) » SET GIGANTE É a realização consecutiva de mais de 3 séries para o mesmo grupamento muscular. » Treino diferenciado, dinâmico e rápido (HATIFIELD, 1993 ) Série EXERCÍCIO RM EXECUÇÃO SÉRIE EXERCÍCIO RM EXECUÇÃO 1 SUPINO RETO 5 40X0 6 CRUCIFIXO 40 2020 2 SUPINO INCLINADO 12 2020 7 SUPINO RETO 5 40X0 3 SUPINO RETO 5 40X0 8 SUPINO INCLINADO 12 2020 4 SUPINO INCLINADO 12 2020 9 SUPINO RETO 5 40X0 5 SUPINO RETO 5 40X0 10 CRUCIFIXO 40 40X0 MÉTODOS DE TREINAMENTO » SUPER-SET Este método lembra o bi-set porém os exercícios executados são direcionados a grupamentos musculares antagônicos. » Ex: Extensão de joelhos seguida de flexão de joelhos. » Quanto aos métodos tensionais, o aproveitamento do super- set é controverso. Nesta situação ocorrerá diminuição da capacidade de gerar força durante o movimento seguinte. (MAYNARD & EBBEN, 2003; WEIR et al., 1998 ) MÉTODOS DE TREINAMENTO SUPER-SET (GENTIL, 2014 ) MÉTODOS DE TREINAMENTO Super-set Tensional EXERCÍCIO RM INTERVALO EXECUÇÃO Cadeira Extensora 5-7 60’’ 4020 Mesa Flexora 5-7 60’’ 4020 Cadeira Extensora 5-7 60’’ 4020 Mesa Flexora 5-7 60’’ 4020 Cadeira Extensora 5-7 60’’ 4020 Mesa Flexora 5-7 60’’ 4020 SUPER-SET (GENTIL, 2014 ) MÉTODOS DE TREINAMENTO EXERCÍCIO RM INTERVALO EXECUÇÃO Cadeira Extensora 12-15 s/intervalo 2020 Mesa Flexora 12-15 s/intervalo 2020 Cadeira Extensora 12-15 s/intervalo 2020 Mesa Flexora 12-15 s/intervalo 2020 Cadeira Extensora 12-15 s/intervalo 2020 Mesa Flexora 12-15 s/intervalo 2020 Super-set Metabólico MÉTODO DA ONDA (Repetições Ondulatórias) » A explicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, após uma contração muscular intensa, ocorre favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Alternam-se séries com números diferentes de repetições MÉTODOS DE TREINAMENTO Para o melhor aproveitamento do método, devido as alterações de neurotransmissores, fluxo de íons sódio e potássio e acúmulos de íons cálcio no sarcoplasma, é necessário repetições baixas com cargas altas. » MÉTODO DA ONDA (Repetições Ondulatórias) MÉTODOS DE TREINAMENTO EXERCÍCIO RM INTERVALO EXECUÇÃO Supino Reto 1-2 2’ 4020 Puxada pela frente 1-2 2’ 4020 Supino Reto 5-6 2’ 4020 Puxada pela frente 5-6 2’ 4020 Podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se espera o tempo (3’ a 10’) para a realização de uma nova série, mesclando o método com o super-set. TENSÃO LENTA E CONTÍNUA (Super-lento) » A proposição original de Ken Hutchins, conhecida como super-slow, é a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e 10 para fase concêntrica. Consiste em realizar as repetições de forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo de movimento. MÉTODOS DE TREINAMENTO Pesquisas mostram que o método tradicional os níveis de lactato são quase duas vezes maiores e o gasto energético pode chegar a 48% superior com o método tradicional » » SEIS-VINTE (6 / 20) » Quebrar platôs / observar o nº de séries para não pecar pelo excesso. MÉTODOS DE TREINAMENTO Este método consiste em utilizar séries de 6 e 20 repetições para determinado grupamento muscular em uma mesma sessão de treino. Oferecer estímulos diferenciados: tensionais e metabólicos Realizar uma série de 6 R – descansar 40’’ Realizar uma série de 20 R – descansar 100 bpm Repetir o procedimento SEIS-VINTE (6 / 20) MÉTODOS DE TREINAMENTO Ex. SÉRIE EXERCÍCIO REPETIÇÕES VELOCIDADE INTERVALO 1 Agachamento 6 4020 40’’ 2 Agachamento 20 2020 FC=100bpm 3 Agachamento 6 4020 40’’ 4 Agachamento 20 2020 FC=100bpm 5 Agachamento 6 4020 40’’ 6 Agachamento 20 2020 FC=100bpm SEIS-VINTE (6 / 20) MÉTODOS DE TREINAMENTO Em cada exercício, executar primeiro as séries de 6 e depois as de 20 repetições. EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES VELOCIDADE INTERVALO Agachamento 2 6 4020 2-3’ Agachamento 2 20 2020 60-90’’ Leg Press 2 6 4020 2-3’ Leg Press 2 20 2020 60-90’’ SEIS-VINTE (6 / 20) MÉTODOS DE TREINAMENTO Executar primeiro as séries de 6 e depois as de 20 repetições. EXERCÍCIO SÉRIES REPETIÇÕES VELOCIDADE INTERVALO Agachamento 2 6 4020 2-3’ Levant. terra 2 6 4020 2-3’ Leg Press 2 20 2020 60-90’’ Cadeira extensora 2 20 2020 60-90’’ Neste caso tem-se uma definição mais clara entre estímulos tensionais e metabólicos, por começar com exercícios que exigem maior atividade neural. PAUSA-DESCANSO • Realizar o movimento até a falha concêntrica • Dar uma pausa de 5 a 10 segundos. • Retomar ao movimento até nova falha concêntrica. 1º - 4 a 6 RM, 05’’ 2º - 2 a 3 RM, 10’’ (3 X ) 3º - 2 a 3 RM, 10’’ 4º - 2 a 3 RM, 10’’ (KEOGH et al, 1999; O’LEARY et al, 1997 ) MÉTODOS DE TREINAMENTO Repetir o procedimento até atingir o objetivo estipulado: nº de pausas / repetições / tempo REPETIÇÕES FORÇADAS - EXCÊNTRICA Durante as repetições forçadas, se executa normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for detectada a falha, o ajudante deve utilizar a quantidade de força necessária para que o movimento concêntrico prossiga. » O movimento “forçado” deverá prosseguir até que se atinja o objetivo desejado (tempo sob tensão, nº de repetições) ou haja necessidade de excessiva aplicação de força auxiliar. (Gentil, 2014; Fleck & Kraemer,1999; Barstow et al, 2003; Folland et al, 2001) MÉTODOS DE TREINAMENTO O exercício é executado com a técnica correta até a falha concêntrica e, em seguida, sacrifica a postura correta para realizar 2 ou 3 repetições com aproveitamento da fase excêntrica. » Levar em conta a característica do exercício e do indivíduo diante do risco aumentado de lesões. » Utilidade em não depender de parceiros de treino REPETIÇÕES ROUBADAS MÉTODOS DE TREINAMENTO FADIGA EXCÊNTRICA MÉTODOS DE TREINAMENTO Consiste em levar as repetições forçadas ao roubadas até os limites extremos. Usar cargas que permitam repetições entre 3-5 completas até a falha concêntrica, em seguida utilizar um dos métodos acima, até que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica. » REPETIÇÕES PARCIAIS – (OCLUSÃO VASCULAR) Realizar o gesto motor somente em uma parte do arco articular (estática ou dinâmica) intensas e em seguida prosseguir com o movimento completo. » Possibilita trabalho com cargas menores e mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares » Produz elevado acúmulo de metabólito, pois dificulta o fluxo sanguíneo e a ghegada de O2 às fibras musculares, < pH que se reflete em acúmulo de lactato. (MORITANI et al, 1992; SUNDBERG, 1994; TAKARADA et al, 2000 ) MÉTODOS DE TREINAMENTO » REPETIÇÕES PARCIAIS – (OCLUSÃO VASCULAR) Ex: Crucifixo na máquina, se realizaria uma contração isométrica máxima por 20’’ e, em seguida, se procederia às repetições até a falha concêntrica. » Realizar exercícios com carga de 06 a 12 RM, utilizando um tempo de 60’’ sob tensão (GENTIL, 2014 ) MÉTODOS DE TREINAMENTO PICO DE CONTRAÇÃO A partir de uma execução em sua amplitude completa, enfatizar o ponto de maior torque (ponto de quebra) por meios de pausa ou movimentos curtos por três a cinco segundos. Deve ser feito em todas as repetiçõesda série. » » > atividade eletromiográfica, > acúmulo de metabólitos e aumento dos níveis de lactato. (KEOGH et al, 1999) MÉTODOS DE TREINAMENTO Realizar exercícios com carga de 06 a 12 RM, utilizando um tempo de 60’’ sob tensão REPETIÇÕES PARCIAIS PÓS-FADIGA CONCÊNTRICA Este método usa repetições parciais e/ou isométricas após a falha concêntrica. Deve-se executar o movimento com amplitude total e técnica correta. » » Recomenda-se que sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4’’) para definir o ponto de quebra em todas as repetições parciais. Em seguida prossegue-se com a postura e técnicas corretas até os limites angulares possíveis MÉTODOS DE TREINAMENTO SET 21 • Executar o movimento parcial, da extensão máxima até a metade da amplitude completa (+/- 90º) • Executar o movimento encurtado, da metade do comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa. • Executar o movimento completo. Contração encurtada, com ênfase nos pontos de quebra. Movimento completo Contração nos ângulos próximos ao alongamento MÉTODOS DE TREINAMENTO PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CASO CLÍNICO: Montar um treino para um aluno avançado PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS (Oliveira, 2015) Periodização do treino: Fase - Adaptação/Intermediário - Metabólico Exercício - 2ª e 5ª Feira Método Set 1ª kg 2ª kg 3ª Kg Recup. Veloc. RM Ajustes Barra fixa Bi-set 3 2' 3020 12-10 Puxada na polia alta 3020 12-10 Remada Horizontal Bi-set 3 2' 3020 12-10 Crucifixo Invertido 3020 12-10 Agachamento Smith 2 for 2 5 Drop-set 1’ 3020 12-10 Stiff 2 for 2 3 2’ 3020 12-10 Exercício - 3ª e 6ª Feira Método Set 1ª kg 2ª kg 3ª Kg Recup. Veloc. RM Ajustes Supino Reto Bi-set 3 2’ 3020 12-10 Apoio no solo 1' 3020 12-10 Paralela Bi-set 3 2’ 3020 12-10 Desenvolvimento 2' 3020 12-10 Abdominal Tri-set 3 1’ 3020 12-15 PERIODIZAÇÃO PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Quando devemos mudar os exercícios do aluno? Por que? » Revisão do treino: olhar a anamnese novamente Conferir as metas estabelecidas - carga; Técnica do movimento PERIODIZAÇÃO PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Periodização – muito questionada. Periodização linear x treinamento de força? A hipertrofia não é uma capacidade física e sim uma alteração morfológica, bem diferente dos treinamentos desportivos. (Gentil, 2014) Ideal: Treinamento sustentável Identificar o Platô » Para quebrar o platô, fisiologicamente, melhor diminuir o volume de treino e aumentar a intensidade 5 – 6 sets x 3 – 4 RM (1 mês) (DESCHENES e KRAEMER, 2002) » PERIODIZAÇÃO PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS » Organizar treinos com métodos metabólicos e tensionais alternadamente, ex: • Repetições excêntricas em uma semana e oclusão vascular na outra Organizar treinos com o mesmo método adaptando-o para suas características metabólicas ou tensionais, ex: • Pausa-descanso tensional em uma sessão e pausa descanso metabólica na outra Adaptar treinos com características somente metabólicas ou tensionais e variar métodos, ex: • Repetições forçadas em um treino e drop-set tensional no treino seguinte. (Gentil, 2014) PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CASO CLÍNICO: Em relação às lesões, qual vocês sugerem para elaborarmos um treinamento eficiente para tratá-la? PRESCRIÇÃO PARA ALUNOS AVANÇADOS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS CASO CLÍNICO: Em relação ao objetivo para perda de gordura? O que seria o HIIT? Como podemos prescrevê-lo? Exemplos apresentados no curso: @fabricioboscolo HIIT long intervals 4 x [4’ (95%vVO2MAX): 3’ (50%vVO2MAX)] 28’ HIIT short intervals 8 x [20”(170%pMAX): 10” (recup.)] 4’ HIIT SIT 8 x [30” (all out): 1’30” (recup.)] RESPONSABILIDADE! Você é responsável pelo bem estar daquele que orienta, não se pode brincar com tentativas e erros quando estamos falando de vidas, e um erro pode causar consequências graves ou até mesmo irreversíveis, nós trabalhamos com saúde e nosso objetivo é antes de qualquer coisa, melhorar a qualidade de vida destas pessoas que confiaram em nós! Peço que dediquem e busquem o conhecimento de tudo aquilo que fazem diante do desfio de melhorar a vida das pessoas através da atividade física supervisionada! OBRIGADA ! CAROL NERY e-mail: nerycarol23@gmail.com Instagram: @nerycarol
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