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O PAPEL DO PSICÓLOGO NO PROCESSO DE ADOÇÃO
Bruna Rosse de Andrade
Camila Rodrigues Silva Mendonça
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais
RESUMO
Adotar significa abrir-se para uma nova aventura, no melhor sentido da palavra, é reservar um espaço em sua vida para uma criança que, em pouco tempo, deixará de ser um desconhecido. Hoje, no Brasil, há 5.471 crianças e adolescentes inscritos no Cadastro Nacional de Adoção. Desses, 1.787 são brancos, 1.035 são negros e 2.602 são pardos. Os pais podem optar por restringir-se a um tipo de criança para adotar ou estar abertos a qualquer perfil. Essa pesquisa vem mostrar o papel do psicólogo nas etapas que se decorrem no processo de adoção. O objetivo desse artigo é de analisar o papel do psicólogo durante o procedimento de adoção e identificar os passos desse profissional no processo de avaliação psicológica junto à criança. O método bibliográfico foi o escolhido para se conduzir esse artigo e os levantamentos dos dados, as pesquisas foram feitas no portal da Biblioteca Virtual de Psicologia, por meio da expressão “adoção”, os artigos encontrados consta do ano de 2000 até 2013, perfazendo um total de 32 trabalhos. Foram analisados os artigos de acordo com os objetivos específicos propostos nessa pesquisa, identificar os passos do psicólogo no processo de intervenção na adoção, estabelecer os critérios da avaliação psicológica junto à criança ou adolescente para adoção e identificar o nível de apoio e suporte as crianças e adolescentes pós adoção. Dos 20 artigos lidos, os resultados mostram que o psicólogo vai atuar no suporte de medida em que observa, investiga e conclui seu trabalho com o diagnóstico de situações que envolvem criança ou adolescente, desempenhando funções de execuções quando terminado o trabalho de acompanhamento, orientação visando propiciar mudanças na realidade constada no procedimento. A intervenção do psicólogo visa assessorar a Justiça da Infância e da Juventude na apreciação da situação da criança, do adolescente ou de sua família. Essa intervenção pode ser determinada diretamente pelo juiz ou a requerimento da parte, sendo esse advogado ou promotor de justiça. O papel do psicólogo vem também para ajudar a família a construir uma constituição da identidade parental, durante esse tempo de espera o psicólogo vai se criando junto da criança ou do adolescente a formação de sua identidade e orientando as famílias para a preparação dessa nova etapa de suas vidas. E também nos resultados é mostrado que o psicólogo deve ter o conhecimento jurídico do processo de adoção, pois assim esse profissional poderá ter uma melhor compreensão do desenvolvimento emocional do ser humano a partir do início da vida e também experiência social do caso. Conclui-se que é necessário ter presente um psicólogo durante o processo de adoção, esse profissional possui habilidades que ajudaram os pais, a criança ou adolescente, e até mesmo os servidores jurídicos numa melhor compreensão das necessidades desses indivíduos envolvidos no processo de adoção. 
Palavras – chave: Adoção, Psicólogo e Adoção, Pais adotivos. 
Introdução
 Constata-se nos dias de hoje que ocorreu um salto de conhecimento e orientação quando se trata de assuntos envolvendo crianças e adolescentes no processo de adoção, que antes não tinha muita orientação sobre leis e maneiras de ajudar e apoiar as crianças e adolescentes em processo de adoção. Através de estudos que se baseavam em observar o comportamento de crianças e adolescentes adotantes e também através desses estudos de acompanhar o que estava sendo feito dentro da lei para amparar crianças e adolescentes e respectivamente suas futuras famílias, com base nisso a Justiça da Infância e Juventude se viu na necessidade de proporcionar um processo de atuação onde o psicólogo entrasse e oferecia um suporte de orientação, emocional e de entendimento durante todo o processo de adoção.
Segundo Ferreira (2001) essa intervenção de orientação, emocional do psicólogo visa um encaminhando para que a criança ou adolescente possa ter suas adaptações necessárias emocionalmente e com a sua futura família. Um processo delicado tanto para o menor como para a família que deseja seguir com a adoção, onde essa aplicação sócio educativa acaba se revelando crucial. Essa aliança existente que envolve toda uma equipe interprofissional e uma prioridade absoluta contida na lei serve para ajudar na situação de adoção como uma melhora de vida nas pessoas envolvidas na intervenção no processo menorista. A filosofia existente na base do conhecimento, sentimento e orientação do ser humano pode ser de extrema importância para que a criança ou adolescente adotado tenha um futuro menos traumatizante e mais promissor. Essa criança e adolescente é a semente do amanhã.
A sociedade funciona como um relógio sendo movimentando pelos seus indivíduos, se alguém começa a apresentar reações intensas ou preocupantes fica implícito que temos um problema de diferenças, a única ajuda é olhar para essas crianças e adolescentes adotados para que essa sociedade possa voltar a funcionar em seu horário funcional. O problema que será estudado durante o andamento desse estudo é de saber o papel do psicólogo perante a adoção. 
Método
 A presente pesquisa é do tipo bibliográfico, por utilizar material já existente no formato de artigo científico.
Para a realização desta pesquisa bibliográfica, a base de dados, Biblioteca Virtual de Psicologia (www.bvs-psi.org.br), foi acessada entre outubro de 2012 e março de 2013 de 2013, sendo utilizada para busca a expressão "adoção”. Foram encontrados 19 artigos que atenderam os objetivos requisitados. Após a leitura dos trabalhos, foram criadas categorias dos temas, dos objetivos, dos tipos de pesquisa e do fazer do psicólogo junto ao processo de adoção, de acordo com os conteúdos encontrados e com os objetivos desta revisão. Em seguida, os dados foram organizados em quadros, cada uma de acordo com um objetivo deste estudo.
Resultado
Quadro 1 – O papel do psicólogo durante o processo de adoção. 
		
O papel do psicólogo durante o processo de adoção.
	Procurar maneiras de intervenção para um melhor suporte emocional.
Acompanhamento com a criança ou adolescente durante o processo de adoção.
Orientar a família no entendimento do processo de adoção
 Os dados do quadro 1 referem-se no papel do psicólogo durante o processo de adoção, e durante a leitura de artigos ficou bem visível que o suporte de emocional oferecido pelo profissional é de grande importância para todos os envolvidos no processo de adoção.
 Uma das vertentes que ajuda o melhor desenvolvimento do processo de adoção é a família tendo um melhor esclarecimento sobre tudo que ocorre no processo, e o psicólogo vem com esse papel de assistência de informações quando requisitado pela família. 
 O momento mais importante de todo o processo é o acompanhamento com a criança ou adolescente que está para ser adotado, porque tudo pode ser diferente para esse sujeito, o emocional pouco estabelecido e pouca clareza no que está acontecendo no processo, por isso que é de suma importância ter um psicólogo para estar do lado dessa criança ou adolescente.
Quadro 2 – Os passos do psicólogo no processo de intervenção na adoção.
	
Os passos do psicólogo no processo de intervenção na adoção.
	Entrevista psicológica onde o profissional irá verificar estrutura familiar dos requerentes.
Conhecimento da lei para melhor entendimento do processo de adoção.
Formação da identidade parental, assim conhecendo os motivos dos pais para adotar.
Acompanhamento aos pais e com a criança/adolescente para saber como está se dando a convivência.
Comunicação com os familiares e com a criança/adolescente para ajudar eles a entenderem todo o processo de adoção.
 
 No quadro 2 vamos estabelecer os passos principais de um psicólogo no processo de intervenção na adoção. O primeiro passo é a entrevista psicológica, onde o profissional irá verificar estrutura familiar dos requerentes,comportamento, pensamentos, crenças, inseguranças, medos, preconceitos, se as expectativas condizem com a realidade, perfil da criança desejada, os motivos do desejo deste perfil, o que pensam da paternidade, maternidade e educação e a motivação verdadeira. Quando se trabalha diretamente com a lei, e necessário ter um conhecimento sobre as etapas e processos que envolvem uma adoção para que assim o psicólogo possa saber que abordagens usar em cada momento. 
 Uma família precisa ser preparada para novas situações que possam surgir, pensando nisso que psicólogos podem ajudar nesse quesito, pois a construção dos pais se tornando pais é essencial. Os futuros pais precisam ter a consciência dessa nova identidade que está se formando e que precisam ampliar o seu espaço físico e mental. 
 Dois aspectos andam juntos que é o acompanhamento e a comunicação, o psicólogo por ser preparado para lidar com o ser humano tem uma capacidade de auxílio que a família e a criança ou adolescente precisa. O psicólogo enxerga cada situação como diferente e por isso vai poder ter abordagens diferentes para conversar e explicar algo que for preciso com as pessoas envolvidas no processo de adoção.
Quadro 3 – Estabelecer critérios da avaliação psicológica junto à família envolvida no processo de adoção.
	Estabelecer critérios da avaliação psicológica junto à família envolvida no processo de adoção.
	A avaliação é utilizada para seleção e preparação dos candidatos.
Verifica-se estrutura familiar, comportamento, se as expectativas condizem com a realidade, perfil da criança desejada.
É ressaltada a ausência de critérios e parâmetros objetivos, colocados por lei para a seleção e a avaliação das famílias.
 
 A avaliação psicológica nas famílias envolvidas em um processo de adoção, além de ser um instrumento importante de avaliação do contexto familiar no qual o adotando está ou será inserido, permite inúmeras possibilidades para a transformação deste mesmo contexto, com vistas a torná-lo mais favorável ao desenvolvimento do adotando, por meio de escuta especializada, orientações, aconselhamento terapêutico e encaminhamentos necessários. Além disso, tem o intuito de prevenir um segundo abandono.
	O psicólogo pode utilizar técnicas de avaliação como um teste projetivo de personalidade para a análise mais aprofundada da psiquê dos requentes. Normalmente a avaliação é feita em forma de entrevista psicológica, onde o profissional saberá o número necessário de encontros que pode variar entre uma ou mais entrevistas, onde são verificados estrutura familiar dos requerentes, comportamento, pensamentos, crenças, inseguranças, medos, preconceitos, se as expectativas condizem com a realidade, perfil da criança desejada, os motivos do desejo deste perfil, o que pensam da paternidade, maternidade e educação e a motivação verdadeira (inconsciente) que leva o requerente a pleitear a adoção, que deve ser baseada em cima de um desejo legítimo de ter um filho, não por outro motivo, por companhia ou caridade, filho não deve ser visto como companhia, ele é quem precisa de companhia e cuidados, e caridade é algo pontual e um filho é para vida toda, é uma relação fortíssima, que irá se estabelecer e fortalecer durante toda a vida, assim como na parentalidade biológica, se houver a desejo.
	Entretanto é ressaltada a ausência de critérios e parâmetros objetivos, colocados por lei para a seleção e a avaliação das famílias. 
Quadro 4 – O nível de apoio e suporte as crianças e adolescentes pós-adoção. 
	O nível de apoio e suporte as crianças e adolescentes pós-adoção. 
	Os pais adotivos deverão ter à sua disposição serviços de consulta e outros serviços de apoio.
A família não tem suporte técnico e, às vezes, não consegue lidar com os conflitos.
Depois de acabado o processo de adoção, existem poucos serviços para fiscalizar como está sendo adaptação da família.
	Os pais adotivos deverão ter a sua disposição serviços de consulta e outros serviços de apoio. Existe toda uma equipe de responsáveis por este apoio, como, psicólogos e assistentes sociais as quais buscam estimular a convivência entres os pais e o adotando. Entretanto, ainda faltam atendimentos a muitas crianças.
Cresce o número de pais adotivos que, devolvem as crianças para abrigos, provocando sérios danos psicológicos. Isso é consequência da falta de um acompanhamento após a adoção. A família não tem suporte técnico e, às vezes, não consegue lidar com os conflitos. O trauma na criança ou adolescente muitas vezes é irreversível. 
Discussão
 Serão abordados alguns aspectos relativos à análise dos resultados analisados no trabalho. Sobre os passos do psicólogo no processo de intervenção na adoção, as pesquisas mostram que essa intervenção não é obrigatória, mas se mostra de extrema importância para o fechamento a ser dado. O primeiro passo do psicólogo, considerado como fundamental, é a entrevista psicológica, para verificar a estrutura familiar dos requerentes. Segundo Motta (2000), o psicólogo irá atuar no suporte de medida em que observa, investiga e conclui seu trabalho com o diagnóstico de situações que envolvem criança ou adolescente, desempenhando funções de execuções quando terminado o trabalho de acompanhamento orientação, visando propiciar mudanças na realidade constada no procedimento.
Essa intervenção tem por objetivo verificar as condições sociais e psicológicas dos interessados em adotar, e se a criança ou adolescente estará emocionalmente preparado para adoção. Esses aspectos da intervenção no processo de adoção devem ser feitos tendo como referencia o Código de Processo Civil, que se aplica ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Sobre os critérios da avaliação psicológica junto à família envolvida no processo de adoção, falaremos da avaliação psicológica que é requisitada para a seleção e preparação dos candidatos, pois através da entrevista acontece um acolhimento do psicólogo com a família e o adotante, avaliação psicológica é a parte onde os pais se abrem emocionalmente. Sobre esse aspecto Ferreira (2012) vem dizer que o critério da avaliação psicológica tem dupla finalidade: permitir que a criança se encontre no perfil dessa família e um ambiente satisfatório para o seu desenvolvimento da adoção e possibilitar aos pais a pensar sobre o exercício da paternidade. 
Normalmente a avaliação é feita em forma de entrevista psicológica, onde o profissional tem como objetivo as entrevistas de encontros que pode variar entre uma ou mais entrevistas, onde é verificada estrutura familiar dos requerentes, comportamento, pensamentos, crenças, inseguranças, medos, preconceitos, se as expectativas condizem com a realidade, perfil da criança desejada, os motivos do desejo deste perfil, o que pensam da paternidade, maternidade e educação.
Sobre o nível de apoio e suporte às crianças e adolescentes pós-adoção, as pesquisas mostraram que os pais adotivos deverão ter a sua disposição serviços de consulta e serviços de apoio. Motta (2000) destaca que ocorrerá um acompanhamento psicológico após adoção para superar as dificuldades de comunicação que possa ter da criança ou do adolescente com sua nova família, essa etapa tem a finalidade de evitar que ocorra o fracasso da adoção. Entretanto ainda faltam atendimentos a muitas crianças, com isso cresce o número de pais adotivos que devolvem as crianças para abrigos, provocando sérios danos psicológicos.
Finalmente, podemos concluir que a entrevista psicológica vai ajudar o psicólogo a atuar no suporte, investigação e diagnóstico durante todo o processo de adoção. E o psicólogo não pode esquecer-se de se apoiar na lei, segundo Motta (2000) o processo de adoção requer certo conhecimento da lei, compreensão do desenvolvimento emocional do ser humano a partir do início da vida e também experiência social do caso. O psicólogo vai trabalhar com crianças que já passaram por um abandono então é necessário ser imparcial e trabalhar com ética, para que se possa chegar num objetivo que satisfaça todas as partes envolvidasno processo de adoção. 
Considerações finais
 A revisão de literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Psicologia entre Outubro de 2012 à Março de 2013, buscou encontrar principalmente, a existência de publicações sobre o papel do psicólogo durante um processo de adoção.
	A síntese dos principais resultados demonstra: o papel do psicólogo no processo da adoção, os passos que o psicólogo deve seguir durante este processo de intervenção, os critérios da avaliação psicológica junto à família envolvida no processo, e o nível de apoio e suporte às crianças e adolescentes após serem adotados.
	O psicólogo procura maneiras de intervir, tendo em vista um melhor suporte emocional, fazendo um acompanhamento com a criança a ser adotada e orientando a família no entendimento do processo. São feitas entrevistas psicológicas, para que haja uma verificação da estrutura familiar dos requerentes e para entender os motivos destes para adotar uma criança, verificando se as expectativas condizem com o perfil da criança desejada.
	Depois de finalizado o processo de adoção existe poucos serviços atualmente para fiscalizar como está sendo a adaptação da família, entretanto existem algumas equipes responsáveis por este apoio, como psicólogos e assistentes sociais os quais buscam estimular a convivência entre os pais e o filho adotivo. A família que não recebe esse apoio costuma ter dificuldade para lidar com os conflitos.
	Pode-se dizer que os resultados do trabalho estariam mais completos se houvesse a realização de pesquisas de campo, o que levaria à possíveis rumos de intervenção com as famílias que desejam adotar e com as famílias que já concluíram o processo de adoção.
Referências
Biblioteca Virtual de Psicologia. Disponível em: <www.bvs-psi.org.br>. Acesso entre outubro de 2012 e março de 2013.
CAMPOS, Niva Maria Vasques  and  COSTA, Liana Fortunato. A subjetividade presente no estudo psicossocial da adoção.  2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/prc/v17n1/22309.pdf> .Acesso em 10 mar.2013.
FERREIRA, Luiz. Aspectos jurídicos da intervenção social e psicológica no processo de adoção. São Paulo. 2001.Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v5n1_Ferreira.htm.com.br/. Acesso em: 7 maio.2013.
HAMAD, Nazir. A criança adotiva e suas famílias. Rio de Janeiro: Cia de Freud.2002.
MOTTA, Maria. Adoção – Algumas contribuições psicanalíticas. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2000.
OTUKA,L.K; COMIN, F.S; SANTOS, M.A; Adoção suficientemente boa: Experiência de um casal com filhos biológicos. Brasília. Psicologia, Teoria e Pesquisa. vol. 28 . p. 55-63, 2012
OLIVEIRA, S.V.; PRÓCHNO, C.C.S.C.; A vinculação afetiva para crianças institucionalizados a espera de adoção. Psicologia, Ciência e Profissão.p.62-84, 2010.

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