Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
OSTECTOMIA DOS OSSOS METACARPIANOS ACESSÓRIOS Sobral – CE 2015 1 Introdução As fraturas dos ossos metacarpianos acessórios Geralmente causam claudicação de moderada a acentuada O tratamento não invasivo: Deve ser recomendado quando não há claudicação ou desmite associada; Cirúrgico: É indicado quando ocorre o agravamento dos sintomas. A literatura recomenda a remoção parcial do metacarpiano fraturado seguido de repouso e pós-operatório dirigido. 2 (GETTY, 1986; KÖNIG & LIEBICH, 2002) Principais Causas Ferrageamento algumas vezes incorreto; Os aprumos nem sempre regulares; O exercício exagerado ou falta de condicionamento físico As contingências de seguidos treinamentos Esforços repetitivos. 3 STASHAK (1994), KRIEG & HERTSCH (1998) e BUTLER et al. (2000) Considerações Anatômicas Ossos metacarpianos: Destes, somente o terceiro é completamente desenvolvido e suporta um dedo. O segundo e o quarto, são muito reduzidos e, por este motivo, denominados ossos metacarpianos acessórios ou rudimentares. 4 FONTE: <HTTP://EQUIPEVETERINARIAFV2010.BLOGSPO T.COM> Diagnóstico Realizado através: Anamnese Exames clínico Meios auxiliares no diagnostico 5 Tratamento Pré-Cirúrgico Jejum Tricotomia Medicação pré-anestésica Administrado 0,05mg/kg de acepromazina IV; Administrado 60g de EGG (éter gliceril guaiacol) diluídos em um litro de solução fisiológica IV; Administração de propofol (7mg/kg, IV); Isoflurano. Posicionamento: Decúbito lateral direito Antissepsia: iodo povidine degermante, iodo tópico e álcool. 6 SICURO, (2010) Técnica Cirúrgica Incisão: 2cm do local da amputação ate 1cm além da extremidade distal do osso mencionado. É feito a dissecção do tecido subcutâneo ao longo da linha de incisão. 7 Técnica Cirúrgica A extremidade distal do osso afetado foi escavada com o auxílio de dissecação, liberando-a da fáscia circundante e de suas conexões com o MTC III e daí, pinçada e removida. 8 FONTE: RAFAEL NERONE SICURO, 2010 Técnica Cirúrgica O periósteo foi separado com um elevador próprio e, em seguida, empregaram um osteótomo para seccionar o metacarpiano acessório, proximalmente à fratura; A extremidade proximal foi curetada e aparada evitando-se deixar borda aguda ou esquírola óssea; 9 FONTE: RAFAEL NERONE SICURO, 2010 Após a amputação da extremidade óssea, o tecido subcutâneo foi reconstituído empregando-se sutura absorvível sintética. Na dermorrafia empregou-se sutura inabsorvível monofilamentar em adrão simples separado. Aplicaram sobre a ferida cirúrgica, curativo não aderente revestido por bandagem de algodão e atadura. 10 FONTE: RAFAEL NERONE SICURO, 2010 Técnica Cirúrgica Pós-operatório Apesar da hemostasia cuidadosa, a cirurgia é geralmente acompanhada de hemorragia, sendo sensato trocar o curativo no 1° ou 2° dia após a cirurgia. Após esse período: Curativos compressivos são trocados a cada cinco a sete dias e mantidos por três a quatro semanas; Soro antitetânico Antibacterianos suspeita de osteíte ou osteomielite. Drenos de Penrose deverão ser removidos no 2° ou 3°dia após a cirurgia. Remoção dos pontos entre 10 a 14 dias após a cirurgia. 11 TURNER & McILWRAITH (2002) Administrados antiinflamatórios: Naquasone (triclorometiazida) e Azium (dexametasona 2 mg/kg, IM, SID, durante 3 dias); Equipalazone (fenilbutasona 4,4 mg/kg, IV, SID, durante 3 dias). Administrados os antibióticos: Pencivet e Streptomax (penicilina e estreptomicina 5mg/kg, IM, SID, durante, 7 dias); Gentatec (gentamicina 4,2mg/kg, IM, SID, durante 3 dias); Recomendado repouso de 60 dias. 12 Pós-operatório SICURO, (2010) Complicações pós-operatórias Citaram que as complicações mais frequentes nesse tipo de procedimento: Infecções, exostoses, deiscência de feridas, edema de membro, granulomas e necrose local. Devendo ser tratadas de acordo com a gravidade da manifestação e com a sintomatologia apresentadas. 13 AUER (1992), DENNY (1992), STASHAK (1994) e TURNER & McILWRAITH (2002) 14 DUVIDAS Obrigado!!!
Compartilhar