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Quadro Sinótico - Defeitos do Negócio Jurídico

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Jan/2016 - Material editado por Lincoln Sestito Neto, com base no livro: Manual de Direito Civil – Volume Único, de 
Flávio Tartuce. 
 
ERRO DOLO COAÇÃO 
Falsa noção da realidade. Equívoco 
projetado espontaneamente na 
declaração de vontade. 
(“me enganei”) 
Atitude maliciosa de outrem, com 
intuito de benefício próprio ou de 
terceiro. 
(“fui enganado”) 
Violência psicológica apta a 
influenciar a vítima a realizar um 
negócio contra sua vontade. 
(“fui forçado”) 
LESÃO ESTADO DE PERIGO FRAUDE CONTRA CREDORES 
Alguém sob premente necessidade 
(estado de precisão financeira ou 
econômica, mas não de perigo) ou 
por inexperiência, se obriga a 
prestação manifestamente 
desproporcional (o inexperiente 
conhece a desproporção, mas por 
falta de intimidade, concorda com 
ela sem atentar para seus defeitos). 
Prescinde dolo de aproveitamento. 
Alguém premido da necessidade de 
salvar-se, ou a pessoa de sua família, 
de grave dano conhecido pela outra 
parte, assume obrigação 
excessivamente onerosa. 
Exige-se dolo de aproveitamento. 
Devedor insolvente ou a beira da 
insolvência realiza atos de 
disposição onerosa ou gratuita de 
bens com intuito de prejudicar 
credores. 
Não confundir com fraude à 
execução, que é instituto processual, 
onde um devedor tem contra si 
ações condenatórias ou executivas 
ajuizadas. 
SIMULAÇÃO 
Declaração enganosa de vontade que visa produzir efeito diverso do extensivamente indicado. As partes se unem 
para celebrar um negócio simulado em prejuízo de terceiro ou da sociedade. Contraria ordem pública, por isso, ao 
contrário dos demais, gera a NULIDADE do negócio. Pode ser: 
a) simulação absoluta: na aparência há um determinado negócio, mas na essência não há negócio 
algum. O negócio é nulo. 
b) simulação relativa (DISSIMULAÇÃO): na aparência há um determinado negócio, mas na 
essência, há outro negócio, que é dissimulado. O negócio simulado é nulo, enquanto o dissimulado 
é válido, em tese. 
 
OBS: reserva mental (ou reticência) é um blefe quanto a um elemento essencial do negócio jurídico. Se a outra parte 
não tiver conhecimento, o negócio subsiste. Todavia, se tiver, o negócio será nulo por simulação.

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