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PRODUÇÃO 
AUDIOVISUAL
Otavia Alves Cé
Tipos de vídeos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir vídeos.
  Reconhecer os tipos de vídeos.
  Aplicar os tipos de vídeos para organizações públicas e privadas.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar conceitos e definições de vídeo. Você 
vai se debruçar sobre questões técnicas, como tamanhos e formatos, 
e também verificar fatores de ordem estilística. Você ainda vai conhe-
cer alguns dos tipos de vídeos mais comuns encontrados na esfera da 
comunicação de marcas e organizações. Por fim, você vai acompanhar 
uma reflexão sobre a utilização do audiovisual por organizações, sejam 
públicas ou privadas, na era da transmídia.
Vídeo: conceito e definições
Um vídeo é um sistema de gravação e reprodução de imagens que pode ser acompa-
nhado por sons e que, originalmente, era produzido por meio de uma fi ta magnética. 
O processo de produzir um vídeo consiste em capturar uma série de fotografi as 
(nesse contexto, chamadas frames) que são então exibidas em sequência e em alta 
velocidade, emulando movimento, para reconstruir a cena original.
Atualmente, o termo “vídeo” engloba diferentes formatos. Além de fitas 
de vídeo analógicas, como VHS e Betamax, os formatos digitais, como DVD 
e MPEG–4, também estão incluídos. A qualidade do vídeo é determinada 
por diferentes fatores, como o método de captura e o tipo de armazenamento 
escolhido. Existem várias técnicas de compressão de vídeo que procuram 
reduzir o tamanho de uma gravação digital (ou convertida para esse meio) para 
facilitar a sua distribuição. De acordo com o tipo de conteúdo, esses processos 
afetam mais ou menos o resultado final. Gravações de pessoas em ambientes 
urbanos, por exemplo, sofrem menos alterações do que documentários sobre 
a natureza e filmes gerados por computador, em que o nível de detalhe é quase 
indispensável.
Por outro lado, a palavra “vídeo” também é usada para designar um videoclipe, 
uma sequência geralmente ligada ao mundo da música cuja duração, no geral, 
não excede 5 minutos. É muito comum que grupos de música e cantores solistas 
produzam videoclipes de suas músicas para promover o lançamento de um disco.
O nascimento do YouTube marcou um antes e um depois em termos de popula-
ridade dos vídeos e acesso a eles. Desde o seu lançamento, em 2005, a plataforma 
oferece aos seus usuários a possibilidade de compartilhar conteúdo original de 
diferentes gêneros, sendo a música e o vlog os mais comuns. Este último deriva 
dos termos “vídeo” e blog e geralmente consiste em gravações curtas, nas quais 
são tratados diferentes tópicos da vida cotidiana, como um diário pessoal com-
partilhado com o mundo inteiro em formato de vídeo.
Formatos de vídeo
Conhecer os diferentes formatos de vídeo é fundamental para quem trabalha com 
programas de tratamento de vídeos ou cinema digital, como uma produtora audio-
visual. Para trabalhar com programas de edição de vídeo, seja em pós-produção 
ou pós-efeitos, edição ou correção de cor, é necessário conhecer formatos de vídeo 
digital e também saber como confi gurar formatos de saída. Portanto, é essencial 
conhecer os diferentes formatos de vídeo digital existentes, bem como os critérios 
que defi nem um formato de vídeo.
Um formato de vídeo é um “conjunto” que pode incluir vídeo, áudio, texto 
e imagens. Todos esses elementos juntos resultam, geralmente, em um arquivo 
muito pesado. Para driblar esse problema, é necessária a utilização de codecs. Um 
codec é um conjunto de regras que definem como o algoritmo de compactação se 
comporta. A compactação implica uma perda de dados; portanto, dependendo do 
codec utilizado, a qualidade e a resolução variam ao salvar o arquivo. Em resumo, 
a função de um codec é codificar e decodificar o vídeo; codificar significa salvá-lo 
no formato, e decodificá-lo significa reproduzi-lo. Apesar das variáveis comple-
xas, o necessário é saber qual formato permite a reprodução em boa qualidade, 
mantendo pouco peso no arquivo.
Características dos formatos de vídeo
Os critérios que defi nem os formatos de vídeo estão em constante evolução. 
Quando os primeiros formatos de vídeo digital apareceram, no fi nal dos anos 
Tipos de vídeos2
1980, havia apenas dois critérios: tamanho da imagem (largura × altura) e taxa 
de quadros (imagens por segundo no formato). Um terceiro padrão se juntou aos 
dois critérios originais com a evolução de formatos de gravação digital: o aspecto 
de pixel (PAR).
Portanto, hoje, um formato de vídeo digital é constituído por estas três ca-
racterísticas: largura e altura (o tamanho da imagem), o número de imagens por 
segundo (taxa de quadros) e, finalmente, o PAR. A seguir, você vai conhecer 
cada uma delas.
  Tamanho do vídeo (resolução): o tamanho dos formatos de vídeo digital 
é medido em pixels e é representado pelas coordenadas x e y, que cor-
respondem à largura e à altura. Com o tamanho da imagem, você pode 
saber se está diante de resolução padrão, alta definição, formatos de filme, 
definição ultra-alta, etc. Por exemplo, um tamanho de vídeo de 720 × 576 
corresponde a medições phase alternating line (PAL), que mostram 25 
fotogramas por segundo (FPS) de resolução padrão. Caso você trabalhe 
com material National Television Standart Committee (NTSC), são 29,97 
FPS; o formato de vídeo equivalente seria 720 × 480. Você deve levar 
em conta o tamanho da imagem ao enviar um vídeo para o YouTube se 
pretende projetá-lo. Afinal, é necessário cumprir os requisitos de tamanho 
de imagem do dispositivo em que o vídeo será projetado. Para compreender 
melhor as definições de tamanho de um vídeo, observe a Figura 1, a seguir.
Figura 1. Referência para o tamanho de exibição/resolução de um vídeo.
Fonte: Tvaughan1 (2007, documento on-line).
3Tipos de vídeos
  Taxa de quadros: a frequência ou cadência de imagem ( frame rate) é 
a quantidade de quadros que há em um segundo ( frames per second — 
FPS) para dar a sensação de movimento. Isto é, é o número de imagens 
fixas necessárias para criar um segundo de vídeo. Também está em jogo 
a forma como os quadros podem ser exibidos por um dispositivo, seja 
uma televisão, um celular, um tablet ou um monitor, por exemplo. A taxa 
de quadros é muito importante porque permite conhecer os formatos 
de vídeo com os quais se está trabalhando, se têm formato de cinema, 
ultra-alto, etc. A taxa de quadros é uma das principais características 
dos formatos de vídeo. Na Figura 2, a seguir, você pode observar o 
comportamento de uma taxa de quadros.
Figura 2. Comportamento de uma taxa 
de quadros.
Fonte: Frame (2016, documento on-line).
As frequências PAL e NTSC não dizem respeito a números aleatórios. Elas estão inti-
mamente relacionadas à frequência da rede elétrica em cada país. Por exemplo, em 
grande parte da Europa, a frequência da rede elétrica é de 50 Hz, de modo que 25 
quadros por segundo é um divisor exato de 50. No Brasil, também se utiliza o sistema 
PAL como padrão. Já no Japão, no Canadá, no México e nos Estados Unidos, utiliza-se 
o NTSC, por exemplo.
Tipos de vídeos4
  PAR: refere-se à deformação da aparência do vídeo para manter cons-
tante a largura do formato de vídeo, mesmo se a quantidade de pixels 
horizontais for alterada. A aparência do pixel pode ser um critério difícil 
de entender, pois é um fator que surgiu com os formatos de gravação 
digital. A maioria dos sistemas de vídeos digitais descreve uma imagem 
como uma grade de pixels muito pequenos, mas quadrados. No entanto, 
certos sistemas de imagem digital, em particular aqueles que têm de 
manter a compatibilidade com a definição padrão de filmes de televisão, 
definem uma imagem como uma grade de pixels retangulares em que a 
largura do pixel é ligeiramente diferente da sua altura. A proporção de 
um pixel descreve essa diferença. É importante atentar para o aspecto 
de pixel para que a imagem não seja distorcida em sua exibição de 
acordo com o aparelho que vaireproduzi-la. Em um monitor normal, os 
pixels se apresentam em uma matriz quadrada. Para entender melhor, 
observe a Figura 3, a seguir.
Figura 3. (a) Pixels quadrados; (b) pixels não quadrados; (c) pixels não quadrados não corrigidos 
em um monitor de pixels quadrados.
Fonte: Adobe (2019, documento on-line).
Quando se fala em televisão, é necessário atentar ao aspecto da compati-
bilidade, ou seja, o que é gravado deve ser capaz de ser reproduzido em uma 
televisão antiga. Assim, novos formatos de vídeo aparecem, mas permanece 
a necessidade de se manter a compatibilidade. Para isso, é obrigatória uma 
“sobreposição” das novas tecnologias. Tudo isso faz com que, atualmente, 
exista uma grande variedade de formatos de vídeo.
5Tipos de vídeos
Diferentes formatos de vídeo
A seguir, você pode ver uma lista com uma breve explicação sobre os formatos 
de vídeo mais comuns.
  Formato AVI: é um dos mais conhecidos e mais usados como armaze-
namento, principalmente para séries, filmes e outros vídeos semelhan-
tes. O AVI veio à luz em 1992 e foi o arquivo de exportação de vídeo 
dominante por excelência, pois era totalmente compatível com diversos 
sistemas, como Windows, Apple, Linux, Unix, etc. Atualmente, é um 
dos formatos mais usados. Todavia, possui desvantagens no que diz 
respeito à memória usada para armazenar as informações de áudio e 
vídeo. Apesar da reprodução de alta qualidade, a sua compactação de 
um arquivo é bem pesada.
  Formato MPG: é um formato de vídeo com compatibilidade mundial 
cuja compactação de áudio e vídeo sofre pouca perda de qualidade, o 
que torna possível fazer o upload e o download de arquivos facilmente 
na web. O arquivo MPG, por sua vez, é dividido em MPG–1, MPG–2, 
MPG–3 e MPG–4, cada um com uma qualidade diferente. Veja a seguir.
 ■ MPG–1: qualidade que pode ser comparada com a do antigo formato 
VHS obsoleto, resolução de 352 × 240.
 ■ MPG–2: equipado com uma qualidade ligeiramente superior, que 
pode ser comparada com a da televisão analógica. Sua resolução é 
de 720 × 486. Esse formato foi responsável pelo sucesso do DVD.
 ■ MPG–3: foi uma tentativa de proporcionar qualidade de televisão de 
alta resolução, a HDTV, mas foi descartado, dando-se prioridade ao 
MPG–2. Em sua evolução, o MPG–3 se tornou o conhecido arquivo 
de áudio chamado MP3.
 ■ MPG–4: baseado no formato Quicktime e idêntico ao formato MOV, 
melhora a eficiência de compressão do MPG–2. O formato MPG–4/
MP4 é sinônimo de alta definição. É o formato oficial da Apple. 
Atualmente, é um dos formatos mais comuns.
  Formato WMV: a Microsoft Windows é a proprietária desse formato. 
Para reproduzir esse arquivo de vídeo, é utilizado o Windows Media 
Player ou o seu equivalente, o reprodutor VLC. Esse formato oferece 
suporte ao gerenciamento de direitos digitais, impedindo que os usuários 
copiem as informações, um recurso interessante para vendedores de 
Tipos de vídeos6
áudio e vídeo digitais on-line. Esses arquivos são compactados com 
resolução superior a 300.000 pixels, o que os torna um formato ideal 
para blu-ray e HD DVD.
  Formato MOV: padrão desenvolvido pela Apple, permite a transmissão 
e a reprodução de conteúdo visual de alta qualidade na internet, tanto nos 
sistemas operacionais da Apple quanto do Windows. O Quicktime vem 
com seu player embutido; desde a versão 7, ele se tornou um player que 
reconhece a maioria dos arquivos de vídeo atuais, suprindo problemas 
anteriores de reprodução.
  Formato H.264: é um dos formatos mais atuais para edição de vídeo. 
Criado em 2003, evoluiu, produzindo alta qualidade de vídeo, mantendo 
sua baixa taxa de bits e alcançando um design de estrutura simples 
e formato flexível para uso em massa. É o candidato ideal para usar 
como formato do YouTube ou qualquer plataforma para transmissão 
via internet.
  MKV (matroska): é um formato usado principalmente para filmes, 
séries e conteúdo 3D. Esse formato permite armazenar muitos dados no 
mesmo arquivo. Por exemplo, inclui faixas de áudio em vários idiomas. 
Ele funciona principalmente em computadores, mas também em outros 
dispositivos, como televisores que têm uma conexão USB. Ele funciona 
de forma muito semelhante ao MP4.
  Formato DivX: é caracterizado por ser o codec de vídeo usado nos 
primeiros filmes no formato DVD para reduzir o tamanho do conteúdo 
e gravá-lo em um CD. DivX é um formato de compressão que permite 
reproduzir imagens com qualidade similar ao DVD, mas que precisam 
de menos capacidade de armazenamento. O formato DivX não atua na 
compactação de áudio, afetando apenas o vídeo.
  Formato Xvid: quando o DivX deixou de ser tão popular, deu lugar ao 
Xvid, que o superou pela sua melhor qualidade e tornou-se mais famoso 
porque foi apoiado por muitos leitores de DVD. Atualmente, embora 
existam outros formatos mais poderosos, essa compactação ainda é 
usada, já que o seu desempenho e a sua velocidade de compactação 
são considerados muito bons.
  Formato FLV: é usado principalmente para transmitir vídeos pela 
internet. FLVs podem ser vistos pela maioria dos sistemas operacionais 
e em todos os navegadores, com o pré-carregamento de atualização. 
Sites como o YouTube usam esse formato para reproduzir seus vídeos.
7Tipos de vídeos
Tipos de vídeos
Enumerar todos os tipos de vídeos é uma tarefa extensa e praticamente im-
possível. Dessa maneira, neste tópico, você vai ver os tipos de vídeos mais 
comumente utilizados por empresas e organizações para a divulgação de suas 
mensagens. Como você vai verifi car, as opções são diversas, sendo defi nidas 
de acordo com o que se pretende transmitir e o modo como se deseja fazer isso.
Marcas e organizações, sejam públicas ou privadas, de maneira geral, 
buscam firmar vínculos especiais com os seus clientes fiéis e com os seus 
clientes potenciais. Uma das maneiras de alcançar esse objetivo, e que tem se 
mostrado a mais eficiente, é por meio de conteúdo capaz de excitar, impactar 
e até mesmo seduzir clientes e usuários em potencial. A principal maneira 
de produzir e transmitir esse tipo de conteúdo é a experiência audiovisual.
O audiovisual é considerado uma das ferramentas mais eficazes, pois 
estratégias de comunicação que contêm esse tipo de linguagem costumam 
ter ampla visualização. Em termos de divulgação on-line, isso significa mais 
visitas em uma página/canal e aumento do tempo que o internauta despende 
— ocasionado pela duração do vídeo que é exibido —, o que pode melhorar 
o posicionamento da página/canal nos mecanismos de busca da web.
Existe um tipo de conteúdo audiovisual adaptado a cada necessidade; tudo 
depende do objetivo da marca ou organização. Não existe certo ou errado na 
hora de investir no formato estilístico do audiovisual, pois essa linguagem 
permite a adaptação de variadas situações e necessidades à narrativa.
A seguir, você vai ver alguns dos principais e mais comuns tipos de vídeos 
voltados para marcas e organizações.
a) Vídeo de apresentação: esse tipo de vídeo é a melhor maneira de apre-
sentar aos clientes em potencial o que a empresa propõe. Geralmente, 
inclui uma mensagem do chief executive officer (CEO) ou da diretoria. 
Explica aspectos importantes da empresa, como visão, missão, história, 
produtos estelares e proposta de valor. Muitos vídeos corporativos se 
enquadram nesse tipo.
b) Vídeo corporativo industrial: é o vídeo focado em mostrar como estão 
os processos de produção ou como os serviços costumam ser executados. 
Esses vídeos mostram o coração da empresa e oferecem visibilidade 
a terceiros. Eles são amplamente utilizados em campos de “negócios 
para negócios” (business to business — B2B) para que o cliente saiba 
o que esperar da marca. Também costumam ser encontrados em feiras, 
reuniões de investidores e outros eventos.
Tipos de vídeos8
c) Vídeo comercial ou publicitário: esse tipo de vídeo curto revela a 
um público específico os benefícios de um produto, serviço ou marca 
com a finalidade de vendê-lo. Em pouco tempo, gera uma impressão 
profundano receptor, e a repetição ajuda a potencializar a mensagem. 
Podem ser transmitidos em canais de televisão e também na internet, 
como é o caso das publicações nos canais de vídeo YouTube ou Vimeo.
d) Vídeo depoimento/testemunhal: esse tipo de vídeo é ideal para se 
aproximar do espectador. Consiste no agrupamento de depoimentos 
de clientes, trabalhadores ou especialistas do setor. Como você sabe, 
consumidores prestam muita atenção às opiniões de outros compradores 
antes de adquirir um produto. Dessa forma, os vídeos de depoimentos 
são geralmente muito eficazes tanto na venda final quanto na criação 
de imagens.
e) Vídeo promocional: parece um vídeo de publicidade, embora tenha 
uma duração maior. Além disso, não se concentra apenas em produtos 
ou serviços. Um vídeo promocional pode celebrar um aniversário da 
empresa, angariar fundos antes de um projeto importante ou divulgar 
os resultados de uma investigação. Lembre-se de não confundir com o 
vídeo de promoção de vendas, que é uma subcategoria dos comerciais 
publicitários.
f) Vídeo de comunicação interna: é típico em grandes empresas, em 
que é usado para comunicar eventos relevantes. Só é consumido pelos 
funcionários da empresa. Não há regras sobre a sua extensão e a cria-
tividade necessária para o seu desenvolvimento. Além de transmitir 
informações, também serve para elevar a moral do grupo e consolidar 
imagens e valores da empresa entre seus colaboradores.
g) Vídeo de eventos: registra seminários, congressos, reuniões importantes 
e outras atividades que precisam ser documentadas. Esse tipo de vídeo 
é cada vez mais frequente em empresas de todos os setores e ajuda a 
criar memória dos marcos da organização.
h) Vídeo educativo/de treinamento: é normalmente voltado para traba-
lhadores da empresa e é comum (mas não exclusivo) em organizações 
cujos processos de produção envolvem riscos. Os vídeos educativos 
abordam questões como segurança no emprego, uso de ferramentas, 
montagem de equipamentos, entre outras.
Marcas e organizações têm investido em alguns tipos específicos de produ-
ção audiovisual exclusiva para exibição on-line. A seguir, veja alguns exemplos.
9Tipos de vídeos
a) Vídeo ao vivo (livestream): mais de um terço dos internautas dizem 
assistir a vídeos ao vivo on-line. O Facebook Live é o canal mais popu-
lar, seguido pelo YouTube e suas transmissões ao vivo. Vídeos ao vivo 
também estão disponíveis no Twitter e no Instagram (EMARKETER, 
2017).
b) Vídeo 360º: deve ser pensado como um ponto de entrada para a reali-
dade virtual, pois é um formato de vídeo de mídia social que permite 
aos usuários girar a câmera virtualmente para mudar o seu ponto de 
vista. Assim, eles podem “mergulhar” no conteúdo que se publica, 
aumentando a interatividade.
c) Vídeo em loop: como o próprio nome indica, é um vídeo que se repete. É 
uma peça curta, geralmente chegando ao tempo máximo de 1 minuto. O 
disparo é automático e a mensagem é transmitida por meio da repetição.
d) Vídeo que “desaparece”: nem todos os vídeos precisam ficar disponí-
veis para sempre. Às vezes, um vídeo apresenta um conteúdo oportuno 
e do momento, que desaparecerá depois de um tempo de sua publicação. 
São as histórias do Snapchat ou do Instagram, por exemplo.
Todos os tipos de vídeos on-line podem ser utilizados por organizações tanto públi-
cas quanto privadas, proporcionando experiências diferenciadas para suas marcas, 
aproximando-as da audiência, humanizando-as, etc. A escolha do tipo de vídeo mais 
adequado depende da forma como a mensagem é pensada, bem como da necessidade 
de transmissão.
Utilização de vídeos por organizações no 
ambiente transmidiático
No mundo contemporâneo, novas tecnologias estão evoluindo exponencial-
mente e afetando todas as ordens da vida diária. Nesse processo de digitalização 
permanente, a mídia tradicional também está se reinventando para não perder o 
ritmo que outros canais de difusão impõem. Hoje, a mídia enfrenta um usuário 
individual, digital e on-line que se tornou um novo tipo de consumidor: ele 
participa, produz conteúdo e exige algo dos diferentes meios de comunicação 
em troca de sua atenção.
Tipos de vídeos10
Vive-se uma mudança estrutural; está em jogo um paradigma dinâmico em 
que a comunicação digital interativa é um espaço de convergência tecnológica 
e cultural, caracterizado pela presença de tecnologias que afetam a produção, a 
distribuição e o consumo de conteúdo. O que ocorre são processos simultâneos 
de convergência de mídias, não apenas digitais ou relacionadas aos meios de 
comunicação, mas sociais — entre as esferas de negócios, política, profissional, 
de conteúdo e de desenvolvimento tecnológico. Assim, a convergência é um 
processo mais cultural e transmidiático do que tecnológico (VARGAS, 2011).
Nesse novo cenário, vários fatores afetam diretamente o novo paradigma 
das narrações digitais: suporte de vídeo, novos formatos audiovisuais na inter-
net, produção de conteúdo por diferentes mídias e busca de marcas anunciantes 
para integrar mensagens em conteúdo audiovisual (por meio de conteúdo de 
marca ou entretenimento de marca). Esse ecossistema digital origina conceitos 
e termos comuns a todos os estudos acadêmicos relacionados ao fenômeno da 
nova forma de comunicação: experiência do usuário, interatividade, código 
textual, construção de marca, público social, engajamento, redes sociais, 
estratégia de marketing, design multiplataforma, youtubers, etc. Uma das 
consequências desse novo ecossistema de mídia tem sido a generalização do 
vídeo como um aglomerado de mensagens e suportes para conteúdo de marca.
No vídeo, afirma Díaz Arias (2008), existem dois formatos narrativos 
principais: o segmento de curta duração e a própria narrativa de ficção, algo 
mais expandido. No entanto, a televisão fornece outro formato de grande con-
centração narrativa, o spot publicitário. Além disso, toda narrativa televisiva 
é fragmentada pela influência da propaganda ou da transmissão comercial 
promocional. Nesse sentido, “A maioria dos programas de televisão insere 
segmentos ou vídeos que focam a atenção em um aspecto particular [...]” 
(DÍAZ ARIAS, 2008, p. 65, tradução nossa).
Mas hoje o vídeo viaja e se expande por todos os canais de transmissão, 
tradicionais ou emergentes. O vídeo também surge como o fator dominante 
no ciberespaço. No entanto, pontua Díaz Arias (2008, p. 64, tradução nossa), 
“Dez anos atrás, a World Wide Web foi baseada em textos, acompanhados de 
fotos e gráficos. Poucos sites ofereciam a possibilidade de baixar ou assistir 
a vídeos [...]”. Citando Manovich (2001), Díaz Arias (2008, p. 64, tradução 
nossa) aponta que “[...] os vídeos são hoje parte substancial das interações 
que criam uma informação globalmente compartilhada que, segundo uma 
metáfora espacial, chamamos de ciberespaço, espaço navegável, espaço que 
podemos navegar graças à linguagem de hipertexto [...]”.
Na rede, é possível acessar as grandes narrativas estendidas (filmes, pro-
gramas de televisão, programas completos), mas o produto mais característico 
11Tipos de vídeos
é o vídeo curto, uma história condensada que requer atenção fugaz, adequada 
para um consumo banal, compulsivo e de fácil compartilhamento por meio 
da difusão viral. Um bom exemplo é o formato de videoclipe. Atualmente, na 
verdade, mesmo as grandes histórias — a grande programação — são fragmen-
tadas na forma de pílulas que sustentam conteúdos isolados da mesma história, 
mas buscando unidade narrativa total na forma de sequências independentes.
Na internet, na rede, operadoras de telecomunicações, meios de comunica-
ção de massa, grandes marcas, grupos multinacionais e instituições de todos os 
tipos encontraram uma verdadeira fonte via tripla oferta: internet, smartphone 
e pacote de canais de televisão. No entanto, como destaca Bustamante (2008, 
p. 29, tradução nossa), trata-se de “[...] mera operação de marketing, sem 
investimento em nova programação [...]”. Para além disso, está o universo em 
contínuaexpansão do cibervídeo, ampliado graças a repositórios que permitem 
compartilhar vídeos e cujo modelo é o YouTube (DÍAZ ARIAS, 2008; PÉREZ 
RUFÍ; GÓMEZ PÉREZ, 2013).
As possibilidades da Web 2.0, como destaca Jenkins (2007), também são 
o resultado da necessidade de participação cultural de todos os tipos nas 
últimas décadas, em que ocorreu o desenvolvimento e a rápida adoção de 
plataformas como o YouTube. Assim, pode-se concluir que a tecnologia res-
ponde às demandas da sociedade, e não o contrário. O vídeo, indica Díaz Arias 
(2008, p. 67, tradução nossa), “Também é um nó de conexão entre diferentes 
redes sociais. O vídeo compete com a palavra escrita na conversação global 
de blogs. O vídeo também é um catalisador para a mobilização do grupo. O 
vídeo é, em suma, um dos grandes motores das redes sociais [...]”.
Nos enredos da era da convergência, surgem “[...] novos tipos de narrativas 
que, baseando-nos nas novas tecnologias, nos unem especialmente na atividade 
do leitor/espectador/usuário [...]” (COSTA SÁNCHEZ; PIÑEIRO OTERO, 
2012, p. 103, tradução nossa). A internet e outras plataformas de distribuição de 
conteúdo não têm um único multiplicador de possibilidades de transmissão de 
mensagens, mas incorporam novos formatos de comunicação e novas formas 
de comunicar, mais específicas e de acordo com as novas possibilidades e 
hábitos de consumo.
Como argumenta Ràfols (2011, p. 569, tradução nossa), o desenvolvimento 
da tecnologia computacional no tratamento, na manipulação e na criação de 
peças audiovisuais atingiu níveis que tornam tal tecnologia “[...] um instrumento 
potencial para ser considerado na preparação da informação audiovisual 
diária [...]”. A indústria audiovisual adaptou-se a essas formas de produzir 
conteúdo, especialmente àquelas que usam diferentes mídias e linguagens 
para construir histórias. Nesse contexto, produtores e criadores começaram 
Tipos de vídeos12
a inventar novas formas de produção audiovisual no ambiente digital; novas 
histórias envolvem estruturas narrativas que utilizam múltiplas plataformas 
tecnológicas e gerenciamento de conteúdo. Expressões como “transmídia” ou 
crossmedia são frequentemente utilizadas para designar esse tipo de projeto, 
que pode ser acessado a partir de diferentes plataformas de conteúdo e adequado 
à linguagem e à forma de apresentação de cada uma delas.
Do ponto de vista da recepção, alguns estudos apontam para a apropriação, 
pelo público, de novas mídias digitais, influenciando o crescimento da experiência 
interativa e imersiva à qual o consumidor é sensível. Refere-se também à opor-
tunidade de criação coletiva, já que os meios não estão mais no poder exclusivo 
das empresas de comunicação. Além disso, há as possibilidades de visibilidade 
que as novas plataformas tecnológicas proporcionam ao usuário (FREITAS; 
CASTRO, 2010). A nova maneira de desfrutar de conteúdo audiovisual cria um 
hábito de entretenimento diferente, “[...] onde a Internet está desempenhando um 
papel essencial, permitindo — junto com a televisão — que o consumidor tenha 
uma experiência de visualização de conteúdos interagindo com eles de casa [...]” 
(RUANO LÓPEZ, 2014, p. 280, tradução nossa). Como você pode imaginar, as 
marcas que não perceberem isso ficarão prejudicadas.
A mídia tradicional, como a televisão, já está oferecendo conteúdo multite-
las (multi-screen), e o espectador pode visualizar conteúdo audiovisual digital 
como, quando e onde quiser. É possível assistir simultaneamente à transmissão 
televisiva a partir de diferentes dispositivos e em qualquer suporte: televisão, 
web, serviços de telefonia móvel. Graças às redes sociais, os usuários podem 
deixar seus comentários e opiniões no próprio site, a partir de suas páginas 
do Facebook ou de suas contas do Twitter. Além disso, por meio das redes 
sociais, “[...] os espectadores são mais informados sobre o conteúdo exclusivo 
que podem encontrar em suas transmissões favoritas e participam de concursos 
e jogos e até comentam sobre a transmissão de alguns programas ao vivo [...]” 
(RUANO LÓPEZ, 2014, p. 281, tradução nossa).
O grau de penetração dos sites de redes sociais nos hábitos de consumo 
coloca-os no centro das atenções de grande parte dos processos tecnológicos 
que sustentam a chamada sociedade da informação. O modelo baseado na 
relação emissor–mensagem–receptor parece sofrer uma certa mutação, ou 
pelo menos estabelece as bases para o desenvolvimento de novos sistemas de 
interatividade. É evidente que o novo cenário multitela precisa de uma rede-
finição de técnicas narrativas audiovisuais. Freitas e Castro (2010) e Anrubia 
Aparici (2002) concordam que o que vale agora é contar uma história: uma 
história que emerge de uma narrativa, de um evento real ou imaginário, oral 
ou textual, que é atualizada pela mente do ouvinte ou leitor e transposta para 
13Tipos de vídeos
um ambiente de representação. O segredo em qualquer forma de narração 
permanece o mesmo: ter uma boa história para contar e saber como contá-la.
A narrativa digital é a base sobre a qual os discursos na mídia são articulados. 
Nesse sentido, é necessária uma reflexão sobre as mudanças provocadas pelo 
uso da tecnologia tanto no estilo quanto na forma de construir e entender a 
realidade. Existe uma necessidade de encontrar novas formas de narrar a partir 
da convergência de mídia e multiculturalismo, estruturando a história em duas 
partes principais: o contexto geral e os formatos e histórias (GUARINOS GA-
LÁN; SEDEÑO VALDELLÓS, 2013). Isso leva à pergunta: existem narrativas 
analógicas e outras digitais?
Victorino Ramírez (2011) indica que inúmeras abordagens ao conceito de 
“narrativa digital” foram feitas, compondo um campo em construção que se 
desenvolveu em relação à evolução tecnológica: “Hoje, as tecnologias intro-
duziram mudanças na forma como o conteúdo é criado, circulado e recebido, 
além de influenciar ideias que sustentam o modelo narrativo hegemônico [...]” 
(VICTORINO RAMÍREZ, 2011, p. 11, tradução nossa). O autor acrescenta 
que a força da narrativa digital — no presente — reside na possibilidade de 
comunicar imediatamente e em manter contato permanente com o destina-
tário. Essa formulação hipertextual abandona a autoridade narrativa de uma 
única voz — que dá solidez e coerência à história — para dar lugar a uma 
multiplicidade de vozes vindas dos usuários. Estes “[...] se tornam coautores 
dos conteúdos e encontram nas diversas plataformas digitais uma forma de 
expressão personalizada mas ao mesmo tempo coletiva, recuperando assim uma 
memória social [...]” (VICTORINO RAMÍREZ, 2011, p. 14, tradução nossa).
A relação deixa de ser unilateral para se tornar bidirecional e dialógica. 
Echegaray e Peñafiel (2011) comentam que a digitalização da mídia gerou 
mudanças na criação e na disseminação do conteúdo midiático e no papel 
atribuído ao público. Eles acrescentam ainda que “[...] os ambientes digitais 
utilizam o próprio meio digital e sua capacidade interativa de saber quais as 
expectativas do seu público em relação ao produto em questão, incentivando 
o público a participar de certos processos de criação de scripts [...]” (ECHE-
GARAY; PEÑAFIEL, 2011, p. 428, tradução nossa).
Esse é o cenário contemporâneo ao qual marcas e organizações precisam 
se adequar para realizar a sua comunicação. As comunicações digitalizadas 
trouxeram elementos sociais e tecnológicos que deram origem a um novo 
contexto de mídia em uma única matriz. Hoje, há novas plataformas de mídia 
e distribuição de conteúdo, novos intermediários, novos agentes na produção, 
novos hábitos de consumo e a necessidade de reajustar o setor audiovisual, 
bem como de estudar o comportamento dos cidadãos diante das alternativas 
Tipos de vídeos14
que se impõem à mídia tradicional. Somente assim se pode traçar estratégias 
de aplicação do suporte audiovisual de maneira eficiente e adequada às ne-
cessidades e aos anseios da sociedade atual.
Hoje, comunicar e expressar uma ideia de maneira clarae eficaz requer 
habilidades práticas, como usar as ferramentas e a linguagem audiovisual 
corretamente, além de aplicar todos os outros aspectos necessários para uma 
comunicação eficiente. O suporte audiovisual, com a sua linguagem de fácil 
apelo, no contexto digital, apresenta a possibilidade concreta e direta de visibi-
lidade e integração das marcas com o conteúdo narrativo. Consequentemente, 
o formato de vídeo alcançou um nível muito alto de padronização, no qual as 
estratégias de vendas e marketing visual digital são baseadas.
Organizações da esfera pública e da privada anteriormente possuíam distinções 
evidentes em sua forma de se comunicar com o público. Todavia, as mudanças 
tecnológicas e comportamentais minimizaram essa diferença, tornando a fronteira 
nublada. De fato, ainda há diferenças no planejamento estratégico de cada uma, pois 
cada tipo de organização possui interesses específicos — lucro, capital imediato 
ou manutenção de imagem, desempenho, etc. Porém, a maneira como os vídeos 
são utilizados é uma questão de adaptação e compreensão das reais necessidades 
de comunicação de cada um dos envolvidos.
O ponto de maior divergência talvez se encontre no ambiente em que cada 
uma das organizações está inserida; enquanto as privadas enfrentam ambientes 
competitivos, as públicas tendem a gozar de certa estabilidade. Nas organizações 
privadas, toda escolha comunicacional envolve o estudo racional de oportunidades 
e ameaças. As ações devem ser tomadas com o intuito de garantir maior domínio 
gerencial da organização sobre o seu contexto e o seu bom desempenho no longo 
prazo. Em contrapartida, nas organizações públicas, o processo decisório não 
costuma levar em conta as mesmas questões analíticas, pois não estão em jogo os 
mesmos tipos de ameaça (concorrência ou falência, por exemplo), nem se buscam 
as mesmas oportunidades (consumidores e lucro, por exemplo).
A reflexão sobre o novo interlocutor, coautor de conteúdo, é algo que deve ser levado 
em consideração independentemente da origem da organização. Além disso, o que in-
teressa aos produtores de conteúdo audiovisual é a capacidade de traduzir os objetivos 
organizacionais e de se apropriar das ferramentas que o contexto transmidiático oferece.
15Tipos de vídeos
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