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PERÍODOS DE PREPARAÇÃO MACROCICLO e CICLO ANUAL UNIMAR – EDUCAÇÃO FÍSICA TEORIA DO TREINAMENTO FÍSICO E DESPORTIVO PROF. EDUARDO FEDERGIGHI BAISI CHAGAS CONCEITOS CONCEITOS “...uma perfeita estruturação do treinamento não garante somente a obtenção de resultados de nível mundial, como também procura assegurar a longevidade esportiva de nossos atletas...” (Forteza e Ribas, 1988; Berger e Minos, 1990) PERÍODO PREPARATÓRIO Assegurar o desenvolvimento das possibilidade funcionais do organismo, pelo aperfeiçoamento de vários aspectos específicos do estados de preparação. No período de preparação destaca-se as etapas de preparação geral e especial. PERÍODO COMPETITIVO Pressupõe a estrutura direta da forma desportiva, sua realização em resultados desportivos altos nas competições principais, assim como a manutenção do nível de preparação atingido. Caracteriza-se pelas etapas Pré-competiva e Competitiva. PERÍODO TRANSITÓRIO Contribui para recuperação completa do potencial de adaptação do organismo do desportista e serve de elo de ligação entre Macrociclos de preparação. ETAPAS DA PREPARAÇÃO MESOCICLO OU MEDIOCICLOS MODELOS DE PERIODIZAÇÃO O modelo de MATVEIEV a partir da década de 60, foi o mais difundido, mostrando eficácia na estruturação de treinamento; Tendência atuais devido o aumento e duração do calendário competitivo, além do surgimento de competições comerciais; Novas visões metódicas dos princípios de estruturação da preparação de desportistas de alto rendimento. MODELOS DE PERIODIZAÇÃO Novas tendências manutenção da forma desportiva para o maior número de competições possíveis; As estruturações são baseadas no ciclo anual e calendário competitivo; Existem diferentes variantes de estruturação do ciclo anual em função do calendário competitivo; A escolha das variantes é determinada pelos seguintes fatores: FATORES PARA ESTRUTURAR A PERIODIZAÇÃO Objetivo da preparação no Macrociclo condicionado pelo calendário competitivo; Quantidade de componentes do estado de preparação; Os ritmos de desenvolvimento dos aspectos dominantes de preparação; Localização do Macrociclo na preparação de muitos anos; Particularidades individuais; Condições climáticas, técnicas e materiais de preparação; VARIANTE “A” Modalidade de estação devido a fatores climáticos, condições técnicas e de materiais; Período Preparatório prolongado (6-7 meses) e Competitivo relativamente curto (4-5 meses); Modalidade de Jogos também se utilizam desta estruturação porém com Período Preparatório reduzido e Período Competitivo longo com 8 a 9 meses; Utilizada também para competições importantes como Jogos Olímpicos, modalidade de alta complexidade coordenativa ou após traumatismo. VARIANTE “A” Assegura a preparação aprofundada para Competições principais; Onde adaptações a longo prazo dependem de influências de duração ótima; E o efeito acumulativo verifica-se quando a somas destas influências para determinadas orientações assume caráter estável, sendo necessário pelo menos 4-6 semanas; Porém cargas com diferentes orientações exigem uma duração maior, dependente do número de aspectos de preparação e sua interação; O período necessário para criação de premissas funcionais estáveis para atingir um estado de preparação superior ao Macrociclo precedente é de aproximadamente 16-22 semanas. VARIANTE “B, C, D e E” A duração dos períodos é condicionada pelo Objetivo, assim como as Leis de Aquisição e Manutenção da Forma Desportiva; O PRIMIERO: Tem caráter básico e atenção significativa da preparação geral, sendo as competições não precedidas da etapa Pré-Competivia especial; O SEGUNDO: O conteúdo do treinamento tem caráter especializado e as competições são precedidas de etapa pré-competitiva especial. O TERCEIRO: Visa a obtenção da forma desportiva máxima e manutenção desta preparação durante as principais competições TENDÊNCIAS MODERNAS Volume de trabalho muito elevado (1800 horas por ano); Distribuição relativamente uniforme de cargas no ciclo anual; Inexistência de mudanças significativas na orientação da carga com Percentual elevado de influências especializados; Vasta prática competitiva (10-11 meses); Orientação permanente para o Alto Rendimento. MODELO CLÁSSICO x TENDÊNCIAS MODERNAS MATVEIEV – relação temporal e transferência positiva da preparação geral e espacial MODELO DE MATVEIEV MODELO DE MATVEIEV MODELO DE MATVEIEV MODELO DE MATVEIEV MODELO DE MATVEIEV MODELO DE CICLO DUPLO BONDARCHUK (1986) competições classificatórias no início do ano, seguidas das competições principais; sem período de transição após o período competitivo I; relação inversa entre volume e intensidade, performance atlética; período competitivo - as sessões de treino destinadas principalmente para a recuperação e correções técnicas e táticas; volume de trabalho reduzido no término do período preparatório, mais acentuada no período preparatório I; O período de transição apresenta redução do volume de trabalho total e ausência de trabalhos de intensidade elevada. MODELO DE CICLO DUPLO BONDARCHUK (1986) MODELO DE PERIODIZAÇÃO Meses janeiro fevereiro março abril Maiojunho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 Período Etapas Médiociclo Microciclo ORIENTAÇÃO DO CONTEÚDO PRINCIPAL DOS MICROCICLOS DE TREINAMENTO Força máxima Força rápida Força explosiva Força resistente Resis. Aeróbia Resis. Anae. Lática Resis. Anae. Alática Velocidade reação Vel. Aceleração Vel. Máxima Resis. de Vel. Flexibilidade Técnica Tática ORIENTAÇÃO DO VOLUME SEMANAL DAS CARGAS DE TRABALHO EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA, TEMPO, TONELAGEM, GESTOS TÉCNICOS E OU EXERCÍCIO ESPECÍFICOS MODELO DE CICLO DUPLO TSCHIENE(1989) 2 períodos competitivos - volume e a intensidade elevados; capacidade de performance elevada na maior parte do ciclo; período de repouso com 1 a 2 microciclos são aplicados antes do início das competições principais; aplicadas em atletas de alto nível, controle sofisticado e diário, grande possibilidade de sobretreinamento período de preparação com grande volume de competições, utilizadas como preparação especial; a preparação geral é utilizada apenas como medida preventiva e recuperativa; período de transição, redução elevada tanto do volume quanto de intensidade da carga, dando ênfase a trabalhos de características gerais. MODELO DE CICLO DUPLO TSCHIENE(1989) MODELO PENDULAR AROSEIV & KALININ(1970) Possibilita o atleta entrar a sair da melhor forma competitiva várias vezes durante o ano desportivo; As cargas específicas crescem a cada ciclo e as cargas gerais decrescem, podendo até desaparecem; As cargas gerais nunca ultrapassam as cargas específicas; Quanto menores são os pêndulos durante o processo de treinamento, maiores serão as condições de competir eficazmente; Mas se os pêndulos são maiores, maior será a possibilidade de sustentar a forma desportiva por um tempo maior; Mantém-se a importância das cargas gerais de treinamento, mas em menor escala do que a de Matveiev. MODELO PENDULAR AROSEIV & KALININ(1970) MODELO PENDULAR AROSEIV & KALININ(1970) MODELO DE BLOCOS YURI VERKOSHANSKY(1979) Proposta principalmente para esportes com predominância da força; Baseada no princípio do efeito acumulado retardado do treinamento (EART); Aplicada de forma especial nas modalidades em que a melhora do rendimento está condicionada ao desenvolvimento de altos níveis de força explosiva; A Força é trabalhada de forma concentrada (1º Bloco) seguida pelo bloco onde se conjuga força/técnica e a velocidade das ações motoras; Cada bloco tem direcionamento unilateral, porém outras tarefas podem ser cumpridas em caráter complementar e sem predominância; É mais característica em modalidade de predominância anaeróbia. MODELO DE BLOCOS YURI VERKOSHANSKY(1979) MODELO DE BLOCOS YURI VERKOSHANSKY(1979)
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