Buscar

SINDROME DO RESPIRADOR BUCAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SINDROME DO RESPIRADOR BUCAL –ASPECTOS FONOAUDIOLÓGICOS
RESPIRAÇÃO BUCAL – DEFINIÇÃO
É uma adaptação patológica, pois desencadeia uma série de distúrbios para o indivíduo.	
O indivíduo que respira pela boca apresenta significativas alterações morfofuncionais da face, além de distúrbios sistêmicos , como os pulmonares – mais graves.
A respiração oral exclusiva é muito rara, sendo a maioria dos indivíduos respirador misto – certa passagem de ar pelo nariz.
CONTROVÉRSIAS
Maioria dos indivíduos com respiração mista;	
Postura aberta de boca – vedamento da boca com o dorso da língua contra o palato duro;
Sem obstrução – manutenção de boca aberta – hábito
Dificuldade de padronizar dados
Avaliação Adequada
Equipe Interdisciplinar
OTORRINOLARINGOLOGISTA
Diagnóstico 
 Obstrução Nasal
TTO– Cirúrgico/Clinico
Sem a definição da causa da respiração bucal e seu tratamento – maior dificuldade no sucesso da terapia fonoaudiológica e ortodôntica – contínuo estímulo da respiração pela boca.
A integração da equipe multidisciplinar favorece a programação terapêutica do paciente.
Di Francesco, 2003
CONSEQUÊNCIAS
Obstrução Nasal → queixa mais comum → Crônica → Mecanismo de compensação → Respiração Oral 
Respiração Oral → gera uma série de distúrbios locais e sistêmicos → influencia no crescimento e desenvolvimento craniofacial
Di Francesco, 2003
Apnéia do Sono → desestabilização das VAS durante o sono → Respiração Oral 
Sono agitado → enurese noturna → despertares frequente 
Bruxismo → ativação do masseter para manter a posição da mandíbula a fim de garantir certa permeabilidade das vias aéreas, quando há respiração bucal.
Di Francesco, 2003
SINTOMAS E CARACTERÍSTICAS DE CRIANÇAS COM APNÉIA DO SONO
NOTURNOS 
Apnéia 
Roncos 
Despertares Frequentes 
Pesadelos 
Enurese Noturna 
DIURNOS 
Respiração Oral 
Hipersonolência 
Baixa Performance Escolar 
Comportamento agressivo 
Hiperatividade 
Déficit de Atenção 
Cefaléia Matinal 
Infecções de Vias Aéreas 
Rinorréia Crônica 
Distúrbios da Deglutição 
RESPIRAÇÃO BUCAL – CARACTERÍSTICA
A língua descansa flácida sobre o assoalho da boca ou entre as arcadas dentárias, a mandíbula encontra-se em posição baixa, e os movimentos da língua ocorrem em posição anormal de repouso.
Entre as causas orgânicas da respiração bucal estão as vegetações adenóides, os desvios de septo nasal, os pólipos nasais e as rinopatias de origem vasomotora ou alérgica. 
A respiração habitual pela boca pode ser atribuída às falhas funcionais dos músculos, ao baixo tônus da musculatura orofacial ou ao hábito de sucção.
A respiração bucal favorece os processos inflamatórios de garganta, nariz e faringe, de maneira a reduzir as defesas imunológicas da criança, além de ser um fator predisponente na disgnatia – anomalias da oclusão
AVALIAÇÃO
Avaliação das funções miofuncionais orofaciais
Músculos – Assentados numa BASE ÓSSEA
Dentista – Ossos e Dentes
Fonoaudiólogo – Lábios, língua, bochechas, palato 
Avaliação Completa – Partes Moles e Partes Duras
Examinar cada estrutura separadamente – relacioná-las entre si
Levantar histórico do paciente 
Observar postura, comportamentos, hábitos e funções – durante a anamnese 
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO
Ossos, Dentes, Articulação Temporomandibular, músculos, sistema vascular e nervosos e espaços vazios 
Sobre os ossos estão as partes moles → qualquer alteração sobre os dentes → desarranjo de todo o sistema.
Maxila e Mandíbula – ossos da face – implantados os dentes.
Ser humano → nasce, cresce, desenvolve e envelhece → MODIFICAÇÕES → Não há um único padrão de normalidade para a avaliação 
MODIFICAÇÕES → HEREDITARIEDADE
Características dos familiares → possíveis caminhos do futuro crescimento do paciente
Meio sócio-econômico
Conhecimento técnico-científico dos profissionais envolvidos no caso
HISTÓRICO:
Dados de identificação
Busca da causa
Desenvolvimento Global
Saúde anterior e atual
Alimentação
Escolaridade
Sono
Questões Finais (O que gostariam de acrescentar – pais ou pacientes) 
AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES MIOFUNCIONAIS OROFACIAIS:
Postura corporal
Partes Duras:
 - Ossos: Maxila, Mandíbula; Maxila-mandíbula; Maxila-Mandíbula-Base do Crânio.
 - Dentes 
Partes Moles:
 - Lábios, Língua e Bochechas
Funções
 - Respiração, Mastigação, Deglutição e Fala
 
Marchesan, 2005
TRATAMENTO
O Paciente e Família → conscientes da necessidade do trabalho
Participação do processo terapêutico → Possível alcançar as modificações pretendidas
Modificações de dentro para fora → profissionais interferem no que o paciente deve realizar → Só o paciente pode fazer algo por si mesmo. 
Propriocepção → perceber a diferença de respirar pela boca e pelo nariz
Uso do espelho de Glatzel 
Exercícios para melhorar a musculatura → língua, lábios, bochechas, mento.
Trabalho para assimetria facial → massagens → equilíbrio da face
Postura Corporal → Se necessário encaminhar 
Krakauer, 2003
Ao Fonoaudiólogo cabe conhecer a anatomia e fisiologia das funções orofaciais → entender as suas relações → correta aplicação dos exercícios
Embasamento para discutir e definir conduta terapêutica com equipe interdisciplinar → Otorrinolaringologista, ortodontista, fisioterapeuta, alergista.

Outros materiais