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Equipe 3: 
As gorjetas, sejam cobradas pelo empregador na nota fiscal ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, como sumulado pelo c. TST, em sintonia com o caput do art. 457 da CLT. 
O adicional por tempo de serviço integra o cálculo da gratificação prevista no art. 224, § 2º da CLT, na forma consolidada em súmula do c. TST. 
A parcela paga aos bancários sobre a denominação de "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais, de acordo com entendimento sumulado do c. TST. 
O adicional noturno deve compor a base de cálculo do adicional de periculosidade, já que neste período o trabalhados permanece sob as condições de risco, em respeito a orientação jurisprudencial do c. TST. 
Ocorrendo a extinção do contrato de trabalho antes de 20 de dezembro, poderá o empregador compensar eventual adiantamento da gratificação natalina realizado no respectivo ano, limitada a compensação ao valor devido ao mesmo título. 
Em face das peculiaridades do trabalho intelectual, não é possível obter-se equiparação salarial em razão da impossibilidade de se mensurar a produtividade e a perfeição técnica da capacidade intelectual, como sumulado entendimento do E. TST.
A cessão de empregado não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do autor, de acordo com entendimento consolidado do c. TST. 
O simples desvio funcional do empregado não gera direito a novo enquadramento, mas apenas às diferenças salariais respectivas, independente da data de início do desvio de função, sendo este entendimento cristalizado em orientação jurisprudencial do TST. 
Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de tese jurídica superada pela jurisprudência da Corte Superior ou se oriunda de vantagem pessoal. 
O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere- se ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana, conforme entendimento consolidado pela TST. 
A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. 
Para os fins previstos no parágrafo §2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, incluindo-se nessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. 
Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 2 (dois) anos que precedeu o ajuizamento. 
Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. 
Em caso de cessão de empregados de órgão governamental, não há possibilidade de equiparação salarial. 
É necessária autorização do empregado para que o empregador efetue descontos na folha de pagamento relativos a contribuições devidas ao Sindicato, salvo quanto à contribuição sindical.
Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto salarial será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
O salário-base do contrato será obrigatoriamente estipulado em moeda nacional, mas a remuneração devida durante a transferência do empregado contratado por empresas prestadoras de serviços de engenharia, inclusive consultoria, projetos e obras, montagens, gerenciamento e congêneres, para prestação de serviço no exterior, computado o adicional de transferência, poderá, no todo ou em parte, ser pago no exterior, em moeda estrangeira.
A ajuda de custo para pagamento dos gastos com combustível, possui natureza salarial, integrando a remuneração.
Os conjuntos compostos por terno e gravata, pagos pelo empregador, possuem natureza salarial. 
O plano de saúde não possui natureza salarial. 
Não é considerado salário-utilidade o fornecimento pelo empregador de equipamentos e outros acessórios para a prestação do serviço, salvo, quando entregues de forma habitual.
Ao contrario do ocorre na rescisão do contrato de trabalho em que o menor de 18 (dezoito) anos não pode dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida, no caso que envolve salário mensal, deve a ele ser pago diretamente o valor, posto que goza de autonomia para receber e dar quitação.
Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, corresponderá igual salário, vedada a distinção de sexo, nacionalidade, idade ou tempo de serviço. 
São caracteres do salário: natureza alimentar, como meio de atender as necessidade pessoais e familiares, caráter forfetário, correspondendo a uma obrigação absoluta do empregador e a incondicionada irredutibilidade salarial.
A disposição constitucional de respeito ao salário mínimo não são absoluta, sendo perfeitamente possível a fixação de salário base em patamar inferior ao mínimo legal.
Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo revertê-lo a seu cargo efetivo, poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista o principio do contrato-realidade. 
Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, prata todos os efeitos legais, a alimentação, vestuário ou outras prestações in natura, fornecidas pelo trabalho, que a empresa, por força de contrato ou do costume, fornecer habitualmente em empregado, porém, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público e a habitação coletiva, que deverá atender a finalidade a que se destina.
A cessão de empregados exclui equiparação salarial, ainda que a mesma fonte responda pelos salários do paradigma e do reclamante, quando exercida a função em órgão governamental estranho à cedente. 
A ajuda de custo, paga para indenizar o trabalhador das despesas tidas em razão de viagem a trabalho, devem ser incluídas nos salários.
A ajuda de custo, cujo valor deve ser pago de uma só vez, por viagem, só integrará o salário, para todos os efeitos, se exceder a cinquenta por cento do valor de mesmo. 
As diárias pagas de acordo com o numero de dias da viagem integram o salário, pela sua media dos últimos doze meses, repercutindo, em todos os casos, nas parcelas pagas nos meses de sua percepção.
As diárias para viagens aderem à remuneração contratual para todos os efeitos, desde que seu valor exceda a cinquenta por cento do valor do salário do empregado.
As ajudas de custo e as diárias para viagem, porque possuem natureza indenizatória, jamais integram o salário, para qualquer efeito. 
As gorjetas recebidas pelo empregado são compreendidas na sua remuneração para todos os efeitos legais, especialmente cálculo do FGTS, do 13º salário, do aviso prévio, do adicional noturno, das horas extras e do descanso semanal remunerado. 
O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais.
A parcela denominada “quebra de caixa”, recebida pelos bancários, possui natureza salarial e integra o salário do empregado para todos os efeitos legais. 
O caráter forfetário é derivado do principio da alteridade previsto no artigo segundo da CLT. 
A assistência médica prestada direta e habitualmente pelo empregador integra a remuneração do empregado porque, nos termos da lei, constitui salário in natura.
Nos termosda lei, em caso de dano causado pelo empregado, o desconto salarial será licito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de culpa do empregado. 
Uma vez rescindido o contrato de trabalho, a parte incontroversa dos salários deve ser quitada à data do comparecimento do empregador à justiça do Trabalho, sob pena de pagamento em dobro, nos termos da lei. 
A alimentação habitualmente fornecida pelo empregador por força do contrato ou do costume tem natureza salarial e se incorpora à remuneração do empregado doméstico, nos termos da lei. 
Nos termos da lei, apenas o recibo assinado pelo empregado comprova o pagamento dos salários. 
Conforme súmula do TST, é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as horas de sobreaviso. 
Conforme súmula do TST, em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. 
Ainda conforme súmula do TST, o trabalho exercido em condições perigosas, de forma intermitente, dá direito ao eletricitário a receber o adicional de periculosidade de forma proporcional ao tempo de exposição. 
É licita a determinação do empregador para que o empregado deixe o exercício da função de confiança e retorne a ocupar o cargo de efetivo. 
O empregado transferido do período noturno para o período diurno perde o direito ao adicional noturno, segundo súmula do TST. 
É vedado ao empregador transferir o emprego, sem a sua anuência, para localidade diversa da que outra filial próxima, localizada na mesma cidade.
O exercício do cargo de confiança, ou a existência de previsão da transferência definitiva do empregado, sem prejuízo da exigência de adicional nunca inferior a 25% dos salários, conforme orientação do TST. 
Respostas:
Questão 1 – Verdadeira de acordo com (art. 457, § 3º, da CLT).
Questão 2 – Falsa pois, Art. 224 diz que: A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. (Redação dada pela Lei nº 7.430, de 17.12.1985)
§ 2º - As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 754, de 11.8.1969)
Questão 3 – Verdadeira, pois QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA SALARIAL. Na forma preconizada na Súmula nº 247 desta Corte Superior, a parcela paga aos bancários sob a denominação -quebra de caixa- possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais. Nesse contexto, e nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, a diretriz do verbete sumulado supramencionado, tem aplicabilidade, por analogia, inclusive para os demais trabalhadores, de modo que a verba denominada quebra de caixa ostenta natureza salarial. Precedentes. Recurso de revista conhecido e desprovido.
Questão 4 – Falsa. Pois TST nº 259 – O adicional de periculosidade deve compor a base do adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de risco.
Questão 5 – Verdadeira, pois ocorrendo a extinção do contrato de trabalho antes do pagamento da gratificação natalina (20 de dezembro), o empregador poderá compensar o adiantamento já pago com a gratificação proporcional eventualmente devida e, se não bastar, com outro crédito de natureza trabalhista que possua o respectivo empregado. De acordo com a promulgação da CF/88, passou a constar no rol de direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais, conforme previsto no art. 7, VIII da Carta Maior.
 6.FALSO
FONTE: http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro-Jurisprud-13-03-2013-igual-IRem.pdf
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003)
7.FALSO
FONTE: http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro-Jurisprud-13-03-2013-igual-IRem.pdf
V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. 
(ex-Súmula nº 111 – RA 102/1980, DJ 25.09.1980)
8.VERDADEIRO
FONTE: http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro-Jurisprud-13-03-2013-igual-IRem.pdf
OJ-SDI1-124 CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459, CLT (cancelada em decorrência da sua conversão na Súmula nº 381) - DJ 20.04.2005
O simples desvio funcional do empregado não gera direito a novo enquadramento, mas apenas às diferenças salariais respectivas, mesmo que o desvio de função haja iniciado antes da vigência da CF/1988.
9.FALSO
FONTE: http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro-Jurisprud-13-03-2013-igual-IRem.pdf
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, suscitada em defesa, se o empregador produzir prova do alegado fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito à equiparação salarial em relação ao paradigma remoto.
10.VERDADEIRO
FONTE: http://www.tst.jus.br/documents/10157/63003/Livro-Jurisprud-13-03-2013-igual-IRem.pdf
X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 inserida em 13.03.2002)
(QUESTÃO 11) Esta afirmativa é falsa, pois a cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980).
(QUESTÃO 12) Esta afirmativa é falsa. Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (- Nova Redação - Res. 104/2000, DJ 18.12.2000)
(QUESTÃO 13) Esta afirmativa é falsa. Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento- (ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
(QUESTÃO 14) Esta afirmativa é verdadeira. Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003)
(QUESTÃO 15) Esta afirmativa é falsa. A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980)
16. Esta afirmativa é verdadeira de acordo com a portaria número 160 de 13 de abril de 2004 (artigo 2, paragrafo 2), e com os artigos 579 e 580 da CLT.
17. Esta afirmativa é verdadeira de acordo com o artigo 462 da CLT, paragrafo 1.
18. Esta afirmativa é verdadeira de acordo com o artigo 5 da lei número 7.064 de 6 de dezembro de 1982.
19. Esta afirmativa é falsa, pois a ajuda de custo é a importância paga pelo empregador ao empregado com o objetivo de proporcionar condições para a execução do serviço,portanto não tem natureza salarial, ou seja, é para o serviço e não pelo serviço.
20. Esta afirmativa é falsa, pois os conjuntos compostos de terno e gravata pagos pelo empregador são de cunho de ajuda de custo, pois são comprados para o serviço, e não pelo serviço.
21. Verdadeiro, pois o plano de saúde é uma opção do empregador. Mesmo havendo uma convenção coletiva ou acordo coletivo para que seja obrigatório o fornecimento do plano de saúde pelo empregador (riscos nocivos: agentes químicos, físicos e biológicos), ainda assim não possui natureza salarial.
22. Falso. O fornecimento de equipamento de equipamentos e outros acessórios para a prestação de serviços é de obrigação do empregador, não sendo considerado salario in natura ou utilidade, mesmo quando entregues de forma habitual.
23. Falso. Nesse caso os responsáveis pelo menor devem dar assistência na sua rescisão do contrato de trabalho.
24. Falso. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador corresponderá igual salario, vedada a distinção de sexo, idade ou nacionalidade, mas não por tempo de serviço.
25. Falso. O salário pode ser reduzido mediante acordo ou convenção coletiva ou pela redução da jornada de trabalho, não sendo incondicionalmente irredutível. No caso do empregado, este não pode abrir mão desse direito (incondicionada irredutibilidade do salário).
26. A afirmativa é verdadeira. 
No Art. 102 da CLT- Revogado pelo art. 23 da Lei nº 4.589, de 11.12.1964: O ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, ex-ofício, a requerimento dos sindicatos, associações profissionais registradas ou por solicitação da Comissão de Salário Mínimo, poderá classificar os trabalhadores segundo a identidade das condições necessárias e normais da vida nas respectivas regiões. 
Já no Art. 117 da CLT fica explicitado que: Será nulo de pleno direito, sujeitando o empregador às sanções do art. 121, qualquer contrato ou convenção que estipule remuneração inferior ao salário mínimo estabelecido na região em que tiver de ser cumprido. Com complemento no Art. 118, onde: O trabalhador a quem for pago salário inferior ao mínimo terá direito, não obstante qualquer contrato ou convenção em contrário, a reclamar do empregador o complemento de seu salário mínimo estabelecido na região em que tiver de ser cumprido.
Os trechos sublinhados nos artigos 117 e 118 da CLT abrem a brecha para o salário mínimo não ser absoluto podendo-se executar salário inferior ao mínimo.
27. A afirmativa é falsa. A gratificação de função percebida por dez ou mais anos não pode ser suprimida. Afigura-se ilícita a conduta do empregador que suprime a gratificação de função percebida pelo empregado por mais de dez anos, revertendo-o ao cargo anteriormente ocupado, pois, para além de afetar a sua estabilidade econômico-financeira, viola o princípio da inalterabilidade lesiva dos contratos de trabalho, excedendo os limites do jus variandi empregatício. Recurso conhecido e não provido.
Além disso, cita-se a Súmula 372 do TST que versa sobre a Gratificação de função, sendo: Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado e, sem justo motivo, o empregador revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. Mantido o empregado no exercício de função comissionada, não pode o empregador reduzir a gratificação.
28. A afirmativa é falsa. O quesito vestuário não faz parte do salário.
No Art. 457 da CLT fica evidenciado que: Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º Os valores atribuídos às prestações in natura deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário mínimo.
 § 2º Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; V – seguros de vida e de acidentes pessoais; VI – previdência privada;
§ 3º A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
§ 4º Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-ocupantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. 
Em relação à alimentação, se a empresa estiver inscrita no Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, fica sem efeito o parágrafo terceiro do artigo 458, diante do disposto no artigo 6º do Decreto nº 05/91:
Art. 6º Nos programas de alimentação do trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, a parcela paga in natura pela empresa não tem natureza salarial, não se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e nem se configura como rendimento tributável do trabalhador.
Vale destacar que os benefícios citados acima não podem ser fornecidos gratuitamente aos colaboradores, sob pena de caracterização do salário utilidade, integrando a remuneração para todos os efeitos, devendo ser cobrado decreto Nº 05, de 14 de Janeiro de 1991 um percentual, mesmo que pequeno, que deverá ser descontado da folha de pagamento do colaborador.
29. A afirmativa é falsa. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 
Outro sim: A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação.
De acordo com a Súmula 6 que fala sobre a equiparação salarial tem-se: Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possívela equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovada-mente, pertençam à mesma região metropolitana.
30. A afirmativa é falsa. No Art. 457 da CLT § 2º. Fica explicitado que: Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de cinqüenta por cento do salário percebido pelo empregado. 
31. Falsa, pois segundo o Decreto-lei nº 5.452, Consolidação das Leis do Trabalho, no art. 457 parágrafo 2º, modificado através da lei nº 1.999, não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
32. Falsa. Quando o valor pago a título de diárias para viagens excederem 50% do valor do salário, passa a integrar, pelo valor total, a remuneração do empregado para todos os efeitos legais. Como afirma o parágrafo 1º, do artigo 457, da CLT: “Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, abonos e diárias para viagens, quando seu valor excede 50% do salário percebido pelo empregado”.
Uma vez integradas à remuneração, as diárias refletem em horas extras, adicional noturno, descanso semanal remunerado (DSR), adicional de periculosidade, adicional de transferência, aviso prévio, férias, 13º salário, FGTS, incluídos os depósitos do FGTS sobre os reflexos.
Caso contrário não, bem como aquelas em que o trabalhador terá que justificar através de notas quando do retorno (isso neste  caso é reembolso).
33. Verdadeiro, pois segundo o Decreto-lei nº 5.452, Consolidação das Leis do Trabalho, no art. 457 parágrafo 1º, modificado através da lei nº 1.999, Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. Porém, segundo o art. 457 parágrafo 2º, não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
Logo apenas as diárias para viagem que excedam 50% do salário são integradas ao mesmo. 
34. Falsa, pois segundo o Decreto-lei nº 5.452, Consolidação das Leis do Trabalho, no art. 457 parágrafo 1º, modificado através da lei nº 1.999, Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. Porém, segundo o art. 457 parágrafo 2º, não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
35. Falsa, pois segundo a súmula 354 do TST as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base cálculo para parcela de aviso prévio, adicional noturno, horas extra e repouso semanal remunerado.
36. Verdadeiro, pois, TST Enunciado nº 241 - Res. 15/1985, DJ 09.12.1985 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Vale Refeição - Remuneração do Empregado - Salário-Utilidade – Alimentação   O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais.
 37. Verdadeiro, pois, Súmula 247 - QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA JURÍDICA A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais
38. Verdadeiro, pois, O caráter forfetário da parcela traduz a circunstância de o salário qualificar-se como obrigação absoluta do empregador, independentemente da sorte de seu empreendimento. O neologismo criado pela doutrina (oriundo da expressão francesa à forfait) acentua, pois, a característica salarial derivada da alteridade, que distingue o empregador no contexto da relação de emprego (isto é, o fato de assumir, necessariamente, os riscos do empreendimento e do próprio trabalho prestado —art. 2º, caput, CLT)
39. Falso, pois, Em conformidade com a Convenção nº 95 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, a lei 10.243 de 20 de junho de 2001 deu nova redação ao § 2º do artigo 458 da CLT, não considerando como salário, desde que compreendido a todos os empregados, assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
40. Verdadeiro, pois, O art. 462, caput, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) veda qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamento, dispositivos de lei ou de contrato coletivo salvo, Além dos descontos previstos em Lei, reserva-se à empregadora o direito de descontar do empregado as importâncias correspondentes aos danos causados por ele. Descontos expressamente acordados. Conforme o artigo quatrocentos e sessenta e dois, parágrafo primeiro da CLT, é lícito o desconto no salário do empregado em caso de dano causado por este, desde que tenha sido acordado ou na ocorrência de dolo do empregado, portanto, é de se permitir ao empregador a compensação ou desconto no crédito do empregado, quando previsto contratualmente o ressarcimento do dano material causado ao seu patrimônio, não se admitindo a hipótese de acordo tácito. Embargos conhecidos e desprovidos.” (Acórdão unânime da SBDI 1 – ERR 59977/1992 – Rel. Min. José Calixto Ramos – DJU de 05.08.1994, pág. 19.469).
41. Falsa pois de acordo com o art. 467 da CLT:
 Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.
42. Verdadeira, pois de acordo com Art. 458 da CLT:
 Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.
43. Verdadeira. O pagamento da dívida, a quitação de parcelas salariais prova-se, em regra, apenas por recibo, pois o art. 464 da CLT impõe que o pagamento do salário seja efetuado contra recibo. O recibo será assinado pelo empregado ou por seu representante legal; tratando-se de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a rogo, quando a assinatura será aposta, em favor do analfabeto, por outra pessoa, de preferência por colega de profissão. A única exceção ao recibo, admitida pela CLT é a contemplada no parágrafo único do próprio art. 464, que dispõe que “Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho” (parágrafo incluído pela Lei n.º 9.528/97).
44. Verdadeira de acordo com a súmula 132 do TST, II
“II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000).”
Visto que durante as horas de sobreaviso o empregado não corre nenhum risco pois permanece em sua própria casa aguardando a qualquer momento o chamadopara o serviço.
45. Verdadeiro pois de acordo com o Enunciado nº 191 do TST 
   O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial
46.   Verdadeiro. 
A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-OJ nº 258 - Inserida em 27.09.2002).
47. Verdadeiro.  
Importante registrar que o retorno ao cargo anterior não é considerado rebaixamento de função. Nesse sentido o parágrafo único do art. 468 da CLT: 
“Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
Parágrafo único. Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.”
48.   Verdadeiro. 
Havendo o Regional explicitado as razões pelas quais concluiu que a transferência do trabalho noturno para o diurno implica perda do direito ao adicional, ressaltando, inclusive, a aplicação do Enunciado nº 265 do TST, não resta dúvidas de que foi prestada a devida jurisdição à parte, mantendo-se ilesos os comandos insertos nos artigos 93, IX, da Constituição Federal; 832 da CLT , e 458 do CPC .
49.  Falso.
O artigo 469 da CLT dispõe que é vedado transferir o empregado sem a sua anuência para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.  
A transferência se caracteriza pela mudança de domicílio. Nos termos da legislação civil, domicílio é o lugar onde a pessoa reside com ânimo definitivo.  
A mudança do local de trabalho que não acarrete mudança de domicílio não configura transferência, mas simples deslocamento do empregado. 
50.  Falso. 
§ 3º: em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento
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suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação".  
§2º : 
d) Transferência Definitiva: do outro lado, a justiça trabalhista esclarece que a transferência definitiva não determina o pagamento do adicional de transferência, esse tem sido o entendimento do tribunal em sua maioria, embora possa parecer um contra-senso, o adicional deixa de ter sentido quando o empregado passa a assumir novas perspectivas no novo local, e não é função do adicional ser indeterminado ou majorar o salário, algo precisa dar noção de prazo: o serviço, as metas, os objetivos, etc.

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