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1ª AVALIAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIO II CLASSIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA surgimento das taxas, impostos etc para arrecadar dinheiro. BIPARTITE/BIPARTIDA • IMPOSTOS E TAXAS - 1934 o vinculados à atuação estatal em prol do contribuinte (taxas). Na taxa, individualizado. o sem vinculação à contraprestação estatal (impostos). não tem destinação específico, nao pode ser criado para uma despesa específica, salvo certa fatia, que deve ser direcionada à saúde, educação e administração tributária (investir em tecnologia e recursos para melhorar a eficiência da fiscalização). Não garante contraprestação direta, apenas indireta, pois não é possível ver quem, de fato recebeu. Afirmavam que demais são ramificações dos impostos e taxas. TRIPARTITE/TRIPARTIDA • CTN - CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA admitida na CRFB a partir do CTN. Nesse período, se tem início do período desenvolvimentista no Brasil. Passou pq era regime militar e não precisava passar pelo congresso. Aumentar arrecadação dos entes quando houver valoração imobiliária decorrente de obra pública. Cobrar "contrapartida". Impossibilidade do particular se enriquer as custas do estado. Nao pode cobrar mais do que usou na construção, nem pagar mais do que valorizou. Mais usada em pavimentação de ruas. É teoria minoritária na doutrina. QUADRIPARTITE/QUADRIPARTIDA - 1922 Voto do Min Carlos Veloso • impostos, taxas, empréstimos compulsórios e CONTRIBUIÇÕES, não diferenciando qual delas. PENTAPARTITITE - CRFB - 1988 - STF segue essa teoria – corrente quinária • EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS OU GERAIS o emprestimo compulsório: passou a ser considerado tributo. Devolução do valor que a pessoa emprestou ao estado. Antes, era um tipo de contrato, mas não tinha vontade das duas partes, adm poderia obrigar - art. 3º do CTN - prestação pecuniária compulsória paga em dinheiro e criada e cobrada pelo estado. o contribuição social: o contribuição geral: HEXAPARTITE - DEPOIS DA CRFB (segundo a doutrina, STF caminhando para reconhecer) • COSIP custear iluminação publica. Nasceu pelo julgamento da inconstitucionalidade da taxa de iluminação pública. Ela é o exercicio da competência de criação de uma nova espécie tributária. Direito é gasto do estado, as demais contribuições são parafiscais, vai para pagar aposentadoria, para categorias economicas ou para sistema social autonomo, que presta serviço de interesse publico - cobra mas da dinheiro para outro entidade, que gasta. estado tem a limitação do poder de tributar. CRFB diz que não pode criar mais IMPOSTO, não TRIBUTO, podendo criar outros dos demais, que não tributos. IMPOSTOS tributo não vinculado. Arrecadação não destinada à fim específico. Não afetado, não direcionado, não vinculado – em virtude da tripartição de poderes, em que cabe o executivo a decisão, e não ao legislativo. Podem ser utilizados para qualquer fim. Parte é vinculada: saúde, educação e administração tributária (fazendária). Não implicam contrapartida estatal. É da natureza do tributo que os recursos sejam destinados ao caixa geral e gastos com o que estabelecer a lei orçamentária. Servem para fazer frente às despesas gerais do Estado. Criados por lei ordinária. Duplamente desvinculados – origem, deve pagar sem contraprestação; destinação, não afetação, salvo exceções. Imposto residual é união, taxa residual é do ente. TAXAS tributo contraprestacional. Estado age e pessoa paga. Presta serviço e cobra o custo da prestação do serviço. Valor só pode corresponder ao custo que o estado tem para prestar o serviço. Para cobrar, o serviço precisa ser específico e divisível. Identifica quem recebe o serviço, o contribuinte, e sabe o quanto o contribuinte recebe desse serviço. Agua e energia agora sao privadas, então preço publico, e nao chamada de taxa, embora tenha as características de taxa. Serviço pode ser efetivo (serviço efetivamente é prestado pelo estado, estado cobra se efetivamente prestar o serviço) ou potencial (disposição do serviço público, potencialmente pode utilizar o serviço, pagar para estar à disposição). Taxa de limpeza pública é inconstitucional pq não é divisivel. Tributos vinculados. Remunerar atividades estatais específicas relativas ao contribuinte. Fato gerador vinculado à atividade estatal. Tributo bilateral, contraprestacional, causal, retributivo. Competência para instituir comum entre as entidades. Residual, estado. Lei ordinária. É lançada de ofício. • TAXA DE POLÍCIA (OU FISCALIZAÇÃO) Precisa ser efetiva. • TAXA DE SERVIÇO fiscalização nao precisa ser efetiva, pode ser potencial. Quando passar e verificar Serviço precisa ser específico e divisível. NOTAS • BASE DE CÁLCULO DAS TAXAS Grandeza econômica sobre a qual o tributo incide. Custo da atividade estatal a ser remunerada pela cobrança do tributo. Não podem ter base de cálculo própria de imposto. Elementos não pode ser exatamente o mesmo para auferir da taxa. Identica não, embora possa ter alguns iguais. TAXA - tributo TARIFA (PREÇO PÚBLICO) - não é tributo compulsória facultado sem vontade com vontade decorre de lei decorre de contrato de administrativo obrigação ex lege obrigação ex voluntate princípio direito tributário princípio direito administrativo direito público direito privado utilização potencial utilização efetiva pode ser por poder de polícia sem poder de polícia exigida por p. jurídico direito público exigida por pessoa jurídica direito privado cobrança proporcional ao uso cobrança não proporcional ao uso tarifa/preço publico: muitos foram privatizados e foram prestados por empresa privada. Perdeu qualidade de taxa. Prestação por meio de concessionários e permissionários contratados para tal finalidade. PEDÁGIO preço público, tarifa. Somente aquele caminho, taxa, compulsório. Se tiver via alternativa, tarifa, facultativo. Quando obrigatório, somente aquela passagem, instituído e alterado por lei. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA previsto na CF/34 CTN 66 regulado pelo dec. 195/67 todos os entes podem instituir. Todos realizam obra publica, podendo reaver parte do investivmento quanto gera valorização imobilirária. imoveis ao entorno da obra publica se valorizam em decorrencia da obra publica pode cobrar até mesmo o valor total quando realização de obra pública cause acréscimo no valor do imóvel. Rol de possibilidades é taxativo. Qual das obras caracteriza. Lei ordinária. Enquanto as taxas são cobradas para retribuir a prestação de serviços públicos e o exercício do poder de polícia, as contribuições de melhoria surgem para remunerar a realização de obra pública. Se prepondera resultado final sobre a atividade, é obra pública. Se, porém, houver preponderância da atividade sobre o resultado final, é serviço público, tal qual o recapeamento, que não pode ser cobrado. É decorrente de obra pública, depois, e não antes dela. Obra pública, realizada pelo poder público Também é de ofício. DESVALORIZAÇÃO: nao da direito à restituição porque é interesse publico, que prevalece. é instituída para fazer face ao custo de obras públicas que decorra valorização imobiliária • depende de lei ordinária FATO GERADOR é a valorização imobiliária decorrente de obra pública é um tributo vinculado (contraprestação, obra que gera valorização - precisa cobrar, mas nem sempre. Se precisa cobrar e nao faz, renuncia de receita. Mas há obras que sao consideradas essenciais (pavimentação) e por isso nao cobra. Política publica social - ou de pessoas carentes, que nao poderao nem pagar e agravar a situação financeira), bilateral (obrigação das duas partes) e sinalagmatico (equilíbrio de contraprestação - importante para entender o limite indiidual e global) BASE DE CÁLCULO é o quantum da valorização experimentada pelo imóvel quanto valia e quanto passou a valor,essa diferença é a base de calculo da contribuição LIMITE DE COBRANÇA sinalagmatico • individual: ninguem é obrigado a pagar mais do que teve de valorização, teto da contribuição de melhoria. Limite é o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. • limite global: adm nao pode arrecadar mais do que gastou para realizar a obra publica, ainda que tenha valorizado mais. Montante é calculado com a soma de todos os contribuintes, somar valor pago por eles, de modo que o valor global não pode ser maior que as despesas realizadas pelo poder público. REQUISITOS MÍNIMOS PRA A COBRANÇA • publicação prévia dos seguintes elementos: o memorial descritivo do projeto o orçamento do custo da obra o determinação de parceria a ser financiada (escolhe o percentual que irá cobrar. custo pode ser tao caro. Ex asfalto estado, 1km é 5 mi) o delimitação da zona o determinação do fato absorção: cada raio paga menos. Pode ser contestado. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA VS DESAPROPRIAÇÃO se imovel é desapropriado para obra publica, regra, valor de indenização não pode ser usado para compensar contribuição de melhoria. Paga indenização cheia e depois cobra contribuição de melhoria. Alguns dizem que pode. Desapropriação é previa e paga no valor venal. Primeiro teve que pagar para depois ter emissao na posse - azar se iria valorizar, pq ja foi pago. EMPRESTIMOS COMPULSÓRIOS previsto na CF/46 nao era aceito como tributo, tinha natureza civil, contrato de mutuo compulsório. subsunção do fato ao conceito de tributo - prestação pecunicária compulsória instituida por lei e cobrada por atv adm vinculada - emprestimo compulsório encaixa perfeitamente somente uniao institui lei complementar federal não se sujeita às anterioridades anual nem nonagesimal, salvo para investimento nada impede a ocorrência de bis in idem ou bitributação na arrecadação de empréstimos compulsórios, ou seja, podem ser cobrados sobre grandezas econômicas já utilizadas para incidência de outros tributos. Proíbe tredestinação, mudar utilização, ainda que em favor de outra destinação também de interesse publica TEORIAS característica principal é a restitutibilidade. Para muitos, ela nao gerava carac. de tributos. Só foi reconhecida com a CF de 88. Tributo restituível de competência exclusiva da União PRESSUPOSTOS AUTORIZATIVOS - nao é fato gerador • despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua eminência o desp ext.: nem toda calamidade pública. Foge do alem do previsível, mas estado, por outros meios, nao pudesse fazer frente. Ex. tinha dinheiro para dar ao RS. Só autorizado quando nao existe possibilidade. Nao consegue obter recurso pelos meios comuns da dívida pública. Quando instituído, BR nao conseguia fazer empréstimo, nao tinha como emitir dívida, nao pagava. o texto constitucional pressupõe que os gastos gerem despesas anormais que não possam ser suportadas pelos fundos públicos disponíveis no orçamento. o calamidade pública: ente, diante do evento natural, se coloca em situação calamitosa, perda de vida, desorganizada. Situação emergencial transitória provocada pela ação humana ou evento da natureza, cujo enfrentamento exija captação extraordinária de recursos. Ela não precisa ser de proporção nacional e pode ser cobrada de todos, não só dos afetados. o guerra externa ou eminência: país estrangeiro contra brasil. BR só declara guerra em caso em que seja atacado dentro do território. Nao pode ser guerra civil. • investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional o estado nao tem dinheiro, nao consegue financiar, o investimento necessário no momento. precisa antecipar receita que cobraria pelos próximos anos o relevante interesse nacional: nao local, regional, mas nacional. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE nas hipoteses do inciso I do art. 148 da CF, a exigência é imediata nas hipoteses do inciso II do art. 148 da CF, deve-se observar o princípio, pode esperar a virada do ano FATO GERADOR hipotese que acontece no mundo concreto. nao tem - lei nao existe. Criado mediante lei, não tem lei. Os acima são pressupostos autorizativos, NÃO FATO GERADOR. Quando era o IR, por exemplo, fato gerador era ter renda. NOTA: art. 15, III, do CTN conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo collor sequestrou poupança III nao foi repetido pela CF, nao existe mais, nao poderia nem ter sido feit. 500 bi. Estado sendo cobrado contra hoje. Sumula 418 ou 478, superada, sobre emprestimo compulsório CONTRIBUIÇÕES SUBESPÉCIES • contribuições de interesse das categorias profissionais ou economistas o contribuições anuidades repassados aos conselhos das profissões. Custear entidades de classe e outras instituições representativas de interesses profissionais. • caráter parafiscal, nao tem fim fiscal, vai para outro ente, não vai pro cofre publico, mas pra essas instituições profissionais. São tributo, são obrigatórias. Da OAB não é tributo, pq é sui generes, não se equipara aos demais, não pode ficar sob o guarda-chuva do estado, tem o intuito de defender a CRFB • ex. crea, crm, crc o contribuição sindical cobrada pela confederação sindical. Relativo a 1 dia de trabalho. desconto de 1 dia de salário para pagar a contribuição. Nao confundir com associação ao sindicato, que nao é tributo - sumula 666 - STJ. • contribuições de intervenção no domínio econômico para promover serviços ou projetos. o CIDEs, regras: Ferramenta de regulação sobre setores estratégicos da economia. Manifestação do poder de polícia estatal para disciplina de mercados com potencial de crime. • não incidem sobre receitas de exportação: basicamente todas. Governo só institui imposto de exportação quando ela faltar no mercado interno - imposto regulador • incidem sobre a importação de produtos estrangeiros: para deixar mais cara. De produto interno paga, advindo do exterior precisa pagar tambem, para ter equilibrio. • podem ter aliquota ad valorem (percentual sobre valor da mercadoria) ou específica (unidade de medida), ou ambas • obedecem os principios constitucionais: exceto cide combustível, que tem algumas exceções • podem incidir uma única vez, nao pode ter dupla incidencia EXEMPLOS • cide combustível: Incide sobre importação e comercialização de petróleo, gas e seus derivados e alcool etilico combustivel. Esses estão sujeitos. Produto da arrecadação é investido em proteção e educação ambiental. • CI de royalties: atende ao programa de estímulo à intervenção univerdade empresas. Especial, contribuit financeiramente para determinado programa. Triplice helice - ente só consegue desenvolver mediante uniap entre estado, empresas e universidades. ▪ aliquota de 10% sobre: ▪ detentores de licença ou adquirentes tecnologicos: patente de medição. Pega para investir em novas patentes. Nike - impedindo marca brasileira, paga para estado investir em outra area ▪ contratos de transparencia de tecnologia ▪ pagamento de royalties - registro indutrial • contribuições sociais CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Previdência, assistência social e saúde prevista no art. 149 da CF São dividias em: • contribuições gerais • contribuições sociais previdenciárias • "outras" contribuições CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS GERAIS estado sobre e remete às entidades, nao fica com o produto da cobrança toda contribuição previdenciária é uma contribuição social, mas nem toda contribuição social é previdenciária. • contribuições destinadas aos serviços sociais autônomos (sistema "s") sesi, sesc, senai, ajuda a promover educação profissionalizante, nao é função mas é interesse do estado. • contribuição ao salário-educação devidos pelas empresas como fonte adicional de financiamento da educação básica pública CONTRIBUIÇÕES DA SEGURIDADE SOCIALFONTES DE CUSTEIO da previdência dos servidores da iniciativa privada multiplas fontes de custeio • importador • receitas de loteriais 20% da arrecadação, Engloba eventos artísticos e desportivos • trabalhador 11% a 15% • empregador/empresa percentual sobre o valor total da folha de pagamento. • contribuição social patronal sobre a folha de pagamentos • contribuição ao PIS/PASEP nao receb até 2 sM no ano, estado para um SM • contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) empresa, além do imposto de renda. Somando as duas, chega à 40% OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS adotada pelo STF são criadas no âmbito da competência residual. Nao existe, mas união pode instituir Requisitos: • criação por lei complementar • instituição pela união • atendimento ao princípio da não cumulatividade (nao mais de uma incidência) • proibição de coincidência com a base de cálculo de outras contribuições SEXTA ESPÉCIE TRIBUTÁRIA COSIP iluminação publica taxa anterior era inconstitucional, porque tinha divisibilidade e nao especificidade somente criada pelo município arrecadação nao pode ultrapassar o gasto com iluminação publica existe taxa de iluminação? propriamente seria tarifa. poste dentro da propriedade, valor fixado. é preço publico, particular privado. Tarifa pq prestado pela empresa privada. Consessionário. e taxa de conservação de estrada rurais? da porteira para dentro. Quando faz o serviço dentro da propriedade. PJ de direito publico. Especifico e dividivel. IMPOSTOS MUNICIPAIS • IPTU imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana um dos mais antigos do qual se tem noticia. sujeito ativo: municípios e DF sujeito passivo: proprietário, possuidor (usucapião) ou detentor do domínio útil (algum dos requisitos) - responsabilidade solidária, todos tem interesse comum no bem, cobra de quem é mais facil cobrar função fiscal lançamento de ofício criado e aumentado por lei e cobrado no ano seguinte da publicação + 90 dias de diferença CONCEITO DE ZONA URBANA art 32 da CTN critério da função economica - levado em consideração por ultimo. Se função economica rural, ele é tributado com ITR, mesmo em zona urbana. Pedir desenquadramento para cobrar ITR ao inves do IPTU AGORA tudo é considerando serviço publico basico. Zona urbana é aquilo que está estabelecido no plano diretor do município. ANTES pelo menos 2 caracteristicas: • posteamento • abastecimento de agua/esgot • meio fio calçadas • escola ou posto a pelo menos 3 km FATO GERADOR, contínuo, continuado posse, propriedade o domínio útil. Detenção e posse simples sem se assemelhar à de proprietário não é fato gerador, tal como arrendatário, usuário, inquilino. BASE DE CÁLCULO valor venal do imóvel. Valor do metro quadrado na area, pelo valor de mercado em livres condições de compra e venda (nao sendo em boom ou crime economica). Com distorção, pede avaliação in loco. produto da multiplicação de sua metragem pelo preço do metro quadrado definido na planta genérica de valores (propriedade territorial), somado com o quantum da área construída (propriedade predial) FATO JURÍGENO momento em que é aferido, pq fato gerador é continuado 1º janeiro de cada ano ALÍQUOTA pode ser percentual ou específico. Fixa ou ad valorem. Fixado por cada município. Proporcional e progressiva. Nao existe aliquota unica. Pode colocar mais baixo pros mais baratose maior pros mais caros. pode ter aliquota extrafiscal tambem, quando busca atender função social da propriedade - para evitar especulação imobiliária, município pode aliquota extrafiscal de até 15% em 5 anos para compelir à função social. Incentivar função social. (nao faz aliquota progressiva e proporcional pela quantidade de bens que a pessoa tem, pq ela pode alugar e quem paga é o locatário, que nao tem nada a ver com a quantidade de bens que o locador tem) ITBI imposto sobre a transmissão intervivos (pessoa morta é causa mortis, estadual) a qualuer título, por ato oneroso (ITCMS gratuito) de bens imóveis por natureza ou acessão física (construção, edificação) e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia (hipoteca, alienaçãi fiduciária, se banco executar, vira contribuinte), bem como a cessão de direitos à sua aquisição fiscal fiscal, obter recurso para custear despesas municipais lançado por declaração COMPETÊNCIA/SUJEITO ATIVO municípios e DF sujeito passivo: adquirente ou transmitente - responsabilidade solidária. art. 124, CTN art. 129 ao 131, CTN - se o bem tiver duvidas, por exemplo, de iptu, responsabilidade é de quem adquiriu, pessoalmente responsáveis RI e escritura pode colocar no texto qu foram apresentadas as certidões negativas - se elas foram apresentadas e depois aparecerem dividas do imovel, as dividas sao de responsabilidade do antigo proprietario. Do contratio, nao fazendo constar, bem fica de garantia pra divida, até mesmo bem de familia por divida do proprio imovel no direito civil, despesa é do comprovador, mas é somente entre as partes, nao sendo oposta entre a fazenda publica FATO GERADOR vide nomen iures - olhar nome jurídico transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição não ocorre sobre registro de hipoteca, compromisso de compra e venda simples e usucapião e desapropriação BASE DE CALCULO valor venal – valor real da venda ou de mercado ALIQUOTAS proporcionais, via de regra, 2% sobre valor venal, nao declarado vedada progressiva NOTAS tabeliao que nao fiscaliza recolhimento é solidariamente responsavel - art 134, VI, embora conste solidario, é subsidiario, pq tem benefício de ordem • momento do fato gerador com o registro da escritura, nao meramente com a lavratura dela. Quem lavra, nao pode exigir. • usucapião nao tem ITBI, modo de aquisição originario, sem transferencia • imunidade tem, quando ente federado compra o imovel • contrato de promessa de compra e venda promessa não • doação será ITBI quando tiver ônus ou encargo, porque desnatura a gratuidade do contrato ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA sumirá até 2033. A partir de 2026 tem substituição gradativa finalidade essencialmente arrecadatória. Tributo de função fiscal. Lançamento por homologação COMPETÊNCIA E SUJEITO ATIVO municípios SUJEITO PASSIVO o prestador de serviço, empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento. PJ ou PF. não são considerados contribuintes (art. 2º, II, Lei Complementar 116/2003) • aos que prestam serviços em relação ao emprego • aos trabalhadores avulsos (estivadores, conferentes): contratação deles no porto, tem agencia que faz a contratação e presta o serviço. É a empresa que eventualmente será a contribuinte • os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades: nao são empregados, eles tem relação de trabalho, mas nao de emprego. FATO GERADOR é a prestação por empresa ou profissional autonomo, com ou sem estabelecimento, de serviços constante na lista anexa à LC 116/2003. Aproximadamente 216 serviços. Municipio tem por base a lista anexa e pode repetir eles, mas nao pode criar outros. O que nao está na lista é de competencia do ICMS, estadual. Lista, então, é taxativa. Município não é obrigado a repetir todos os serivços pq tem livre dispor para fazer sua tributação. Tributa principais, que gera arrecadação tributária. Imposto devido ao município onde se localiza o estabelecimento prestador. Não compreende ocorrência de fato gerador: • a prestação de serviço a si próprio: pedreiro, advogado em causa propria • serviço prestado de forma gratuita: nao tem valor economico • prestação decorrente de vínculoempregatício • prestação de serviço por trabalhores avulsos • prestação de serviço de transporte interestadual, intermunicipal (ambos serao ICMS) e de comunicação (ICMS) - intramunicipal tem cobrança de ISS • prestação de serviços para o exterior (isenção heteronoma: concedida nao pelo ente competente, mas sim pela união) • prestação de serviço pelo poder público • súmula CONCEITO DE SERVIÇO são bens imateriais, de conteúdo econômico (nao pode ser a titulo gratuito), prestados a terceiros (nao a si proprio) são definidos por lei complementar, antecipadamente, pela lista anexa da LC 116/03 - princípio da legalidade taxatividade da lista de serviços BASE DE CÁLCULO é o preço do serviço (valor bruto) - empresa • serviços gratuitos não são onerados trabalho pessoal, fixo sociedade profissional, multiplica montante fixo do tributo pelo número de profissionais que integrem ALIQUOTA fixa aos autônomos, advogado, medico, engenheiro. Valor fixo por ano. é fixa ou proporcional de 2% a 5% se quer cobrar menos de 2, nao coloca na lista e nao faz a cobrança NOTAS IPI - federal - quando dentro do fato tiver IPI, descarta totalmente ISS, sendo IPI, nao é ISS vs ISS