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NUTRIÇÃO HUMANA Carências nutricionais de microminerais

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NUTRIÇÃO HUMANA - SDE0386
Aluna: Edivânia Lopes da Silva 
Matrícula: 201402142269
Professora: Ana Angélica Queiroz
Título: Carências nutricionais de microminerais
As vitaminas e minerais, também conhecidos como micronutrientes, são componentes essenciais para uma boa nutrição. Infelizmente, as carências de micronutrientes ainda são bastante frequentes em certas populações. Veja abaixo quais as principais carências e respectivas consequências:
Iodo
O iodo é um mineral essencial para o desenvolvimento e crescimento humano. O organismo humano necessita desse mineral para regular a glândula da tireóide e o principal sinal de sua deficiência é o bócio (saliência da glândula da tireóide no pescoço). A deficiência de iodo afeta primariamente o desenvolvimento do cérebro, podendo levar ao cretinismo, deficiência mental e retardo do crescimento físico.
Estima-se que dezoito milhões de crianças por ano nascem com as funções mentais prejudicadas devido à deficiência de iodo e cerca de dois milhões delas tem iodo insuficiente em suas dietas. As populações com deficiência crônica de iodo demonstram uma redução em seu quociente de inteligência (intelligent quotient – QI).
Ferro
A deficiência de ferro pode causar anemia (baixa concentração de hemoglobina sanguínea - < 11 g/dl), prejudica o desenvolvimento cerebral e aumenta a mortalidade principalmente em mulheres e crianças. Estima-se que 40% da população mundial apresente quadro clínico de anemia.
O ferro transporta o oxigênio através do sangue por todo o corpo, ou seja, é essencial para nossa sobrevivência. Mulheres têm maior necessidade de ferro do que os homens e, durante a gestação, as quantidades aumentam ainda mais.
Zinco
O corpo humano precisa do zinco para realizar diversas funções, como a cicatrização de feridas, crescimento e reparo de tecidos, coagulação sanguínea, funcionamento da glândula tireóide, metabolismo das proteínas, carboidratos, gorduras e álcool, desenvolvimento fetal e produção de esperma.
Os sintomas da deficiência de zinco incluem retardo do crescimento, diarreia, distúrbios mentais e infecções. As regiões geográficas mais afetadas pela carência do mineral são o sul da Ásia (principalmente Bangladesh e Índia), África e países do Pacífico Ocidental.
Manganês
 Hipomanganesemia é uma deficiência nutricional comum tanto em humanos quanto em animais e plantas causada por. Recomenda-se consumo de 2,3 mg/dia para homens adultos e 1,6 mg/dia para mulheres adultos e 2,6mg/dia no caso de lactantes. É importante não confundir com deficiência de manganês com deficiência de magnésio. 
Pode ser causado por má absorção, em decorrência de lesão no intestino. O manganês é aparentemente absorvido em toda a extensão do intestino delgado, sendo melhor absorvido pelas mulheres que pelos homens. A excreção ocorre principalmente nas fezes após secreção no intestino através da bile.
Pode ser causado por: Má absorção, uso prolongado de antiácidos, uso prolongado de contraceptivos orais que interferem com a sua absorção, uso prolongado de digitalis (fitoterápico para o coração), uso prolongado de diuréticos, suor excessiva (grandes quantidades de manganês é perdida no suor), doenças hepáticas crônicas, doenças da vesícula biliar, alto consumo de ferro, cobre magnésio e cálcio (pois inibem a absorção de manganês pelo corpo).
Folato (vitamina B9 ou ácido fólico)
A deficiência de folato é mais prevalente em populações que consomem muitos cereais (pobres em folato) e poucos vegetais folhosos e frutas (ricos em folato). O folato participa da multiplicação celular e crescimento tecidual. Sua deficiência durante a gestação aumenta o risco do nascimento de crianças com má formação do tubo neural, que afeta cerca de 300.000 recém nascidos por ano, além de outras anomalias. A deficiência deste mineral em adultos leva ao enfraquecimento da função cognitiva (como raciocínio e memória).
Vitamina A
A vitamina A é importante para o sistema imune, crescimento e reprodução. Sua deficiência afeta principalmente a visão, podendo causar cegueira e até a morte. Cerca de 250.000 a 500.000 crianças perdem a visão a cada ano devido à falta da vitamina.
Vitamina B12 (cobalamina)
A deficiência de vitamina B12 causa deteriorização neurológica, anemia megaloblástica, possível prejuízo da função imune, dentre outras consequências. Em crianças, a deficiência do mineral atrasa gravemente seu desenvolvimento.
Outras vitaminas – tiamina (vitamina B1), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3) e piridoxina (vitamina B6)
A deficiência das vitaminas do complexo B são frequentes em lugares nos quais as dietas são pobres em alimentos de origem animal, frutas e vegetais, tendo como base do consumo os cereais. Gestantes, lactantes, bebês e crianças são as populações de maior risco para deficiência destas vitamias.
A deficiência grave de tiamina pode resultar em falência cardíaca ou neuropatia periférica.
Os sintomas que antecedem a deficiência de riboflavina são fraqueza, fadiga, dores na boca, queimação nos olhos e coceira. Com a deficiência está instalada, há risco de disfunções cerebrais.
A deficiência de niacina pode resultar em pelagra, que causa rachaduras na pele. Outros sintomas são vômitos, diarreia, depressão, fadiga e perda de memória. Com relação à piridoxina, sua deficiência causa desordens neurológicas (por exemplo, convulsões epiléticas), alterações cutâneas e até anemia.

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