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Tendências Pedagógicas (Educação Física) Tendências Pedagógicas: Embora contenham enfoques diferenciados entre si, com pontos muitas vezes divergentes, têm em comum a busca de uma Ed. Física que articule as múltiplas dimensões do ser humano. Ed. Física – passou a ser discutida sob a influência das teorias críticas da educação Psicomotora: Vitor Fonseca, Wallon O desenvolvimento da Ed. Física estava envolvido com os processos: cognitivo, afetivo e psicomotor; Não tem um conteúdo próprio; Garantir a formação integral do aluno; Um meio para ensinar as demais disciplinas; Professor com respondabilidades: escolares/pedagógicas; Não valorizam um gesto isolado. Construtivista: João Batista Freire Importância aos conhecimentos prévios dos alunos; Propor tarefas cada vez mais complexas e desafiadoras com vista à construção do conhecimento; Intenção é a construção do conhecimento à partir da interação do sujeito com o mundo; Participação ativa dos alunos na solução de problemas; Conhecer – ação que implica esquemas de assimilação e acomodação; O conhecimento não está pronto ao nascer Desenvolvimentista: Go Tani Faixa etária até 14 anos; Movimento: principal meio e fim da Ed. Física; Privilegiar a aprendizagem do movimento; Não estava preocupada em desenvolver capacidades que auxiliavam a alfabetização; Aula de Ed. Física deve privilegiar a aprendizagem do movimento; Desenvolvimento motor / Aprendizagem motora. Crítico-superadora: Coletivo de Autores Ed. Física estaria atrelada às transformações sociais, econômicas e políticas; É compreendida como sendo um projeto político-pedagógico; Político – encaminha propostas de intervenção em determinada direção; Pedagógico – propõe uma reflexão sobre a ação dos homens na realidade; Apresenta características:diagnóstica, judicativa e teleológica; Conteúdos: deve considerar a relevância social, contemporaneidade e adequação às características sociocognitivas do alunos. Confronto entre: conhecimento senso comum X conhecimento científico. Concepção de Aulas Abertas: Autor – Reiner Hildebrant; Importante em um determinado momento da história do ensino da Educação Física – anos 80; Rompeu com a perspectiva metodológica (------) aprender a fazer; Fez crítica à aptidão física como única forma de tratar a Ed. Física; Aluno passou a ganhar destaque no processo ensino-aprendizagem; O professor assumia apenas o papel de mediador. APOSTILA 2 PLANEJAMENTO DE ENSNO Pensar sobre as possíveis ações que pretendemos realizar. [...] Planejar não é pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensou.[...] (Vasconcelos, 2002) Planejamento do Sistema Escolar É feito em nível nacional, estadual e municipal. Reflete a política educacional de uma nação; define e estabelece prioridades, finalidades, metas e objetivos da educação. Planejamento da Escola Expressa o posicionamento político (finalidade, tipo de Homem, filosofia,...) e pedagógico (estrutura curricular, avaliação, calendário,...) de uma escola. Também conhecido como Projeto Pedagógico, Projeto Político Pedagógico entre outros. Planejamento Curricular Apresenta a filosofia de ação da escola, os objetivos da escola, os fundamentos de cada disciplina, a previsão dos conteúdos programáticos, o processo de avaliação e etc.. NÍVEIS DE PLANEJAMENTO DE ENSINO Competência do Professor Planejamento da Disciplina Planejamento da Unidade Planejamento de aula Planejamento da Disciplina Também conhecido como Plano de Ensino. Pode ser elaborado por um ou mais professores de cada disciplina. Pode ser anual ou semestral dependendo de como a disciplina é oferecida na escola. É dividido em etapas: objetivo geral, objetivo específico,conteúdos, procedimentos Planejamento de Unidade Plano que faz referência ao conjunto de aulas pertinentes a um determinado assunto Planejamento de Aula Plano que explicita com clareza o que o professor espera que os alunos alcancem e as etapas a serem desenvolvidas em um único dia de aula. Objetivos de Ensino Para que vou Ensinar? Devem expressar o que se pretende alcançar no processo de ensino-aprendizagem. Existem críticas quanto a maneira tecnicista de definir os objetivos de ensino que só visam prever modificações no comportamento dos alunos, deixando de lado o pedagógico, o para quê e para quem se ensina. OBJETIVO GERAL Previsão de ser alcançado a longo prazo pela disciplina ou área de conhecimento de uma determinada série ou nível de ensino. OBJETIVO ESPECÍFICO Explicitam de modo específico onde se que chegar, os resultados esperados que deverão ser atingido por todos alunos ao término de cada planejamento de aula ou de unidade. CONTEÚDOS DE ENSINO O QUE VOU ENSINAR? Os conteúdos precisam ser significativos; Estar relacionados à realidade e interesses do aluno; Podem ser reelaborado, ou seja, é flexível podem ser feitas alterações de acordo com a necessidade; Devem respeitar uma ordem coerente de dificuldade e organização das atividades; Devem ser escolhido dentro de propostas conceituais, procedimentais e atitudinais. PROCEDIMENTO DE ENSINO Como vou Ensinar? Diferentes maneiras de ensinar adequando à realidade da turma. RECURSOS DIDÁTICOS Com que vou Ensinar? Materiais utilizados para estimular o ambiente de aprendizagem motivando, provocando ação, orientando, fixando a informação. AVALIAÇÃO O que, como e para quê Avaliar? É contínua, feita em toda aula; Serve como diagnóstico da realidade escolar; Visa promover mudanças e adaptações ao ensino; Serve como feedback para ao professor de como está sua ação didática. Funções da Avaliação: Diagnóstica, Prognóstica ou Sondagem ( in put ) - Pontos fortes e fracos: conhecer qual a situação de partida, o backgroud dos alunos, ou seja, a gama de conhecimentos prévios da turma. Controle, Contínua, Reguladora ou Formativa (processo) - Acompanhamento: estabelecer um planejamento de intervenção fundamentado nas competências e habilidades a serem trabalhadas em sua disciplina, flexível de modo a permitir as correções ao longo do processo pedagógico Classificação, Integradora ou Somativa ( out put ) - Julga o resultado do processo permitindo identificar falhas nos percursos da aprendizagem e estabelecer novas formas de intervenção. APOSTILA 3 Critérios de Seleção dos Conteúdos; Bloco de conteúdos. Relevância Social: Práticas da cultura corporal de movimento que estão presentes na sociedade brasileira; Ampliação de interação sociocultural; Temas transversais Características dos Alunos Diferenças entre as regiões, cidades e suas respectivas populações; Crescimento e desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. Especificidade do Conhecimento da Área: Práticas de acordo com a metodologia da área. Bloco de Conteúdos: Os conteúdos estão organizados em três blocos, que deverão ser desenvolvidos no Ensino fundamental; São desenvolvidos de acordo com P.P.P. E a especificidade de cada grupo; Não se trata de uma estrutura estática/inflexível: 1- Esportes, jogos, lutas e ginásticas. 2- Atividades rítmicas e expressivas. 3- Conhecimentos sobre o corpo. Os blocos são articulados; Possuem conteúdos em comum, mas guardam especificidades. Os conteúdos são organizados em: Conceitual (fatos, princípios, conceitos); Procedimental (ligado ao fazer); Atitudinal (normas, valores, atitudes). ABORDAGENS PEDAGOGICAS: