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DIREITO CIVIL V Professor: Marcelo Santos. Email: Aula em 27/02/2015 – Plano de aula 02 DIREITO DE FAMÍLIA E RELAÇÕES DE PARENTESCO Objetivos: Retomar a importância social e jurídica do conceito de Família e de Direito de Família. Identificar as espécies de Família do ordenamento jurídico brasileiro e as que se apresentam na sociedade brasileira. Discorrer sobre os objetos de Direito de família e saber sua natureza jurídica. Contextualizar as fontes do Direito de Família brasileira e sua influência no ordenamento vigente. Explicar os graus de parentesco e orientar sua aplicação prática. Estrutura do conteúdo Direito de Família Conceito de Direito de Família Estrutura e objetivos do Direito de Família Fontes do Direito de Família brasileiro Relações de parentesco Conceito e espécies Linhas e graus Efeitos Art. 1511 a 1638, CC – Normas que regulam relações pessoais entre cônjuges, ascendentes, descendentes e parentes em linha reta. Art. 1639 a 1722, CC – Normas que disciplinam relações patrimoniais decorrentes de relações familiares. Art. 1723 a 1727, CC – normas que disciplinam a união estável. Art. 1728 a 1783, CC – normas que assumem a tutela de relações assistenciais. Lei 13058/2014 – Guarda compartilhada Direito de Família Natureza jurídica - Apesar de algumas tentativas de reconhecer o Direito de Família como parte do Direito Público, prevalece o entendimento que o coloca na esfera do Direito Privado. Para Jellinek a autonomia privada sofreu forte impacto com o fenômeno da publicização do Direito, o qual passou a compreender que a pessoa não agiria apenas a favor dos seus interesses individuais mas, também, teria que observar o interesse da sociedade a qual estaria inserida, razão pela qual o Direito de Família seria reconhecido pelo referido autor como Direito Público. Contudo, essa posição perdeu força devido o reconhecimento da família como relações privadas nucleada, ficando assim consagrado o Direito Privado como natureza jurídica do Direito de Família. Lei 9263/96 - Lei de planejamento familiar / Art. 226, §7º, CRFB/88. Estatuto da Juventude. Características: . O Direito de Família tem característica personalíssima . O Direito de Família é intransmissível . O Direito de Família é intransferível . O Direito de Família é inusucapível . O Direito de Família é inalienável . O Direito de Família é irrenunciável Conceito de Direito de Família Estrutura e objetivos do Direito de Família Fontes do Direito de Família brasileiro Fontes formais: . CC 1916; . CC 2002; . CRFB/88; . Legislação ordinária. Fontes históricas: . Direito Romano (patriarcal); . Direito Canônico (não era possível desfazer o casamento - desquite); . Direito Português. Lei Maria da Penha; Estatuto do Idoso. TVE Debate: abandono afetivo (http://www.irdeb.ba.gov.br/tve/catalogo/media/view/3715) Relações de parentesco (art. 1593, CC) Conceito e espécies É relação de pessoas vinculadas pelo sangue e se originam pela ascendência direta ou de um tronco comum ou por outra origem, como a adoção e a socioafetividade (art. 1591, CC). Linhas e graus Classificação do parentesco: Consanguíneo ou natural – é a relação de parentesco que vincula umas pessoas a outras que descendem do mesmo tronco ancestral. É também denominado parentesco típico. Por afinidade – é a relação que aproxima um cônjuge ou companheiro aos parentes do outro. Civil ou socioafetivo – é aquele constituído por sentença ou por ato voluntário das partes e resultante da afetividade, como é o caso da adoção, da posse do estado de filho ou de filho gerado por intermédio de técnicas de reprodução humana medicamente assistida na modalidade heteróloga. Importam para o Direito Civil os parentes em linha reta (1º grau – meu pai e meus filhos) e os colaterais até o 4º grau. Irmãos são colaterais de 2º grau. Tios são colaterais de 3º grau. Sobrinhos são colaterais de 3º grau. Primos são colaterais de 4º grau (art. 1371 a 1374, CC). Efeitos
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