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Introdução ao direito da família

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INTRODUÇÃO AO DIREITO DA FAMÍLIA
A CF de 1988 realizou a primeira grande revolução no direito de família brasileiro (CF, art. 226, caput e parágrafos).
Ainda, o art. 226, caput,	da Constituição Federal estabelece ser a família	a “base	da sociedade”, gozando de especial proteção do Estado. 
O Direito de Família pode ser conceituado como o ramo do Direito Civil que tem como conteúdo o estudo dos seguintes institutos jurídicos: a) casamento; b) união estável; c) relações de parentesco; d) filiação; e) alimentos; f) bem de família; g) tutela, curatela e guarda. Como se pode perceber, tornou-se comum na doutrina conceituar o Direito de Família relacionando-o aos institutos que são estudados por esse ramo do Direito Privado (TARTUCE, Flávio. Direito civil. Direito de família. Vol. 5. Rio de Janeiro: Forense).
Nessa mesma linha é, “que a família é uma realidade sociológica e constitui a base do Estado, o núcleo fundamental em que repousa toda a organização social. Em qualquer aspecto em que é considerada, aparece a família como uma instituição necessária e sagrada, que vai merecer a mais ampla proteção do Estado. A Constituição Federal e o Código Civil a ela se reportam e estabelecem a sua estrutura, sem, no entanto, defini-la, uma vez que não há identidade de conceitos tanto no direito como na sociologia. Dentro do próprio direito a sua natureza e	a sua extensão variam, conforme o ramo (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Direito de família. Vol. 6. São Paulo). 
Nesse	diapasão,	observa PAULO LÔBO:” a palavra	família não pode	ser aplicada, em princípio, nos romanos antigos, ao casal e aos filhos, mas somente aos escravos. Famulus queria dizer escravo e família era o conjunto de escravos pertencentes a um mesmo homem (Lôbo, Paulo. Direito Civil: Famílias. Vol. 5. São Paulo: Saraiva). 	
Divisão do direito de Família:
▬ Direito pessoal: Casamento e Relações de parentesco (CC, arts. 1511 a 1638).
▬ Direito patrimonial: Regime de bens entre os cônjuges; Alimentos e bem de família (CC, arts. 1. 639 a 1.722). 
▬ União estável (CC, arts. 1.723 a 1.727).
▬ Tutela e Curatela (CC, arts. 1.728 a 1.783).
Espécies (Diversidade Familiar):
Família matrimonial => Baseada no casamento. 
Família informal => É o caso da união estável. 
Família monoparental => Aquela em que um progenitor convive e é exclusivamente responsável por seus filhos biológicos ou adotivos (CF, art. 226, § 4º). 
Família Anaparental => A família anaparental não se restringe somente aos parentes. Há o exemplo de amigas aposentadas e até viúvas que decidem compartilhar a velhice juntas, convivência que se caracteriza pela ajuda material, emocional e pelo sentimento sincero de amizade sem conotação sexual.
 
Espécies (Diversidade Familiar):
Família reconstituída: É a estrutura familiar originada do casamento ou da união estável de um casal, na qual um ou ambos de seus membros tem filho ou filhos de um vínculo anterior. 
Família paralela: É aquela que se opõe ao princípio da monogamia, a qual um dos cônjuges participa, paralelamente a primeira família, como cônjuge de outra (s) família (s). 
Família natural: É a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes e que deveria ser o equivalente à família biológica (art. 25, caput, ECA).
Família extensa ou ampliada => É aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade (art. 25, parágrafo único, ECA). Consistente de avós, tios, primos, entre outros, não sendo suficiente a existência de laços de parentesco. 
Família substituta: A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos da Lei.
Família homoafetiva: Decorrente da união de pessoas do mesmo sexo. 
União poliafetiva: Triângulo amoroso (Princípios da dignidade humana e no afeto). 
Família eudemonista: “conceito que é utilizado para identificar a família pelo seu vínculo afetivo, pois, nas palavras de Maria Berenice Dias, citando Belmiro Pedro Welter, a família eudemonista “busca a felicidade individual vivendo um processo de emancipação dos seus membros” (Manual..., 2007, p. 52). 
 
Caracteres do direito de família: 
Personalíssima (Somente os cônjuges podem praticar determinados atos).
Ou seja, é de natureza personalíssima, pois, “são direitos irrenunciáveis	e intransmissíveis por herança. Desse modo, “ninguém pode transferir ou renunciar sua condição de filho. O marido não pode transmitir seu direito de contestar a paternidade do filho havido por sua mulher; ninguém pode ceder seu direito de pleitear alimentos, ou a prerrogativa de demandar o reconhecimento de sua filiação	havida fora do matrimônio (Silvio Rodrigues, Direito civil, direito de família. v. 6, p. 14). 
Normas de ordem pública: “Em	razão da importância social de sua	disciplina, predominam no	direito de família, portanto,	as normas de ordem pública, impondo antes deveres do	que direitos. Todo o direito familiar se desenvolve e repousa,	com	efeito, na ideia de que os vínculos são impostos e as faculdades conferidas não tanto para atribuir direitos quanto para impor deveres. Não é principalmente “o interesse individual, com as faculdades decorrentes, que se	toma em consideração. Os direitos, embora assim reconhecidos e regulados na lei, assumem, na maior parte dos casos, o caráter de deveres “Eduardo Espínola, A família no direito civil brasileiro, p.	14, n. 3).
Formalismo
Efeitos:
(a) Fiscal;
(b) previdenciário;
(c) Direito sucessório.
 
Bibliografia: 
Código Civil Brasileiro atualizado 
Constituição Federal 
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direita das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. v. 5. Direito de família. São Paulo: Saraiva.
ESPÍNOLA, Eduardo. A família no direito civil brasileiro. Rio de Janeiro: Conquista.
GAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo Pamplona. Direito de família. vol. 6. São Paulo: Saraiva.
GOMES, Orlando. Família. Família. Rio de Janeiro: Forense.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Direito de família. Vol. 6. São Paulo: Saraiva.
Lôbo, Paulo. Direito Civil: Famílias. Vol. 5. São Paulo: Saraiva. 	
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Direito de família. Vol. 2. São Paulo: Saraiva.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil - Direito de família. Vol. 5. Rio de Janeiro: Forense.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. V. V. Direito de família. Rio de Janeiro: Forense. 
RIZZARDO, Arnaldo. Direito de família. Rio de Janeiro: Forense.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. Direito de família. Vol. 6. São Paulo: Saraiva.
TARTUCE, Flávio. Direito civil. Direito de família. Vol. 5. Rio de Janeiro: Forense.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. Direito de família. Vol. VI. São Paulo: Atlas.
WALD, Arnoldo.  Direito Civil. Direito de família. Vol. 5. São Paulo: Saraiva.

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