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CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL UNINTER
GREICE BESKOW, 1223270, 2015/03.
RELATÓRIO DE CURRÍCULO ESCOLAR
PAP ARROIO DO TIGRE – RS
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTENACIONAL UNINTER 
GREICE BESKOW, 1223270, 2015/03
RELATÓRIO DE CURRÍCULO ESCOLAR
Relatório de Currículo Escolar apresentado à UTA – Fundamentos Pedagógicos, Fase II, no curso de Licenciatura em Pedagogia. Tutor local: Ivonir Silveira. Centro associado: Arroio do Tigre-RS
PAP Arroio do Tigre – RS
2015
INTRODUÇÃO
Ao longo da História surgiram diferentes concepções de currículo. Parte-se neste trabalho direcionamento ao currículo Tecnicista. Dito de forma resumida, o currículo é a organização do conhecimento escolar.
O currículo é uma práxis, não um objeto estático. Enquanto práxis é a expressão da função socializadora e cultural da educação. Por isso, as funções que o currículo cumpre como expressão do projeto cultural e da socialização, são realizadas por meio de seus conteúdos, de seu formato e das práticas que gera em torno de si. 
CURRÍCULO
Discutir sobre o currículo escolar requer um conhecimento sobre o que o ser humano produziu e produz ao longo da história, bem como os saberes elaborados por ele que são apropriados e modificados a cada geração. 
A organização do currículo se tornou necessária porque, com o surgimento da escolarização em massa, precisou-se de uma padronização do conhecimento a ser ensinado, ou seja, que as exigências do conteúdo fossem as mesmas. 
Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar. Porém o currículo traz em sua essência questões econômicas, políticas, culturais e históricas que ultrapassam a idéia de uma simples seleção de conteúdos disciplinares. 
LEI DAS DIRETRIZES E BASES
A Lei 9.394/96 contém as Diretrizes e Bases que vão orientar a educação nacional nos próximos anos. Seus 92 artigos representam um novo momento do ensino brasileiro; neles vemos refletidos muitos dos desafios e esperanças que movem o trabalho de tantos educadores numa nação de realidades tão diversas.
Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.
Educação básica:
Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita mas não obrigatória. É de competência dos municípios.
Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
Ensino Superior:
É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior.
A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas:
Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos.
Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação na idade apropriada.
Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo.
Além dessas determinações, a LDB 9394/96 aborda temas como os recursos financeiros e a formação dos profissionais da educação.
CURRÍCULO TECNICISTA
Os principais pensadores deste modelo curricular foram Franklin John Bobbitt (1876-1956) e Ralph Tyler (1902-1994). 
A forma de organização curricular era baseada na tecnologia para elaboração e aplicação curricular: como selecionar e organizar objetivos e experiências de aprendizagem, seleção de técnicas, de materiais de ensino, instrumentos de avaliação mais eficazes. Centram-se nos melhores recursos de ensino.
O professor não era valorizado, assim como o aluno também não era, mas sim a tecnologia, a indústria, o capital. O professor torna-se o especialista, responsável por "passar" ao aluno verdades científicas incontestáveis. Ou seja, a escola não trabalhava a reflexão e criatividade nos alunos.
Currículo Tecnicista era definido por “especialistas” e baseado em princípios científicos.
O enfoque curricular há de ampliar o "que", o "porque", o "para que", no tecnicismo o professor é um técnico do ensino e o educando é apenas um individuo para quem se transmite as informações, desconsiderando-se o seu potencial de criar, de recriar, de pensar, de analisar, de refletir. Portanto, descarta-se a possibilidade de autoria dos pensamentos dos educandos, e estes devem apenas expressar, verbalizar o que o material didático lhe fornece como verdade. Os conteúdos são baseados em princípios científicos e enfatizados nos módulos e nos livros didáticos. 
	A prioridade de avaliação tecnicista é os meios técnicos, o fazer, pautada na verificação formal, analisando a realização dos objetivos propostos.
A Escola Tecnicista tem uma visão mercadológica de homem, ou seja, o homem é uma coisa, uma engrenagem numa grande máquina social. Esta escola liberta o homem da eficiência e privilegia o técnico. O centro do processo é o meio. Esta Pedagogia encontrava-se de acordo com o modelo capitalista, fazendo parte de sua engrenagem e com o objetivo de, dentro deste sistema, formar indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho.
JOHN FRANKLIN BOBBITT
Bobbitt (1876-1956) foi um professor e pedagogo americano. Escreveu em 1918 o livro “The Curriculum”, que foi o marco para o estabelecimento do currículo, moldando assim a educação das massas. Foi o primeiro a desenvolver uma teoria curricular, comparando a escola como fábrica e o currículo como processo de produção. Em sua visão, a educação das meninas deveria ser diferenciada da dos meninos, por cada gênero ter necessidades diferentes na sociedade. 
Acreditava que a escola deveria desenvolver as habilidades dos alunos para capacitá-los para o modelo econômico vigente. Via também a escola como uma “empresa”.
O currículo escolar defendido por Bobbitt era com a concepção tradicional ou não crítica. 
Aqui no Brasil, o pensamento do professor e pedagogo americano contribuiu para germinar o tecnicismo, modelo imposto na educação durante o período da Ditadura Militar (1964-1984).
RALPH TYLER
Educador americano, que baseado nas idéias de Bobbitt, elaborou o currículo escolar tendo como base quatro princípios:
Os objetivos educacionais a serem atingidos;
As experiências a serem oferecidas;
A organização;
A avaliação dessas propostas.
Acreditava que a escola tinha a função de ajustar os indivíduos à sociedade, por meio do ensino da obediência, da lealdade e de técnicas profissionais. 
A concepção de Tyler era tradicional ou não critica, assim como Bobbitt. 
No Brasil, os princípios de Tyler ainda são utilizados na elaboração de Planos Políticos Pedagógicos (PPP) da escola.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Clarissa de. O modelo tecnicista de educação. Disponível em: ‹http://cantodestudo.blogspot.com.br/2011/05/o-modelo-tecnicista-de-educacao.html> Acesso em: Nov. 2015.
SHUDO, Regina.  Sala de aula e avaliação: caminhos e desafios. Disponível em: ‹http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_lista.asp?artigo=regina0001>Acesso em: Nov. 2015.
BARCELOS, Cristiane; MENGER, Márcia; GRAZIADEI, Tânia. Tecnicismo. Disponível em: ‹http://lemaipa2009.blogspot.com.br/2009/12/tecnicismo.html>
PINTO, Ayllana A. Nascem os “estudos sobre currículo”: As teorias tradicionais. Disponível em: ‹http://pedagogiauern3.blogspot.com.br/2010/10/nascem-os-estudos-sobre-curriculo-as.html> Acesso em: Nov. 2015.
CELINHA. Concepções de organização curricular. Disponível em: ‹http://concepcaodeorganizazaocurricular.blogspot.com.br/> Acesso em: Nov. 2015.
ZOTTI, Solange Aparecida. Currículo. Disponível em: ‹http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_curriculo.htm> Acesso em: Nov. 2015.
FOGAÇA, Jennifer. Currículo no Contexto Escolar. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/curriculo-no-contexto-escolar.htm> Acesso em: Nov. 2015.
SILVA, Maria Aparecida da. História do currículo e currículo como construção histórico-cultural. Disponível em: ‹http://www2.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/441MariaAparecidaSilva.pdf> Acesso em: Nov. 2015.
NERY, Christianne. Descrever, comparar e analisar a escola tecnicista e escola crítica. Disponível em: ‹ http://christiannenery.blogspot.com.br/2011/04/descrever-comparar-e-analisar-escola_01.html> Acesso em: Nov. 2015.
JESUS, Adriana Regina de. Currículo e educação: Conceito e questões no contexto educacional. Disponível em: ‹ http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/642_840.pdf:> Acesso em: Nov. 2015.
SANTOS, Bergston Luan; MACHADO, Liliane Campos. O currículo: teoria, história e prática docente. Disponível em: ‹ http://www.coped-nm.com.br/terceiro/images/anais/saberes_praticas_educativas/pdf/bergston_luan.pdf> Acesso em: Nov. 2015.
AZEVEDO, José Clovis. Globalização, tecnicismo e os desafios para uma educação comprometida com a formação humana. Disponível em: ‹http://www.rizoma-freireano.org/index.php/globalizacao-tecnicismo-e-os-desafios-para-uma-educacao-comprometida-com-a-formacao-humana-jose-clovis-de-azevedo> Acesso em: Nov. 2015.
FARIAS, Andrea. LDB comentada. Disponível em: ‹http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAuhEAE/ldb-comentada?part=3> Acesso em: Nov. 2015.
PACIEVITCH, Thais. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: ‹http://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/> Acesso em: Nov. 2015.
LIMA, Michelle Fernandes; ZANLORENZI, Claudia Maria Petchak; PINHEIRO, Luciana Ribeiro. A função do currículo no contexto escolar. 1.ed. Curitiba: InterSaberes, 2012. 221 p. Série Formação do Professor.

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