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3 Correntes da Psicologia 3

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PSICANÁLISE
Dando continuidade a primeira aula que já trabalhamos os aspectos psicológicos do desenvolvimento humano hoje estaremos trabalhando os voltados a Psicanálise.
Freud recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão. 
As exposições da Teoria Psicanalítica de Sigmund Freud,médico, neurologista, que viveu a era vitoriana, marcada pela repressão sexual e as agressividades da primeira Guerra Mundial, marcaram muito sua visão sobre a natureza humana.Freud clinicava, enquanto neurologista, pacientes com distúrbios nervosos,obsessões e ansiedades. Posteriormente dedicou-se ao tratamento de distúrbios mentais utilizando um procedimento inovador que havia desenvolvido denominado psicanálise. (WEITEN,2002)
A teoria psicanalítica procura explicar o desenvolvimento da personalidade, motivação e distúrbios psicológicos focando-se nas influências das primeiras experiências infantis que estão guardadas no inconsciente. Psicanálise é a ciência do inconsciente. Um método de investigação, que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias. (sonhos, fantasias e delírios das pessoas.)
Ainda segundo a CLÍNICA NETPSI     Psicanálise é o nome dado ao processo de tratamento baseado em técnica de atendimento psicológico, desenvolvida a partir das idéias de Sigmund Freud e seus seguidores. Trata-se de um processo que visa dar compreensão e o sentido à criação e manutenção dos sintomas das doenças psíquicas, em geral, inconscientes à pessoa. A técnica é baseada na conversa, atuando assim através das palavras como forma primordial de acesso às manifestações do inconsciente, ou seja, os sintomas, os sonhos, os atos falhos e os chistes.¨¨ 
MÉTODO- tem como base as associações livres, de idéias, a psicanálise é um método psicoterápico baseado na investigação do inconsciente, visando identificar o significado das palavras , ações e produções imaginárias.
Freud defendia em sua doutrina a resistência, o recalcamento e a consideração da sexualidade e do complexo de Édipo 
PROCESSOS MENTAIS 
Segundo Freud o conteúdo da mente pode ser pré-consciente, consciente e Inconsciente, este por sua vez é constituído por conteúdos reprimidos, aos quais foi recusado o acesso ao sistema pré-consciente-consciente pela ação da repressão. 
Estrutura de Personalidade
Um estudo realizado pela Psicanálise e proposto por FREUD em relação à personalidade é que está divi​de-a em três componentes : o id, o ego e o superego. A esta Estrutura tripartite da mente Freud buscou inspiração na cultura Grega. 
O comportamento de um individuo é resultado da integração desses três componentes . Esses três sistemas tem funções especificas mas atuam de uma forma interligada . 
Fases do Desenvolvimento Psicológico
FASE ORAL – 0 a 2anos 
A zona de libido é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto. (GARCIA).
FASE ANAL - 2 a 3 anos 
 Nesta fase as tensões e gratificações sexuais e estão intimamente ligada ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer. A sensação de prazer ou desprazer está associada à expulsão (defecação) ou à retenção das fezes, a ma​nipulação das mesmas também é fonte de prazer. Na passagem da fase oral para a fase anal, a educação esfincteriana, ou seja, o controle da eva​cuação, tem papel relevante. Ao conseguir controlar seus esfíncteres a criança tem a sensação de poder controlar também seus impulsos
FASE FÁLICA- 4 A 5 anos
 Terceira fase do desenvolvimento da libido,nesta idade os genitais tornam-se o centro da energia erógenas da criança, em grande parte atra​vés de auto-estimulação. .Denomina-se fase fálica porque o pênis (= falo) é o principal objeto de interesse do menino e na menina o correspondente é o clitóris. 
FASE DA LATÊNCIA – 6 aos 12 anos
Nesta fase a sexualidade da criança ​torna-se latente. Eventos importantes durante este estágio de latência concentram-se na expansão de contatos sociais além da família. Corresponde ao primeiro período de escolarização. D`ANDRÉA(1972)
ADOLESCÊNCIA- 12 AOS 18/ 20 ANOS 
Neste período as energias sexual são direcionadas para escolhas do sexo oposto, revivendo até certo ponto o período edipiano quando se sente atraído por uma pessoa do sexo oposto, muitas vezes pessoas que apresentam certas semelhanças com as figuras parentais. O que caracteriza está fase além da atração sexual é a socialização, as atividades grupais, a escolha profissional Nesta fase os impulsos das fases anteriores (oral, anal e fálica) se fundem e se sintetizam nos impulsos genitais. 
Diversificando um pouco a teoria psicanalítica pode-se citar os estudos de Melaine Klein que trabalhou com a psicanálise infantil na década de 20. 
¨Freud relatava que todos os problemas se originam na infância, mas a psicanalista, sua aluna e discípula, foi a primeira a realizar, na prática, estudos com crianças. Ela implementou a técnica de brincar, inspirada nas observações de Freud sobre o brincar da criança com carretel. Melanie percebeu que isso representava simbolicamente as ansiedades e fantasias infantis. Assim, tratou seus pequenos pacientes na sala de recreio, e foi lá que descobriu o caminho para o inconsciente da criança. Austríaca, a psicanalista exerceu sua profissão em Londres e até hoje seus trabalhos permanecem atuais e fundamentais nos diagnósticos e tratamentos tanto para crianças quanto para adultos. ¨ O Jornal da USP
A descoberta fundamental de Melaine , foi que o bebe entre 7 e 12 meses passa por uma fase de descoberta dos genitais e que as descargas da libido se dão através do ato de brincar e que as atividades encontradas pelo bebe são: colocar objetos em orifícios,explorar buracos,etc . Desta forma o brinquedo segundo SANTO,2006 “ 
“O BRINQUEDO possui muito das características dos objetos reais, mas pelo seu tamanho, pelo fato de que a criança exerce domínio sobre ele, pois o adulto outorga-lhe a qualidade de algo próprio e permitido, transforma-se no instrumento para domínio de situações penosas, difíceis, traumáticas, que se engendram na relação com os objetos reais. “Também o brinquedo é substituível e permite que a criança repita, à vontade, situações prazerosas e dolorosas que, entretanto, ela por si mesma não pode reproduzir no mundo real.” 
Melaine , desenvolveu pesquisa sobre a importância dos brinquedos na ação de canalização de energias de afetos e conflitos para os brinquedos que no caso são os objetos de domínio da criança. 
PRINCIPAIS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO – STEPHEN P. ROBBINS, 2002- Comportamento Organizacional
Centro de Controle Algumas pessoas acreditam ser donas de seu próprio des​tino. Outras se sentem como joguetes do destino, acreditando que tudo o que lhes acontece é obra da sorte ou do acaso. O primeiro tipo, aquele que acredita controlar o próprio destino, foi rotulado de interno, enquanto o outro tipo, que acredita que sua vida é controlada por fatores alheios à sua vontade, é chamado de externo17. A percepção de uma pessoa sobre a fonte de seu destino é cha​mada de centro de controle.
Uma grande quantidade de estudos comparando internos e externos mos​trou que as pessoas do grupo dos externos costumam ser mais insatisfeitas com o trabalho, apresentar maior índice de absenteísmo e ser mais alienadas quanto ao seu ambiente de trabalho, sendo menos envolvidas com ele do que os internos.
Por que os externos são mais insatisfeitos? Provavelmente por acharem que têm pouco controle sobre os resultados organizacionais que são importantes para eles. Os internos, diante das mesmas situações, atribuem os resultados organiza​cionais às suas própriasações. Se a situação é desagradável, eles acreditam que não haja ninguém para ser responsabilizado senão eles mesmos. Assim, os internos in​satisfeitos têm maior probabilidade de deixar um emprego que não os satisfazem.
O impacto do centro de controle sobre o absenteísmo é interessante. Os in​ternos acreditam ter um controle substancial sobre sua saúde, através de hábitos saudáveis, e se cuidam melhor. Conseqüentemente, seus episódios de doença e, portanto, de absenteísmo, são mais baixos19.
Não podemos esperar nenhuma relação clara entre o centro de controle e a rotatividade, porque são forças opostas. "Por outro lado, os internos costumam tomar atitudes, e isto pode fazer com que deixem seus empregos com mais facili​dade. Ao mesmo tempo, eles tendem a ser mais bem-sucedidos no trabalho e mais satisfeitos com ele, fatores associados a uma rotatividade individual menor.20"
A evidência geral indica que os internos têm melhor desempenho em seus trabalhos, mas esta conclusão precisa levar em consideração as diferenças entre as ocupações. Os internos buscam mais ativamente informações antes de tomar uma decisão, são mais motivados para as conquistas e procuram ter mais controle sobre seu ambiente. Os externos, entretanto, são mais complacentes e dispostos a seguir orientações. Portanto, os internos se dão melhor em tarefas mais sofisticadas — que incluem a maioria das profissões liberais e funções executivas — , que requerem um processamento com​plexo de informações e de aprendizado. Além disso, têm mais facilidade com trabalhos que exigem iniciativa e in​dependência de ação. Quase todos os vendedores bem-sucedidos, por exemplo, são internos. Por quê? Porque é muito difícil ter sucesso em vendas se você não acredita que é capaz de influenciar os resultados. Em contraste, os externos se saem melhor em trabalhos mais estruturados e rotineiros, cujo sucesso depende muito do seguimento de ordens dadas pêlos outros.
Maquiavelismo A característica de personalidade do maquiavelismo recebe este nome por causa de Niccolò Machiavelli, que escreveu, no século XVI, um tratado sobre a obtenção e uso do poder. Um indivíduo com alta pontuação nesta característica é pragmático, mantém distância emocional e acredita que os fins justificam os meios. "Se funcionar, use", é uma máxima coerente com a pers​pectiva desse indivíduo.
Um número razoável de pesquisas foi realizado para buscar uma relação entre a personalidade muito ou pouco maquiavélica e certos comportamentos observados21. As personalidades altamente maquiavélicas manipulam mais, ven​cem mais e são menos persuadidas, mas persuadem mais do que aqueles indiví​duos de baixo maquiavelismo22. Mesmo os muito maquiavélicos têm seu com​portamento moderado por fatores situacionais. Descobriu-se que eles se dão me​lhor (1) quando interagem face a face com os outros, em vez de indiretamente; (2) quando a situação tem poucas regras e regulamentos, permitindo maior es​paço para a improvisação; e (3) quando o envolvimento emocional com detalhes irrelevantes para o sucesso distraem os indivíduos pouco maquiavélicos.
Podemos concluir que os indivíduos altamente maquiavélicos são bons fun​cionários? A resposta depende do tipo de trabalho e se as implicações éticas serão consideradas na avaliação do desempenho. Em trabalhos que requerem habilida​des de barganha (como as negociações trabalhistas) ou que oferecem recompensas significativas pelo sucesso (como nas vendas comissionadas), os indivíduos alta​mente maquiavélicos serão produtivos. Mas se os fins não justificarem os meios, se houver padrões absolutos de comportamento ou se nenhum dos três fatores si​tuacionais mencionados anteriormente estiver presente, ficará difícil prever o de​sempenho desses indivíduos.
Auto-estima As pessoas variam quanto ao grau em que gostam de si mesmas. A pesquisa sobre o assunto traz algu​mas informações interessantes para o comportamento organizacional. Por exemplo, a auto-estima está diretamente relacionada às expectativas de sucesso. Os indivíduos com auto-estima elevada acreditam possuir a capacitação que ne​cessitam para ter sucesso no trabalho.
Eles também aceitam desafios na seleção de seus trabalhos e têm maior pro​babilidade de escolher trabalhos pouco convencionais do que os indivíduos com baixa auto-estima.
A descoberta mais generalizável sobre este assunto é que os indivíduos com baixa auto-estima são mais vulneráveis às influências externas. Eles dependem da avaliação positiva feita pêlos outros. Conseqüentemente, tendem a buscar a aprovação dos outros e a se submeter às convicções e comportamentos daquelas pessoas que respeitam. Em posições executivas, os indivíduos com baixa auto-estima se mostram preocupados em não desagradar aos outros e, portanto, têm menos probabilidade de assumir posições impopulares do que os indivíduos com auto-estima elevada.
Não chega a surpreender que a auto-estima tenha uma relação com a satisfa​ção com o trabalho. Diversos estudos confirmam que as pessoas com auto-estima elevada estão mais satisfeitas com seu trabalho do que aquelas com baixa auto-estima.
Automonitoramento – É um traço de personalidade que vem recebendo cres​cente atenção Ele se refere à capacidade do indiví​duo em ajustar seu comportamento aos fatores externos situacionais.
Os indivíduos com elevada capacidade de automonitoramento apresentam uma considerável adaptabilidade em ajustar seus comportamentos aos fatores externos situacionais. Eles têm alta sensibilidade para compreender os sinais do ambiente e podem se comportar de maneiras diferentes em situações diversas. Estes indivíduos podem apresentar diferenças gritantes entre seus comporta​mentos público e privado. Os indivíduos com baixa capacidade de automonito​ramento não conseguem se disfarçar desta forma. Costumam demonstrar suas verdadeiras disposições e atitudes em todas as situações. Assim, existe uma grande coerência entre quem eles são e o que fazem.
A pesquisa sobre o automonitoramento está apenas engatinhando, por isso as previsões precisam esperar um pouco. Contudo, as evidências preliminares indicam que os indivíduos com elevada capacidade de automonitoramento prestam mais atenção ao comportamento dos outros e são mais fáceis de se ade​quar26. Além disso, quando em funções executivas, eles tendem a ser mais flexí​veis em suas carreiras e a receber mais promoções (tanto internas como através da organização)27. Podemos imaginar também que se darão melhor em posições executivas que demandem o desempenho de múltiplos papéis, às vezes confli​tantes. Esses indivíduos são capazes de usar diferentes "faces" para diferentes pú​blicos.
Assumir Riscos Donald Trump sempre declarou sua disposição para correr ris​cos. Ele começou praticamente do nada, na década de 60. Na metade dos anos 80, já havia amealhado uma fortuna apostando no reaquecimento do mercado imobiliário de Nova York. Tentando capitalizar sobre este sucesso, ele passou das medidas. Em 1994, acumulava um prejuízo de 850 milhões de dólares. Sem medo de se arriscar, Donald Trump alavancou os poucos ativos que ainda restavam em propriedades em Nova York, New Jersey e no Caribe. Conseguiu o sucesso nova​mente. Em 1999, a revista Forbes estimava seu património em mais de 2 bilhões de dólares.
As pessoas são diferentes no que se refere à disposição para correr riscos. Essa propensão mostrou ter impacto no tempo necessário para um executivo tomar uma decisão e na quantidade de informações de que ele precisa antes de fazer uma escolha. Por exemplo, 79 executivos participaram de exercícios simu-laflos que pediam que eles tomassem decisões sobre contratação de pessoal28. Os executivos propensos a correr riscos tomaram decisões mais rápidas e utilizaram menos informações para isso. Curiosamente, a eficácia das decisões foi pratica​mente a mesma para ambos os grupos.
Embora seja correto afirmar que a maioria dos executivos nas organizações tem aversão aos riscos, existem também diferenças individuais nessa dimen​são30. Conseqüentemente, é interessantereconhecer essas diferenças e até fazer uma relação entre a propensão para correr riscos e algumas demandas específi​cas do trabalho. Por exemplo, uma alta propensão para correr riscos pode con​duzir um corretor de valores a um melhor desempenho, já que esta atividade requer a tomada de decisões rápidas. Por outro lado, uma alta propensão para correr riscos pode significar um obstáculo na carreira de um contador que tra​balhe com auditoria. Este tipo de trabalho é mais adequado a um indivíduo sem propensão para correr riscos.
Personalidade Tipo A Você conhece alguém excessivamente competitivo e que parece sofrer de uma urgência crónica? Esta pessoa, muito provavelmente, possui uma personalidade Tipo A. A pessoa com este tipo de personalidade é "agressivamente envolvida em uma luta crónica e incessante pela obtenção de mais coisas em cada vez menos tempo e, caso necessário, indo contra tudo e contra todos31". Na cultura norte-americana, esta característica costuma ser valorizada e associada positivamente com a ambição e a conquista de bens materiais.
O Tipo A:
1. está sempre em movimento, andando e comendo rapidamente;
2. impacienta-se com a velocidade com que as coisas acontecem;
3. tenta pensar ou fazer duas coisas ao mesmo tempo;
4. não consegue suportar os momentos de ócio;
5. é obcecado por números, medindo seu sucesso em termos de quantas coi​sas consegue acumular.
Em contraste com o Tipo A, está a personalidade Tipo B, que é exata-mente o seu oposto. O Tipo B "raramente se sente pressionado a obter um nú​mero crescente de coisas, ou a participar de cada vez mais eventos em um tempo cada vez menor32".
O Tipo B:
1. nunca sofre de sentimento de urgência e da impaciência que isto causa;
2. não sente necessidade de demonstrar suas realizações e conquistas, a menos que isto seja requerido pela situação;
3. faz as coisas por prazer e relaxamento, sem se preocupar em provar sua superioridade a qualquer custo;
4. consegue relaxar sem se sentir culpado.
O Tipo A opera sob níveis de estresse de moderado a alto. Essas pes​soas se sujeitam a uma pressão de tempo mais ou menos constante, criando para si mesmas prazos finais para tudo. Estas características tra​zem como consequência alguns comportamentos específicos. Por exem​plo, o Tipo A é um trabalhador mais rápido, pois enfatiza a quantidade, e não a qualidade. Em posições executivas, ele demonstra sua competitivi​dade trabalhando mais horas, e às vezes toma as decisões erradas por serem rápidas demais. O Tipo A também raramente é criativo. Por causa de sua preocupação com a quantidade e a rapidez, baseia-se em experiên​cias passadas quando se confronta com um problema. Não consegue alo-car o tempo necessário para desenvolver uma solução específica para o novo problema. Raramente varia suas respostas aos desafios próprios de seu ambiente, por isso seu comportamento é mais fácil de ser previsto do que o do Tipo B.
Qual deles se sai melhor na organização, o Tipo A ou o B? Apesar dos esfor​ços do Tipo A, o Tipo B parece fazer mais sucesso. O melhores vendedores costu​mam ser do Tipo A; os altos executivos, do Tipo B. Por quê? A resposta parece estar na tendência do Tipo A em trocar a qualidade pela quantidade. As promo​ções nas empresas e organizações profissionais "geralmente vão para aqueles que são mais sábios que precipitados, mais diplomatas que hostis e mais criativos do que apenas ágeis na competição"33.
PERSONALIDADE E CULTURA NACIONAL
As estruturas de personalidade, tal como o modelo Big Five, podem ser transferidas de uma cultura para outra? Dimensões como o centro de controle e a personalidade Tipo A são relevantes em qualquer cultura? Vamos tentar res​ponder a estas questões.
Os cinco fatores de personalidade identificados no modelo Big Five aparecem em praticamente todos os estudos multiculturais34. Estes incluem uma grande varie​dade de culturas, tais como China, Israel, Alemanha, Japão, Espanha, Nigéria, No​ruega, Paquistão e Estados Unidos. As diferenças costumam aparecer em relação à ênfase das dimensões. Os chineses, por exemplo, usam mais a categoria consciência e menos a categoria amabilidade, se comparados com os norte-americanos. Mas existe uma quantidade surpreendente de coincidências, especialmente entre os in​divíduos provenientes de países desenvolvidos. Neste caso, podemos citar uma revi​são abrangente de estudos, englobando pessoas de 15 países da Comunidade Euro​peia, que descobriu ser a consciência um fator de previsão válido do desempenho entre os diversos grupos ocupacionais35. Este é exatamente o resultado encontrado nos Estados Unidos.
Não existem tipos específicos de personalidade para cada país. Você pode, por exemplo, encontrar personalidades propensas a assumir riscos em quase todas as culturas. Mesmo assim, a cultura nacional exerce uma influência sobre as características dominantes da personalidade de sua população. Podemos ver isso através do centro de controle e da personalidade Tipo A.
Existem evidências de que as culturas diferem na maneira como as pessoas se relacionam com seu ambiente37. Em algumas culturas, como na norte-ameri-cana, as pessoas acreditam que podem dominar o meio-ambiente. Pessoas em outras sociedades, como no Oriente Médio, acreditam que a vida é essencial​mente pré-ordenada. Repare no paralelo próximo com os conceitos de internos e externos no centro de controle38. Podemos esperar encontrar, assim, muito mais internos na força de trabalho dos Estados Unidos e do Canadá, por exem​plo, do que na Arábia Saudita ou no Ira.
A predominância de indivíduos de personalidade Tipo A pode ser influen​ciada de certa forma pela cultura em que a pessoa é formada. Existem indivíduos com esse tipo de personalidade em todos os países, mas serão em maior número nos países capitalistas, onde as conquistas e os sucessos materiais são altamente valorizados. Por exemplo, estima-se que cerca de 50% da população norte-ame-ricana seja do Tipo A39. Esta porcentagem não chega a ser surpreendente. Tanto os Estados Unidos como o Canadá colocam uma forte ênfase na eficiência e no gerenciamento do tempo. Ambos possuem culturas que valorizam as conquistas de dinheiro e bens materiais. Em países como a Suécia e a França, menos mate​rialistas, pode-se prever uma incidência menor de indivíduos com personalidade Tipo A.
ALCANÇANDO A ADEQUAÇÃO DA PERSONALIDADE
Há vinte anos, as organizações se preocupavam com a questão da perso​nalidade basicamente para tentar ajustar o indivíduo a um trabalho específico. Esta preocupação ainda existe, mas, nos últimos anos, o interesse se ampliou para incluir o ajuste entre o indivíduo e a organização. Por que isto? Porque agora os executivos estão mais interessados na flexibilidade do indivíduo, em se ajustar a situações em constante mudança, do que em adequá-lo a uma tarefa específica. Adequação do Indivíduo ao Trabalho Na discussão sobre os atributos da personalidade, nossas conclusões nos levaram a dizer que as demandas da fun​ção moderam a relação entre a posse de determinadas características da persona​lidade e o desempenho no trabalho. Esta questão da adequação entre as deman​das do trabalho e as características da personalidade está mais bem articulada na teoria da adequação da personalidade ao trabalho4". Esta teoria se ba​seia na ideia de ajuste entre as características da personalidade de um indivíduo e o seu ambiente ocupacional. Holland apresenta seis tipos de personalidade e propõe que a satisfação e a propensão em deixar um trabalho dependem do grau de sucesso que o indivíduo consegue ao ajustar sua personalidade ao seu am​biente ocupacional.
Cada um dos seis tipos de personalidade tem um ambiente ocupacional congruente. O Quadro 4-3 descreve os seis tipos e suas características, dando exemplos de ambientes ocupacionais congruentes.
Holland desenvolveu um Inventário de Preferências Vocacionais, com um questionário de 160 itens sobre ocupação. Os respondentes indicam de quais ocupações gostam e não gostam, e suas respostas são usadaspara gerar perfis de personalidade. Com a utilização desse procedimento, a pesquisa dá total suporte ao diagrama hexagonal mostrado no Quadro 4-441. A figura mostra que, quanto mais próximos dois campos ou orientações estiverem dentro do hexágono, mais compatíveis serão entre si. As categorias adjacentes são muito semelhantes, en​quanto as diagonalmente opostas são totalmente diferentes.
O que isso significa? A teoria sustenta que a satisfação é maior e a rotativi​dade mais baixa quando a personalidade e o trabalho estão em sintonia. Pes​soas sociáveis devem estar em trabalhos sociáveis; as convencionais, em traba​lhos convencionais, e assim por diante. Uma pessoa realista em um trabalho realista está em uma situação mais congruente do que se estivesse, por exem​plo, em um trabalho investigativo. Esta pessoa, em um trabalho social, estaria na situação mais incongruente possível. Os pontos básicos deste modelo são que (1) parece haver diferenças intrínsecas de personalidade entre as pessoas, (2) existem diferentes tipos de trabalho e (3) as pessoas dentro de ambientes ocupacionais congruentes com seu tipo de personalidade tendem a ter mais sa​tisfação com o trabalho,e menor probabilidade de sair dele voluntariamente do que aqueles em situação inversa..
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Tipologia de Personalidades e Ocupações Congruentes de Holland
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Tipo
Características da personalidade Ocupação congruente
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Realista: prefere atividades físicas que exijam habilidade, força e coordenação
Investigativo: prefere atividades que envolvam raciocínio, organização e entendimento
Social: prefere atividades que envolvam o auxílio e o desenvolvimento de outras pessoas
Convencional: prefere atividades com regulamentos, ordenadas e sem ambiguidade
Empreendedor prefere atividades verbais que ofereçam oportunidade de influenciar outras pessoas e conquistar poder
Artístico: prefere atividades não sistemáticas e ambíguas que permitam a expressão criativa
�Tímido, genuíno, persistente, estável, afável, prático
Analítico, original, curioso, independente
Sociável, amigável, cooperativo, compreensivo
Afável, eficiente, prático, sem imaginação, inflexível
Autoconfiante, ambicioso, enérgico, dominador
Imaginativo, desordenado, idealista, emocional, pouco prático
�Mecânico, operário de máquinas, operário de linha de montagem, fazendeiro
Biólogo, economista, matemático, jornalista
Assistente social, professor, conselheiro, psicólogo clínico
Contador, executivo de grande corporação, caixa de banco, funcionário administrativo
Advogado, corretor imobiliário, relações públicas, executivo de pequeno negócio
Pintor, músico, escritor, decorador de interiores
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Adequação do Indivíduo à Organização Como já foi mencionado, nos úl​timos anos tem-se dado atenção também à adequação das pessoas às organi​zações, e não apenas aos trabalhos que vão realizar. Como as organizações agora enfrentam um ambiente dinâmico e em constante mudança, exigindo funcionários capazes de mudar rapidamente de tarefa e mover-se fluidamente por diversas equipes, é mais importante que a personalidade deles se ajuste à cultura da organização como um todo do que apenas a um determinado cargo ou função.
A adequação entre o indivíduo e a organização se baseia essencialmente na convicção de que as pessoas deixam empregos não compatíveis com a sua personalidade42. Usando a terminologia do Big Five, por exemplo, podemos esperar que indivíduos com alto nível de extroversão se ajustem melhor a cul​turas mais agressivas e voltadas ao trabalho em equipe; os indivíduos com alto grau de amabilidade se ajustem melhor a um clima organizacional que dê mais ênfase ao apoio do que à agressividade; e aqueles com alto grau de aber​tura para experiências se ajustem melhor às organizações que enfatizem mais a inovação do que a padronização43. Seguir essas orientações na hora da contratação de pessoal pode levar a uma seleção de funcionários mais bem ajustados à cultura da organização, o que, por sua vez, resultaria em funcionários mais satisfeitos, e menor índice de rotatividade.
BEHAVIORISMO
A palavra inglesa behaviour (RU) ou behavior (EUA) significa comportamento, conduta. De acordo com o pensamento comportamentalista, a conduta dos indivíduos é observável, mensurável e controlável similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas. WIKIPEDIA,2006
Watson foi considerado o pai do behaviorismo por declarar que a psicologia podia prever e manipular todo e qualquer comportamento, apresenta sua teoria em 1913 através da publicação de um artigo "A Psicologia tal como o behaviorista a vê. Os comportamentos objectivos, concretos e observáveis. Para ele os comportamentos são objectivos e observáveis e a psicologia deveria desprezar os aspectos subjetivos. Watson como o iniciador da escola behaviorista, considerou a pesquisa animal a mais verdadeira por ser extrospectiva e não introspecção. Em seu manifesto de fundação do Behaviorismo Watson deixou ainda mais claro ainda seu pensamento em relação a psicologia.
........” A psicologia que eu tentaria construir consideraria como ponto de partida, em primeiro lugar, o fato observável de que os organismos, tanto humanos quanto animais, se ajustam a seus ambientes através de bagagem hereditária e de hábitos. Tais ajustamentos podem ser muito adequados ou podem ser tão inadequados que o organismo mal mantém sua existência; em segundo lugar alguns estímulos levam os organismos a apresentar as respostas. Num sistema de psicologia inteiramente desenvolvido, dada a resposta é possível predizer o estímulo; dado o estímulo é possível predizer a resposta. Esse conjunto de afirmações é extremamente grosseiro e rude, tal como deve ocorrer com todas as generalizações desse tipo. No entanto, é difícil dizer que são mais grosseiras e menos realizáveis do que as afirmações que aparecem atualmente nos manuais de psicologia. WATSON,1971
SKINNER
"Quando houver domínio sobre a ciência do comportamento, ela será a única alternativa para a sociedade planejada"
Skinner foi um dos cientistas do século XX que foi mais comprometido com a possibilidade de controlar o comportamento humano – Behaviorismo. Foi um dos nomes mais renomadas para a Psicologia do século XX.
Os pressupostos de sua teoria são os seguintes: 
 O comportamento é aquilo que pode ser objetivamente estudado; 
a personalidade é uma coleção de comportamentos objetivamente analisáveis; 
as idéias de liberdade, autonomia, dignidade e criatividade são ficções sobre comportamento sem valor explicativo e científico, na medida em que apenas expressam tipos variados de condicionamento; 
o comportamento pode ser modelado através da administração de reforços positivos e negativos, o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e comportamento (efeito); (http://penta.ufrgs.br/~jairo/1skinner.htm,2006)
A base do pensamento de Skinner é o condicionamento operante, que é um mecanismo que premia a resposta de um individuo até que a mesma se torne condicionada.Desta forma o ser humano tem a tendência de repetir as respostas , ou comportamentos que apresentem resultados favoráveis. Esta teoria mostra que é muito forte a força do reforço.
COUTINHO E MOREIRA,1991:47 in PAREREIRAS (1991: 47) nos traz a classificação de Skinner com relação aos Tipos de Reforço , foi selecionado o que considera-se de importância para o nosso trabalho:
1. Reforço Positivo: “ é todo estímulo cuja apresentação após uma resposta, aumenta a probabilidade de sua ocorrência, isto é a força da contingência (conexão) resposta-estímulo. Quando atendemos aos desejos de uma criança que faz birra, estamos fortalecendo o seu comportamento de fazer birra, pelas conseqüências que gera.
2. Reforço Negativo: Refere-se a todo estímulo aversivo que, quando retirado, aumenta a probabilidade de ocorrência de certa resposta. A retirada do estímulo aversivo (dor de cabeça) pelo uso de comprimidos aumenta o procedimento de tomar comprimidos.3. Reforço Primário: São estímulos relacionados às funções de sobrevivência, que têm importância biológica para o organismo. Comida, água, contato sexual, afetividade, entre outros, por estarem ligados a funções vitais.
4. Reforço Secundário: São estímulos condicionados aos primários, como por exemplo, o dinheiro que mesmo não sendo, diretamente, de importância biológica para o individuo, é um meio de se conseguir alimentos e outras satisfações ligadas à sobrevivência.
8. Reforço de Intervalo: Caracteriza-se pelo fato do reforço não ser aplicado, imediatamente, após a emissão de uma resposta esperada mas depois de um certo tempo arbitrado pelo experimentador (ou por quem esteja condicionando alguém). 
9. Reforço de Intervalo Fixo: Refere-se à presença de reforço em intervalos previamente definidos – o tempo decorrido entre a produção de uma resposta e a aplicação do reforço ser sempre o mesmo. Se um estudante sabe que um professor dá provas de oito em oito dias, ele só começará a estudar, provavelmente, às vésperas do 8º dia – de acordo com (MERCHAN, 2000:32) : (programa de intervalo fixo)
10. Reforço de Intervalo Variável: Refere-se à presença de reforço em intervalos não fixos, sendo impossível, por parte do indivíduo, fazer qualquer previsão –
11. Reforço por Imitação: Quando se observa alguém ser reforçado por causa de algum comportamento emitido, a tendência é imitar aquele comportamento – crianças aprendem a fazer birra por observarem a conseqüência satisfatória desse recurso para consegui algo.” 
Extinção do comportamento
 Segundo Skinner pode-se conseguir os comportamentos desejados manipulando os estímulos como também extinguir comportamentos indesejáveis ou não socialmente aceitos a este evento ele denominou de Extinção - tipo de procedimento que refere-se ao enfraquecimento gradual de uma comportamento pelo fato de não se apresentar mais o reforço no aparecimento das respostas . 
Reação decrescente que ocorre quando o estimulo condicionado não é mais sinalizado
Generalização – os estímulos semelhantes ao estimulo condicionado passarão a eliciar a mesma resposta reflexa 
Discriminação- responder diferente a estímulos diferentes 
THORNDIKE
Psicólogos norteamericanos como Edward L. Thorndike do período que vai do final do século XIX, ao início do século XX, procuraram entender como se dava o processo de aprendizagem de animais através da observação em laboratórios . Thorndike fazia experiências com animais famintos. Colocando-os num ambiente fechado, e com a visão voltada para o alimento. Para que o animal tivesse acesso ao alimento ele tinha que tocar na alavanca. Após várias tentativas e de diferentes formas o animal alcançava a alavanca que dava acesso ao alimento.Quando este mesmo animal era novamente colocado nesta situação , o tempo que ele levava para abrir a porta, por acaso, era menor.
Esse modelo de aprendizagem proposto por Thorndike (1898), denominou de a lei de efeito.- estabelecimento de uma relação entre uma resposta e a produção de situação agradável e que um ato poderia ser repetido quando o resultado era agradável e tende a desaparecer seguido de punição JESUS,2003
Com relação a aprendizagem Thorndike concluiu que – a aprendizagem é a formação de associações - processo de ligação de acontecimentos de várias formas. Thorndike achava que o principal caminho para estas associações era através de ensaio e erro, gravando as respostas corretas e eliminando as erradas.
De acordo com BIGGE (1977 p.56), Thorndike formulou “leis” da aprendizagem
1 –A lei de prontidão – quando uma unidade de condução (neurônio e sinapse envolvidos no estabelecimento de uma ligação ou conexão) está pronta para conduzir, conduzir é gratificante e não conduzir é irritante.
2 – A lei do efeito –uma resposta é fortalecida se seguida de prazer e enfraquecida se seguida de dor ou castigo.
3 – A lei do exercício ou da repetição – quanto mais um estímulo-resposta for repetido e se conecte com uma recompensa por mais tempo será retido.
PAVLOV
Ivan Pavlov, médico russo, nascido em 1849, na Rússia central, descobridor dos reflexos condicionados,. Estudou medicina na Universidade de São Petersburgo (Stalingrado ou Leningrado ). A teoria da evolução de Darwin, levou-o a interessar-se profundamente pela ciência. Em 1879 já formado continuou seus estudos em química e fisiologia, principalmente nos aspectos relacionados à digestão e à circulação sangüínea. 
Pavlov (1927) através de seus estudos e experiências de laboratório realizada com cachorros verificou que, quando se faz ouvir um sinal, um som e no mesmo instante da campinha apresentava um alimento a um cachorro, com repetição de várias vezes da mesma situação o cachorro chega a salivar sempre que ouvir o som da buzina. 
Com a freqüência deste comportamento Pavlov observou que o animal salivava ao ouvir o som da buzina, sem mesmo ver o alimento. A este fato ele denominou de Condicionamento Reflexo, Clássico 
A este tipo de condicionamento outros pesquisadores da atualidade que continuam estudando acreditam que tratá-se de um tipo especial de aprendizagem, que representa o estabelecimento de respostas involuntárias, e“antecipatórias”.JESUS,2006
GESTALT
Os precursores da Gestalt foram o físico Ernst Mach (1838-1916), e o psicólogo Chrinstiam von Ehrenfels (1859-1932), seus estudos estavam voltados para a psicofísica ou seja estavam mensurando quanto tempo para um estimulo visual – sensações chegar ao cérebro ( tempo – forma / espaço – forma).Mas foram Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, que estudaram as bases da teoria psicológica estes cientistas se preocuparam em seus estudos pela percepção e sensação do movimento e o que organiza a nossa percepção da realidade.
 PERCEPÇÃO
Maneira como vemos o mundo, “ é a seleção, organização e interpretação do impulso sensorial” WEITEN,2002
Importância da Percepção
A percepção é importante porque o comportamento das pessoas se direciona tendo como a sua percepção da realidade, e não na realidade em si. A maneira como as pessoas percebem influencia sua ação
ESTÁGIOS DA PERCEPÇÃO 
 ATENÇÃO, 
 SELEÇÃO ,
 ORGANIZAÇÃO, 
 INTERPRETAÇÃO, 
 ARMAZENAMENTO
 RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
 FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO 
Segundo .(ROBBINS,2002) dentre os fatores que influenciam a percepção pode-se citar:
OBSERVADOR 
Necessidades ou motivações,valores, interesses,experiências passadas e expectativas estimulam os indivíduos e podem exercer uma forte influência sobre a sua percepção. 
Se um aluno tem está preocu​pado com um problema pessoal, sentirá mais dificuldade de prestar atenção às aulas, sendo assim pode se compreender o porque das pessoas perceberem diferente, como os interesses pessoais diferem, o que um indivíduo percebe em uma situação pode ser totalmente dife​rente da percepção de um outro.
. 
ALVO 
As características dos objetos pessoas ou eventos que estão sendo observados podem afetar a percepção. As pessoas barulhentas costumam chamar mais a atenção do que as quietas. 
A distância, a semelhança entre um objeto ou outro, a tendência é quanto maior a semelhança maior a facilidade para agruparmos 
SITUAÇÃO 
Quando observamos um objeto ou evento a nossa atenção, a localização, a iluminação ou a temperatura podem influenciar o nosso processo de perceber. Ex.Se uma pessoa usa uma roupa de festa está com uma maquiagem pesada e está em um ambiente altamente sofisticado em um sabado a noite pode-se passar despercebida pois a maioria apresenta o mesmo estilo de roupa.mas se esta mesma pessoa se apresentasse vestida desta maneira na manha de segunda feira para assistir uma aula na faculdade certamente ela seria alvo de atenção de muitas pessoas .
Resumindo ROBBINS, 2002 o autor apresenta o seguinte quadro explicativo:
Eliete Costacurta Quadros
 Psicologia 2008	Página � PAGE\* MERGEFORMAT �18�

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