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Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Letícia Salla Roveli 1205119-2 Unicesumar Definição Doença degenerativa, evolutiva, irreversível, incurável e fatal. Sua evolução é lentamente progressiva. Afecção do sistema nervoso central – 1° e 2° neurônios motores. NMS – cérebro NMI – medula espinhal ELA e seus Subtipos Paralisia Bulbar Progressiva – porção antero-posterior da medula Esclerose Lateral Primária – trato córtico espinhal na parte lateral da medula Atrofia Muscular Progressiva – região do corno anterior Esclerose Lateral Amiotrófica – envolvimento do primeiro e segundo neuronio Epidemiologia 1.5 casos/100.000 pessoas (BRASIL). Prevalência em homens (2:1), da raça branca. Associada à faixa etária de 50 á 60 anos. Etiologia Sua etiologia ainda é uma enigma indecifrável. Heretariedade (10%) - enzima superóxido-dismutase Casos espóradicos – multiplos fatores (tendencia individua até intoxicações exógenas e infecções virais). Diagnóstico Os critérios são aqueles estabelecidos pelo EL ESCORIAL REVISITED (1998) determinados pela Federação Mundial de Neurologia (World Federation of Neurology) São ele: Presença de envolvimento clínico de NMS e NMI, alterações do tipo neurogênicas no ENMG e progressão da doença Ausência de comprometimento sensitivo e autonômico, evidência de outro processo ou doença que poderia esclarecer os sinais de envolvimento dos neurônios motores. Apresentando também fasciculações em uma ou mais regiões e no ENMG alterações neurogênicas, velocidade de condução normal, sem bloqueio de condução. Diagnóstico - ELA e suas Classificações ELA Definida (Típica) ELA Provável Clinicamente ELA Provável (Auxilio Laboratorial) ELA Possível Quadro Clínico DISFUNÇÃO DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR: fraqueza, reflexos tendineos vivos e presença de reflexos anormais (sinal de Babinski e outros). DISFUNÇÃO DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR: fraqueza, fasciculações, atrofia e atonia. DISFUNÇÃO DOS NEURÔNIOS MOTORES DO TRONCO CEREBRAL: disfagia e disartria. ** Algumas pessoas apresentam Síndrome Pseudo Bulbar Mão cadavérica; Com a evolução da doença: ansiedade e depressão, resposta emocional exagerada, imobilidade, problemas respiratórios. **As capacidades mentais e psíquicas permanecem, frequentemente, inalteradas. ELA x Atividade Fisíca Acredita-se que trauma físico, tanto mecânico, elétrico, ou cirúrgico é o fator de risco maior e mais consistente. Ele pode explicar a predileção pelo sexo masculino. Prognóstico A média de sobrevivência após o início dos sintomas é de 3 a 5 anos. Na forma com envolvimento bulbar a sobrevida é menor, variando de 6 meses a 3 anos; Evolução progressiva; s/ remissões; Insuficiência respiratória ou pneumonia por aspiração. Bipap Tratamento Consiste em uma equipe multidisciplinar: Fisioterapia Fonoaudiologia Psicologia Cuidados Nutricionais Farmacoterapia: Riluzol Caso Clínico Aparecida Neusa dos Santos Ferreira, 58 anos, com diagnostico de ELA. Era cabelereira e começou a apresentar fraqueza nas mãos. Até chegar ao diagnóstico de ELA, foi erroneamente diagnostica com DORT e na sequencia com Esclerose Múltipla. Hoje em dia apresenta fraqueza muscular global, dificuldade na respiração e totalmente dependente. Fisioterapia Manter ADMs; Evitar complicações respiratórias; Manter a FM; Promover orientações. CUIDADOS: evitar fadiga, calor excessivo, sessões prolongadas Obrigada!
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