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AULA 10 SAE II NOVAS ABORDAGENS NO TRATAMENTO DE FERIDA

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Prof.: Patrícia Mara Andrade
NOVAS ABORDAGENS NO 
TRATAMENTO DE FERIDAS
Feridas 
DEFINIÇÃO: È definido como qualquer lesão no tecido,
mucosa órgão, apresentando perda parcial ou total das funções
básicas do tecido.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 1. QUANTO AO AGENTE CAUSAL:
 A) Traumáticas: incisa, cortante, perfurante, perfuro-contusa,
escoriação.
 B) Cirúrgicas: incisa, excisa, procedimentos.
 C) Ulcerativas: pressão, venosa, arterial.
2. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO:Limpa; Limpas-
contaminada; Contaminadas (reação inflamatória); Infectada.
3. QUANTO AO TIPO DE CICATRIZAÇÃO:primeira intensão;
segunda intensão; terceira intensão.
 4. QUANTO AOTEMPO DE DURAÇÃO: agudas e crônicas.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 1. QUANTO AO AGENTE CAUSAL:
 A) FERIDAS TRAUMÁTICAS: provocadas por trauma; mecânico,
químico ou físico (frio, calor, radiação)
 Características: predomínio do comprimento sobre a
profundidade, bordas regulares e nítidas, geralmente
retilíneas.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 Incisa: o corte geralmente
possui profundidade igual de
um extremo à outro da lesão;
 Cortante: a parte mediana é
mais profunda.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 Perfurante são
ocasionadas por agentes
longos e pontiagudos
como prego, alfinete.
Pode ser transfixante
quando atravessa um
órgão, estando sua
gravidade na importância
deste órgão.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 Pérfuro-contusas
- são as ocasionadas
por arma de fogo,
podendo existir dois
orifícios, o de
entrada e o de saída.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 Escoriações
(abrasão) - a lesão
surge
tangencialmente à
superfície cutânea,
com arrancamento da
pele.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 B) FERIDAS CIRÚRGICAS – Provocadas intencionalmente
com finalidade terapêutica. Podem ser:
 1.Incisa: sem perda de tecido e as bordas são geralmente fechadas
por sutura;
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 2. Por excisão: onde há
remoção de uma área da
pele. Ex.: área doadora
de enxerto.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 3. Procedimentos ou
cirurgias terapêutico-
diagnóstico:
 cateterismo cardíaco,
punção de subclávia,
biópsia..
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 C) FERIDAS ULCERATIVAS: lesões escavadas, circunscrita na
pele, resultantes de traumatismo ou doenças relacionadas com o
impedimento do suprimento sanguíneo.
 Decúbito
 Estase venosa
 Diabética
 Arterial
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 C) FERIDAS ULCERATIVAS:

CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
2. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO:
 Limpa: condições assépticas, sem contaminação;
 Limpas- contaminada (contaminação grosseira): lesão
inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento;
 Contaminadas (reação inflamatória): lesão ocorrida com
tempo maior que a 6 horas entre o trauma e o atendimento;
 Infectada: presença de agente infeccioso no local e lesão
com evidência de intensa reação inflamatória e destruição
de tecidos podendo haver pus.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
3. QUANTO AOTIPO DE CICATRIZAÇÃO:
 Feridas de cicatrização por primeira intensão– não há
perda de tecidos, as bordas da pele ficam justapostas.
 Feridas de cicatrização por segunda intensão– houve perda
de tecidos e as bordas da pele ficam distantes. A cicatrização é mais
lenta que na primeira.
 Feridas de cicatrização por terceira intensão– há perda de
tecido e é corrigida cirurgicamente após formação de tecido de
granulação, cerca de 12 a 24 horas após o trauma, a fim de que
apresente melhores resultados funcionais e estéticos.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 4. QUANTO AOTEMPO DE DURAÇÃO:
 Feridas agudas– são as feridas recentes.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 QUANTO AOTEMPO DE DURAÇÃO:
 Feridas crônicas– tem um tempo de cicatrização maior que o
esperado devido a sua etiologia.
 No caso da ferida não apresentar a fase de regeneração na época
esperada a ferida é vista como crônica.
FASES DE CICATRIZAÇÃO 
DA FERIDA
ASPECTOS NUTRICIONAIS
FATORES EXTERNOS E INTERNOS QUE INTERFEREM
EXAMES LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DA FERIDA
ESCALAS DE AVALIAÇÃO DE FERIDA
ASPECTOS NUTRICIONAIS
 Nutrientes que auxiliam na cicatrização
 Proteína: angiogênese, formação de linfócitos, proliferação
de fibroblastos, síntese de colágeno, remodelagem da ferida,
resposta imunológica, fagocitose, transporte.
 Carboidratos: fornecem energia para as atividades dos
leucócitos e dos fibroblastos.
 Gorduras: formação de novas células.
A reparação tecidual ocorre em três fases
distintas, complexas, dinâmicas e sobrepostas. A
liberação de mediadores ocorre em cascata,
atraindo estruturas à periferia da região
traumatizada.
O conhecimento das fases evolutivas do
processo fisiológico cicatricial é fundamental
para o tratamento adequado da ferida.
CICATRIZAÇÃO
 Na seqüência da cicatrização de uma ferida fechada, temos a
ocorrência de três fases distintas:
 Fase Inflamatória; 
 Fase Proliferativa;
 Fase de Maturação
CICATRIZAÇÃO
1. Fase Inflamatória ou Exsudativa:
- Inicia-se no exato momento da lesão.
- Sua duração é de aproximadamente 48 a 72 horas.
- Caracteriza-se pelo aparecimento dos sinais prodrômicos da inflamação:
dor, calor, rubor e edema.
- Mediadores químicos provocam vasodilatação, aumentam a
permeabilidade dos vasos e favorecem a quimiotaxia dos leucócitos -
neutrófilos combatem os agentes invasores e macrófagos realizam a
fagocitose.
FASES CICATRICIAIS
2. Fase Proliferativa: Formação de tecido de granulação constituído de:
- Leito capilar;
- Fibroblasto;
- Macrófagos.
- Inicia-se por volta do 3° dia da lesão
- Tem a duração de 12 a 14 dias.
FASES CICATRICIAIS
2. Fase Proliferativa:
- Neo-angiogênese: produção de colágenos jovens pelos fibroblastos
e intensa migração celular, principalmente queratinócitos, promovendo a
epitelização.A cicatriz possui aspecto avermelhado.
- Fibroplasia:O fibroblasto só aparece no sítio da lesão a partir do
3º dia, quando os leucócitos já fizeram seu papel higienizador da área
traumatizada. A função primordial dos fibroblastos é sintetizar colágeno (dá
força e sustentação a cicatriz).
- Epitelização: Nas primeiras 24 a 36 horas após a lesão, fatores de
crescimento epidérmicos estimulam a proliferação de células do epitélio.
FASES CICATRICIAIS
2. Fase de Maturação:
-Esta etapa pode durar de meses a anos. Ocorre reorganização do
colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz assume
a coloração semelhante à pele adjacente.
FASES CICATRICIAIS
FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO 
Fatores Locais:
São fatores ligados à ferida, que podem interferir no processo 
cicatricial, tais como:
- dimensão e profundidade da lesão,
- grau de contaminação,
- presença de secreções, hematoma e corpo estranho,
- necrose tecidual e
- infecção local. 
FASES CICATRICIAIS
Fatores Sistêmicos
• Faixa etária:
A idade avançada diminui a resposta inflamatória.
• Estado Nutricional:
O estado nutricional interfere em todas as fases da 
cicatrização. A hipoproteinemia diminui a resposta 
imunológica, síntese de colágeno e função fagocítica.
CICATRIZAÇÃO
Doenças Crônicas:
Enfermidades metabólicas sistêmicas podem interferir no 
processo cicatricial.
Terapia Medicamentosa Associada:
A associação medicamentosa pode interferir no processo 
cicatricial, como, por exemplo:
- antiinflamatórios,
- antibióticos,
- esteróides e
- agentes quimioterápicos.
FASES CICATRICIAIS
ÚLCERAS POR PRESSÃO
ESTADIAMENTO E DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO
Estagio 1
Úlcera manifesta-se como uma área definida de hiperemia persistente
ESTADIAMENTODAS ÚLCERAS DE PRESSÃO
Estágio 2
A úlcera é superficial e manifesta-se clinicamente por
abrasão, flictema ou cratera rasa.
ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO
Estágio 3
Lesão ou necrose do tecido subcutâneo, que pode se estender até a
fáscia subjacente, sem atravessá-la.
ESTADIAMENTO E DOCUMENTAÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO
Estágio 4
Necrose tecidual ou lesão muscular, óssea ou das estruturas de
suporte

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