aula 10 - Infancia Nutrição

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Curso de Enfermagem 
Disciplina: Nutrição e Saúde 
 
 
INFÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Danielle Faria 
Nutricionista 
Especialista em Nutrição Esportiva, 
Fisiologia do Exercício e Treinamento esportivo 
 
 
Alimentação no primeiro ano de 
vida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• 10 passos para uma alimentação saudável 
para menores de 2 anos (MS) 
 
Alimentação para menores de 2 anos 
Passo 2 - A partir dos seis meses, 
oferecer de forma lenta e gradual outros 
alimentos, mantendo LM até 2 anos ou 
mais. 
A partir dos 6 meses 
 
• Necessidades nutricionais do lactente não podem 
ser supridas apenas pelo leite humano! 
 
• As crianças atingem um estágio de 
desenvolvimento geral e neurológico 
(mastigação, deglutição, digestão e excreção) que 
a habilita a receber outros alimentos que não o 
leite materno 
 
Alimentação complementar 
• Diminui a proteção imunitária do leite 
 
• Alergias e infecções gastrointestinais 
 
• Interfere no aproveitamento dos nutrientes do 
leite 
 
• Deficiências nutricionais 
 
 
Introdução precoce de novos alimentos 
• Falta de desenvolvimento neuromuscular 
necessário à deglutição de sólido 
 
• Baixo teor de amilase → indigestão, diarréia, 
dor abdominal. 
 
Introdução precoce de novos alimentos 
• Déficit de nutrientes 
 
• Retardo do crescimento e desenvolvimento 
 
• Aumenta risco de desnutrição 
 
• Aumenta risco de anemia 
 
 
Introdução tardia de novos alimentos 
• Segura → higiene e consistência 
 
• Adequada → nutricional e consistência 
 
• Oportuna → hora certa 
 
 
Alimentação complementar adequada 
 
 
Como introduzir a alimentação complementar 
Passo 3 - A partir dos seis meses, dar alimentos 
complementares três vezes ao dia se a criança receber 
leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada. 
Passo 4 - A alimentação complementar deve ser 
oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se 
sempre a vontade da criança. 
Através de papas → oferecidos com a colher. 
 
• Aumentar a consistência gradualmente 
 
 
Alimentação complementar 
Passo 5 - A alimentação complementar deve ser 
espessa desde o início e oferecida de colher; começar 
com consistência pastosa (papas /purês), e 
gradativamente aumentar a consistência até chegar à 
alimentação da família. 
 
 
 
 
 
 
Adição de óleo vegetal → AGE 
 
 
Composição da papa salgada 
Frutas! 
• Amassadas sob a forma de purê 
– Minerais, fibras, vitaminas. 
 
Quais frutas?? 
– Verificar características regionais, custo, estação 
do ano 
 
 
Composição da papa doce 
 
 
Como introduzir a alimentação complementar 
Gosto alimentar → APRENDIZAGEM 
• Introduzir novos alimentos gradualmente, um 
por vez 
 
• Hábitos e preferências alimentares sendo 
formados! 
 
 
Como introduzir a alimentação complementar 
• Infecções gastrointestinais 
 
• Alergias 
 
• Desnutrição 
 
• Asfixia 
 
 
Riscos - alimentação complementar 
• Clara do Ovo → após 10 meses 
 
– Albumina → alergênica 
 
 
 
• Carne → desde os 6 meses 
– Aporte de ferro 
 
 
Orientações Nutricionais 
• Evitar alimentos industrializados 
– Aditivos alimentares potencialmente alergênicos 
 
Evitar alimentos muito alergênicos, tais como: 
• Nozes 
• Amendoim 
• Frutos do mar 
 
 
Orientações Nutricionais 
História familiar 
 
 
Consumo adequado de nutrientes 
Passo 6 - Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. 
Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. 
 
Passo 7 - Estimular o consumo diário de frutas, verduras e 
legumes nas refeições. 
. 
 
 
 
• Competição com alimentos mais nutritivos 
 
• Hábitos alimentares formados na infância 
 
• Prevenção de DCNT e cáries 
 
Orientações Nutricionais 
Passo 8 - Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, 
refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas 
nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. 
 
 
Orientações Nutricionais 
PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos 
alimentos, garantir o seu armazenamento e conservação 
adequados 
PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a 
se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus 
alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. 
A partir de 8 meses 
• Permitir que a criança manuseie utensílios e 
alimentos 
– Coordenação motora 
– Preensão de objetos 
– Conhecer texturas 
 
Orientações Nutricionais 
• Tempo de cocção 
 
• Uso da água de cozimento 
 
• Oferecer frutas/verduras logo após o 
descasque 
 
 
Para preservação de nutrientes 
• Repetição 
 
• Novas formas de preparo 
 
• Sem chantagens 
 
Neofobia 
• Evitar bebidas com baixo valor nutricional (café, chá, 
refrigerantes) 
 
• Evitar consumo excessivo de sucos entre e durante as 
refeições 
 
• Evitar leite de vaca no primeiro ano → anemia 
ferropriva, alergia, recusa do leite materno. 
 
 
Orientações Nutricionais 
• Evitar adição de mel até os 10 meses 
– Clostridium Botulinum 
 
Orientações Nutricionais 
Evitar alimentos que propiciam o engasgo: 
 
• Uva inteira 
 
• Amendoim 
 
• Pipoca 
 
• Peixe (com espinhas) 
 
 
Orientações Nutricionais 
• Importante oferecer água → sobrecarga renal 
 
 
 
• A composição da dieta deve ser variada 
 
 
Orientações Nutricionais 
Pré Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 a 6 anos de idade 
 
Fase do ‘’eu não quero’’: 
 
• Inapetência (orgânica ou comportamental) 
 
• Neofobia 
 
• Recusa alimentar 
 
 
Pré escolar 
• Menor ritmo de crescimento com relação ao 1º ano 
de vida → necessidade de energia diminui → apetite 
diminui. 
 
• Maior dimensão da vida → atenção desviada para 
outras atividades 
 
 
Inapetência 
Maneira de chamar a atenção 
 
 
Inapetência 
Reflexo de insatisfação pessoal 
 
Problemas familiares 
 
Carência 
Como lidar 
• NÃO Obrigar a criança a comer 
 
• NÃO Fazer chantagens alimentares 
 
• NÃO substituir refeições por leite e/ou sucos 
 
 
Inapetência 
Como lidar 
• Evitar ambiente agitado, com muitas 
distrações (jogos, música, televisão, 
brinquedos) 
 
 
Inapetência 
Como lidar 
• Manter presença de legumes e verduras → sem 
obrigatoriedade de consumo total e imediato 
 
• Evitar consumo de bebidas não nutritivas (chá, 
café, refrigerantes) 
 
• Evitar consumo excessivo de sucos 
 
 
Inapetência 
Como lidar 
• Proporcionar um intervalo de 2 a 3h entre as 
refeições 
 
• Pequeno volume de alimentos 
 
• Estabelecer horário fixo das refeições → não 
permitir ‘’beliscar’’ → DISCIPLINA 
 
Inapetência 
• Refeição com grande variedade de cores, 
texturas, formas interessantes e colocação no 
prato de forma atrativa → evitar monotonia! 
 
 
Como lidar com a inapetência 
• Envolver a criança nas tarefas de realização da 
alimentação como participar da escolha do 
alimento, da sua compra no mercado/feira e 
da preparação dos alimentos. 
 
 
Como lidar com a inapetência 
Como lidar 
 
• Repetição 
 
• Novas formas de preparo 
 
• Forma de apresentação → atrativa 
 
• Sem chantagens 
Neofobia 
Escolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Convívio (colegas, professores) 
 
 
 
• Maior independência e autonomia 
 
• Crescimento lento e constanteFase escolar 
Formação/alteração dos 
hábitos alimentares 
• Sedentarismo + hábitos alimentares 
inadequados 
 
 
 Obesidade 
 
Aspectos importantes 
• Não proibir alimentos calóricos 
 
 
 
 
• Refeições devem ser feitas em um 
ambiente calmo e tranquilo, sem a 
televisão ligada ou quaisquer outras 
distrações como brincadeiras e jogos. 
 
 
Recomendações 
• Estímulo da atividade física 
 
 
Recomendações 
• Diminuição ingestão de leite 
 
• Jejum prolongado  apetite elevado  consumo 
excessivo no almoço 
 
• Diminuição da atenção, da aprendizagem e da 
energia no período escolar 
 
• Ato de beliscar guloseimas 
 
 
Omissão do desjejum 
Evitar alimentos de calorias vazias 
• Guloseimas, doces, balas, chicletes 
• Refrigerantes e outras bebidas açucaradas 
• Salgadinhos (chips) 
• Fast Foods 
 
 
Recomendações 
Proibir  NÃO!!! 
 
 
Recomendações nutricionais 
 
 
Recomendações nutricionais 
Controle da 
ingestão de sódio 
 
 
Recomendações nutricionais 
• CARVALHO, G.M.; RAMOS, A. Enfermagem e Nutrição. São Paulo: EPU, 2005. 
 
• LEÃO, L. S. C. S.; GOMES, M. C. R. Manual de nutrição clínica. 13. ed. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2012. 
 
• MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause. Alimentos, nutrição & dietoterapia. 11. 
ed. São Paulo: ROCA, 2002. 
 
• MELO, Flávia. Nutrição aplicada à enfermagem. Goiania: AB editora, 2005. 
 
 
 
 
 
Referência bibliográfica