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LESÕE ORTOPÉDICAS EM PEDIATRIA CURSO DE FISIOTERAPIA FISIOPATOLOGIA EM TRAUMATO ORTOPEDIA Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças 1.2. Anatomia e Biomecânica ANATOMIA: - Epífise - apófise - Placa de Crescimento - Metáfise - Cortical - Periósteo - Irrigação BIOMECÂNICA: - Elasticidade - Intensidade do trauma Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças 1.2. Anatomia e Biomecânica - Ossos longos: crescimento longitudinal ● Fechamento da fise ● Camadas da fise: quatro 1 - Repouso 2 - Proliferativa 3 - Hipertrófica 4- Calcificação provisória Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças 1.3. Fisiologia do Esqueleto em Crescimento ● Longitudinal: epífise ● Espessura: periósteo - Núcleos de crescimentos: 1º e 2º Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças 1.3. Fisiologia do Esqueleto em Crescimento Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças 1.Generalidades ●Placa epifisária: parte mais fraca do esqueleto ●Resistência (velocidade de crescimento, sexo, alterações hormonais) ●15% das lesões do esqueleto da criança ●10% dos traumas = alterações do crescimento ●Sexo: 2:1 (M:F) ●Idade: 11 a 12 nas mulheres e 13 a 14 homens ●Osteogênese e Hipercrescimento ●Padrões específicos de fraturas ● Fratura em galho verde ● Fratura em Tôrus ● Deformidade plástica Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças 3. Princípios de Tratamento ● Diagnóstico precoce ● Radiografias (comparativa) ● Redução anatômica: ● Tipo I e II: desejável ● tipo III e IV (fraturas articulares) ● Pequenas angulações residuais ● Fechamento prematuro da placa epifisária Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças ●Traumatismo do esqueleto: 10 a 15% de todas as lesões da infância ●Familiarizar-se com o mecanismo de lesão, resposta biológica, faixa etária e tratamento da lesão específica ●Diferenças das lesões do esqueleto maduro: ● Mecanismo do trauma: traumatismo mais significativo ● Periósteo: afeta o deslocamento das fraturas ● Mecanismo de remodelagem Fraturas e Lesões Epifisárias em Crianças ●Mecanismo de Remodelagem ● Osteogênese ● Placa ● Absorção / reabsorção ● Idade / localização ●Hipercrescimento ● Fisiopatologia ? Fraturas - Avulsões ● Fragilidade da placa epifisária ● Mecanismo: indireto ● Diagnóstico ● Tratamento ● Conservador ● Cirúrgico Fraturas supra-condilianas do úmero 1. Generalidades ● Fratura mais comum do cotovelo na criança ● ½ dos casos ● Idade: 4 – 7 anos ● Sexo: 3:1 (M:F) Fraturas supra-condilianas do úmero 2. Mecanismo ● Extensão (94%) – desvio posterior ● Flexão (6%) – desvio anterior Fraturas supra-condilianas do úmero 3. Quadro Clínico ● Grande edema ● Hematoma (sinal de Kirmisson) ● Deformidade ● Limitação funcional ● Exame vascular ● Exame neurológico Fraturas supra-condilianas do úmero 4. Quadro Radiológico ● Rx simples AP e P ● Observar angulações e rotações ● Classificação Fraturas supra-condilianas do úmero 5. Tratamento ● Depende do desvio ● Conservador ● Tração esquelética Fraturas supra-condilianas do úmero 5. Tratamento ● Redução incruenta: c/ ou s/ fixação ● Redução cruenta: ● Imobilização Fraturas supra-condilianas do úmero 6. Complicações ● Cúbito varo / valgo ● Síndrome compartimental ● Limitação funcional ● Lesão neuro-vascular Fraturas dos Ossos do Antebraço 1. Generalidades ● 45% de todas as fraturas na criança ● Localização: ● 1/3 distal: 80% ● 1/3 médio: 15% ● 1/3 proximal: 5% ● 50% são em galho verde Fraturas dos Ossos do Antebraço 2. Quadro Clínico ● Sinais clínicos gerais 3. Quadro Radiológico ● Rx simples AP e Perfil Fraturas dos Ossos do Antebraço 3. Quadro Radiológico ● Rx simples AP e Perfil Fraturas dos Ossos do Antebraço 4. Tratamento ● Conservador ● Redução incruenta ● Ação muscular ● Redução cruenta Fraturas dos Ossos do Antebraço 5. Complicações (agudas / crônicas) ● Deformidades ● Limitação funcional Fratura de Fêmur ●Generalidades ● 1,6% das fraturas em criança ● Sexo: 2:1 (M:F) ● Localização ● 1/3 proximal: psoas e glúteo médio Fratura de Fêmur ●Generalidades ● Localização ● 1/3 médio: balanceado ● 1/3: distal: gastrocnêmios ● Mecanismo: acidente de trânsito, quedas, maus tratos (síndrome da criança espancada) Fratura de Fêmur 2. Diagnóstico - Clínico: geralmente fácil - Radiológico: Rx simples Fratura de Fêmur 3. Tratamento ● incruento: ● 0 – 2 anos: gesso imediato ● 2 – 10 anos: tração / gesso Fratura de Fêmur 3. Tratamento ● incruento: ● 10 – 12 anos: cirúrgico ? ● Acima dos 12 anos: geralmente cirúrgico Fratura de Fêmur 4. Complicações e Problemas ● Consolidação viciosa ● Sobrecrescimento fisário Outras Lesões ●Traumas Esportivos ● Esportes de contato ●Síndrome da criança espancada ●Luxações: raras ↓ 10 anos ●Contusões ●Entorses ●Instabilidades Lesões Obstétricas - RN ●Generalidades ● Durante o parto ● Tipos: ● Paralisia Obstétrica ● Fraturas ● Disjunção epifisária ● Luxação Pseudo-paralisia PARALISIA OBSTÉTRICA ●GENERALIDADES ● Frequentes os traumas já ao nascer ● Lesões do Plexo Braquial/Frat. clavícula 2. Diagnóstico Clínico ● Tumefação discreta ● Dor à palpação ● Impotência funcional ● Membro flácido ● Sinal do Corneteiro PARALISIA OBSTÉTRICA 3. TIPOS ● ALTA: (C5-C6) Erb-Duchene- 75% dos casos ● TOTAL: 24% dos casos ● BAIXA: (C8-T1) Klumpke PARALISIA OBSTÉTRICA 4. EXAMES COMPLEMENTARES ● RADIOGRAFIA SIMPLES ● TAC ● RNM ● ELETRONEUROMIOGRAFIA PARALISIA OBSTÉTRICA 5. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ● Pioartrite do Ombro ● Osteomielite proximal do úmero ● Sífilis Congênita ● Fraturas do úmero proximal ● Fraturas da clavícula PARALISIA OBSTÉTRICA 6. PROGNÓSTICO ● Regressão espontânea em 40% dos casos no máximo em 18 meses PARALISIA OBSTÉTRICA 7. TRATAMENTO ● Ataduras por 7 a 10 dias ( cuidados com a pele ) ● Fisioterapia precoce (prevenir retrações) ● Realizar exercícios – grupos musculares paralisados ● Orientação aos pais PARALISIA OBSTÉTRICA 7. TRATAMENTO ● Evoluem mal até o terceiro mês de vida ● Cirurgia (reconst. Nervosas) ● Seqüelas até três anos de idade > cirurgia transferências musculares, osteotomias. PARALISIA OBSTÉTRICA
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