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UNOPAR VIRTUAL Pedagogia Disciplina: Seminário Interdisciplinar I Prof. (a): Edilaine Vagula Aula: 02 Semestre: 1º/2º AULA ATIVIDADE Objetivo da Atividade: Refletir sobre o brincar na educação infantil e sua relação com a afetividade. Orientações Caro aluno: A proposta da atividade consiste na leitura do artigo publicado em Notícias do Dia, no 29 de maio de 2014. Disponível em:< http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/opiniao/23320-brincar-e-o-afetivo.html Após a leitura, discuta em grupo, como a afetividade pode se expressar por meio do brincar, apresente sugestões e socialize com a turma. Bom trabalho! Profa. Edilaine Brincar e o afetivo Ciro Goda Mestre em educação física Quantos já brincaram de: mãe da rua, cinco marias, de chicote queimado, ou de pé na lata, quem sabe, de salva ou pique bandeira? Poderia relacionar entre outras: jogo de amarelinha, barquinho de papel, após uma chuva apreciada através de uma vidraça, quem sabe, então, um bucólico aviãozinho de papel planando ao sabor do vento...Ouço alguém soprando: telefone sem fio, biblioque, pique-esconde, policia ladrão... quantas coisas maravilhosas saiam das brincadeiras. UNOPAR VIRTUAL Pedagogia Creio que não estou falando em algo jurássico, mas, acreditem, certamente (seu pai) já foi motivo de alegria para muitas crianças de outras épocas, nem tão remota assim. O que tem isso a ver com o tema? Justamente para rememorar que, quando as crianças brincam, exercitam o cérebro e o corpo de forma a aumentar a interação e melhorar as respostas entre esses elementos. Não basta pôr a criança diante de conteúdos para aprender. A aprendizagem ocorre se a criança atualiza seus esquemas de conhecimento, se os compara com o que é novo, se identifica diferenças e semelhanças e as integra ao que já sabe, porque estabelece relações entre o que já faz parte de sua estrutura cognitiva e os conteúdos que lhe são ensinados. E as brincadeiras são carro-chefe desse processo. É com as brincadeiras que as crianças aprendem a pensar, a interpretar o mundo que as cerca e a interagir com ele. É nas brincadeiras que aprendemos a nos inserir na sociedade e nos grupos estruturados que a compõe. Brincar é uma atividade com conteúdos simbólicos que as crianças usam para resolver, num nível inconsciente, problemas que não têm condições de resolver de modo cognitivo. Observamos que a criança repete incontáveis vezes, brincando, a experiência que lhe provocou uma impressão poderosa. Procura assimilar? Novas respostas? Desvendar algo que também já nos intrigou? Essa é a mágica do momento... As brincadeiras e os brinquedos precisam se adequar às crianças e terem relação com suas idades, interesses, maturidade emocional e estimular etapas do desenvolvimento cerebral. Em contrapartida, as supervisões sadias, por parte dos pais ou responsáveis, são salutares se oferecidas sempre que solicitadas. Limites devem ser propostos e mantidos mediante um diálogo aberto e franco, desde os primeiros anos de idade (dentro das capacidades de entendimento das crianças). Acreditem, elas entendem e nos testam sempre!!!! A cada proposta de uma nova perspectiva de uma brincadeira, seja como desafio, ou mero entretenimento, a criança conquista domínio sobre o mundo externo. Aprende a selecionar, manipular, e a controlar inúmeras formas, cores e objetos quando constrói com blocos. Ganha domínio sobre o corpo, quando salta, corre e pula. Aprende, também, relações sociais, quando começa a entender que deve se ajustar aos demais, na delicada e espontânea técnica da negociação que o momento requer, é no respeitar e ser respeitado que assimila noções de regras e cobra dos amigos e adultos. Entre tantas responsabilidades diárias do cotidiano, cada vez mais acentuado e mais cedo, talvez seja o grande presente –lembrança que possamos lhes proporcionar, num contexto lúdico, em ambiente diversificado, respeitando os direitos humanos e acima de tudo, contribuir para assegurar uma sociedade de equilíbrio, competitiva, sim, mas munidos de valores éticos e por isso, dinâmicos, saudáveis... E por que não, felizes? "Viver... e não ter vergonha de ser feliz.... Cantar....e cantar..."
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