Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 1 A RESPEITO DO ENSINO E APRENDIZAGEM DE ÁLGEBRA ABSTRATA NA GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Vânia Cristina da Silva Rodrigues Universidade Metodista de São Paulo vania_csr@yahoo.com.br Resumo: Em muitas graduações a Álgebra Abstrata é o primeiro curso em que os estudantes devem ir além de aprender a "reprodução de padrões de comportamento". Nestes cursos os alunos devem lidar com conceitos abstratos, trabalhar com princípios matemáticos importantes, e aprender a escrever provas. O presente trabalho através de uma revisão da literatura examina pesquisas relacionadas ao ensino e aprendizagem de Álgebra Abstrata, com o intuito de verificar como está sendo trabalhado a Álgebra Abstrata na graduação em Matemática. Palavras-chave: DTP; Ensino Investigativo; Aprendizagem de Álgebra Abstrata. 1. Introdução A Álgebra é um campo propicio para a investigação matemática, pois permite o desenvolvimento das habilidades de conjeturar, generalizar, concluir e demonstrar. Ao investigar as concepções de Álgebra presentes na escola média americana USISKIN (1995) compara o estudo de álgebra nos cursos superiores, que envolve estruturas como grupos, anéis e outros, com a álgebra da escola média. Nessa comparação considera que embora essas estruturas não estejam explicitas nos conteúdos da escola média, são importantes para que se possa explicitar aos alunos porque certas equações podem ou não ser resolvidas. Afirma que, pelo fato de que os alunos desse segmento de ensino não trabalharem com essas propriedades explicitamente e nem com a estrutura que está por trás dela, tendem a tratar as variáveis como sinais no papel, sem atribui-lhes significado. Em muitas graduações em matemática, Álgebra Abstrata é o primeiro curso em que os estudantes devem ir além de aprender a "reprodução de padrões de comportamento". Nestes cursos os alunos devem lidar com conceitos abstratos, trabalhar com princípios matemáticos importantes, e aprender a escrever provas. X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 2 Os problemas relacionados ao ensino e à aprendizagem da Álgebra Abstrata estão sendo identificados e a área está propondo curas sem um acordo sobre a causa desses problemas ou mesmo uma descrição exata da prática atual. Antes de uma reestruturação do ensino de Álgebra Abstrata se faz necessário compreender o que está ocorrendo no que diz respeito às práticas atuais de ensino e aprendizagem da Álgebra Abstrata. 2. Álgebra Abstrata e o Currículo de Matemática da Graduação A Álgebra é uma das disciplinas que ocupam um lugar de destaque nas ciências matemáticas. Em quase todas as graduações em Matemática exige-se que o aluno cumpra pelo menos um semestre de Álgebra Abstrata ou de uma disciplina equivalente. Além disso, matemáticos e educadores matemáticos acreditam que o curso é importante, haja visto que o relatório da Conference Board of Mathematical Sciences (CBMS, 2001) 1 sobre Mathematical Education of Teachers (MET) discutiu explicitamente a respeito da disciplina, optando por mantê-la nos cursos de Licenciatura em Matemática dos Estados Unidos. Atualmente, “a maioria de tais de cursos (Álgebra Abstrata) na graduação têm um duplo objetivo. Além de dominar o conteúdo do curso, espera-se que os estudantes aprendam a escrever provas que eles mesmos tenham criado” (EDWARDS e BRETON, 1999, p.122). Alguns pesquisadores como CUOCO, GOLDENBERG e MARK (1996) têm discutido que existe um terceiro objetivo muitas vezes implícito, associado aos cursos de Álgebra Abstrata - que os estudantes devem melhorar suas habilidades no que se refere ao pensamento algébrico. Outros pesquisadores têm sugerido que o curso de Álgebra Abstrata é o “lugar onde os estudantes podem extrair características comuns dos vários sistemas matemáticos que eles utilizaram em cursos anteriores de matemática” (FINDELL, 2000, p.12). Mas o CBMS (2001) relatou que muitos estudantes não conseguem fazer conexões eficazes entre a Álgebra Abstrata e outras áreas da matemática. 1 Conference Board of Mathematical Sciences. (2001). The mathematical education of teachers: Vol. II. Issues in mathematics education. Providence, RI: The American Mathematical Society. X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 3 Os relatórios consultivos emitidos pelo National Science Foundation (NSF, 1992) 2 e Mathematical Sciences Education Board (MSEB, 1991) 3 sugerem que os professores abandonem a aula no formato tradicional e adotem aulas baseadas em investigações, nos cursos de matemática da graduação, como uma forma de melhorar a compreensão do estudante. As vantagens destas recomendações para Álgebra Abstrata em particular têm sido difundidas por diversos pesquisadores como BURTON (1999), EDWARDS e BRENTON, (1999) e HIBBARD e MAYCOCK (2001). Os estudantes têm muita dificuldade com Álgebra Abstrata e freqüentemente falham no desenvolvimento dos objetivos traçados para o curso conforme DREYFUS (1999); DUBINSKY et. al, (1994); HAZZAN (1994, 1999); HAZZAN e LERON (1996); LERON, HAZZAN e ZAZKIS (1995) e WEBER (2001). Contudo, há igualmente aqueles que sugerem que as crenças em relação às falhas do estudante é um fator que contribui para seu fracasso, esta opinião tem certamente um efeito sobre o que o professor acredita serem os objetivos razoáveis para o curso. “Esta conspiração de expectativas pode conduzir a uma redução dos objetivos e realizações do estudante, e pode ser um fator de contribuição na discrepância entre o currículo “pretendido” e o “executado” (FRANCIS, 1992, p. 27-28). Em resumo, o curso Álgebra Abstrata carrega expectativas substanciais relacionadas com a aprendizagem dos estudantes, tem como objetivo desenvolver nos estudantes a compreensão e a habilidade de trabalhar com estruturas matemáticas tais como grupos, anéis e corpos. Mas também, espera-se que os estudantes desenvolvam a habilidade de analisar e construir provas matemáticas, para desenvolver hábitos gerais do pensamento algébrico e para evidenciar as estruturas que são à base da álgebra do currículo escolar. Infelizmente, algumas pesquisas sugerem que vários estudantes não estão desenvolvendo muitos destes objetivos conforme FINDELL (2000), HAZZAN e LERON (1996) e LERONJ e DUBINSKY (1995). 3. Ensino e Aprendizagem de Matemática Avançada 2 National Science Foundation. (1992). America’s academic future: A report of the Presidential Young Investigator Colloquium on U.S. engineering, mathematics, and science education for the year 1010 and beyond. 3 Mathematical Sciences Education Board (MSEB). (1991). Moving beyond myths: Revitalizing undergraduate mathematics. Washington DC: National Academies Press. X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 4 Existem poucos estudos que descrevem o ensino tradicionalda álgebra abstrata. As descrições mais minuciosas caracterizam o ensino tradicional, principalmente como uma recitação de conteúdos apresentados no formato “definição – teorema – prova – corolário – exemplo - aplicação” segundo EDWARDS e BRENTON (1999, p. 122). Muito do ensino baseado neste formato envolve o professor escrevendo no quadro definições, teoremas, demonstrações, soluções passo a passo dos exercícios, ou seja, o professor recitando o que está sendo escrito. Além disso, cabe ao professor com base na bibliografia adotada determinar quais problemas irão compor os trabalhos de casa, a criação dos exames, e a classificação dos trabalhos. A responsabilidade do estudante se restringe a copiar tudo o que está escrito no quadro e a passar algum tempo fora do horário da disciplina tentando compreender as anotações e o material. O formato definição – teorema - prova (DTP) é o modelo de aprendizagem dominante nos cursos de graduação em matemática e é igualmente criticado por desenvolver concepções erradas sobre a natureza da matemática conforme THURSTON (1986) e CUOCO, GOLDENBERG e MARK (1996), escondendo muito do processo usado no pensamento matemático segundo DREYFUS (1991) e ignorando o importante papel que os matemáticos atribuem a idéias como elegância, intuição e cooperação de acordo com BURTON (1999), DREYFUS (1991) e FISCHBEIN (1987). A principal crítica em relação ao DTP é a de que este modelo não é uma maneira eficaz de promover a aprendizagem do estudante no que se refere ao conteúdo de matemática segundo LERON e DUBINSKY (1995), MSEB (1991) e NSF (1992). No modelo de aprendizagem DTP os estudantes aprendem a matemática de uma maneira invertida, ou seja, parte-se do caso geral para o exemplo concreto. As definições matemáticas abstratas e aos teoremas gerais são introduzidos primeiro e os exemplos relacionados com estes conceitos e princípios são desenvolvidos depois. KOZULIN (1998) sugere que a crença na habilidade de aprender partindo do geral para o particular ou para uma situação concreta pode estar associada à teoria de aprendizagem proposta por Lev Vygotsky. Segundo a teoria de Vygotsky a sala de aula é o único lugar em que o aluno “ao invés de aprender uma tarefa ou uma operação particular adquire um princípio X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 5 mais geral aplicável às tarefas diferentes” KOZULIN (1998, p. 47). Isto é, deve-se dar aos alunos uma teoria ou um modelo geral para depois ensinar a aplicá-los a uma variedade de situações mais particulares. Os professores que apóiam a opinião de que os estudantes aprendem de uma maneira vygotskiana, provavelmente estão fortemente influenciados por suas experiências ou pela recordação idealizada de sua experiência como aluno de graduação em matemática. Assim, eles têm a convicção de que a forma tradicional de aprendizagem que experimentaram como estudantes é eficaz. Acrescente-se a isso, o fato de que esses professores comumente desconhecem outro estilo de ensino que julguem eficaz, pois em geral as pesquisas educacionais são ainda pouco lidas e/ou consultadas pela comunidade de matemáticos e de professores de matemática do ensino superior. No modelo de aprendizagem DTP os exercícios são executados para reforçar o conhecimento e praticar a sua aplicação, começando com o caso geral e movendo-se para os exemplos específicos, isto é, contrariamente aos métodos de ensino investigativo. O estilo de ensino investigativo ideal, provavelmente inclui um acentuado aumento na conversação e interação do estudante durante a aula, com uma diminuição correspondente na quantidade de tempo que o professor gasta fazendo observações expositivas conforme descrevem DAVIDSON e GULICK (1976). Em classes investigativas, de certa maneira, os estudantes usam o tempo da aula trabalhando em tarefas matemáticas e compartilhando seus resultados. Uma segunda teoria sobre o ensino de matemática avançada é definida por FREUDENTHAL (1973) quando destaca que a aprendizagem deve se dar do particular para o geral, alinhada com o desenvolvimento histórico. Freudenthal notou que, historicamente, as definições formais em matemática aparecem somente no fim de um longo período de exploração matemática com exemplos específicos. Ele argumenta que o ensino de matemática deve se espelhar neste processo. Assim, ao se introduzir conceitos como o de grupos a ordem a ser seguida é exemplo - definição. O trabalho de Freudenthal baseou-se na teoria de Piaget, que acreditava que os estudantes progridem da “ação para a reflexão” conforme escreve KOZULIN (1998, p. 52). A X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 6 sala de aula ideal para Piaget é um ambiente rico para os estudantes, é o lugar onde eles entram em contato e fazem experiências com uma variedade de expressões concretas de uma idéia. É através da interação dos estudantes com estas idéias (ação) que eles adquirem gradualmente a compreensão abstrata (reflexão). A teoria de Freudenthal (ibidem) originou-se de suas opiniões sobre aprendizagem. Ele assume que a matemática se move do particular para o geral, tanto no desenvolvimento histórico quanto na mente dos indivíduos. Freudenthal foi ainda mais especifico no que se refere ao ensino da teoria de grupos, destacando que essa teoria deve ser introduzida através da exploração de exemplos concretos dos sistemas de automorfismos em estruturas. Freudenthal acredita que este enfoque tem dois benefícios principais, o primeiro é o de que a exploração da uma coleção de automorfismos é uma atividade similar a aquelas que os estudantes tinham empreendido ao explorar funções anteriormente. O segundo benefício é que quando introduzidas desta maneira, todas estas coleções exibem propriedades de grupo 4 . Outros teóricos como BURN (1996), DUBINSKY e LERON (1994) têm difundido teorias similares de ensino que iniciam suas atividades com a exploração de exemplos concretos. BURN (1996) escreveu que iniciou seu curso de álgebra com atividades relacionadas à simetria antes de introduzir os axiomas do grupo. Ele afirma que estes axiomas “foram então imediatamente valorizados pelos estudantes” (p. 377). Esta perspectiva é espelhada por uma passagem na declaração de DUBINSKY e LERON para professores sobre a maneira apropriada de usar seu texto: Deve-se notar que embora seja assumido que cada ciclo de aprendizagem inicia com as atividades, não se espera que os estudantes descubram toda a matemática por eles mesmos. Na verdade, a finalidade principal das atividades é a de estabelecer uma base experimental para a aprendizagem subseqüente, qualquer um 4 Dado um conjunto G munido de uma operação *, dizemos que (G,*) é um grupo se satisfaz as seguintes propriedades: a) Associativa: cbacbaAcba ,,, b) Elemento Neutro: cbacbaAcba ,,, c) Todo elemento é simetrizável: eaaaaAaAa '',', . Como exemplo podemos citar ),(,, *RZ . X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 7 que gaste um tempo considerável e esforço trabalhando nelas, colherá os benefícios se descobrirem àsrespostas “direitas” ou “não”. (1994, p. xvii). O ensino baseado no trabalho de FREUDENTHAL (1973) exige que os estudantes se dediquem ao processo na tentativa de produzir significado para a exploração matemática e que utilizem esse processo para imbuir as declarações posteriores de definições com significado. Em contraste com o modelo DTP de ensino, que insiste no fato de que os estudantes, quando apresentados a uma definição abstrata, podem obter ou produzir significado para a exploração subseqüente de exemplos, propriedades e declarações logicamente deriváveis desta definição. 4. Considerações Finais A literatura sobre ensino mencionado acima aborda trabalhos significativos relacionados a teoria da aprendizagem, contudo, existem poucos estudos que ofereçam uma descrição completa do que acontece em uma sala de aula da graduação em matemática conforme WEBER (1999). Assim, existe uma necessidade significativa, dentro da área, de estudos que descrevam o ensino de Álgebra Abstrata na graduação. Em seu primeiro estudo sobre a aprendizagem de estudantes em relação à teoria de grupos, DUBINSKY et all (1994) apresentou uma perspectiva teórica é denominada Ação- Processo-Objeto-Esquema (APOS). A teoria APOS estuda as construções mentais dos alunos, correspondentes a matemática avançada. Para isso, DUBINSKY (1991) utilizou-se das mesmas idéias que Piaget introduziu para descrever o pensamento de crianças. Assim, como trabalho de Dubinsky, os trabalhos já realizados geralmente estão focados na compreensão conceitual dos estudantes no que se refere a grupos e grupos quociente com alguns trabalhos igualmente feitos para isomorfismo. Ao mesmo tempo em que estes tópicos são importantes em um curso introdutório de álgebra, eles não são os únicos conceitos matemáticos importantes, e a compreensão conceitual destes conteúdos não é a única faceta importante da proficiência matemática. As disciplinas que tratam dos conteúdos matemáticos têm um papel importante na formação do professor de matemática, pois não se pode esquecer que se pretende formar alguém que terá como tarefa educar através da matemática. Assim, no processo de formação X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 8 inicial do professor de matemática, precisa-se problematizar a constituição, o papel e contribuição, de cada uma dessas disciplinas. Segundo COELHO, MACHADO e MARANHÃO (2003) há uma escassez de trabalhos que buscam estabelecer inter-relações entre disciplinas teóricas e práticas na Licenciatura em Matemática, como também de estudos que relacionem a matemática ensinada na licenciatura e praticada nas escolas de educação infantil e básica. Deste modo, apontam para a relevância de estudos que procurem clarear o papel da Álgebra na formação, diante das novas demandas - sociais, educacionais, científicas, incluindo uma nova postura sobre a construção do conhecimento científico. Assim, investigar as disciplinas que compõem o currículo dos cursos de licenciatura, tendo em vista a formação do professor para a escola básica, é algo necessário e fundamental na conjuntura atual de reformas, de novas diretrizes, de re-elaboração dos projetos pedagógicos das licenciaturas. Mas conforme exposto não existem publicações teóricas que destaquem as conexões entre o conteúdo de Álgebra Abstrato, o conhecimento dos professores do ensino médio e a instrução oferecida para estes professores. Desde a publicação do trabalho de DUBINSKY et all (1994), muitos estudos relacionados com o ensino ou a aprendizagem da teoria de grupos têm sido escritos em resposta ou construídos com base neste trabalho. Quando os autores empregaram esta perspectiva teórica para explicar como os estudantes aprendem os conceitos dos grupos, subgrupos, classes laterais, normalidade, os autores deixaram claro no artigo que consideram importante que a idéia básica de grupo e de seus subgrupos, incluindo a compreensão de conjunto e função (operação binária), em que estes conceitos são baseados, é um lugar razoável para iniciar um curso de Álgebra Abstrata. 5. Referências BURN, B. What are the fundamental concepts of group theory? Educational Studies in Mathematics, 31, 371-378, dez.1996. BURTON, L. Mathematics and their epistemologies-And the learning of mathematics. In I. Schwank (Ed.). Proceedings of the European Research Group in Mathematics Education. Osnabrueck: Forschungsinstitut fuer Mathematikdidaktik, pp. 87-102, 1999 www.fmd.uni- X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 9 osnabrueck.de/ebooks/erme/cerme1-proceedings/cerme1-proceedings/html. Acessado em 07/03/2010. COELHO, S. P.; MACHADO, S. D. A.; MARANHÃO, M. C. S. A. Projeto: Qual a Álgebra a ser Ensinada em Cursos de Formação de Professores de Matemática? In: II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2003, Santos, SP. Anais. CD-ROM. Committee on the Undergraduate Program in Mathematics. A compendium of CUPM recommendations: Studies discussions and recommendations by the Committee on the Undergraduate Program in Mathematics of the Mathematical Association of America. Washington, DC: The Mathematical Association of America, 1971. Conference Board of Mathematical Sciences. The mathematical education of teachers: Vol. II. Issues in mathematics education. Providence, RI: The American Mathematical Society, 2001. Conference Board of Mathematical Sciences. J. Jewett and C. Lindquist (Eds.). Survey Committee, Conference Board of the Mathematical Sciences. Aspects of undergraduate training in the mathematical sciences. Washington, DC: Author, 1967. CUOCO, A. Mathematics for Teaching. Notices of the American Mathematical Society, 48, 168-174, 2001. CUOCO, A.; GOLDENBERG, E. P.; MARK, J. Habits of mind: An organizing principle for mathematics curricula. Journal of Mathematical Behavior, 15, 375-402, 1996. DAVIDSON, N.; GULICK, F. Abstract algebra: An active learning approach. Boston: Houghton Mifflin, 1976. DREYFUS, T. Advanced mathematical thinking processes. In TALL, D. (Ed.), Advanced mathematical thinking. Dordecht: Kluwer, p. 25-41, 1991. DREYFUS, T. Why Johnny can’t prove. Educational Studies in Mathematics, 40, p. 85-109, 1999. DUBINSKY, E. Refletive abstration in adavanced mathematical. In. TALL, D. Avanced Mathematical Thinking. Netherlands: Kluwer, p. 95 - 123, 1991. DUBINSKY, E.; TALL, D. Adavanced mathematical thinking and the computer . In. TALL, D. Avanced Mathematical Thinking. Netherlands: Kluwer, p. 231 - 243, 1991. DUBINSKY, E.; DAUTERMANN, J.; LERON, U.; ZAZKIS, R. On learning fundamental concepts of group theory. Educational Studies in Mathematics, 27, 267-305, 1994. X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 10 EDWARDS, T.; BRENTON, L. An attempt to foster students’ construction of knowledge during a semester course in abstract algebra. The College Mathematics Journal, 30, 120-128, 1999. FINDELL, B. Learning and understanding in abstract algebra. Unpublished Doctoral Dissertation, The University of New Hampshire, 2000. FISCHBEIN, I. Intuition in science and mathematics. Dordecht:Kluwer, 1987. FRANCIS, E. The concept of limit in college calculus: Assessing student understanding and teacher beliefs. 1992. Unpublished Doctoral Dissertation, The University of Maryland. FREUDENTHAL, H. What groups mean in mathematics and what they should mean in mathematical education. In A. G. Howson (Eds.), Developments in Mathematical Education, Proceedings of ICME-2. p. 101-114, 1973. Cambridge University Press, Cambridge, U.K. HAZZAN, O. A student’s belief about the solutions of the equation 1xx in a group. In J.P. da Ponte, & J.F. Matos (Eds.), Proceedings of the Eighteenth International Conference for the Psychology of Mathematics Education. vol. 3, p. 49-56, 1994. Lisbon: PME. HAZZAN, O. Reducing abstraction level when learning abstract algebra concepts. Educational Studies in Mathematics, 40, 71-90, 1999. HAZZAN, O.; LERON, U. Students’ use and misuse of mathematical theorems: The case of Lagrange’s theorem. For The Learning of Mathematics, 16(1), 23-26, 1996. HERSHKOWITZ, R.; SCHWARZ, B. B.; DREYFUS, T. Abstraction in context: epistemic actions. Journal for Research in Mathematics Education, 2, 195–222, 2001. HIBBARD, A.; MAYCOCK, E. Innovations in teaching abstract algebra. Washington DC: The Mathematical Association of America, 2001. KOZULIN, A. Psychological tools: A sociocultural approach to education. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1998. LERON, U.; DUBINSKY, E. An abstract algebra story. American Mathematical Monthly, 102, p. 227-242, 1995. LERON, U.; HAZZAN, O. The world according to Johnny: A coping perspective in mathematics education. Education Studies in Mathematics, 32, 265-292, 1997. LERON, U.; HAZZAN, O.; ZAZKIS, R. Learning group isomorphism: A crossroads of many concepts. Educational Studies in Mathematics, 29, 153- 174, 1995. X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Comunicação Científica 11 Mathematical Association of America. Challenges for college mathematics: An agenda for the next decade. 1990, Washington DC: Author. Mathematical Sciences Education Board (MSEB). Moving beyond myths: Revitalizing undergraduate mathematics. 1991. Washington DC: National Academies Press. National Research Council. Adding it up: Helping children learn mathematics. J. Kilpatrick, J. Swafford, and B. Findell (Eds.). Mathematics Learning Study Committee, Center for Education, Division of Behavioral and Social Sciences and Education. Washington, DC: National Academy Press, 2001. National Science Foundation. America’s academic future: A report of the Presidential Young Investigator Colloquium on U.S. engineering,mathematics, and science education for the year 1010 and beyond.1992, Washington DC: Author. TALL, D. O., VINNER, S. Concept image and concept definition in mathematics with particular reference to limits and continuity. Educational Studies in Mathematics, n.12, p.151- 69, 1981. USISKIN, Z. O Que é a Álgebra da Escola Média.In: COXFORD, A. F.; SHULTE, A. P. (Orgs.) As Idéias da Álgebra.Tradução: Hygino H. Domingues. São Paulo: Atual, 1995. VINNER, S. The role of definitions in the teaching and learning of mathematics. In: TALL, D. ed. Advanced mathematical thinking. Boston/Londres: Kluwer Academic, p. 65-81, 1991. WEBER, K. Traditional instruction in advanced mathematics courses: A case study of one professor’s lectures and proofs in an introductory real analysis course. Journal of Mathematical Behavior, 23, 115-133, 2004.
Compartilhar