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Prática civil 2014 Ação de cobrança de despesas condominiais caso 3

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTOS/SP
	O Condomínio XYZ, inscrito no C.N.P.J. sobre o n° __, situado na Rua ______, n° __, bairro Vila Rica, CEP ____, Santos - SP, neste ato representado por seu síndico (Nome/Sobrenome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG n° _______, inscrito no CPF/MF sob o n° _______, residente e domiciliado na Rua _____, n° ___, apto. ___, bairro Vila Rica, CEP _____, Santos - SP, conforme demonstra a Convenção Condominial e a Ata da Assembléia que o elegeu (docs.__ ), por intermédio de seu advogado abaixo assinado, conforme procuração anexada (doc. __ ), com endereço profissional à Rua ______, n° ___, bairro ____, CEP _____, (cidade), (estado), vem perante V. Ex.ª propor 
AÇÃO DE COBRANÇA DE DESPESAS CONDOMINIAIS 
com base no artigo 1.336, § 1° do Código Civil, que corre pelo rito sumário, em face de Jonathas (Sobrenome), (nacionalidade), casado, (profissão), portador da cédula de identidade RG n° _______, inscrito no CPF/MF sob o n° _______, e sua esposa Cecília (Sobrenome), (nacionalidade), casada, (profissão), portadora da cédula de identidade RG n° _______, inscrita no CPF/MF sob o n° _______, residentes e domiciliados na Rua _____, n° ___, apto. ___, bairro Vila Rica, CEP _____, Santos - SP, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir deduzidos.
DOS FATOS
	
	A unidade condominial a que se refere a presente ação pertencia à Sra. Carolina (Sobrenome), (nacionalidade), divorciada, (profissão), portadora da cédula de identidade RG nº _______, inscrita no CPF/MF sob o nº _______, residente e domiciliada na Rua _____, nº ___, bairro ____, CEP _____, Guarujá - SP, que efetuou a venda do apartamento ao casal Jonathas e Cecília, através de escritura pública de compra e venda (doc.__).
	No entanto, os adquirentes do imóvel não levaram a escritura pública para efetuar o registro, ainda que estejam em sua posse há, aproximadamente, dois anos. Portanto, não houve registro do imóvel até o momento da propositura desta ação.
	Além disso, é sabido pelo condomínio que os réus imitiram-se na posse do imóvel, já que o casal compareceu a duas assembléias condominiais (doc. __) e o corréu Jonathas chegou a candidatar-se para o cargo de síndico (doc. __), sendo derrotado, contudo.
	Ocorre que, há três meses, os réus deixaram de pagar o rateio das despesas condominiais, somando um débito de R$ 3.000 (três mil reais). O condomínio pleiteia, com esta medida judicial, o recebimento do crédito a que tem direito.
Diante do fato, os réus têm responsabilidade pelo pagamento das despesas condominiais em atraso, correspondentes ao rateio condominial, incluindo-se juros e multa estabelecidos na lei civil.
DO DIREITO
Trata-se de Ação de Cobrança de Despesas Condominiais, prevista no art. 1.336, § 1° do Código Civil Brasileiro, em seus artigos, como segue:
“Art. 1.336. São deveres do condômino:
(...)
§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.”
Quanto à legitimidade passiva dos réus, faz-se relevante mencionar jurisprudência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a seguir transcrita:
EMENTA: CONDOMÍNIO - DESPESAS - AÇÃO DE COBRANÇA - TRANSFERÊNCIA DA POSSE EFETIVADA - LEGITIMIDADE PASSIVA DA COMPRADORA - EXTINÇÃO DO PROCESSO MANTIDA - APELAÇÃO IMPROVIDA
1. Em princípio o condômino (proprietário) é o responsável pelas despesas condominiais. Mas como a obrigação é "propter rem" o adquirente por escritura pública, mesmo que não registrada, que recebeu a posse, deve ser acionado, se conhecedor o condomínio da transação quer seja pela posse longeva quer seja por cientificação, promovida pelo interessado por meio idônea.
2. Se comprovada a transferência da posse e, consequentemente, ser compradora beneficiária dos serviços condominiais, dela devem ser cobradas as respectivas despesas. (grifo nosso)
(Apelação sem revisão n° 1.110.273-0/9. 26ª Câmara. Processo 10405/05. Des. Norival Oliva. Voto n° 15.669. 26/11/2007)
Como comprovado em documentos de fls. __, não houve o efetivo pagamento das parcelas mensais do rateio condominial. O pagamento das despesas de condomínio é essencial para a manutenção do edifício, dos serviços de limpeza e zeladoria. Segue jurisprudência sobre o tema:
EMENTA: DESPESAS DE CONDOMÍNIO. COBRANÇA C.C. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ILEGITIMIDADE PASSIVA. Tendo o Condomínio ciência inequívoca sobre a venda do imóvel, e tratando-se de ônus propter rem, que grava o próprio bem, a dívida condominial se transfere ao comprador, que tem de saldá-la para manter o equilíbrio econômico financeiro da comunidade que passou a integrar. Sentença mantida. Recurso improvido. (grifo nosso)
(Apelação com revisão Nº 4004260-50.2013.8.26.0405 - Juíza de 1º grau: Angela Moreno Pacheco de Rezende Lopes. Distribuído(a) ao Relator Des. Felipe Ferreira em:22/01/2014. VOTO nº 28.212)
Pleiteia, dessa forma, a condenação dos réus ao pagamento das parcelas em atraso, visando o interesse da coletividade dos condôminos no cumprimento das indispensáveis e inadiáveis obrigações inerentes ao condomínio.
DO PEDIDO
	Em face do exposto, a autora requer de V. Ex.ª:
A citação dos réus para que, no prazo legal, compareçam à audiência de conciliação, e nessa ocasião apresentem contestação, sob pena de revelia (Art. 277, CPC);
A procedência do pedido, a fim de condenar os réus ao pagamento das parcelas em atraso, que somam o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), acrescido de multa de 2% e de juros de mora de 1% ao mês (incluindo as verbas condominiais vincendas).
 
A condenação da ré ao pagamento de honorários advocatícios e custas processuais, conforme previsão no art. 20, § 3º do Código de Processo Civil.
Protesta-se por todos os meios de prova em Direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), acrescido de multa de 2% e de juros legais de 1% ao mês.
						Termos em que,
						Pede deferimento.
						(Cidade), (data)
						___________________
						(Nome do advogado)
						(Nº de inscrição na OAB)

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