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Clorafenicol, clindamicina

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Universidade Zambeze
Faculdade de ciências de saúde-
Curso de farmácia 3˚ Ano
Nelson Augusto Duarte
Farmacologia II: resolução de estudo independente
FARMACOCINÉTICA DE CARBAPENEMA
O imipenem se admistra por via parenteral porque não se absorve por via oral, se une as proteínas plasmáticas entre 13 e 21%, com vida média de 1 hora.
Em regra passam a placenta e leite , penetram pouco pela barreira hematoencefálica.
O imipenem se excreta pela via renal entre 70 e 80% e pode ser degradado pela enzima renal dehidropeptidase1, pelo que deve ser administrado conjuntamente com inibidor desta (cilastatinasódica) para o tratamento de infeções urinárias.
CEFALOSPORINAS DE QUINTA GERAÇÃO 
ceftobiprol: é a primeira da quinta geração, o seu espectro ainda inclui Streptococcus pneumoniae resistentes a penicilina, enterococcus faecalis, citrobacter sp., E. coli, enterobacter sp., klebsiella sp., serratia marcescens e Pseudomonas aeruginosa. A ação antipseudomona é semelhante à de cefepima e ceftazidima.
N.B: Não apresentam actividade contra Proteus vulgaris e bacilos Gram-negativos não fermentadores como Burkholderia cepacia e stenotrophomonas maltophilia.
A FAD aprovou seu uso para tratamento de infeções cutâneas inclusive de pé diabético. Em infeções de partes moles, ceftobiprol (500 mg, por infusão intravenosa, a cada oito horas) resultou em taxa de cura clinica de 90,5% versus 90,2% dos pacientes tratados com vancomicina + ceftazidima.
FARMACOCINÉTICA
A ligação protéica do fármaco é cerca de 16%, e parece ser independente da concentração da droga, sendo preferencialmente ligado a albumina e alfa1-glicoproteína ácida. Aproximadamente 51% da droga é metabolizada em 24 horas pelo fígado A eliminação é bifásica, decorrente da fase de distribuição inicial rápida e da fase de eliminação terminal lenta.
CLORANFENICOL
MECANISMO DE AÇÃO 
E um potente inibidor da síntese proteica bacteriana. Liga-se de forma reversível à subunidade 50S do ribossoma bacteriano.
INDICAÇÕES
Antibiótico de eleição no tratamento da febre tifoide, meningite meningocócica e de infecções graves por H. influenzae (epiglotite, pneumonia, artrite, ou osteomielite), sobretudo quando se suspeita de resistência à ampicilina. 
Alternativa às tetraciclinas no tratamento das ricketsioses.
Alternativa às penicilinas no tratamento da gangrena gasosa ou de infecções pneumocócicas. 
Pode ser útil também em infecções por cocos grampositivos, algumas bactérias gram-negativas e nas infecções por anaeróbios incluindo B. fragilis. 
zIndica-se para s conjuntivite bacteriana 
O cloranfenicol não actua sobre as chlamydias
DOSES
Adultos e crianças com mais de 2 meses de idade: 50-100 mg/kg/dia divididos em 4 tomas (máximo 4 g/dia no adulto).
Crianças de 2 semanas a 2 meses de idade: 50 mg/kg/dia divididos em 4 tomas.
Crianças com menos de 2 semanas: 25 mg/kg/dia divididos em 3 tomas.
FARMACOCINÉTICA
A dose de cloranfenicol é de 50 a 100mg/Kg/dia. Depois da administração oral, o cloranfenicol cristalino é absorvido de forma rápida e completa. Uma dose oral de 1 g produz níveis sanguíneos entre 10 e mcg/ml. 
O cloranfenicol se distribui amplamente para quase todos os tecidos e líquidos orgânicos, inclusive para o sistema nervoso central.
A maior parte do fármaco é inativada por conjugação com o acido glicuronico ou por redução para inativar as aril aminas. A eliminação é renal e uma pequena parte do fármaco activo é excretado na bile e nas fezes. 
A dosagem do cloranfenicol não precisa ser modificada na insuficiência renal , porem deve ser bastante reduzida na insuficiência hepática.
REAÇÕES ADVERSAS
 Causa reação de hipersensibilidade, os adulto desenvolvem distúrbios grastrointesinais, inclusive náuseas, vômitos, diarreia.
O cloranfenicol provoca uma supressão reversível da produção de eritrócitos relacionada com a dose quando superior a 50mg/dia depois de 1 a 2 semanas.
Os neonatos carecem de um mecanismo de conjugação do acido glicuronico efectivo para a degradação e destoxicacao do cloramfenicol. Por conseguinte quando os lactentes recebem dosagens superiores a 50mg/kg/dia, o fármaco pode se acumular, resultando na Síndrome de bebe cinzento, com vômitos, flacidez, hipotermia, coloração acinzentada, choque e colapso vascular. 
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
O cloranfenicol inibe as enzimas microssomias hepáticas que metabolizam diversos fármacos. As meias vidas são prolongadas, e as concentrações séricas da fenitoina, tolbutamida, clorpromida e varfarina, aumentadas. 
O cloranfenicol pode antagonizar fármacos bactericida, como penicilinas ou aminoglicosideos.
TIAFENICOL 
É usado em dose diria de 2500 -1500 mg, divididos em três tomas, por 5 a 10 dias, para a maioria das DST e DIP(doença inflamatória pélvica). Para formulação do aerossol, a posologia varia entre 250 a 500 mg, duas vezes ao dia.
Devido à sua ação contra diversos patógenos respiratórios, incluindo alguns multirresistentes, como Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina e Staphylococcus aureus meticilinorresistente (MRSA), seu uso em formulação inalatória vem sendo testado em infeções do trato respiratório superior.
CETOLIDEOS
São macrolideos semissintéticos
MECANISMOS DE AÇÃO 
O mecanismo de ação dos cetólidos nao tem diferencias significativas com dos macrólideos, isto é, uma interação com a subunidade 50S ribossomal, que induz inibição da formação de proteinas.
Telitromicina o seu uso clinico é limitadao
INDICAÇÕES 
Infecoes por Streptococcus pyogeno, S. pneumoniae, Staphilococcus aureus, H. influenzae, Mycoplasma sp., Chlamydia sp. Helicobacter pylori.
Muitas cepas resistentes a macrolideos são susceptível aos catolideos.
N.B: a telitromicina foi retirada para o tratamento de algumas infecções do trato respiratório quando se reconheceu que o uso da telitromicina pode resultar em hepatite e insuficiência hepática.
CONTRAINDICAÇÕES 
Mulheres em fase de lactação, histórico de hepatite, menores de 18 anos
FARMACOCINÉTICA
A biodisponibilidade oral da telitromicina é de 57%, em geral, a penetração tecidual e intracelular é boa. O seu metabolismo ocorre no fígado e eliminação é por combinação das vias de excreção biliar e urinarias.
REAÇÕES ADVERSAS
Diarreia, náuseas, vômitos, dor no abdômen, gases, cefaleia, candidíase vaginal
LINCOSAMIDAS (Clandamicina)
Clandamicina inibe a síntese proteica através da ligação ao subunidade 50S do ribossoma bacteriano.
INDICAÇÕES 
Fármaco alternativo nas infecções por bactérias gram-positivas em doentes alérgicos à penicilina.
 Útil também nas infecções por S. aureus e anaeróbios. 
Indicada em particular nas infecções estafilocócicas das articulações e dos ossos (osteomielite), nas peritonitis e nas infecções dos tecidos moles principalmente por bacteroide fragilis, nos abcessos pulmonares e amigdalites que não respondem à penicilina.
Associada a outros fármacos pode constituir alternativa ao cotrimoxazol no tratamento da pneumonia por P . carinii e na toxoplasmose.
 Pode ser útil na profilaxia da endocardite nos doentes alérgicos à penicilina. 
DOSES:
a) Adultos: 150-300 mg de 6/6 h.
b) Crianças: 3-6 mg/kg/dose de 6/6 h. 
c) Recém-nascidos (2 semanas a 1 mês de idade): 5 mg/kg/dose de 8/8 h.
CONTRA INDICAÇÃO 
Se contra indica a clindamicina em doença gastrointestinal especialmente a colite ulcerativa, colite associada ao uso de antibióticos, enterite regional, insuficiência hepática severa.
FARMACOCINÉTICA 
Apresenta ligação proteica de aproximadamente 90%. A clindamicina penetra bem na maioria dos tecidos, é metabolizada pelo fígado, o fármaco ativo e os metabolitos ativos são excretados na bile e urina. A meia-vida tem aproximadamente 2,5 horas nos indivíduos normais, aumentando para 6horas em pacientes com anuria. Nenhum ajuste de dose é necessário no caso de insuficiência renal. 
REAÇÕES ADVERSAS
Produz náuseas, diarreia, grave colitis pseudomembranosa causada peloClostridium difficile, exantemas cutâneos, alterações hepáticas e neutropenia.
BIBLIOGRAFIA
Fuchs, Flavio Danni; Wannmacher, Lenita; Farmacologia clinica: fundamentos da terapêutica racional. 4ªedição.guanabara kogan, 2010.
Bertram, G. Katzung; Susan, B. Masters; Anthony, J. Trevor; farmacologia básica e clinica. 12ª edição, Porto alegre: AMGH, 2014 
Formulario Nacional de Medicamentos; Antibióticos; 5ª edição , 2007

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