Buscar

Abdome Agudo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
SÍNDROMES ABDOMINAIS AGUDAS
Prof. Gerson Mattos
*
*
*
DEFINIÇÃO:
TODA CONDIÇÃO DOLOROSA NO ABDOME, EM GERAL DE ÍNICIO SÚBITO, QUE REQUEIRA UMA DECISÃO RAPÍDA SEJA ELA CLÍNICA OU CIRÚRGICA. 
*
*
*
A DOR É O ELEMENTO MAIS IMPORTANTE NO DIAGNÓSTICO
O GRAU DE IRRITAÇÃO PERITONEAL E A CONSEQUENTE CONTRATURA MUSCULAR DA PAREDE GUARDA RELAÇÃO COM A ACIDEZ DO LÍQUIDO EXTRAVASADO
*
*
*
CLASSIFICAÇÃO:
 SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
 PERFURATIVA
 HEMORRÁGICA
 OCLUSIVA
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
 FEBRE
APENDICITE AGUDA
COLECISTITE AGUDA 
PANCREATITE AGUDA
ABSCESSO SUBFRÊNICO
ABSCESSO PÉLVICO
DIVERTICULITE CÓLICA
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
APENDICITE AGUDA (causa mais comum)
Às vezes pródromos: flatulência, constipação ou diarréia.
Depois: dor leve no abdome central, geralmente mesogástrio ou epigástrio e anorexia.
Depois: irradiação para a FID e febre.
Depois: localização na FID com dor contínua e mais intensa, quando surge íleo adinâmico, náuseas e/ou vômitos
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
APENDICITE AGUDA
FEBRE
 moderada ou alta se perfuração
COMPLICAÇÃO
 perfuração e peritonite generalizada
 plastrão e obstrução
VARIANTES NA DOR
 conforme localização do apêndice cecal
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
 APENDICITE AGUDA
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: normal no início ou com abaulamento quando plastrão
AUSCULTA: normal no início ou ruídos ausentes se perfuração ou peritonite
PERCUSSÃO: dor no Pto de McBurbey
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
 APENDICITE AGUDA
PALPAÇÃO
Defesa voluntária evoluindo à contratura
BLUMBERG: + em 75% dos casos
ROVSING
SINAL DO PSOAS quando retrocecal
SINAL DO OBTURADOR
TOQUE RETAL E/OU VAGINAL
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
 COLECISTITE AGUDA
ESTEREÓTIPO:
Mulheres (4:1) obesas acima de 40 anos
Litiásica em 93% dos casos
Obstrução > pressão intra-biliar > isquemia da parede biliar > proliferação bacteriana > formação de pus e sangto intra-biliar > desconjugação dos sais biliares > ácidos biliares lesivos à mucosa > necrose > perfuração
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
COLECISTITE AGUDA
Inicialmente dor visceral em cólica no HD ou epigástrio irradiada para a região subescapular D.
Evolui com dor parietal fixa no HD.
Exacerbação da dor acompanhada de vômitos
Icterícia se edema acometendo o colédoco
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
COLECISTITE AGUDA
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: respiração superficial
AUSCULTA: normal
PERCUSSÃO: dor em HD
PALPAÇÃO: 
SINAL DE MURPHY
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
COLECISTITE AGUDA
FEBRE
 moderada ou alta se perfuração
COMPLICAÇÃO
 perfuração e peritonite generalizada
 plastrão 
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
PANCREATITE AGUDA
DESENCADEANTES:
Doença biliar (mulheres)
Alcoolismo
Traumatismos
Caxumba
Hipertrigliceridemia
Hiperparatireoidismo
Úlcera duodenal perfurante
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
PANCREATITE AGUDA
Dor intensa em epigástrio e hipocôndrio esquerdo evoluindo para em faixa no abdome superior com irradiação para o dorso.
Náuseas e vômitos em 70% dos casos, no início pela dor depois pela compressão duodenal e íleo.
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
PANCREATITE AGUDA
Sinais de hipovolemia devido à perda de líquido para o terceiro espaço.
Taquipnéia e ventilação superficial
Icterícia em 50% dos casos (compressão e hemólise)
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
PANCREATITE AGUDA
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: distensão abdominal, HALSTED, GREY-TURNER
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
PANCREATITE AGUDA
PALPAÇÃO: contratura da parede inicialmente no epigástrio ou até difusa se peritonite generalizada. Tumor palpável no epigástrio em 20% dos casos
PERCUSSÃO: normal ou timpanismo se íleo adinâmico
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
PANCREATITE AGUDA
AUSCULTA: diminuído ou ausente se íleo adinâmico
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
ABSCESSO SUBFRÊNICO
REGIÃO SUBFRÊNICA
Acima: diafragma
Abaixo: colo transverso e mesocólon
PODEM SER:
Primários ou Secundários
Agudos ou Crônicos
Únicos ou Múltiplos
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
ABSCESSO SUBFRÊNICO
SINTOMAS:
Febre, anorexia, perda de peso, sudorese, dor unilateral.
EXAME FÍSICO:
Dor à palpação do HD e PPL + se abscesso posterior
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
ABSCESSO PÉLVICO
CAUSAS:
DIPA
CIRURGIAS ABDOMINAIS
SINTOMAS:
Dor, dispareunia, febre, calafrios, sintomas urinários e evacuatórios.
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
ABSCESSO PÉLVICO
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: normal ou distensão pélvica
AUSCULTA: normal
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
ABSCESSO PÉLVICO
PALPAÇÃO: toque vaginal doloroso à mobilização do colo uterino. Abaulamento do fundo de saco de Douglas
PERCUSSÃO: dolorosa
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
DIVERTICULITE CÓLICA
Divertículos ocorrem em 30 a 40% das pessoas acima dos 45 anos.
Principalmente no sigmóide, gerando obstrução.
Pode perfurar gerando peritonite generalizada
Pode infectar vísceras vizinhas
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
DIVERTICULITE CÓLICA
Dor intensa, principalmente à evacuação, na FIE e hipogástrio
Hematoquezia
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
DIVERTICULITE CÓLICA
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: normal
AUSCULTA:normal
*
*
*
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS
DIVERTICULITE CÓLICA
PALPAÇÃO: dor forte em FIE, com contratura, Blumberg. Massa palpável via abdominal ou no toque que é muito doloroso. 
*
*
*
SÍNDROME PERFURATIVA
DOR
Perfuração de víscera oca do tubo digestivo, útero, trompa, ureter e bexiga.
Se perfuração em peritônio livre: 
1º peritonite química local ou difusa
2º peritonite bacteriana local ou difusa
Se penetrante em outro órgão quadro mais localizado
*
*
*
SÍNDROME PERFURATIVA
ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA
Geralmente entre 30 e 50 anos
Geralmente úlcera duodenal, principalmente em homens
Mais comum à noite, após vômitos e tosse.
50 a 70% com histórico de úlcera antiga
25% com sintomas recentes de 4 a 5 meses
7 a 10 % assintomáticos até a perfuração
*
*
*
SÍNDROME PERFURATIVA
ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA
Dor aguda intensa em punhalada, persistente, palidez, sudorese, medo, náuseas e vômitos com prostração.Sinal de Kehr.
Após 2 a 6 horas evolui com melhora da dor e dos vômitos (isolamento do epíplon)
Após as 12 horas iniciais ocorre o quadro toxêmico com febre, prostração, vômitos, soluços, oligúria, sinais de hipovolemia (proliferação bacteriana), pulso filiforme
*
*
*
SÍNDROME PERFURATIVA
ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: pouco ou nenhum movimento respiratório, pernas fletidas
AUSCULTA: ruídos diminuídos ou ausentes
PALPAÇÃO: contratura, em tábua, dor intensa ao palpar, Blumberg, Kullen Kampf
PERCUSSÃO: dor intensa difusa, Jobert (cuidado com o Sinal de Chilaidit), 
*
*
*
SÍNDROME PERFURATIVA
PERFURAÇÃO UTERINA
Complicação de curetagem
Dor no hipogástrio
Pouco sangto vaginal
Quadro dependente da gravidade da lesão, com peritonite local até hemorragia intra-peritoneal
*
*
*
SÍNDROME PERFURATIVA
PERFURAÇÃO DE BEXIGA E URETER
Complicação cirúrgica.
Dor local, peritonite química.
Hematúria pode ocorrer
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
HIPOVOLEMIA
INTRALUMINAL
EXTRALUMINAL
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
Qualquer sangto proximal ao ligamento de Treitz.
Pode manifestar-se como melena, hematêmese, hematoquezia e sangto aculto.
CAUSAS:
UPD, Lesão Aguda da Mucosa Gastroduodenal, Varizes esofágicas, Mallory-Weiss, Esofagite, Câncer Gástrico.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
ÚLCERA PÉPTICA DUODENAL
40 a 50 % dos casos de HDA.
Geralmente homens acima dos 50 anos, com sintomas prévios sugestivos da doença .
Hematêmese e melena são as principais manifestações
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
LESÃO AGUDA DE MUCOSA
GASTRODUODENAL
25% dos casos de HDA.
Muitas vezes sem sintomas prévios.
Hemorragias maiores que as de UPD e de mais difícil controle.
Manifesta-se por hematêmese e melena.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
VARIZES ESOFAGIANAS
20% dos casos de HDA.
Hemorragia maciça de difícil controle com considerável risco de vida.
Secundárias à hipertensão portal.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
SÍNDROME DE MALLORY WEISS
10 % dos casos de HDA.
Auto-limitada em 90% dos casos.
Mais comum em homens.
Laceração da mucosa esofágica ao nível da transição esôfago-gástrica, devido ao repentino e intenso aumento de pressão intra-abdominal (vômitos, tosse, convulsões, soluços, trabalhos de parto, mal asmático, exercícios vigorosos).
Manifesta-se por hematêmese.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
ESOFAGITE
Causa rara de HDA apesar de ser muito sintomática.
Quando sangra, manifesta-se por sangue oculto nas fezes.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
CÂNCER GÁSTRICO
6% dos casos de HDA
Manifesta-se por sangue oculto nas fezes e gera melena e/ou hematêmese em 10 % dos pacientes.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA
Sangto Oculto: anemia, astenia e sangue oculto nas fezes
Sangto Lento: anemia, hematoquezia ou melena com pouco comprometimento hemodinâmico
Sangto Maciço: comprometimento hemodinâmico e hematoquezia ou enterorragia
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
DOENÇA DIVERTICULAR DO CÓLON
Ocorre em 3% dos portadores de diverticulose 
Hematoquezia de volume mediano
Resolução espontânea em 80% dos casos
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
ANGIODISPLASIA
Idosos, 2/3 acima dos 70 anos
Geralmente em ceco e cólon ascendente
Subaguda e recorrente
Resolução espontânea em 90% dos casos
Gera desde sangue oculto até enterorragia
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
NEOPLASIAS
20% dos casos
Hematoquezia ou enterorragia anorretal 
Tenesmo
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
COLITE ISQUÊMICA
Idosos
Dor súbita em cólica no abd. inferior seguida de diarréia ou hematoquezia discreta
Geralmente resolução espontânea
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL
Hematoquezia mais muco e pus
Cólica, urgência e incontinência evacuatória e tenesmo.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
AFECÇÕES PERIANAIS
Hemorróidas e fissuras
Hematoquezia discreta como raias nas fezes ou à higiene
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
ANAMNESE
Idade, procedência (Esquistossomose)
Episódios prévios e sua evolução.
Sintomas prévios sugestivos de doença péptica.
História familiar de doença péptica.
Características do sangto
Bebidas alcoólicas, anticoagulantes, anti-inflamatórios.
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
Cirurgias no tubo digestivo alto
Discrasias sanguíneas, doenças hepáticas ou neoplásicas
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
EXAME FÍSICO
Avaliar o volume da perda e suas conseqüências hemodinâmicas
Mucosas
PA
FC
Pulsos periféricos
Volume urinário
Estado mental
Sudorese
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: sinais de hipertensão portal e insuficiência hepática
AUSCULTA: Aumento do peristaltismo
PALPAÇÃO: 
Pesquisa de massas e megalias
Blumberg incomum se não houver oclusão, inflamação ou perfuração associados
PERCUSSÃO: pouco útil
Febre pode ocorrer
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
EXTRALUMINAL
Não exteriorizado
Hematoma retroperitoneal ou
Hemoperitônio
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA
Precoce, em torno de um mês de gestação, podendo não haver sintomas gestacionais típicos.
Dor súbita e intensa em uma das fossas ilíacas, evoluindo rapidamente à toda pelve.
Sudorese, inquietude, tenesmo e polaciúria.
Sinal de Laffont : dor irradiada ao espaço interescapular, em 35 % dos casos
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA
INSPEÇÃO: palidez cutâneo-mucosa, inquietude, respiração torácica, distensão pélvica, podendo haver sinal de Cullen, sinais de hipotensão
AUSCULTA: peristaltismo reduzido ou ausente
PALPAÇÃO: sem contratura, dor intensa, Blumberg, toque vaginal doloroso com fundo de saco com abaulamento macio
*
*
*
SÍNDROME HEMORRÁGICA
GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA
PERCUSSÃO: dolorosa podendo haver ascite à pesquisa da macicez móvel
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
VÔMITOS E CONSTIPAÇÃO
Impedimento à evolução do conteúdo intestinal
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO DELGADO
Responsável por 80% dos casos de oclusão intestinal
Hérnias e aderências são as causas em 90% dos casos
CAUSAS:
Áscaris, invaginação, tumores, TBC, sarcoidose, sífilis.
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO DELGADO
SINTOMAS:
Dor, náuseas e vômitos que passam a ser fecalóides na presença de fístula gastro-cólica.
Vômitos mais proeminentes quanto mais alta for a oclusão.
Obstipação, exceto pelo conteúdo distal à oclusão
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO DELGADO
INSPEÇÃO: cicatrizes, hérnias e abaulamentos, distensão dependente da altura e do tempo de oclusão. Raramente o sinal de Wahl (peristaltismo visível) é perceptível.
AUSCULTA: ruídos aumentados durante as cólicas, no início do quadro, evoluindo para sua redução e ausência com a necrose e perfuração
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO DELGADO
PALPAÇÃO: dolorosa ou contratura quando estrangulamento. Toque retal com ampola retal sem fezes
PERCUSSÃO: timpanismo nas oclusões baixas
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO INT. GROSSO
90% após a ângulo esplênico
Incidência aumenta com a idade, sendo maior após os 60 anos
CAUSAS
Câncer 67%
Volvo 9%
Diverticulite 7%
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO INT. GROSSO
Dor intensa em cólica no hipogástrio, intermitente, com períodos de acalmia de 15 min, com início progressivo de distensão abdominal.
Após 24 horas as dores tornam-se menos intensas porém contínuas e localizadas
A distensão gera grande desconforto e acompanha-se de náuseas e vômitos.
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO INT. GROSSO
O estrangulamento gera irritação peritoneal e febre
A eliminação de sangue e muco sugere invaginação ou isquemia
Quanto mais baixa a oclusão maior a distensão
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO INT. GROSSO
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: cólon visível nos flancos e epigástrio.
AUSCULTA: peristaltismo aumentado no início passando a inexistir quando há estrangulamento, isquemia e necrose com perfuração e peritonite.
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
OBSTRUÇÃO DO INT. GROSSO
PALPAÇÃO: dolorosa quanto maior a distensão. Blumberg em casos mais avançados.
O toque retal é importante pois 75% dos tumores são acessíveis 
O toque vaginal pode apresentar tumores ginecológicos geradores da obstrução
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
ÍLEO VASCULAR
Embolias e tromboses arteriais e venosas do mesentério
CAUSAS:
IAM
Endocardite infecciosas
Placa aterosclerótica
Peritonite
Doenças hepáticas
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
ÍLEO VASCULAR
Trauma
Policitemia
ACO
Seqüela de cirurgias
Colagenoses
Quadro grave e freqüentemente fatal, principalmente em idosos e diabéticos
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
ÍLEO VASCULAR
Dor súbita e intensa em cólica, epigástrica ou periumbilical que passa a ser constante e generalizada
Diarréia com sangue e muco (gelatina de groselha)
Vômitos após horas
Instabilidade hemodinâmica até o choque
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
ÍLEO VASCULAR
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: distensão com evolução lenta e progressiva
AUSCULTA: peristaltismo aumentado na fase das cólicas. Ausência de ruídos com a evolução à necrose e peritonite
PALPAÇÃO: dolorosa difusamente. Toque retal com sangue
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
ÍLEO ADINÂMICO
Perda da capacidade contrátil da víscera
Muito freqüente principalmente no pós-operatório
*
*
*
SÍNDROME OCLUSIVA
ÍLEO ADINÂMICO
EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: distensão dependente do tempo de evolução e respiração torácica
AUSCULTA: ausência de ruídos hidro-aéreos
PALPAÇÃO: dor dependente da distensão
PERCUSSÃO: timpanismo
KULLEN KAMPF: DOR AO TOQUE RETAL DEVIDO AO ÁCIDO DO SUCO GÁSTRICO RETIDO NA PELVE
Melena: pelo menos 400 ml e após 8 horas de trânsito.
Hematoquezia: pelo menos 1000ml e 4 horas de trânsito

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais