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* * Profa. Juliana Ripoli Rodrigues * * Cirurgia para obesidade mórbida Mortalidade 0,5 a 1% Complicações: 10% * * 2003 => 16 mil cirurgias 2010 => 60 mil cirugias SUS 2010 => 4489 cirurgias e 2013 => 6493 * * 18 a 65 anos (idosos e jovens <18 anos, cirurgia criteriosa); IMC > 40 Kg/m2 com ou sem comorbidades; IMC > 35 Kg/m2 associado ou agravado comorbidades (diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, dislipidemias, osteoartrites, apnéia do sono), excluíndo os casos de obesidade mórbidas por doenças endócrinas como síndrome de Cushing, devido a hiperplasia da supra renal. Inclusão em 2015: depressão, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, infertilidade masculina e feminina (Resolução n° 2.131/15) . RESOLUÇÃO CFM N°1.766/05 (Publicada no D.O.U., 11 jul 2005, Seção I, p. 114); PORTARIA MS Nº 492, DE 31 DE AGOSTO DE 2007. * * Pelo menos 2 anos de tratamento clínico sem sucesso; Obesidade estável por 2 anos; CONDIÇOES ADVERSAS: risco anestésico; hipertensão portal com varizes esofagianas, limitação intelectual sem suporte familiar, atual consumo de drogas ilícitas ou alcoolismo; quadros psicóticos ou demências graves não controlados. RESOLUÇÃO CFM N°1.766/05 (Publicada no D.O.U., 11 jul 2005, Seção I, p. 114); PORTARIA MS Nº 492, DE 31 DE AGOSTO DE 2007. * * Médico clínico e cirúrgico; Nutricionista; Psicólogo; Psiquiatra; Fisioterapeuta; Anestesistas; Enfermeiros. Papel família é fundamental Paciente motivado * * Qualidade de vida; Perda de peso; Melhora das comorbidades; Reintegração social; Melhora da auto estima. * * Restritivas: diminuir o tamanho do estômago; Disabsortivas: que reduzem a capacidade de absorção do intestino; Mistas: com pequeno grau de restrição e desvio curto do intestino com discreta má absorção de alimentos. Céu aberto ou convencional / VLP * * * * 5% dos procedimentos realizados no Brasil; VLP => banda de silicone em volta do estômago =>reservatório no estômago de 20 a 30 mL (normal 1,5 L) => diminui o volume de alimento ingerido; Não promover mudanças na produção de hormonal; * * Balão subcutâneo permite insuflar e desinsuflar conforme necessidade do paciente; Reduz 20 a 30% inicial; Não impede o consumo de líquidos (especialmente os hipercalóricos) => Força de vontade do paciente => falha em 30% dos casos. * * * * Perfuração gástrica ou lesão no estômago; Vazamento ou torção do portal de acesso; Náusea e Vômito; Obstrução da saída; Dilatação da bolsa; Migração da banda / deslizamento. * * Relativamente novo, praticado desde o início dos anos 2000; Estômago é transformado em um tubo, com capacidade de 80 a 150 mL, retira o fundo gástrico onde há formação da grelina; Provoca boa perda de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável; Perde média 55% do excesso de peso. * * * * Após 6–12 meses o estômago pode dilatar-se e a ingesta alimentar pode aumentar; Reganho de peso => bypass gástrico embora o risco cirúrgico seja maior devido tratar-se de uma reoperação; Aumento da pressão intragástrica => RGE e aumento dos escapes na linha de grampeamento. * * * * VLP ou via convencional; Gastrectomia (retirada do estômago) parcial ou um grampeamento com secção simples do estômago, reduzindo sua capacidade em cerca de 85%; O intestino delgado é seccionado à 2,5 metros de onde ele termina no íleo e é feito um desvio (Bypass) do intestino a cerca de cerca de 50cm do ceco; 5% dos procedimentos realizados no Brasil. * * Reduz de 40 a 50% do peso inicial; Pacientes com dificuldade de conter a ingestão alimentar => manutenção parte do estômago. * * Será necessário um período de adaptação às evacuações, que poderão ser muito líquidas e frequentes, melhorando no decorrer do tempo, mas que podem permanecer para sempre; Distensão abdominal e evacuações ou gases mal cheirosos; Suplementação vitamínica por toda a vida; Recomendável a monitoração por toda a vida; * * Cuidados com má nutrição protéica, anemia e doenças ósseas; Aumento do risco de formação de cálculo biliar, aumento do risco de remoção de vesícula biliar; Irritação intestinal e úlcera gástrica; Suscetibilidade para Síndrome de Dumping com ingestão de doces, líquidos altamente calóricos ou produtos de laticínio. * * VLP ou convencional; Representa 75% das cirurgias realizadas no Brasil; Realiza uma grampeamento com secção do estômago (formando a gastroplastia ou câmara gástrica), reduzindo sua capacidade em mais de 80%; É feito um desvio (Bypass) do intestino de cerca de 1 metro (4 a 7 metros), que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome; Reduz de 40 a 45% do peso inicial. * * * * Baixa absorção de ferro e cálcio; Anemia crônica devido a deficiência de vitamina B12; Síndrome de Dumping quando consome-se muito açúcar ou grandes quantidades de alimentos; Dilatação da bolsa gástrica. * * Muitos precisaram de cirurgias plásticas; Após a cirurgia pode ocorrer deficiências nutricionais => relacionada a cada tipo de cirurgia (deficiências de vitaminas e minerais, anemias, alopécia, má absorção de proteínas, ácido fólico, vitamina B12, ácidos graxos essenciais, desnutrição); Acompanhamento: equipe multiprofissioanal e reuniões com outros obesos. * * TRATAMENTO ALTERNATIVO PARA OBESIDADE * * Procedimento endoscópico; Prótese de silicone , esférica, com válvula por onde é insuflado dentro do estômago do paciente; Azul de metileno; Indicado para pacientes com sobrepeso ou pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC>50Kg/m²). * * Balão causa uma sensação de plenitude gástrica e o volume de alimento ingerido é menor => saciedade precoce; 4 a 6 meses. * * Gastrite, úlceras; Náuseas e vômitos; Após 28 meses da retirada a maioria dos pacientes já recuperou o peso inicial.
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