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5º bimestre

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Aspectos fisiopatológicos e terapia nutricional aplicada a doenças da vesícula biliar
Só armazena bile onde esta é útil na emulsificação de gorduras e vitaminas lipossolúveis.
O fígado produz de 600 a 800mL de bile que quando armazenada na vesícula se concentra a um volume de 40 a 70mL.
COLELITÍASE: formação de cálculos na vesícula biliar
- bile litogênica: desequilíbrio entre componentes da bile; pode ser excesso de bilirrubina, pode ser excesso de ácido cólico; o cálculo uma vez formado por ficar retido na vesícula desencadeando dor que pode estar atritando nas paredes; quando obstrui o ducto cístico pode onde passa a bile para ficar na vesícula, se for obstruído pode comprometer a secreção pancreática, depende de onde o cálculo está disposto.
CÓLICA BILIAR: dor devido obstrução do ducto cístico por cálculo biliar quadro clínico: dor no epicôndrio direito, náuseas e vômitos evolução para colecistite calculosa evolui para necrose da parede – necessidade de COLECISTECTOMIA; cuidar para não acontecer a úlcera péptica pela constante liberação da bile diretamente no duodeno;
CONDUTA DIETOTERÁPICA
Na fase aguda (duas primeiras semanas pós operatório): normalmente pacientes em sobrepeso/obesidade; dieta hiperproteica (0,8 – 1,2g/kg/dia); dieta lipídica (máximo de 15% do VET); carboidrato para completar o VET; fracionamento da dieta para tentar evitar mais complicações;
Na fase crônica: lipídeos (25% do VET); suplementação de vitaminas lipossolúveis
COLEDOCOLITÍASE: liga o ducto cístico para adentrar ao duodeno; cálculos retidos no ducto colédoco tríade de sintomas: icterícia, colúria e acolia fecal;
COMPLICAÇÃO: obstrução da ampola de Water não consegue mais diluir a gordura; a bile e as enzimas pancreáticas não chegam ao duodeno ficam no ducto pancreática e o bicarbonato de sódio vem atrás, o meio fica básico ativando as enzimas atuando contra os ácidos nucleicos, proteínas, corroendo o pâncreas levando a PANCREATITE.
ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS E TERAPIA NUTRICIONAL APLICADA A PANCREATITE
Pâncreas está atrás do estômago;
Produz insulina, glucagon, enzimas como a protease (tripsina) amilase, lipases, nucleasse, íons bicarbonato; 
Quem tem pancreatite pode levar a diabetes pela corrosão do pâncreas; já que tem diabetes não pode levar a pancreatite;
Processo inflamatório onde as enzimas são ativadas no próprio pâncreas (autodigestão).
- obstrução da ampola de Water;
- traumática – rompeu a estrutura do pâncreas;
- influência do alcoolismo – intoxicação pelo álcool interfere para ocorrer a pancreatite;
- hipertrigliceridemia crônica – efeito colateral pode ser a pancreatite;
- intoxicação por medicamentos (corticóides) – pode lesionar os rins, fígado, pâncreas;
- processo infeccioso (viral) – hepatite C pode evoluir para pancreatite;
TRATAMENTO CLÍNICO
- controle do fator etiológico;
- necessidades de ressecção pancreática (pancreatoduodenoectomia) – retirada do pâncreas e do duodeno;
- reposição de enzimas pancreáticas (pancrease);
TERAPIA NUTRICIONAL
Objetivo: prevenir ou reduzir os efeitos DEP
- prevenir a desnutrição energético proteica; mal aproveitamento do nutrientes e processo inflamatório sendo altamente catabólico;
FASE AGUDA: fase de intensa dor; dieta oral zero e analgesia somente a hidratação endovenosa – água e eletrólitos - parenteral; dieta zero para poupar o pâncreas a produzir as enzimas;
ESTABILIZAÇÃO DA DOR: dieta líquida ou TNE por sonda – jejunostomia
SEM ESTABILIZAÇÃO DA DOR: parenteral
FASE CRÔNICA: TNE via jejunostomia administração de dieta enteral hidrolisada + introdução de dieta via oral líquida hipogordurosa

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