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Uso de proteínas na nutrição de suínos Zoo0447 – Nutrição de Suínos Clara Costa Proteína Composição: C, H, O e N - Associação com S, Fe, P e Ca. - Proteína Bruta: 16% - Composta de aminoácidos com grupamento anímico, carboxílico e outros. - São conhecidos 20 aminoácidos que compõem as proteínas, no entanto, apenas 10 são considerados dieteticamente essenciais. - Apenas AA’s na configuração L são utilizados na síntese proteica. 2 3 4 Proteína Nutrientes mais caros das dietas Desafio na nutrição de monogástricos Exigências de aminoácidos Mantença Crescimento muscular Produção 5 Propriedades das proteínas Proteínas simples. São proteínas que produzem apenas aminoácidos, ou seus derivados, quando solubilizados em água, ácidos diluídos, bases e álcool. Ex.: Globulina muscular, glutelinas e prolamina; 6 Propriedades das proteínas Proteínas fibrosas. São proteínas insolúveis, muito resistentes as enzimas digestivas dos animais, formadas por cadeias filamentosas alongadas unidas por ligações transversais. Exemplo: Colágeno, elastina e queratinas. 7 Propriedades das proteínas Proteínas conjugadas ou compostas. São proteínas que, por hidrolise, liberam, além dos aminoácidos, grupos não-proteicos chamados “grupos prostéticos”. Cinco subgrupos são identificados neste tipo de proteínas: As nucleoproteínas, glicoproteínas, lipoproteínas, fosfoproteínas e cromoproteínas 8 Função da Proteína Estrutural Formação de hormônios e enzimas Fonte secundária de energia Formação de espermatozoides Transporte e armazenamento das gorduras e minerais Estrutura coloidal Transporte de oxigênio 9 Função biológica da proteína Enzimas: pepsina, tripsina,ribonuclease; Proteínas transportadoras: hemoglobina, albumina de soro mioglobina B1-lipoproteina; Proteínas nutritivas e de reserva: gliadina (trigo), ovoalbumina (clara do ovo), caseína (leite), ferritina; 10 Função biológica da proteína Proteínas contráteis ou de movimento: actina, miosina, tubulina e dineína; Proteínas estruturais: queratina, fibroína, colágeno, elastina e proteoglicanas; Proteínas de defesa: anticorpos, fibrinogênio, trombina, toxina, botulínica e diftérica, veneno de serpentes e ricina; Proteínas reguladoras: insulina, hormônio do crescimento, corticotropina e repressores. 11 Digestão das proteínas A digestão ocorre através da ação das enzimas digestivas presentes nas secreções salivares, gástricas, pancreáticas e entéricas, e através da ação de alguns micro-organismos que habitam o trato gastro intestinal. A digestão da proteína da ração inicia no estomago pela ação do suco gástrico, sendo que, no ID encontra-se o principal sítio de digestão e absorção dos AA’s e peptídeos 12 Digestão de proteínas No estômago: Secreção da gastrina pelas células G Age sobre as células principais – secreção de HCL e sobre as ECL (enterocromafins-like) Produção de histamina Esvaziamento gástrico 13 Disgestão de Proteínas No ID: Secreção de enterogastrina – inibição de HCl Células D – produzem somatostatina Células G – Inibindo a secreção de gastrina; 14 A digestão proteica começa com a ação da pepsina estomacal, uma endopeptidase produzida na glândula pilórica em resposta ao estimulo da gastrina. Digestão das proteínas 15 A pepsina é uma endopeptidase, com ampla especificidade, mas com maior afinidade por ligações peptídicas envolvendo o grupo carboxila de um AA’s aromático. Digestão gástrica – quebra da cadeia proteica em polipeptídeos , mas pode, eventualmente, gerar oligopeptídeos e aminoácidos livre. Digestão de proteínas Curiosidade: Em suínos, a excisão do estômago gera redução de 17 a 18% da digestibilidade aparente da proteína dietética. Esta digestãopré-duodenal tem como objetivo tornar fragmentos polipeptídeos mais disponíveis para a digestão no ID Estimular a secreção de colecistoquinina na mucosa. 16 Digestão de proteínas No pâncreas: Nos acinos pancreáticos são sintetisados os: Zimógenos – tripsina; quiomitripsinas; procarboxipeptidades A e B e; proelastase. As endopeptidades atuaram no interior da cadeia de vários oligopeptídeos; As exopeptidases hidrolisam a proteína pelos AA’s da extremidade carboxi-terminal. 17 18 Resumindo... Digestão das proteínas A digestão das proteínas tem início no estômago onde são desnaturadas pelo pH ácido e sofrem a ação da enzima pepsina. O processo tem continuidade no lúmen do intestino pela ação das enzimas pancreáticas que degradam as proteínas até mono e dipeptídios e a aminoácidos livres. Através da ação das enzimas aminopeptidases, os mono e dipeptídeos são convertidos a amonoácidos junto à mucosa intestinal. Desta forma são então absorvidos pela via sanguínea. 19 20 Absorção das proteínas A absorção dos produtos da digestão de proteíns pode se dar na forma de di-, tri ou tetrapeptídeos; A proteína não precisa ser totalmente digerida para os AA’s serem absorvidos pelo epitélio intestinal e dos túbulos renais. 21 O transporte de peptídeos é independente da ação de peptidades e da atividade de transportadores de AA’s, estando acoplados os contransporte de próton. Absorção das proteínas No Jejum: De 15 a 30% dos AA’s livres são absorvidos através de transportadores localizados na membrana do enterócitos; De 70 a; 85% da absorção ocorre na forma de peptídeos. No íleo: Ocorre apenas a absorção de aminoácidos livres. 22 Classificação nutricional dos aminoácidos Aminoácido essencial Não é sintetizado, ou em quantidades insuficientes Lisina\treonina são estritamente essenciais Aminoácido não essencial Sintetizados pelos animais a partir de outros aa e dos grupos amino ou esqueleto de carbono da glicose Não necessário ser fornecido para os animais Aminoácido limitante Suprimento via dieta abaixo da exigência animal Lisina\treonina: deficientes nos cereais 23 Aminoácidos glicogênicos Aminoácidos glicogênicos Degradados a piruvato ou a intermediários do ciclo de Krebs Podem formar glicose via fosfoenolpiruvato 24 Aminoácidos glicogênicos 25 1 Treonina 8 Glutamina 2 Arginina 9 Aspartato 3 Metionina 10 Asparagina 4 Valina 11 Glicina 5 Histidina 12 Serina 6 Cisteína 13 Prolina 7 Glutamato 14 Alanina Adaptado: de D’Mello (2003) Aminoácidos cetogênicos Produzem acetil CoA ou acetiacetil CoA Precursores de corpos cetônicos 26 1 Leucina 2 Lisina Adaptado: de D’Mello (2003) Aminoácidos glicogênicos e cetogênicos Entretanto, são ambos glicogênicos e cetogênicos os aa’s: Isoleucina Fenilalanina Tirosina Triptofano 27 Aminoácidos essenciais Segundo Bertechini (2012), os aa’s essenciais são aqueles que não são sintetizados no organismo em velocidade suficiente para atender as necessidades para o máximo desempenho do animal. O que a sua ausência causaria? 28 Leitões Suínos Lisina Lisina Metionina Metionina Triptofano Triptofano Valina Valina Histidina Histidina Fenilalanina Fenilalanina Leucina Leucina Isoleucina Isoleucina Treonina Treonina Arginina - Adaptado:Bertechini, 2012 Aminoácidos essenciais 29 Aminoácidos essenciais condicionais Termo utilizado por Lewis (2001) São esseciais para suínos em determinadas situações Cisteína – Sintetizada por metionina; Tirosina – Sintetizada a partir da fenilalanina; Condicionais: arginina, histidina, prolina e glutamina; 30 Aminoácidos não essenciais Podem ser sintetizados no organismo a partir de outros aa’s ou outros nutrientes presente na ração de maneira que, caso faltem na dieta, não afeta o desempenho animal. No entanto, são essenciais na síntese proteica orgânica. 31 Aminoácidos não essenciais Leitõese Suínos Glicina Serina Alanina Ácido aspártico Ácido glutâmico Cistina Prolina Oh-Prolina Tirosina Asparagina Glutamina Adaptado:Bertechini, 2012. 32 Aminoácidos não essenciais Glutamina: Mais abundante no sangue e “pool” de AA’s livre; Constituite de proteína e metabólito central para transaminação; Regulação da imunidade e modulação celular; Suavisa o estresse calórico; Condicionalmente essencial sob estresse; Glutamina exógena melhora as funções digestivas e a morfologia intestinal 33 Nove aminoácidos não essenciais são formados a partir de intermediários anfibólicos e três (Cisteína, tirosina e hidroxilisina), a partir de aminoácidos essenciais. O fígado é o centro de maior controle da aminoacidemia. Após a absorção, os aa’s portais chegam ao fígado que controla o nível de influxo para circulação sistêmica. 34 Aminoácidos semiesssenciais Podem ser sintetizados através de outros aa’s essenciais; Cisteína – derivada da metionina; Tirosina – metabolizada da da fenilalanina; Tirosina – sintetizada da hidroxilação da fenilalanina; Metionina – convertida em adenosil metionina – homocisteína – cisteína; Arginina – sintetizada a parti da citrulina (rim) – citrulina (fígado e trato gastrointestinal) – glutamato; 35 A arginina é precursor essencial para sintese de várias moléculas e regula vias metabólicas – saúde, crescimento, desenvolvimento, reprodução e homeostase. Aminoácidos limitantes Referem-se aqueles que estão presentes na dieta em uma concentração menor do que a exigida para o máximo crescimento. Podem estar limitante numa ração um ou mais aa’s ao mesmo tempo, porém, em uma ordem de limitação. 36 Aminoácidos limitantes* Lisina Treonina Metionina Triptofano A suplementação de aminoácidos limitantes deverá ser realizada na sequencia de sua limitação. 37 * Sakamura, 2014 Aminoácidos limitantes - Lisina Primeiro aa limitante para suínos; Principal função é de formação e deposição de proteína corporal, sendo sua maior concentração na musculatura esquelética. AA cetogênico 38 Aminoácidos limitantes - Treonina Segundo aa limitante para suínos; Abundante na imunoglobulina; Participa da: Síntese proteica muscular; Síntese de mucina; Síntese de imunoglobulinas; Manutenção da integridade da parede Intestinal; Usualmente é sintetizada a lactato; 39 Aminoácidos limitantes - Metionina Terceiro aa limitante para suínos; É denominado um aa sulfurado, pois contem enxofre em sua estrutura química; Necessário para deposição de tecido muscular; Para formação de glutationa e mucina; Importante doador de grupo metil em várias reações de transmetilação – síntese da vitamina colina e da creatina; 40 Aminoácidos limitantes - Triptofano Quarto aa limitante para suínos; Formação das proteínas corporais; Precursor da serotonina; Importante para alimentação de leitões e porcas lactantes; Aumenta a presença de grelina; Precursor da vitamina niacina; 41 Aminoácidos limitantes - Triptofano Bloco de construção de proteína; Seu aumento, reduz o cortisol em situações de estresse agudo; Pode regular: Consumo alimentar; Reprodução; Imunidade; Função neurologica; Resposta antiestresse; 42 Adequação de AA’s na dieta Existem três formas de equilibrar os níveis dos aminoácidos nas rações, sendo: Combinação de ingredientes; Formulação com excesso de proteína e; Uso de aa’s industriais. 43 Adequação de AA’s na dieta Combinação de ingredientes: - A combinação de ingredientes que se completam em aa’s permite a formulação para dietas com níveis de proteína adequado. - Para suínos, a combinação de milho e farelo de soja se completam de forma a supri as necessidades desses aminoácidos. 44 45 Adequação de AA’s na dieta Formulação com excesso de proteína - A elevação de proteína da dieta acarretará no aumento dos níveis de aminoácidos, suprindo as necessidades dos aa’s limitantes. 46 Pode ocorrer problemas de metabolismo e custo de ração. Adequação de AA’s na dieta Uso de aa’s industriais - Permite a redução de proteína na dieta; - Redução da excreção de N no meio ambiente; - Os aa’s produzidos em larga escala são: *DL – Metionina e suas formas análogas; *L – lisina - HCL; *L – treonina; *L – triptofano; *L – valina; 47 Exigência proteica Existe alguns fatores, em especial, que influencia nas exigências dietéticas de proteínas: - Idade do animal; - Sexo; - Temperatura; 48 Exigência proteica Idade do animal - As necessidades dietéticas descrevem com o avanço da idade dos animais em decorrência da redução do peso metabólico relativo e pela capacidade de consumo em relação ao peso vivo. 49 Exigência proteica Sexo - Machos X fêmeas - Imunocastração - exigência em aa’s 50 Exigência proteica Temperatura: - temperatura X consumo; - Deve – se elevar o teor protéico da dieta em condições de consumo reduzido provocado pelo aumento da temperatura ambiente. 51 Catabolismo dos aminoácidos Os aa’s ingeridos em excesso, em relação as exigências, serão catabolizados , por meio da remoção do grupo amino, resultando em produção de esqueleto carbônico, H2O, energia, amônia, ácido úrico e ureia. 52 Catabolismo dos aminoácidos Principal sítio do catabolismo é o fígado; O excedente para mantença e produção são catabolizados; Os principais tecidos envolvidos na remoção dos aa’s são os músculos esqueleticos, os intestinos, o fígado e o cérebro. 53 Catabolismo dos aminoácidos Processo de degradação da maioria dos aa’s se dá: 54 Remoção do grupo α-amino (NH₄⁺) Transaminação Desaminação oxidativa Esqueletos carbônicos Acetil CoA Acetoacetil CoA Piruvato Intermediários – Ciclo do ácido cítrico Intermadiários anfibólicos Vias metabólicas Tranfêrencia de energia –carboidratos; lipideos; oxidado para CO2, H2O e energia Excreção de Nitrogênio Ocorre normalmente pela taxa basal * Gligoneogênese - Catabolismo dos aa’s e peptídeos; *Ingestão de excesso de proteína; - Eliminação da amônia - Ciclo da uréia 55 56 Imbalanço Qualquer mudança na proporção dos AMINOÁCIDOS da dieta que provoque um efeito adverso no crescimento, podendo ser revertido pela adição de quantidades relativamente pequenas do AMINOÁCIDOS LIMITANTE da dieta . 57 Imbalanço Ingestão de dietas com desequilíbrios em aa’s; Antagonismo que ocorre entre os aa’s; Toxidez dos aa’s – metionina e triptofano; 58 Consequências: fisiológicas com efeitos metabólicos que afetam o consumo de ração ou em casos raros, a morte. Proteína ideal Constitui-se na relação entre a lisina e os demais aminoácidos que garantam a melhor produtividade. E vem substituindo o conceito de proteína total, sendo determinado pela digestão ileal. 59 A proteína ideal refere-se a dietas que possuem o perfil de aa’s nas proporções exatas das necessidades dos animais. Supõe-se que todos os aa’s sejam utilizados por completo para biossíntese de tecidos. Deficiência em Proteínas/AA’s Aumento da síntese hepática; Aumento da síntese de gordura; Aumento da sensibilidade aos contaminantes dos alimentos (aflatoxinas, patógenos, fatores antinutricionais – antitripsínico, lectinas e etc); Crescimento retardado; Redução da eficiência alimentar; Reprodução ineficiente e; Problemas de aparência: pelo, pele e etc. 60 Digestibilidade e biodisponibilidade da proteína Depende de uma série de fatores Composição; Estrutura química; Depende da quantidade e do balanço ou equilíbrio dos aa’s contidos na proteína. 61 Digestibilidade da proteína Digestibilidade proteica é apenas a fração da proteína que foi ingerida e absorvida, não sendo recuperada nas fezes; Fração absorvida é expressa em % - coeficiente de digestibilidade; Pode ser aparente – quando não se faz as correções das perdas endógenas e verdadeira. 62 Biodisponibilidade da proteína Sua determinação é mais complexa; Refere-se a utilização efetiva dos aminoácidos absorvidos na síntese proteica. É citado como valor biológico da proteína, que se refere ao a % do N retido em relação ao que foi absorvido. 63 Fontes de Proteínas para suínos 64 Fontes de Proteínas para suínos Farelo de soja Proteína de excelente qualidade Alimento de boa patabilidade Fonte deenergia Crescimento da oferta pela expansão da cultura Podendo ser incluso de 15 a 30 % na ração variando com a fase de desenvolvimento do suíno. 65 Fontes de proteínas Farelo de algodão Apresenta alto teor de proteína Lisina – Digestibilidade de lisina Fibra Baixa digestibilidade proteína Gossipol – tóxico Qualidade protéica Podendo ser incluso de 4 a 10 % na ração variando com a fase de desenvolvimento do suíno. 66 Fontes de proteínas Levedura seca Subproduto de cervejaria e de indústria de álcool Teor de 30 a 40 % PB (10 a 35% N ® NNP) Rica em lisina Rica em vitamina do complexo B Podendo ser incluso de 6 a 12 % na ração variando com a fase de desenvolvimento do suíno. 67 Fontes de proteínas Farelo de girassol Possui elevados teores de pb e baixos teores em lisina. Possui fatores antinutricionais, os compostos fenólicos, sendo mais de 70% constituídos por ácido clorogênico, podendo afetar o desempenho dos animais. Incluir até 20% em dietas para suínos em crescimento e terminação 68 Fontes de proteínas Farelo de amendoim É um ingrediente de elevado nível proteico (47%PB) Apresenta níveis inferiores de lisina, metionina e triptofano. Apresenta agentes anti-nutritivo como: inibidores de Tripsina e as saponinas. Sua recomendação é de 4 a 10% variando com a fase. 69 Fontes de proteínas Farinha de peixe: Resíduo da indústria pesqueira; Obtido após a cocção, secagem, moagem , sem ou com extração de óleo E sua recomendação variará entre 5 a 12 % dependendo da fase de criação. 70 Fontes de proteínas Farinha de carne e ossos Alto teor de lisina Rica em P, Ca, B12, niacina e colina Baixa palatabilidade Sujeita a contaminação por salmonela Podendo ser incluso de 5 a 8 % na ração variando com a fase de desenvolvimento do suíno. 71 Fontes de proteínas Farinha de sangue São resíduos de frigorífico (4% PV bovino); Possui 80 % de Pb, rica em lisina, triptofano, fenilalanina, treonina e é pobre em isoleucina; Possui baixa palatabilidade; Podendo ser incluso de 2 a 5 % na ração variando com a fase de desenvolvimento do suíno. 72 73 Obrigada. “”Repetitio est mater studiorum”
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