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Capacidade e Incapacidade no Direito Civil

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Civil
Aula 15
Hoje abordaremos capacidade e incapacidade. Já vimos o que é ser pessoa natural, ou humana, e qual o estatuto jurídico do nas
cituro. Vimos que personalidade é a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações, conceito tradicionalmente repetido
pela doutrina, que marca que dizer que você é pessoa é dizer que você tem aptidão de se tornar sujeito de direito, que será
titular de direitos.
Dizer, então, que a aquisição de direitos representa um núcleo que está debaixo do conceito de personalidade, é necessário
observar que esse núcleo é chamado de aptidão. Essa é uma visão tradicional do que é personalidade. Mais conteporaneamente
tem se dito que é o conjunto de características e atributos da pessoa humana e algo que deve ser priorizado no ordenamento ju
rídico.
Com isso, migramos para o conceito de capacidade. Diferente da personalidade, que é a questão de ser apto para contrair obri
gações e direitos, a ideia de capacidade é quem vai maquiar que esses direitos são, de fato, adquiridos pelo direito e se a
pessoa pode exercer esses direitos por sí só, se ela própria tem a capacidade de exercício de direitos.
Logo, personalidade todos têm na medida que nasceram, assim como personalidade, mas o exercício desses direitos não necessári
amente são possíveis para a pessoa exercer de forma autônoma, sendo necessário outra pessoa intervir na situação para tornar
esse ato jurídico completo. Se não assistidas ou representadas, pessoas com capacidade relativa ou absoluta não são firmados,
nos levando a circunstância de se indagar se um ato não desempenhado com assistência é nulo ou não, ou anulável ou não.
O artigo 3º trata dos absolutamente incapazes, elencando que se você é menor de 16 anos você se enquadra nisso, ou seja, é
necessário que seus pais ou tutores representem o menor para que ele tenha seus direitos exercidos. Além deles, temos os que,
por enfermidade ou deficiência mental, não tenham consciência para os atos da vida civil e os que, mesmo por causa transitóri
a, não podem exprimir sua vontade.
Na questão da idade não há o que se contrariar, porém, na questão da enfermidade ou deficiência mental, não se pode ter o to
tal discernimento ou clareza para desempenhar atos da vida civil. Logo, essa pessoa necessitará que se aplique uma interdição
e ela passa a ter que ser representada por um terceiro. Perder o discernimento, porém, é algo subjetivo e torna a missão do
Juíz difícil, por não ter os requisitos técnicos para avaliar essa capacidade.
O inciso I fala sobre a questão do menor de 16 anos. No inciso II não se usa mais a expressão "louco de todo gênero", do códi
go de 16. É importante, sobre a interdição, saber que para se interditar, já houveram atos que ocorreram e levam a essa medi
da, não se pode aplicar com uma ameaça ou primeiro indício que possa levar à interdição. A interdição é declaratória, ou seja
, a partir daquela decisão judicial se possa agir, o direito é constituido a partir daquela decisão judicial. Outras decisões
judiciais apenas declaram algo que já exista, reconhecem que uma situação jurídica já existia, ou seja, são constitutivas.
Sobre os relativamente incapazes no artigo 4º, temos aqueles que estão na faixa entre maiores de 16 anos e menores de 18 anos
, aqueles que são os ébrios habituais, ou seja, aqueles diagnosticados com dependência a bebida alcoólica, viciados em tóxi
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