Resumo sobre Memória - Psicologia - Processos Psicológicos Básicos

Prévia do material em texto

�
�
�
Centro Universitário Católica de Quixadá
Curso de Psicologia
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
 ERISLENE RAYANNE MOREIRA CRUZ
Processos Psicológicos Básicos
Pesquisa de Processos Psicológicos Básicos sobre 
MEMÓRIA
Quixadá – CE
2016
A memória é a faculdade que consiste nos processos de codificar, armazenar e recuperar informações. Toda a aquisição de informação implica a codificação dos dados informativos, ou seja, transformam-se de modo a ser possível o armazenamento; somente as informações registradas de forma elaborada são transferidas para os armazéns da memória. A recuperação, por sua vez, depende do arranjo como os conteúdos mnésicos estão organizados na Memória a Longo Prazo e das circunstâncias que dispomos para iniciar a procura do que desejamos recuperar e usar em outros processos cognitivos.
Portanto, a memória pode ser dividida em dois processos gerais quanto à duração: Memória a Curto Prazo (MCP) e Memória a Longo Prazo (MLP); tais classificações usualmente recebem outras subdivisões. A MCP funciona como um sistema temporário que guarda o dado durante o tempo que este se apresenta útil. Já a MLP opera como um sistema composto por redes de associações entre conceitos, capaz de armazenar grandes quantidades de informação por períodos relativamente duradouros. 
Diante da dinâmica do processamento de informação não é possível e muito menos saudável que a memória apresente conteúdo mnésico de tudo que concebemos cotidianamente. Para manter a continuidade de apreender novas memórias o esquecimento realiza as funções seletiva, selecionando o que é necessário e útil, e adaptativa, ao transformar a informação que deixa de ser reproduzida tal qual foi armazenada. Podendo ainda apresentar esquecimento por interferências de memórias anteriores ou posteriores ao que se busca lembrar; esquecimento regressivo que exprime dificuldade em reter novas memórias e o esquecimento motivado que ocorre quando, inconscientemente, reprimimos recordações angustiantes ou traumatizantes para manter o equilíbrio psicológico. O esquecimento é essencial, como própria condição da memória, é porque esquecemos que continuamos a reter novas informações adquiridas e experiências vividas. 
Contudo, a importância da memória para a prática psicológica compreende-se uma vez que a consideremos como não somente relevante, mas imprescindível na construção do nosso ser. Sem memória somos reduzidos à sobrevida apenas encarando o aspecto da existência com a ausente reflexão de existir. Não haveria na mente humana sobre o que debruçar-se quando o objeto fosse incapaz de produzir resultados no que tange a qualquer aspecto do âmbito cognitivo. É o que se elucida no pensamento do cineasta mexicano Luis Buñuel: “É preciso começar por perder a memória, nem sejam só fragmentos para perceber que ela é a essência da vida. A nossa memória é a nossa coerência, a nossa razão, o nosso sentir, até as nossas ações. Sem memória não somos nada”.
Referências:
CARVALHO, Filipe. Memória, 2011. Disponível em:< http://psicologiacop.blogspot.com.br/p/memoria.html>. Acesso em: 04 de set. 2016.
PEIXOTO, Ana Filipa. A Importância da Memória, 2008. Disponível em:< http://psicob.blogspot.com.br/2008/04/importncia-da-memria.html>. Acesso em: 08 de set. 2016. 
SlideShare, Memória e o Esquecimento, 2013. Disponível em:< http://pt.slideshare.net/pedroalves790/memoria-e-o-esquecimento>. Acesso em: 08 de set. 2016.
SlideShare, Psicologia – A Memória, 2014. Disponível em:< http://pt.slideshare.net/olenakolodiy3/psicologia-a-memria>. Acesso em: 08 de set. 2016. 
��
�
��
�