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ESCOLA TÉCNICA REGIONAL PROFª BRUNA NOLASCO RECIFE/2014 Nutrição nos Distúrbios do Trato Digestório Introdução ESÔFAGO ESÔFAGO Peristaltismo Esofágico ESÔFAGO Durante a alimentação, o esôfago passa a acumular os líquidos ingeridos e com a pressão da gravidade ocorre a abertura do EEI, com passagem de pequenas porções do volume para o estômago. Caso isso não ocorra, o volume acumulado no esôfago é devolvido na forma de regurgitação. Doenças do Esôfago 1. Distúrbios de Motilidade 2. Refluxo gastroesofágico – esofagite ACALASIA DISFAGIA Acalasia Distúrbio da motilidade do esôfago inferior. Disfagia Dificuldade de deglutir um alimento! Dificuldades alimentares Prejuízo do estado nutricional Desnutrição Objetivos da Terapia Nutricional: •Adaptar a dieta ao grau de disfagia •Promover recuperação do estado nutricional Terapia Nutricional Dieta rica em calorias e proteínas Consistência dependerá do grau da disfagia Se houver inflamação evitar os alimentos irritantes Refluxo gastroesofágico - Esofagite Esofagite consiste na inflamação da mucosa esofágica, decorrente do refluxo do conteúdo gástrico Ocorre por diminuição da pressão do EEI Permite o retorno do conteúdo gástrico Sintomas: queimações Controle do Esfíncter Esofagiano Inferior (EEI) Sistema nervoso Hormônios: GASTRINA COLECISTOQUININA SECRETINA Aumenta a pressão do EEI Diminuem a pressão do EEI CAFÉ ÁLCOOL GRAVIDEZ OBESO Objetivos da Terapia Nutricional Prevenir a irritação da mucosa Auxiliar na prevenção do refluxo Contribuir para o aumento da pressão do EEI Corrigir e manter o estado nutricional Recomendações Nutricionais Evitar alimentos gordurosos Fracionamento alimentar Evitar líquidos durante as refeições Excluir alimentos que diminuem a pressão do EEI: café, chá preto, álcool, chocolate Evitar alimentos irritantes Não comer antes de dormir Comer em posição ereta Manter a cabeceira da cama elevada ESTÔMAGO Gastrite e Úlceras Gastrintestinais Inflamação da mucosa gástrica Pode ser desencadeada por: Úlcera péptica Perda de tecido nas áreas do tubo digestório que entram em contato com a secreção ácida do estômago. H. Pylori (bactéria) Objetivos da dietoterapia Recuperar e proteger a mucosa gastrintestinal Aliviar a dor Promover um bom estado nutricional Recomendações Nutricionais Consistência: geral ou adaptada às condições do paciente Fracionamento alimentar Evitar bebidas alcoólicas Refrigerantes Evitar o café (↑HCl) Frutas ácidas: respeitar a tolerância do paciente INTESTINO Manifestações Clínicas Doenças inflamatórias intestinais Constipação Intestinal Diarreia Doenças Inflamatórias Intestinais Retocolite Ulcerativa Características: 1. Inflamação no cólon 2. Contínua 3. Diarreia sanguinolenta Doenças Inflamatórias Intestinais Doença de Crohn Características: Afeta qualquer parte do TGI, da boca até o ânus Predomina no íleo terminal e no cólon Segmentar Manifestações: diarreia e dor abdominal Objetivos da Terapia Nutricional Recuperar e/ou manter o estado nutricional; Fornecer aporte adequado de nutrientes; Contribuir para o alívio dos sintomas Fatores relacionados à deficiência nutricional nas DIIs Anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, diminuição da área absortiva, crescimento bacteriano, sangramentos, entre outros. Terapia Nutricional Redução de gorduras Evitar os alimentos formadores de gases Utilizar as fibras solúveis Glutamina Fibras Solúveis Pectinas (maçã, casca de frutas cítricas) Gomas (aveia, leguminosas) Fruto-oligossacarídeos (alho, cebola, banana, tomate) Reduz a absorção das gorduras Aumentam o volume e maciez das fezes Controle dos episódios diarreicos Proliferação de bifidobactérias Equilíbrio da flora intestinal Constipação Intestinal Diminuição do número de evacuações, com fezes endurecidas e esforço Causas: 1. Alimentação inadequada 2. Medicamentos 3. Falta de exercícios 4. Doenças (neoplasias, neurológica) Laxantes “Viciam” a mucosa intestinal Conduta Nutricional Aumentar consumo de alimentos ricos em fibras: Aveia, linhaça, granola Cereais e grãos integrais Frutas laxantes (ameixa, laranja, mamão, abacaxi) Aumentar a oferta hídrica!!! Diarréia Aumento da frequência (acima de 3 vezes/dia) de eliminação de fezes semipastosas ou líquidas Perda de líquidos e de eletrólitos (sódio e potássio) Recomendações Nutricionais - Diarreia ↑ Oferta de líquidos Evitar leite e derivados Oferta de fibras solúveis, para controle do trânsito intestinal Evitar alimentos fontes de fibras insolúveis (aceleram o trânsito intestinal) Evitar alimentos que causem fermentação Probióticos São microorganismos vivos que promovem a saúde do intestino! Ajudam na manutenção e recuperação da flora intestinal! PÂNCREAS Pancreatites AGUDA CRÔNICA Pancreatite Crônica • Inflamação persistente • Comprometimento da absorção • Diabetes Sintomas da Pancreatite Crônica Dor abdominal Anorexia Náuseas Vômitos Diarreia Desnutrição Terapia Nutricional Ingestão de lipídeos Esteatorreia Pancreatite Aguda Ocorre por diversas causas: Ingestão de álcool Hipertrigliceridemia Traumas Pós-operatórios de cirurgias abdominais Virais Uso excessivo de medicamentos Pancreatite Aguda Lesão pelas próprias enzimas digestivas provocando processo inflamatório! TERAPIA NUTRICIONAL: Manter o repouso pancreático Jejum oral Utilizar a melhor forma de alimentação para evitar o estímulo pancreático. Terapia Nutricional ENTERAL PARENTERAL 1. Explique o que é refluxo gastroesofágico. Quais recomendações que podemos dar um paciente para evitar este agravo? 2. Quais alimentos devem ser evitados na gastrite e úlcera? 3. Qual a diferença entre retocolite e doença de crohn? 4. Quais as funções das fibras solúveis? Cite alguns alimentos fontes. 5. Defina as causas da constipação intestinal e estabeleça sua conduta nutricional para tratamento do agravo. 6. Como podemos dizer se um paciente está apresentando diarreia? Quais as recomendações nutricionais que você daria a ele para não piorar o quadro? 7. Quais são os tipos de pancreatites? Explique a diferenças entre elas quanto às recomendações nutricionais. 8. Qual a diferença entre terapia oral, enteral e parenteral.
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